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Gestão de Produção Custos

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Gestão de 
Custos
INTRODUÇÃO
Custos refletem os recursos que a empresa usa para fornecer
serviços ou produtos. Realizando as mesmas coisas com menos
recursos e, portanto, menores custos, significa que a empresa
está tornando-se mais eficiente.
(Atkinson, Anthony 2000, p.79).
INTRODUÇÃO
Com o aumento do mercado competitivo, não se podem
mais formar preços apenas com base no valor dos custos,
precisa-se considerar o preço praticado no mercado e para
isso as empresas precisam usar diversas ferramentas de
ajustes de preços.
(MARTINS, 2003).
TERMINOLOGIA
• Custo: Bem ou Serviço utilizado na produção. Só e
reconhecido como Custo no momento da utilização dos
fatores de produção, para fabricação de um produto ou
execução de um serviço.
Exemplo: Consumo de Matéria-Prima para produção.
• Despesa: Gasto com bens e serviços utilizados nas áreas
administrativa, comercial e financeira, que não estão
ligadas diretamente com a produção.
Exemplo: Comissão do Vendedor.
• Custos Diretos: podem ser apropriados Diretamente aos
Produtos, bastando haver uma medida de consumo.
Exemplo: a mão de obra produtiva, salário e encargos
sociais, os materiais, os equipamentos, as despesas da obra
com abastecimento, segurança e outros.
TERMINOLOGIA
• Custos Indiretos: são aqueles que não estão diretamente
associados aos serviços no canteiro, mas são fundamentais
para que o conjunto de serviços denominados de custo direto
seja realizado.
• não oferecem condição de medida objetiva, é necessário
utilizar um fator de rateio para a apropriação.
TERMINOLOGIA
As equipes técnicas (engenheiros, arquitetos, mestres e
encarregados), a mão de obra de serviços auxiliares
(almoxarife, apontador, cozinheiro, vigia, etc.), os
equipamentos e instalações necessárias à execução das
obras (britador, central de concreto, equipamentos leves,
barracão de obra, tapume, etc.)
As despesas operacionais, necessárias à execução dos
serviços, tais como alimentação, aluguéis, telefone,
veículos de apoio, taxas e emolumentos.
Determinado os custos diretos e indiretos ainda se fazem
necessários a verificação e o lançamento dos custos
incidentes sobre o custo direto, esta incidência refere-se a:
taxa de administração central, custos financeiros, despesas
eventuais e “reservas técnicas”.
Estas incidências são fundamentais e sempre fazem parte
do processo de negociação de fechamento do preço final de
venda.
• Custos Variáveis: Variam de acordo com o volume da
produção. Porém o custo unitário é sempre igual.
Exemplo: Material; Mão de Obra
• Custos Fixos: independem do aumento ou diminuição
no volume da produção. Se não houver a produção de
nenhum item o valor do Custo será o mesmo.
Exemplo: Aluguel; Supervisão; Energia.
TERMINOLOGIA
ORÇAMENTO
• Para se ter um orçamento real, é necessário uma
maior compatibilização e detalhamento de todos os
projetos.
• 3 formas básicas de se determinar um orçamento:
 Estimativa de custos pelo CUB,
 Estimativa de custos pela etapa da obra,
 e Estimativa de custos através de orçamento
detalhado.
CUB - CUSTO UNITÁRIO BÁSICO
• É um custo fornecido mensalmente,por m2
• Se trata de um índice regionalizado, publicado pelos
sindicatos da indústria da construção.
• Foi criado em 1964 para estimar custos dos imóveis e
somente mais tarde passou a ser indicador de custos do
setor.
• Possibilita uma primeira referência de custos para
diferentes tipos e padrões de empreendimento.
• NBR 12721/04 apresenta os critérios para calculo do CUB
CUSTO UNITÁRIO BÁSICO
CUSTO UNITÁRIO BÁSICO
• http://sindusconmt.org.br/cubs
CUSTO POR ETAPA DA OBRA
• Toda obra possui etapas de execução bem definidas. 
Ex.: Fundação, vedação, etc
• O custo unitário PINI, é uma metodologia para calcular 
a estimativa de custo da obra criado por esta empresa.
• No site da PINI encontramos o CUP, que fornecerá uma 
estimativa total.
• Através do valor total então, poderemos estimar 
quanto será gasto em cada etapa.
CUSTO POR ETAPA DA OBRA
CUSTO POR ETAPA DA OBRA
CUSTO POR ETAPA DA OBRA
• Tomando como exemplo a mesma residência, mas com 
base no custo unitário PINI de Minas Gerais em 
OUT/2011 temos:
• 300 m2 x R$ 1282,21 = R$ 384.663,00
• Para saber por exemplo, quanto seria gasto em 
vedação, considerando a condição mais desfavorável, 
ou seja, com maior gasto, teríamos:
• R$ 384.663,00 x 7,3% = R$ 28.080,40
ORÇAMENTO DETALHADO
• Tipo de orçamento mais fiel, mas com elevado 
grau de trabalho e com maiores chances de 
erro.
• Para um bom resultado é necessario a 
integração de quem elaborou o orçamento, 
por conta dos critérios adotados, com quem 
executa a obra
ORÇAMENTO DETALHADO
ORÇAMENTO DETALHADO
• É sempre bom lembrar a necessidade de 
projetos bem detalhados, memorial descritivo, 
caderno de encargos, especificações técnicas, 
listas de materiais, etc.
• A seguir temos alguns passos para elaboração 
de um orçamento:
LEVANTAMENTO DAS QUANTIDADES
• As quantidades levantadas devem ser 
documentadas para questionamentos futuros.
• É necessário ler os projetos, calcular, fazer 
conversões de unidades e consultar fabricantes.
• Veremos alguns exemplos de levantamentos:
ESQUADRIAS
• Montar uma planilha como a seguir:
• No caso da pintura de esquadrias, é utilizado um coeficiente, ja que há 
um consumo diferente para cada modelo.
PAREDES E PAINÉIS
• Inicia-se com a alvenaria, para posteriormente 
ir para divisórias.
• O calculo é feito através do comprimento pela 
altura.
• A quantificação se dá como na tabela:
PAREDES E PAINÉIS
O código pode se dar pelo tipo de vedação.
Ex.: BC11 – Bloco de concreto 11x19x39
Nomenclatura: Parede Horizontal 2
PAREDES E PAINÉIS
• Para o cálculo dos vãos a serem descontados, 
segue-se o parâmetro a seguir para cada vão e 
não para a somatória dos vãos:
REVESTIMENTO INTERNO
• Neste momentos é imprescindivel o memorial 
descritivo e especificações
Descrição do material
REVESTIMENTO INTERNO
• E para orientar o levantamento, vamos compor 
um quadro de revestimento com base no 
memorial
REVESTIMENTO INTERNO
• Atividade: Preencher quadro de revestimentos 
para sala e cozinha a seguir:
1,20x1,20
REVESTIMENTO EXTERNO
• O desconto de vãos se dá da mesma maneira 
que para vedações
COBERTURA
• Inclui estrutura de madeira, telhas e quando 
houver, calhas, rufos, cumeeiras.
• Devemos considerar a inclinação de projeto, 
multiplicando a área projetada por um fator 
obtido na tabela a seguir.
COBERTURA
COBERTURA
• Tendo calculado a area inclinada, através de 
especificações dos fabricantes, temos o consumo 
de telha por m2, e consequente total de telhas.
• A quantidade de madeira é obtida pelo 
detalhamento das peças da cobertura dada em 
projeto
FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS
• Deve ser calculado a area de fôrma, m3 de 
concreto e peso da ferragem.
• A fôrma compreende a superficie da peça com as 
seguintes considerações
FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS
FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS
• Para calculo da ferragem, verificamos a metragem de aço
para cada bitola e através da tabela fornecida pelo
fabricante, temos o peso total
• Por exemplo 100m de barra de 6,3mm pesam 24,5 kg
INSTALAÇÕES
• Compreendem instalações elétricas, 
hidraulicas, SPDA , prevenção de incêndio, 
som, ar condicionado.
• O projeto geralmente ja fornece as 
quantidades, dado a especificidade de cada
um.
COMPOSIÇÃO DO CUSTO UNITÁRIO
• Para se compor o custo precisamos da 
quantidade de insumo e seu custo unitário, ou 
seja, o custo de uma unidade de produção.
• Exemplo: Custo de m2 de alvenaria.COMPOSIÇÃO DO CUSTO UNITÁRIO
• Podemos ter como base, dados reais, como consumo 
medido em obra, produção da mão de obra medida in 
loco.
• Usualmente toma-se a TCPO (tabela de composição de 
preços para orçamento) que foi elaborada após 
pesquisas em todo Brasil, criando uma tabela que 
fornece consumo e produtividade.
• A seguir temos o exemplo dos insumos e mão de obra 
necessária para execução de 1 m2 de alvenaria
COMPOSIÇÃO DO CUSTO UNITÁRIO
CUSTOS DE MATERIAIS
• Após o levantamento dos insumos na 
composição do custo unitário, reune-se todos 
eles e realiza-se uma cotação de preços, 
geralmente em 3 fornecedores, no local onde 
será feita a obra
• No caso de material em outra cidade, deve ser 
acrescido ao custo o valor do frete, do 
descarregamento, icms e outros.
CUSTOS DE MÃO DE OBRA
• É definido pelo salário do empregado mais os encargos
tributários.
• Para compor o custo unitário, basta dividir o valor por
horas de trabalho.
• Tem de constar neste preço, EPI, vale transporte, uniforme.
• As leis sociais são geralmente calculadas pelo contador e
gira em torno de 160%, ou seja, se o salário de um pedreiro
é R$ 1000,00, este funcionário custa a empresa:
• R$ 1000,00 x 160 % = R$ 2600,00
• Trabalhando 220 horas mensais, este funcionário custa
unitariamente R$ 11,80
CUSTO DE EQUIPAMENTO
• É dado pela quantidade de horas de utilização 
para dado serviço, acrescido de sua depreciação.
PLANILHA ORÇAMENTÁRIA
• Após o levantamento de todas as quantidades e
preços, podemos compor a planilha com todos os
serviços necessários para execução da obra.
• A seguir temos um exemplo de planilha
orçamentária.
• Lembrando que o valor total da obra, é o
somatório do custo total acrescido do BDI
PLANILHA ORÇAMENTÁRIA
BENEFICIOS E DESPESAS INDIRETAS - BDI
• É a soma das despesas indiretas e o lucro
desejado.
• Despesas indiretas são gastos que nao estão
ligados diretamente a execução como contador,
administração, tributos, comercialização, taxa de
risco, propaganda, certidões, PIS/COFINS, viajens,
etc.
• Geralmente é praticado o valor de 30% dos
custos totais.
A aplicação da lucratividade e aos impostos relativos
ao faturamento, denominamos de incidentes sobre o
custo parcial direto, e a sua aplicação é em
percentual, a qual denominamos de BDI:
Bonificação de despesas indiretas
ou Benefícios e despesas indiretas).
A utilização de um BDI, sobre o custo direto, considerando
seus indiretos e suas respectivas incidências;
é pela simples razão das propostas serem elaboradas em
planilhas e os serviços serem baseadas nesta descrição;
ou seja, é uma necessidade do construtor diluir sobre esses
itens todos os seus custos que não aparecem explicitados.
Em outras palavras, sobre o custo direto de uma obra é
necessária a aplicação de um percentual que represente
o custo indireto, os impostos e o lucro, este fator de
majoração é que denominamos de BDI.
Exemplo de etapas do orçamento – definição BDI:
CURVA ABC
• Relação da quantidade de insumo com o custo
• Os valores totais de cada insumo são
ordenados em ordem descrescente e em %,
classificados em:
– A – insumo com valor acumulado proximo a 50%
– B – 50 a 80%
– C – demais
Entende-se que se dedicando a classe A e B, se
consegue uma maior economia.
CURVA ABC
CURVA ABC
TIPOS DE CONTRATO
• Empreitada por preço unitário: quando o
projeto não esta todo definido, se contrata
por etapas.
• Empreitada global: Orçamento fechado
• Administração: % sobre os custos da obra, que
cabem ao contratante
BASES PARA O PLANEJAMENTO E CONTROLE
BASES PARA O PLANEJAMENTO E CONTROLE
• Compatibilização de projetos
• Memoriais: compativel com projeto, quando 
não, prevalece o memorial
• Orçamento de custo direto e indireto: 
utilizados para estabelecer a sequencia fisica 
de execução da obra
INDICADORES DO PLANEJAMENTO E CONTROLE
• Para atestar que o planejamento é eficiente, 
sera necessario indicadores para monitorá-lo
• Os principais são, o prazo, custo, lucro, 
qualidade e satisfação do cliente
• Gerenciar o planejamento, garante melhoria 
continua dos serviços.
ETAPAS PARA ELABORAÇÃO DO PLANEJAMENTO
ETAPAS PARA ELABORAÇÃO DO PLANEJAMENTO
• Atividades: usa planilha de orçamento como referência
ETAPAS PARA ELABORAÇÃO DO PLANEJAMENTO
• Duração: quantidade de tempo para realizar cada 
atividade levando em conta a produtividade
ETAPAS PARA ELABORAÇÃO DO PLANEJAMENTO
• Precedência: relação da atividade com a atividade 
que aconteçe anteriormente.
ETAPAS PARA ELABORAÇÃO DO PLANEJAMENTO
• Diagrama de rede: representação grafica das dependências. 
Constroi-se um caminho para o fim. Utiliza-se o método dos 
blocos.
ETAPAS PARA ELABORAÇÃO DO PLANEJAMENTO
• Caminho crítico: caminho mais longo até o fim da obra. 
Essas atividades nao possuem folga, ou seja, qualquer 
atraso em uma delas, implica em atraso na obra.
CRONOGRAMA
• GANTT: representação das atividades com duração em 
barras, e intervalos pré estabelecidos. Inclui-se as 
dependências e o caminho mais longo para concluir a obra.
CRONOGRAMA
• FISICO-FINANCEIRO: é formado após o diagrama de 
rede. Representa a atividade com sua duração e custo.
CRONOGRAMA
• CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO: estabelecido
com o planejamento das contratações e compras.
Apresenta no periodo o que a empresa terá que
desembolsar independente do andamento da obra.
• CURVA S: de Gauss, demonstra a evolução do projeto
em relação ao valor acumulado das atividades
executadas. Se obtem os momentos em que as
alterações poderão ocorrer sem prejuizo

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