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Hipersensibilidades e Imunoglobulinas

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HIPERSENSIBILIDADES
*Anticorpo marca o antígeno para que o sistema complemento tenha atuação
*As hipersensibilidades dos tipos 1, 2 e 3 são dependentes de anticorpo
*A Resposta Inata direciona que resposta vai ser realizada; de acordo com o tipo de resposta imunológica há tipos de anticorpos diferentes sendo produzidos. 
Imunoglobulinas: 
São encontradas no sangue, exceto IgD (mais encontrada em membrana de linfócito, pois não é secretada).
IgA
IgM: melhor ativadora de sistema complemento, pois possui várias porções onde C1q se liga; primeiro contato com o antígeno
IgG: neutralização de antígeno; opsonização, ativa células NK, ativação do Sistema Complemento; único anticorpo que atravessa a placenta
Subclasses IgG1 e IgG3. Somente elas realizam a opsonização porque macrófago só tem receptor para IgG, não tem receptor para outras classes de imunoglobulinas.
Obs: A célula reconhece o anticorpo, para isso é preciso que ele tenha um receptor. O anticorpo possui porção Fab, que é a fração que liga ao antígeno e uma porção Fc. O macrófago possui um receptor Fc de IgG, por isso que não são todas as imunoglobilinas que fazem opsonização. 
IgE: se liga a superfícies de basófilos e mastócitos, isso faz com que essas células degranulem quando entram em contato com o antígeno da superfície
IgD
Tipo1: Imediata 
Causada por anticorpos da classe IgE, são as típicas alergias, geralmente antígenos solúveis e as principais células envolvidas são os mastócitos e basófilos
Ex.: Rinite alérgica, asma, anafilaxia sistêmica.
Fase de sensibilização: Induzir a produção de células de memória e células produtoras de anticorpos para aquele antígeno (somente anticorpo da classe IgE). Para uma substância desencadear uma resposta imunológica primeiramente deve estimular células TH2, pois são elas que estimulam a produção de anticorpos IgE. Produção de células de memória, no segundo contato com o antígeno, e anticorpos.
IgE se liga na superfície de mastócitos e basófilos, pela região Fc (constante) 
Fase de ativação: Segundo contato, já houve sensibilização. O indivíduo possui os mastócitos recobertos de IgE específicos para aquele antígeno, então o anticorpo liga na IgE e estimula os mastócitos e basófilos a degranular, liberar histamina e outros fatores que vão desencadear o processo alérgico. 
Obs.: Histamina aumenta a permeabilidade muscular e a alergia é uma doença multifatorial
**Fase efetora: Para haver ativação tem que ter, no mínimo, dois receptores. Ex.: IL3 e IL4 para ativar TH2
Fase tardia
Tipo2: Citotóxica
Causada por IgM e IgG. São anticorpos contra antígenos da superfície de células ou componentes da matriz, provenientes de doença autoimune ou de alguma infecção que acabou levando a uma reação cruzada. 
Mecanismo dependente de Complemento ou via DCC = citotoxicidade celular dependente de anticorpo (cobre a célula por anticorpos)
Disfunção celular mediada por anticorpos: outro mecanismo; pode modificar a função de uma proteína na superfície da célula. 
Ex.: caso de anestemia graves causando fraqueza muscular; inibe a função do receptor e no hipertireoidismo, onde o anticorpo se liga, mas não inibe o receptor, ele age como se fosse o ligante e ativa a célula para que ela produza mais hormônio da tireoide; geralmente anticorpos IgG (atravessa a placenta)
*Depende de como o anticorpo age
Ex.: transfusão sanguínea, doença hemolítica, anemia hemolítica induzida por drogas, febre reumatoide. 
Tipo3: Complexo antígeno-anticorpo
Causada por IgG. Formam muitos imunocomplexos, que geralmente são destruídos; caso essa formação esteja muito acima da capacidade de destruição dos macrófagos, esses complexos acabam sendo depositados em regiões do organismo (principalmente nas paredes dos vasos e na pele), o que leva a ativação do Sistema Complemento e indução de resposta inflamatória no local. 
Quando depositado nos vasos ligação de neutrófilos (com receptor para Fc de IgG), libera a produção de citocinas e enzimas que vão danificar o vaso, causando inflamação. 
Ex.: Doença do soro – muito comum quando não existia antibiótico; também pode acontecer em processo infeccioso crônico, pois há formação de muito antígeno e o sistema imunológico é estimulado a produzir anticorpos, formando imunocomplexos. Vasculite, glomerulonefrite e algumas infecções causadas por Streptococcus
O Complemento ajuda o indivíduo a não ter a doença de imunocomplexos: Ele solubiliza os complexos imunes (uma das funções da Via Clássica): C1q se liga no anticorpo e atrapalha o crescimento do complexo, o que facilita a fagocitose por macrófagos. Fixa C3b ao complexo, favorecendo a fagocitose e remoção por eritrócitos. 
 Se o indivíduo tem alterações nos primeiros componentes da Via Clássica, tem mais chance de ter doença por deposição de complexos, pois não há quebra. 
Fatores associados com a presença de doença por imunocomplexos: 
Infecção persistente
Autoimunidade Ex.: lúpus eritromatoso persistente, glomerulonefrite
Deficiência do Sistema Complemento 
Influência de deposição
Via de exposição do antígeno
Lugares de maior pressão 
Tecidos com maior especificidade com ligação com esses imunocomplexos
 Algumas doenças causadas em lugares específicos
Maior deposição nas articulações nos vasos e no glomérulo. 
Tipo4: Hipersensibilidade tardia 
É uma resposta mais demorada. Ocorre quando há ativação de células T, principalmente resposta do tipo TH1; geralmente há a presença de um nódulo endurecido.
TH1 produz citocinas ativadoras de macrófago (ativação muito forte), a tentativa de manter o microrganismo forma o granuloma (Células gigantes multinucleadas).
Aumento da atividade da célula T que está atrapalhando a sua resposta.
Ex.: Formação de granuloma: tuberculose; alergia por contato;

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