Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Como podemos, pessoal (enquanto cidadãos) e socialmente (enquanto sociedade organizada), do ponto de vista conceitual (mental) e prático (ações concretas...), enfrentar propositivamente o preconceito e a exclusão racial e social? Enquanto cidadãos podemos refletir sobre o que nos difere dos demais cidadãos se aceitaríamos ser excluídos, agredidos e menosprezados por termos alguma característica diferente do outro. Cabe a nós nos colocarmos no lugar do outro, porque se um negro é diferente de nós por ser negro, nós também somos diferentes dele por ser branco, da mesma forma com os índios e qualquer outra raça, nem por isso aceitaríamos uma posição inferior na sociedade, por que então eles devem? Socialmente podemos passar essa reflexão adiante, não em forma de discussão especifica sobre o assunto, mas naturalmente, se virmos alguma discriminação nos colocarmos em prol do discriminado, inspirar a paz, distribuir amor e respeito e não simplesmente fechar os olhos, como se aquilo não lhe dissesse respeito, pelo simples fato do medo de ser hostilizado. Se nos unirmos, como recentemente nos unimos contra a corrupção, pouco a pouco estaremos extinguindo essas formas de preconceito, sempre em busca do bem geral e não apenas o bem individual, temos que nos tornar pessoas menos egoístas, afinal, a vida, a sociedade, é um ciclo, de alguma forma um tem influência sobre o outro, por isso se buscarmos fazer o bem ele voltar para nós. Mentalmente basta uma reflexão e conscientização de que ninguém é mais do que ninguém, que não devemos nos tolerar, mas respeitarmos uns aos outros. Na pratica disseminar essa ideia. Vivemos hoje numa sociedade que se preocupa muito com as aparências, dessa forma, se cada um fizer a sua parte, os outros passarão a repetir os gestos de bondade e generosidade, independentemente de raça, cor, status, etc. Como disse Milton Santos, não devemos ser tratados com exclusividade, mas de forma justa e igualitária. Por isso creio que ONG’S apesar de muitas vezes serem a única “saída” acabam por segregar as pessoas, mostrando que são diferentes. Tiene Franccini Krause UNISINOS | 2016/2
Compartilhar