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SUCESSÃO TESTAMENTÁRIA- PARTE 4 TESTAMENTEIRO À ANULAÇÃO DA PARTILHA

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17. DO TESTAMENTEIRO- 1976 a 1990
É a pessoa que o testador escolhe em testamento, para fazer cumprir suas disposições de última vontade; Tem um conjunto de funções, como direitos e deveres; É mero agente da execução da vontade do testador; a testamentaria constitui um múnus de ordem privada; Se nomeado pelo testador por testamento ou codicilo- será testamenteiro instituído, se pelo juiz, caso não haja testamenteiro instituído e testamenteiro necessário, ter-se-á o testamenteiro dativo, que pode ser herdeiro, legatário ou um terceiro; Espécies de testamenteiro: Universal- se tiver a posse e adm. da herança; particular- se não tem a posse e adm. da herança; o dativo- nomeado pelo juiz se não há herdeiro instituído; e o instituído- por meio de testamento ou codicilo; O falido poderá ser nomeado testamenteiro apenas quanto aos interesses, direitos e deveres da massa; Capacidade civil para ser: para ser nomeado testamenteiro é preciso ter capacidade civil para contrair obrigações; logo, não poderão sê-lo: os menores de 18 não emancipado, os interditos, os ausentes, os silvícolas e as pessoas jurídicas; e não pode ser testador: o devedor do testador, seus inimigos ou que tiver litígio com os herdeiros; Tem direitos: à posse e adm. da herança, se não houver cônjuge ou herdeiro necessário; defender a posse dos bens da herança; de ser citado para o inventário, de demitir-se do cargo; à vintena; Obrigações: prestar compromisso de bem servir, assinando o termo em cartório; executar as disposições testamentárias dentro do prazo; fazer as despesas funerárias; requerer inventários dos bens da herança; defender o testamento dos herdeiros e legatários; zelar pela conservação e adm. dos bens da herança; prestar contas do que recebeu e despendeu; responder pelos prejuízos que causar culposamente, cumprir as obrigações contidas em testamento, etc.; Será destituído: se não cumprir o testamento em 180 dias; se promover interesses contrários ao espólio, entre outros; Ademais, a cessação/extinção da testamentaria, se dá quando o testamenteiro cumpre sua função, promovendo a execução das disposições contidas no testamento e prestando contas de sua administração, mas, é possível que se dê de forma antecipada, quando decorre da vontade do testamenteiro ou, ainda, por remoção requerida pelos herdeiros ou interessados.
18. DO INVENTÁRIO- 1991
Processo de formalização da transmissão dos bens do de cujus aos sucessores; diz respeito aos bens que compõem o acervo hereditário, por meio de identificação de bens e apuração de valores para dar o quinhão ao sucessor; Via de regra, a administração da herança será exercida pelo inventariante nomeado pelo de cujus ou pelo juiz, do dia assinatura do compromisso até a homologação da partilha; Os prazos legais: Para requerer o Inventário, 1 mês após o falecimento do autor da herança; Para concluir, 6 meses(180 dias) após o deferimento, prorrogáveis, a pedido do inventariante, com motivo justo; Pode ser extrajudicial e judicial; Em se tratando de menores e incapazes será judicial, maiores e capazes, extrajudicial, mas se houver litígio, é sempre judicial, com participação do Estado-juiz; Ademais, o herdeiro que sonegar bens à herança perderá os direitos que a ele cabe sobre os bens sonegados. Se o sonegador for o próprio inventariante, será movido, se provada a sonegação, ou se negar a existência dos bens indicados. 
19. DOS SONEGADOS- 1992 a 1996
Sonegação, com relação ao inventário, é a ocultação dolosa dos bens que devem ser inventariados ou levados à colação; consiste na omissão ou ocultação intencional da existência de bens da herança, seja por não indicar o herdeiro bens em seu poder ou em posse de terceiros, seja por não descrevê-los adequadamente, ou ainda, se o herdeiro se nega a conferi-los, em obediência às disposições legais, de forma a desfalcar o ativo da herança; A Ação de Sonegados visa obrigar o inventariante ou herdeiro a apresentar os bens que dolosamente ocultar e pode ser proposta em 10 anos; Podem propor os herdeiros ou credores da herança, não podem: o cônjuge ou companheiro do herdeiro ou seu filho, diante do caráter personalíssimo; Da sonegação praticada por inventariante, a alegação só pode ser feita após a descrição dos bens e a alegação de não mais existirem bens por inventariar- Da sonegação praticada por herdeiro, somente quando ele declarar no inventário que não possui tais bens; A pena de sonegados é de caráter civil e consiste na perda do direito sobre os bens sonegados que cabia ao herdeiro sonegador, se for inventariante, também a remoção; Ademais, a sentença aproveita a todos e os bens voltam ao monte para sobrepartilha.
20. DO PAGAMENTO DAS DÍVIDAS- 1997 a 2001
Verifica-se o que é cabível aos herdeiros, depois de satisfeitos os direitos de terceiros; Na primeira fase retira-se do inventário os bens e direitos alheios que estavam em mãos do falecido e na Segunda far-se-á o pagamento das dívidas da herança, anteriores ou posteriores à abertura da sucessão; Via de regra, a herança responde pelo pagamento das dívidas do de cujus e os herdeiros respondem depois de feita a partilha, proporcionalmente à parte que lhes cabe na herança; O legatário só pode manifestar-se à respeito dos débitos do espólio quando a herança for dividida em legados ou quando o reconhecimento das dívidas exigir redução dos legados, salvo se já houve partilha, nesse caso, só respondem os herdeiros; Dívidas póstumas: funeral; Dívidas anteriores: despesas com a doença de que faleceu, salário devido aos empregados, et; Ademais, por entendimento dos julgados do STF, o pagamento das dívidas do falecido dependerá de habilitação do credor do inventário, para incluir no passivo do espólio, deduzindo-lhe o quantum no cálculo do imposto de transmissão mortis causa.
21. DA COLAÇÃO- 2002 a 2012 c/c 639 a 641, CPC
É o ato pelo qual os descendentes sucessíveis, que concorrem à sucessão do ascendente comum declaram no inventário as doações e os dotes que dele receberam, sob pena de sonegados, para que sejam conferidas e igualadas as respectivas legítimas; A doutrina contemporânea considera que a ela tem por finalidade proceder à partilha justa do monte aos herdeiros, em igualdade de condições, impedindo eventuais favorecimentos pelo testador, em prol de descendentes preferidos; Pessoas sujeitas à colação- quem deve conferir? Os descendentes (2002 e 2009), os asc., colaterais e terceiros não está sujeitos à colação e os netos apenas quando representarem seus pais, no que a eles cabia; Quem não está sujeito à colação? Conta na própria escritura da doação ou em testamento; Salvo pequenas despesas, outras como, despesas com enxoval de casamento, despesas por defesa do filho em crime, etc., podem ser sujeitas à colação; Ademais, se no momento da doação não constar valor certo, os bens serão conferidos na partilha.
22. DA PARTILHA- 2013 a 2022
É a divisão oficial do monte/ patrimônio deixado pelo de cujus, apurado durante o inventário, entre os herdeiros e legatários; Espécies- AMIGÁVEL somente quando todos os herdeiros forem capazes. Será nula a partilha amigável se existirem herdeiros incapazes ou interditos. Tipos de partilha amigável- a) por escritura pública; b) por termo nos autos do inventário; ou c) por escrito particular homologado pelo juiz; JUDICIAL- existindo incapazes ou interditos, será obrigatória a partilha judicial, exigindo intervenção do juiz e do representante do Ministério Público. Será também judicial sempre que houver divergência entre os herdeiros; Possível a partilha em vida feita pelo ascendente(pai) por ato inter vivos ou causa mortis, desde que não prejudique a legítima dos herdeiros necessários; Ademais, a partilha pode ser anulada por meio de ação de nulidade ou de ação rescisória. 
SOBREPARTILHA- é uma nova partilha de bens, que por algum motivo não pode ser dividido entre os titulares dos direitos hereditários no processo de inventário; Ficam sujeitos a sobrepartilha: os sonegados (bens ocultados dolosa ou culposa) que deveriam ser relacionados em inventárioou levados à colação (conferência); herança que se descobrirem depois da partilha; bens litigiosos ou de liquidação difícil; bens situados em lugar remoto da sede do juízo onde se processa o inventário.
23. DA GARANTIA DOS QUINHÕES HEREDITÁRIOS- 2023 a 2026
A herança se mantém indivisível até o julgamento da partilha. Após o julgamento o direito de cada herdeiro fica limitado a sua parte da herança.
24. DA ANULAÇÃO DA PARTILHA- 2027
O julgamento da partilha tem efeito declarativo de direitos de cada herdeiro delimitando-os aos bens dos respectivos quinhões; A partilha pode ser anulada por meio de ação de nulidade ou ação rescisória; Na ação de nulidade da partilha, poderão ser invocados os mesmos vícios defeitos que invalidam, em geral, os negócios jurídicos: dolo, erro, ignorância coação, estado de perigo e simulação. Na ação rescisória, que visa à desconstituição da decisão judicial sobre a partilha; Após feita e julgada a partilha, somente poderá ser anulada por vícios e defeitos em 1 ano;

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