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Lesoes Musculares

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Lesões Musculares 
FISIOTERAPIA EM ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA 
Distensão 
 Contusão 
 Síndrome dolorosa miofascial (SDM) 
 
Lesões musculares 
SÍNDROME DOLOROSA 
MIOFASCIAL (SDM) 
 É uma condição de dor muscular regional persistente 
caracterizada por bandas musculares tensas, nas quais 
identificam-se pontos intensamente dolorosos, os pontos 
gatilhos (PGs); 
 
 É a causa mais comum de dor regional persistente = lombalgia, 
cervicalgia, dorsalgia e cefaléia tensional; 
 
SDM - Conceito 
PONTOS GATILHOS 
(trigger point) 
• Pontos endurecidos, que quando palpados com certa pressão 
(palpação digital), ocasionam dor local ou referida à distância. 
 
• Podem fibrosar se não tratados logo no início, provocando 
nódulos resistentes ao tratamento ou recidivas frequentes; 
 
• Se localizam principalmente em músculos e podem ser ativos e 
latentes. 
 
• Os pontos latentes podem persistir por anos após uma lesão, 
são mais frequentes do que os pontos ativos e predispõem a 
uma crise dolorosa aguda. 
 
PONTOS GATILHOS 
(trigger point) 
 
• Localização Frequente dos PG’s: 
TRIGGER POINT 
X 
TENDER POINT 
 
*Diagnóstico Diferencial p/ Fibromialgia 
TENDER POINTS – Fibromialgia: 
- 18 pontos difusos em locais 
anatomicamente específicos; 
- Dor em pelo menos 11 dos 18 
pontos sensíveis; 
- Quadro álgico apenas no local 
da palpação, não provocando 
dor irradiada; 
- As localizações são todas 
bilaterais e são situadas: 
 
As atividades cotidianas, o trabalho e a recreação 
favorecem a ocorrência de espasmos musculares: 
 Trauma = Devido à um único movimento grosseiro abrupto ou 
como consequência de uma contusão, distensão ou em proteção 
a qualquer tipo de lesão (espasmo protetor ou de defesa); 
 Overuse = através de pequenos movimentos repetitivos; 
 Sobrecargas Mecânicas e Posturais; 
 Estresse Psicológico. 
SDM – Etiologia 
 Dor muscular regional em peso, queimação ou latejamento; 
 A palpação do local é sempre dolorosa (rigidez), pode haver 
contraturas musculares (banda muscular tensa) e nódulos 
dolorosos no subcutâneo (trigger points ou pontos gatilhos); 
 Parestesias ocasionais; 
 Possível limitação da ADM; 
 Redução da força muscular ao teste manual. 
SDM – Aspectos Clínicos 
SDM – Diagnóstico 
 
 
História Clínica Detalhada 
e Exame Físico 
 
(ASPECTOS CLÍNICOS) 
SDM – Tratamento 
Modalidades Terapêuticas: 
- Ultrassom 
- Ondas Curtas 
- TENS 
- Criomassagem 
- Laser 
SDM – Tratamento 
Terapia Manual: 
- DIGITO PRESSÃO 
- AGULHAMENTO / ELETROACUPUNTURA / VENTOSA 
- Massoterapia / Liberação Miofascial / Pompage 
 
Cinesioterapia: 
- Alongamento 
- Fortalecimento / Contrair-relaxar 
 
Reequilíbrio postural 
 
 
DISTENSÃO 
• Lesão causada no estiramento do músculo 
• Ocorre por um alongamento das fibras além do seu 
estado fisiológico ou na fase excêntrica de contração 
 Geralmente entre a junção músculo-tendão ou a região 
distal do ventre muscular. 
Fisiopatologia da Distensão 
Distensão (grau I, II, III) 
Ruptura de fibras musculares 
Tensão excessiva no músculo 
Distensões Musculares 
Fisioterapia 
Ortopédica, 
página 131 
Grau I: Rompimento de algumas fibras musculares 
Grau II: Certo grau de ruptura musculotendinosa 
Grau III: ruptura completa do músculo 
 Aquecimento inadequado 
 Flexibilidade precária 
 Força e resistência (fadiga) insuficientes 
 Desequilíbrio muscular (força entre agonista e antagonista) 
 Atividades excêntricas vigorosas 
 
Fatores Causais 
 Isquiostibiais 
 Tríceps Surais 
 Adutores 
 Quadríceps (reto femoral) 
 
Músculos mais atingidos 
 ANAMNESE 
 
- Mecanismo do trauma / Cronologia 
- Localização da dor e do edema 
- Grau de incapacidade funcional 
 
 EXAME FÍSICO 
- Inspeção e Palpação 
- Estiramento (alongamento) - Flexibilidade 
- Contração contra-resistida 
 
 EXAMES COMPLEMENTARES 
- Ultrassom Diagnóstico / - Ressonância Magnética 
Avaliação Fisioterapêutica 
Características da Lesão Grau I: 
 
RELATOS: 
 Dor local / Não gera incapacidade funcional 
 
EXAME FÍSICO: 
 Presença de edema leve / Ausência de ruptura macroscópica 
 Sensibilidade palpatória dolorosa no local da lesão 
 Dor leve com o alongamento passivo 
 Contração contra resistida provocam dor no local da lesão 
 Força e mobilidade articular estão preservadas 
 
Avaliação Fisioterapêutica 
Características da Lesão Grau II: 
RELATOS: 
 Dor local 
 Gera incapacidade funcional, principalmente nas primeiras 48h pós lesão 
 
 
EXAME FÍSICO: 
 Edema mais significativo 
 quadro de dor à contração ou alongamento 
 diminuição da força e limitação de movimentos funcionais 
 
 
Avaliação Fisioterapêutica 
Características da Lesão Grau III: 
RELATOS: 
 Dor intensa 
 Não é possível movimentar a região do corpo onde houve a lesão 
 
EXAME FÍSICO: 
 Edema e hematoma são visíveis 
 ruptura completa do músculo 
 Lesão é palpável 
 
 
Avaliação Fisioterapêutica 
 
 
TRATAMENTO 
 
De acordo com a Fase de 
Reparação Tecidual 
Tratamento 
 GRAU I: conservador 
 GRAU II: conservador/cirúrgico 
 GRAU III: cirúrgico 
 
 
IMPORTANTE: independente do grau de lesão, todas 
as lesões passam pelas 3 fases de reparação tecidual 
- O tempo de recuperação será diferente! 
Tratamento 
Exemplo: 
Lesão Moderada – grau 2 
 1 a 2 dias – reação inflamatória 
 7o dia – Atividade fibroblástica 
 14o dia – 75% da força tensil normal 
 21o dia – 86% da força tensil normal 
 56o dia – 96% da força tensil normal 
 
Grau da lesão x Reparo Tecidual 
x Recuperação 
FASE I – inflamatória: 
 Repouso e PRICE 
 Modalidades terapêuticas (TENS, USP, Laser, etc) 
 Dispositivos auxiliares (distensões moderada e grave) 
 Exercícios isométricos (exceto nas distensões moderada e grave) 
 Terapia Manual e Alongamento nos músculos ao redor da lesão; 
 
 
 
Tratamento 
FASE II – proliferativa: 
 Modalidades terapêuticas (USP, Laser, etc) 
 Terapia Manual e Alongamento locais; 
 Fortalecimento Isomético / Concêntrico (CCA) 
 
FASE III – remodelagem: 
 Modalidades terapêuticas (USC) 
 Progressão dos exercícios 
 Atividades funcionais (principalmente envolvendo atividades 
excêntricas) 
 
Tratamento 
CONTUSÃO 
Fisiopatologia da Contusão 
Contusão (grau I, II e III) 
Ruptura de fibras musculares e vasos sanguíneos 
Trauma direto 
Grau I 
 
 As dores são localizadas no ponto do trauma direto, 
 Não dificultam a mobilização da articulação adjacente, 
 Na evolução do quadro clínico, 12 horas após o acidente, as 
dores são mais intensas e a marcha é claudicante. 
Fisiopatologia da Contusão 
Grau II 
 
 As dores são localizadas e intensas, 
 Aumento pronunciado da região, postura antálgica, com 
amplitude de movimento significativamente reduzida, 
 Deambulação prejudicada. 
Fisiopatologia da Contusão 
Grau III 
 
 As dores são intensas, localizadas, 
 Nota-se um grande endurecimento na região, 
 Mobilidade articular severamente prejudicada, 
 Impotência funcional. 
Fisiopatologia da Contusão 
 
 
TRATAMENTO 
 
De acordo com a Fase de 
Reparação Tecidual 
Tratamento

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