Buscar

20130331 Trabalho - Direitos Individuais

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
CURSO DE DIREITO
Disciplina: Direito Constitucional I
JOÃO HENRIQUE RIBEIRO NUNES
 
 
 
 
 
 
 
TRABALHO DE PESQUISA SOBRE DIREITOS INDIVIDUAIS
 
 
 
 
 
 
 
Professor: ONELIO LUIS SOARES DOS SANTOS
Campus: Guaíba
 
 
 
 
 
 
Camaquã – RIO GRANDE DO SUL
2013/1
INTRODUÇÃO
2 - OBJETIVOS
2.1 - OBJETIVO GERAL
2.2 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS
3 - CONCEITO DE DIREITO INDIVIDUAL
4 - PRINCIPAIS DIREITOS INDIVIDUAIS ELENCADOS
5 - EXEMPLO DE JURISPRUDÊNCIA
5.1 - DIREITO ELEITO A EXEMPLO
5.2 - DADOS DE LOCALIZAÇÃO DA SENTENÇA
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANEXOS
ANEXO I - SENTENÇA
ANEXO II - ACORDÃO
INTRODUÇÃO
O direito caracterizado como ciência social e objeto do nosso estudo pode ser classificado sob vários aspectos e subdividido, para fins de conveniência acadêmica em dois ramos sob a ótica de José Afonso da Silva (1992): direito público e direito privado. No ramo do direito público situamos o objeto da disciplina: Direito Constitucional. Trata do estudo da normatização estruturante da organização adotada entre sociedade e estado. Como delimitador desta abordagem, adotaremos a Constituição da República Federativa do Brasil, Promulgada em 5 de outubro de 1988, (CF/88). A CF/88 prevê o regramento das limitações do poder autoritário, a consagração do Estado Democrático de Direito pela soberania popular (CF/88, Art. 1º, caput) e as regras de prevalência dos direitos fundamentais. A CF/88 em seu Título II, classifica o gênero direitos e garantias fundamentais, em importantes grupos (direitos e deveres individuais e coletivos, direitos sociais, direitos de nacionalidade, direitos políticos, e partidos políticos) dos quais nos ateremos em primeiro momento apenas aos Direitos Individuais, conceituando, relacionando e exemplificando conforme os objetivos seguintes.[0: Curso de direito constitucional positivo, p.36]
2 - OBJETIVOS
2.1 - OBJETIVO GERAL
Efetuar pesquisa e analisar decisões jurisprudenciais envolvendo Direito Individual ao abrigo da CF/88.
2.2 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Conceituar Direito Individual;
Elencar os direitos individuais expressos na CF/88;
Apresentar decisão jurisprudencial sobre um dos direitos individuais elencados.
3 - CONCEITO DE DIREITO INDIVIDUAL
Segundo Antônio Paiva Rodrigues, Direito individual é o relativo a tudo quanto se refere à dignidade da pessoa humana, tal como a vida, a liberdade, a segurança, a propriedade, etc., garantido pela Constituição.[1: Duas Palavras, Dois Conceitos, disponível em: <http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_30076/artigo_sobre_duas_palavras_dois_conceitos>]
4 - PRINCIPAIS DIREITOS INDIVIDUAIS ELENCADOS
Os principais direitos e garantias individuais e os seus desdobramentos estão elencados no Art. 5º da CF/88, porém não se restringem a este, podendo ser encontrados ao longo do texto constitucional, expressos ou decorrentes do regime e dos princípios adotados pela Constituição, ou ainda decorrentes dos tratados e convenções internacionais de que o Brasil seja parte.
No Art. 5º, caput, encontramos: direito à vida, direito à liberdade, direito à igualdade, direito à segurança, e direito à propriedade.
5 - EXEMPLO DE JURISPRUDÊNCIA
5.1 - DIREITO ELEITO A EXEMPLO
A CF/88 em seu Art. 5º, Inciso XXXII, reza: “o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor. Trata-se de desdobramento do direito à igualdade, respaldado na desproporcionalidade intrínseca da relação de consumo entre fornecedor e consumidor.
5.2 - DADOS DE LOCALIZAÇÃO DA SENTENÇA
PROCESSO: 007/3.09.0001259-1 – AÇÃO CONSUMERISTA
JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE CAMAQUÃ
AUTOR: JOÃO HENRIQUE NUNES
RÉU: FAI - FINANCEIRA AMERICANAS ITAU S/A
RELATOR: (Vide Anexos)
PEDIDO: (Vide Anexos)
DECISÃO: PARCIALMENTE PROCEDENTE (Vide Anexos)
CONCLUSÃO
Todos os direitos individuais são inerentes ao homem - indivíduo, estão expressos no ordenamento jurídico e têm seus princípios fundamentais expressos na CF/88, dela emenando às normas infra-constitucionais necessárias à regulamentação de cada direito positivado. Até em uma ação muito simples como a utilizada em exemplo (Capitulo 5.2) acima, podemos percorrer o caminho do direito exigido desde a legislação especifica (código de defesa do consumidor) até à sua legitimação na Constituição Federal (CF).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL, Palácio do Planalto, 2012, Constituição Federal, Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>, Acesso em 31 de mar. de 2013.
LENZA, Pedro, Direito Constitucional Esquematizado, 16 ed. rev. atual. e ampl. - São Paulo: Saraiva, 2012.
RODRIGUES, Antônio Paiva. Duas Palavras, Dois Conceitos, 2013, disponível em: <http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_30076/artigo_sobre_
duas_palavras_dois_conceitos> Acesso em 31 de mar. 2013.
SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo, 9. ed. rev. São Paulo: Malheiros, 1992.
TJRS, Consulta Andamento Processual, 2013, disponível em: <http://www.tjrs.jus.br> Acesso em: 06 de abr. de 2013.
ANEXOS
ANEXO I - SENTENÇA
JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE CAMAQUÃ
 
 
 
 
 
PROCESSO: 007/3.09.0001259-1 – AÇÃO CONSUMERISTA
 
 
 
 
Autor: João Henrique Nunes.
 
Réu: FAI – Financeira Americanas Itaú S/A.
 
Local e Data: Camaquã, 17 de fevereiro de 2010.
 
 
 	Vistos etc.
 
 	O autor ajuizou ação de indenização contra a ré, tendo em vista que possuía cartão de crédito enviado pela mesma com a promessa de gratuidade na primeira anuidade, sendo que depois de passar a utilizar o cartão a ré passou a cobrar anuidade. O autor solicitou o cancelamento do cartão e pagou somente os valores relativos às compras realizadas, mas a ré insistiu em cobrar as anuidades e ante o não pagamento das mesmas, a ré cadastrou o autor nos cadastros de inadimplentes SPC e SERASA.
 
 	O autor apresentou as provas de fls. 04 a 07 e 16 a 23 dos autos. 
 
A ré apresenta contestação escrita, fls. 24 a 31 dos autos alegando que não cabe a inversão dos ônus da prova, que não houve ato ilícito, que seria a fonte do dever de indenizar, que não cobrou anuidade mas taxa de manutenção, que o autor possui outras inscrições no SPC/SERASA, que os danos morais não foram comprovados, não sendo o caso de indenização por danos morais, pede a improcedência da ação.
 
 	 	A ré apresentou as provas de fls. 34 a 36 dos autos.
 
 
 	É o relatório.
 
 	Proposta de sentença:
 
 	O autor alegou na inicial que é ciente do cartão de crédito da ré, contratado com a primeira anuidade gratuita, mas a ré passou a cobrar anuidade antes do final do primeiro ano, o que é comprovado pelos contratos, faturas e extratos de fls. 17 a 23 dos autos. O autor recusou-se a pagas as anuidades cobradas indevidamente e solicitou o cancelamento do cartão, tendo pago somente os valores relativos a compras, mas a ré o cadastrou no SPC/SERASA.
 
 	A prova dos autos dá guarida às alegações da inicial quanto aos débitos indevidos nas faturas do cartão de crédito, a título de anuidade, pois, conforme consta do documentos de fl. 20 a primeira anuidade seria gratuita, não sendo crível a versão da ré de que trata-se de taxa de manutenção, pois, se assim fosse, esta seria cobrada todos os meses e não apenas em quatro parcelas como consta das faturas, não tendo comprovado a ré que as cobranças de anuidade eram contratadas, o que lhe cabia, na forma do inciso II, artigo 333 do CPC, pelo que resta comprovado que as cobranças de anuidade foram indevidas.
 
 	O cadastramento indevido em empresas de cadastro de inadimplentes gera direito à indenizaçãopor danos morais independentemente da prova da ocorrência de dano, eis que tal dano é presumido “in re ipsa”, bem como independe da existência de outros cadastramentos, o que não consta da declaração do SPC de fls. 6 dos autos, onde somente consta a inclusão feita pela ré, o que desacredita a informação contida a fl. 36 dos autos.
 
 	A legislação abaixo transcrita ampara plenamente as postulações do autor, a saber:
 
Lei 8.078/90 – Código de Defesa do Consumidor.
Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.
Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.
§ 2° Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista.
Art. 4º A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos os seguintes princípios: (Redação dada pela Lei nº 9.008, de 21.3.1995)
 	I - reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo;
III - harmonização dos interesses dos participantes das relações de consumo e compatibilização da proteção do consumidor com a necessidade de desenvolvimento econômico e tecnológico, de modo a viabilizar os princípios nos quais se funda a ordem econômica (art. 170, da Constituição Federal), sempre com base na boa-fé e equilíbrio nas relações entre consumidores e fornecedores;
Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresentem;
 	IV - a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços;
 	V - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas;
 	VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos;
 	VII - o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção Jurídica, administrativa e técnica aos necessitados;
 	VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências;
Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas:
 X - elevar sem justa causa o preço de produtos ou serviços. (Incluído pela Lei nº 8.884, de 11.6.1994)
Art. 42. Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto a ridículo, nem será submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça.
 	Parágrafo único. O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.
Art. 52. No fornecimento de produtos ou serviços que envolva outorga de crédito ou concessão de financiamento ao consumidor, o fornecedor deverá, entre outros requisitos, informá-lo prévia e adequadamente sobre:
 I - preço do produto ou serviço em moeda corrente nacional;
 
 	DISPOSITIVO:
 
 	Face ao exposto, mantenho a liminar de fl. 08, julgo parcialmente procedente a ação, declaro inexistente a dívida cobrada do autor pelo ré, condeno a ré a pagar ao autor o valor de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais) a título de danos morais, em razão da injustificável resistência do réu em atender às postulações do autor quanto ao estorno das cobranças indevidas, levando em conta as possibilidades da ré e para que sirva de incentivo ao não cometimento deste tipo de ato (exemplary demages), atendendo aos princípios da razoabilidade e proporcionalidade, valor a ser corrigido pelo IGP-M e acrescido de juros de mora de 1% ao mês à partir da data de publicação da sentença, bem como a devolver em dobro o valor cobrado indevidamente, R$ 296,00 (duzentos e noventa e seis reais), valor a ser corrigido pelo IGP-M desde a data do vencimento da primeira parcela (28/01/09, doc. fl. 17) e com juros de mora à partir da citação (28/07/09). Sem custas nesta fase processual em razão de lei.
 
 	À apreciação do MM Juiz Presidente do JEC.
 
 	Com a homologação, intimem-se.
 
 	Carlos Henrique Dias Brasil
 	Juiz Leigo – OAB.RS – 23.104
ANEXO II - ACORDÃO
CONSUMIDOR. CARTÃO DE CRÉDITO. ANUIDADE ANUNCIADA COMO GRATUITA. COBRANÇA INDEVIDA. INSCRIÇÃO NO ROL DE INADIMPLENTES IRREGULARMENTE. DANO MORAL IN RE IPSA. QUANTITATIVO INDENIZATÓRIO MANTIDO.
1. 	Restou claro nos autos que a requerida anunciou a gratuidade da primeira anuidade do cartão de crédito (fl. 20). Assim como, embora a requerida negue, é evidente que as quatro parcelas, no valor de R$ 37,00, versam sobre a cobrança da anuidade do cartão. 
2. 	O autor se desincumbiu de seu ônus em comprovar o pagamento das faturas, com o desconto do valor de anuidade, pois entendia ser indevido, comunicando, inclusive, o fato à demandada.
3. 	Da cobrança indevida gerou o cadastramento do autor no rol de inadimplentes.
4. 	O dano moral resta configurado não só pela inscrição do demandante nos órgãos de proteção ao crédito, mas também pela desconsideração com o consumidor, que, mesmo entrando diversas vezes em contato com a ré, não teve seu problema solucionado, tendo de solicitar o cancelamento do contrato.
5. 	Em relação ao quantitativo indenizatório fixado em R$ 2.500,00, tenho que não comporta redução, pois de acordo com os princípios da razoabilidade e proporcionalidade. Poderia, inclusive, ter sido fixado mais além, a fim de adequar-se aos parâmetros adotados pelas Turmas Recursais em demandas análogas, mas não será por este relator modificado, ante a ausência de recurso da parte autora. SENTENÇA MANTIDA PELOS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO.
 
	Recurso Inominado
 
	Segunda Turma Recursal Cível
	Nº 71002676658
 
	Comarca de Camaquã
	FAI - FINANCEIRA AMERICANAS ITAU - S.A. - CREDITO, FINAN. E INVEST
 
	RECORRENTE
	JOAO HENRIQUE RIBEIRO NUNES
 
	RECORRIDO
 
ACÓRDÃO
 
Vistos, relatados e discutidos os autos.
Acordam os Juízes de Direito integrantes da Segunda Turma Recursal Cível dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Rio Grande do Sul, à unanimidade em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO.
Participaram do julgamento, além do signatário (Presidente), os eminentes Senhores Dr. Eduardo Kraemer e Dra. Fernanda Carravetta Vilande.
Porto Alegre, 04 de maio de 2011.
 
 
AFIF JORGE SIMOES NETO
Relator
 
RELATÓRIO
Trata-se de analisar Recurso Inominado interposto pela ré, FAI – Financeira Americanas ITAÚ S/A, em razão de inconformidade com a sentença de primeiro grau que a condenou ao pagamento de R$ 2.500,00, a título de danosmorais, ante a inscrição do nome do autor, João Henrique Ribeiro Nunes, no rol de inadimplentes, por débito indevido. Sustenta, nas razões recursais, a inocorrência do dever de reparar.
Com a apresentação das contrarrazões, subiram os autos para julgamento por esta relatoria.
É o relatório.
VOTOS
Dr. Afif Jorge Simoes Neto (RELATOR)
A sentença recorrida merece ser confirmada, por seus próprios fundamentos, o que se faz na forma do disposto no art. 46, da Lei nº 9.099/95 que assim estabelece: O julgamento em segunda instância constará apenas da ata, com a indicação suficiente do processo, fundamentação sucinta e parte dispositiva. Se a sentença for confirmada pelos próprios fundamentos, a súmula do julgamento servirá de acórdão.
Isso posto, voto por negar provimento ao recurso.
Sucumbente, arcará a recorrente com as custas processuais e honorários advocatícios, estes fixados em 20% sobre o valor da condenação.
 
 
 
Dra. Fernanda Carravetta Vilande - De acordo com o(a) Relator(a).
Dr. Eduardo Kraemer - De acordo com o(a) Relator(a).
 
DR. AFIF JORGE SIMOES NETO - Presidente - Recurso Inominado nº 71002676658, Comarca de Camaquã: "NEGARAM PROVIMENTO AO RECURSO. UNÂNIME."
 
 
Juízo de Origem: JUIZADO ESPECIAL CIVEL CAMAQUA - Comarca de Camaquã

Continue navegando