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Gabarito AD2 LEG COM 2017 1

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AD	
  2	
  	
  2017.1	
  	
  CEDERJ	
  	
  
Disciplina:	
  	
  Legislação	
  Comercial	
  	
  -­‐	
  Curso	
  de	
  Administração	
  
	
  Profª	
  Debora	
  Lacs	
  Sichel	
  
	
  	
  1.	
   	
   Os	
   sócios	
   da	
   sociedade	
   limitada	
   Salão	
   de	
   Beleza	
   e	
   Cosmética	
  Granja	
   Ltda.	
   pretendem	
   reduzir	
   o	
   capital	
   social	
   integralizado	
   em	
  90%,	
  ou	
  seja,	
  dos	
  atuais	
  R$	
  50.000,00	
  (cinquenta	
  mil	
  reais)	
  para	
  R$	
  5.000,00	
  (cinco	
  mil	
  reais).	
  	
  Você	
   deverá	
   analisar	
   o	
   caso	
   e	
   responder	
   aos	
   seguintes	
  questionamentos.	
  	
  A)	
   Qual	
   a	
   justificativa	
   prevista	
   na	
   legislação	
   aplicável	
   para	
   a	
  pretendida	
  redução	
  e	
  qual	
  o	
  procedimento	
  a	
  ser	
  adotado?	
  	
  B)	
   Sabendo-­‐se	
   que	
   a	
   sociedade	
   não	
   tem	
   dívidas	
   em	
  mora	
   e	
   paga	
  pontualmente	
   aos	
   seus	
   credores,	
   há	
   necessidade	
   de	
   manifestação	
  destes	
  sobre	
  a	
  redução	
  do	
  capital?	
  	
  	
  Resposta:	
   	
   A	
   questão	
   tem	
   por	
   objetivo	
   aferir	
   os	
   conhecimentos	
  do(a)	
  aluno(a)	
  sobre	
  as	
  causas	
  que	
  autorizam	
  a	
  redução	
  do	
  capital	
  na	
   sociedade	
   limitada,	
   o	
   procedimento	
   a	
   ser	
   adotado	
   e	
   a	
  necessidade	
  de	
  manifestação	
  dos	
  credores	
  quirografários	
  anteriores	
  à	
  deliberação	
  antes	
  do	
  arquivamento	
  da	
  ata	
  no	
  registro	
  competente.	
  	
  Pelo	
  enunciado	
  fica	
  patente	
  que	
  não	
  se	
  trata	
  da	
  hipótese	
  de	
  redução	
  do	
  capital	
  por	
  perdas	
  irreparáveis,	
  seja	
  porque	
  não	
  há	
  menção	
  que	
  a	
  sociedade	
   teve	
   perdas,	
   ao	
   contrário	
   paga	
   pontualmente	
   seus	
  credores	
   e	
   não	
   tem	
   dívidas	
   em	
   mora,	
   seja	
   porque	
   não	
   tem	
   seu	
  capital	
   inteiramente	
   integralizado.	
  Destarte,	
  o	
  aluno	
  deve	
  afastar	
  a	
  incidência	
  do	
  inciso	
  I	
  do	
  Art.	
  1.082,	
  do	
  Código	
  Civil.	
  	
  
Assim	
  sendo,	
  não	
  pontua	
  a	
  resposta	
  que	
  apontar	
  como	
  justificativa	
  para	
  redução	
  a	
  compensação	
  de	
  perdas	
  irreparáveis,	
  seja	
  porque	
  tal	
  informação	
  não	
  constado	
  enunciado,	
  seja	
  porque	
  o	
  capital	
  não	
  está	
  integralizado	
  em	
  100%,	
  exigência	
  legal,	
  e	
  sim	
  em	
  90%.	
  	
  Espera-­‐se	
   que	
   a(o)	
   aluna(o)	
   reconheça	
   a	
   inadequação	
   da	
   situação	
  descrita	
  no	
  inciso	
  I	
  do	
  Art.	
  1.082,	
  do	
  Código	
  Civil,	
  e	
  não	
  a	
  reproduza	
  em	
  sua	
  resposta,	
  exatamente	
  para	
  afirmar	
  que	
  a	
  justificativa	
  para	
  a	
  redução	
  é,	
  exclusivamente,	
  o	
  excesso	
  do	
  capital	
   fixado	
  no	
  contrato	
  em	
  relação	
  ao	
  objeto	
  social.	
  	
  A)	
  A	
  justificativa	
  prevista	
  na	
  legislação	
  para	
  a	
  redução	
  do	
  capital	
  é,	
  exclusivamente,	
   o	
   excesso	
   deste	
   em	
   relação	
   ao	
   objeto	
   social,	
   de	
  acordo	
   com	
   o	
   Art.	
   1.082,	
   inciso	
   II,	
   do	
   Código	
   Civil.	
   Quanto	
   ao	
  procedimento,	
   deverá	
   ser	
   realizada	
   a	
   modificação	
   do	
   contrato	
  social,	
  de	
  acordo	
  com	
  o	
  Art.	
  1.082,	
  caput,	
  do	
  Código	
  Civil,	
  por	
  meio	
  de	
  deliberação	
  dos	
  sócios	
  em	
  reunião	
  ou	
  assembleia,	
  observando-­‐se	
  o	
   quórum	
   de,	
   no	
   mínimo,	
   ¾	
   (três	
   quartos)	
   do	
   capital	
   social,	
   nos	
  termos	
  do	
  que	
  dispõe	
  o	
  Art.	
  1.071,	
  inciso	
  V,	
  e	
  o	
  Art.	
  1.076,	
  inciso	
  I,	
  ambos	
  do	
  Código	
  Civil.	
  	
  B)	
   Sim.	
   Mesmo	
   que	
   a	
   sociedade	
   não	
   possua	
   dívidas	
   em	
   mora	
   e	
  pague	
   pontualmente	
   aos	
   credores,	
   a	
   redução	
   somente	
   se	
   tornará	
  eficaz	
  se,	
  no	
  prazo	
  de	
  noventa	
  dias,	
  contados	
  da	
  data	
  da	
  publicação	
  da	
  ata	
  da	
  assembleia	
  ou	
  da	
  reunião	
  que	
  aprovar	
  a	
  redução,	
  não	
  for	
  impugnada	
   por	
   credor	
   quirografário,	
   por	
   título	
   líquido	
   anterior	
   a	
  essa	
   data,	
   ou	
   se	
   provado	
   o	
   pagamento	
   da	
   dívida	
   ou	
   o	
   depósito	
  judicial	
  do	
  respectivo	
  valor,	
  com	
  fundamento	
  no	
  Art.	
  1.084,	
  §§	
  1º	
  e	
  2º,	
  do	
  Código	
  Civil.	
  	
  	
  	
  
	
  2.	
   	
   Uma	
   companhia	
   fechada	
   realizou	
   regularmente	
   a	
   alienação	
   do	
  estabelecimento	
   empresarial	
   situado	
   na	
   cidade	
   de	
   Sobral.	
   Não	
  houve	
   publicação	
   do	
   contrato	
   de	
   trespasse	
   na	
   imprensa	
   oficial,	
  apenas	
  o	
  arquivamento	
  do	
  mesmo	
  contrato	
  na	
   Junta	
  Comercial	
  do	
  Estado	
   do	
   Ceará,	
   onde	
   está	
   arquivado	
   o	
   estatuto.	
   O	
   acionista	
  minoritário	
   Murtinho	
   consultou	
   o	
   acionista	
   majoritário	
   Severiano	
  para	
   saber	
   a	
   razão	
   da	
   ausência	
   de	
   publicação.	
   A	
   resposta	
   que	
  recebeu	
  foi	
  a	
  seguinte:	
  como	
  a	
  receita	
  bruta	
  anual	
  da	
  companhia	
  é	
  de	
   três	
   milhões	
   de	
   reais,	
   ela	
   é	
   considerada	
   uma	
   empresa	
   de	
  pequeno	
   porte	
   e,	
   como	
   tal,	
   está	
   dispensada	
   da	
   publicação	
   de	
   atos	
  societários,	
   nos	
   termos	
   da	
   legislação	
   que	
   regula	
   as	
   empresas	
   de	
  pequeno	
  porte.	
  Murtinho	
   consultou	
   seu	
   advogado	
   para	
   que	
   ele	
   analisasse	
   a	
  resposta	
  apresentada	
  por	
  Severiano,	
  nos	
  termos	
  a	
  seguir.	
  	
  A)	
  A	
  companhia	
  fechada	
  da	
  qual	
  Murtinho	
  é	
  acionista	
  é,	
  de	
  direito,	
  uma	
  empresa	
  de	
  pequeno	
  porte?	
  	
  B)	
   É	
   dispensável	
   a	
   publicação	
   do	
   contrato	
   de	
   trespasse	
   do	
  estabelecimento	
  de	
  Sobral?	
  	
  	
  	
  Resposta:	
   	
  A	
  questão	
  tem	
  por	
  objetivo	
  verificar	
  o	
  conhecimento	
  do	
  aluno	
   sobre	
   a	
   obrigatoriedade	
   do	
   enquadramento	
   como	
   EPP	
   para	
  que	
   as	
   sociedades	
   empresárias	
   possam	
   gozar	
   das	
   prerrogativas	
  concedidas	
   pela	
   Lei	
   Complementar	
   nº	
   123/2006,	
   entre	
   elas	
   a	
  dispensa	
   de	
   publicação	
   de	
   atos	
   societários	
   (Art.	
   71).	
   Ademais,	
   o	
  examinando	
   deverá	
   demonstrar	
   que	
   as	
   sociedades	
   por	
   ações	
   não	
  podem	
  ser	
  enquadradas	
  como	
  ME	
  ou	
  EPP,	
  com	
  base	
  no	
  Art.	
  3º,	
  §	
  4º,	
  
inciso	
   X,	
   da	
   Lei	
   Complementar	
   nº	
   123/2006.	
   Outro	
   objetivo	
   a	
   ser	
  atingido	
  pelo	
  examinando	
  é	
  demonstrar	
  que	
  conhece	
  o	
  teor	
  do	
  Art.	
  1.144	
   do	
   Código	
   Civil	
   e	
   sua	
   aplicabilidade	
   quanto	
   apublicação	
   do	
  contrato	
  de	
  trespasse	
  às	
  sociedades	
  por	
  ações,	
  porque	
  não	
  poderão	
  ser	
   enquadradas	
   como	
   ME	
   ou	
   EPP.	
   No	
   caso,	
   a	
   alienação	
   do	
  estabelecimento	
   situado	
   em	
   Sobral,	
   pertencente	
   ao	
   patrimônio	
   de	
  uma	
  companhia	
  que	
  não	
  pode	
  ser	
  enquadrada	
  como	
  EPP	
  a	
  despeito	
  de	
  sua	
  receita	
  bruta	
  anual,	
  deve	
  cumprir	
  o	
  art.	
  1.144	
  do	
  Código	
  Civil.	
  	
  A)	
   Não.	
   As	
   sociedades	
   por	
   ações	
   não	
   podem	
   se	
   beneficiar	
   do	
  tratamento	
  jurídico	
  diferenciado	
  conferido	
  às	
  empresas	
  de	
  pequeno	
  porte,	
  ainda	
  que	
  a	
  receita	
  bruta	
  anual	
  seja	
  inferior	
  ao	
  limite	
  máximo	
  previsto	
   no	
   Art.	
   3º,	
   inciso	
   II,	
   da	
   Lei	
   Complementar	
   nº	
   123/2006,	
  com	
  fundamento	
  no	
  Art.	
  3º,	
  §	
  4º,	
  inciso	
  X,	
  da	
  Lei	
  Complementar	
  nº	
  123/2006.	
  	
  B)	
  Não.	
  Em	
  razão	
  de	
  a	
  companhia	
  não	
  ser	
  uma	
  empresa	
  de	
  pequeno	
  porte,	
  para	
  os	
  fins	
  legais,	
  é	
  obrigatória	
  a	
  publicação	
  do	
  contrato	
  de	
  trespasse	
   na	
   imprensa	
   oficial	
   com	
   base	
   no	
   Art.	
   1.144	
   do	
   Código	
  Civil.	
   Assim,	
   não	
   se	
   trata	
   de	
   uma	
   EPP,	
   portanto	
   afasta-­‐se	
   a	
  incidência	
  da	
  norma	
  do	
  art.71	
  da	
  Lei	
  Complementar	
  n.	
  123/2006	
  e	
  incide	
  a	
  norma	
  do	
  art.	
  1.144	
  do	
  Código	
  Civil.	
  	
  	
  3.	
  	
  JOSÉ	
  e	
  RICARDO	
  resolveram	
  constituir	
  a	
  sociedade	
  Vitória	
  Ltda.,	
  	
  na	
  qual	
  figuram	
  como	
  únicos	
  sócios	
  cotistas.	
  Para	
  a	
  execução	
  de	
  sua	
  atividade	
   de	
   armazenagem	
   de	
   mercadorias,	
   JOSÉ	
   celebrou,	
   em	
  nome	
   próprio,	
   contrato	
   de	
   locação	
   de	
   imóvel	
   com	
   RENATO,	
  assumindo	
  aquele,	
  portanto,	
   o	
  ônus	
  da	
   locação.	
  Após	
  dois	
   anos	
  de	
  início	
   das	
   atividades	
   sociais,	
   JOSÉ	
   decide	
   sair	
   da	
   Sociedade,	
  mediante	
   cessão	
   de	
   cotas	
   a	
   JOÃO.	
   Levando-­‐se	
   em	
   conta	
   que	
   JOSÉ	
  
devia	
   determinada	
   importância	
   a	
   RENATO,	
   a	
   título	
   de	
   alugueres	
  atrasados,	
   convencionou-­‐se	
  que	
   JOSÉ	
  sacaria	
  uma	
   letra	
  de	
  câmbio,	
  contra	
   JOÃO	
   e	
   em	
   benefício	
   de	
   RENATO,	
   	
   para	
   fins	
   de	
   compor	
   os	
  débitos	
  em	
  questão.	
  RENATO,	
  necessitando	
  de	
  crédito,	
  endossou	
  a	
  aludida	
   letra	
  de	
  câmbio	
  a	
  PAULO,	
  estipulando	
  o	
  endossante,	
  nesse	
  ato,	
  a	
  cláusula	
  de	
  proibição	
  de	
  novo	
  endosso.	
  PAULO	
  apresenta-­‐o	
  ao	
  aceitante	
   para	
   pagamento	
   no	
   vencimento.	
   Para	
   a	
   surpresa	
   do	
  portador,	
   JOÃO	
   recusou-­‐se	
   a	
   honrar	
   com	
   o	
   compromisso	
   cambial,	
  sustentando	
  que	
  a	
  cessão	
  de	
  cotas	
  da	
  Sociedade	
  não	
  se	
  aperfeiçoou,	
  tendo	
   em	
   vista	
   a	
   recusa	
   da	
   Junta	
   Comercial	
   em	
   promover	
   o	
  arquivamento	
   da	
   correspondente	
   alteração	
   do	
   contrato	
   social	
   da	
  Sociedade,	
   em	
  virtude	
  da	
  proibição	
  de	
   cessão	
  de	
   cotas	
   consignada	
  no	
  próprio	
  corpo	
  do	
  contrato	
  daquela	
  Sociedade.	
  
1. De	
  quem	
  Paulo	
  pode	
  cobrar	
  o	
  valor	
  devido?	
  	
  	
  
2. O	
  que	
  Paulo	
  pode	
  fazer	
  no	
  caso	
  de	
  não	
  pagamento?	
  Resposta:	
  	
  	
  A) Paulo	
   pode	
   cobrar	
   do	
   endossante	
   Renato	
   que	
   por	
   sua	
   vez	
  pode	
   cobrar	
   de	
   José.	
   	
   A	
   cláusula	
   de	
   proibição	
   de	
   novo	
  endosso	
  só	
  teria	
  eficácia	
  se	
  Paulo	
  fizesse	
  a	
  cambial	
  circular.	
  
B) Paulo	
   pode	
   levar	
   o	
   título	
   em	
   cartório	
   a	
   protesto	
   	
   e	
   depois	
  ajuizar	
  uma	
  ação	
  cambial	
  vez	
  que	
  título	
  de	
  crédito	
  é	
  um	
  título	
  executivo.

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