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20130421 Trabalho Ordenamento

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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
CURSO DE DIREITO
Disciplina: Filosofia do Direito
JOÃO HENRIQUE RIBEIRO NUNES
 
ORDENAMENTO JURÍDICO
 
Professor: ONELIO LUIS SOARES DOS SANTOS
Campus: Guaíba
 
Camaquã – RIO GRANDE DO SUL
2013/1
INTRODUÇÃO
O presente labor tem objetivo pesquisar na bibliografia disponível acerca do tema título propositando alcançar os objetivos seguintes.
OBJETIVO
Conceituar ordenamento jurídico;
Demonstrar como o ordenamento jurídico se estrutura.
METODOLOGIA
Pesquisa bibliográfica, utilizando livros, e sites de internet indicados pelo motor de pesquisa do termo “ordenamento jurídico”.
DESENVOLVIMENTO
FERREIRA, 2013, p.464, reza “O ordenamento jurídico, [...] é um conjunto complexo, cujo principal elemento é a norma válida e cuja estrutura é coesa, coerente e completa”.[0: FERREIRA, Prof. Dr. Adriano de Assis, Introdução ao Direito, Capitulo 35, p.464, disponível em <http://introducaoaodireito.info/wpid/?p=464> acesso em jun. 2013.]
Conjunto por este ser composto por elementos que assumem a personalidade de norma, na forma de lei, sentença, contrato, etc...
Complexo, por ser caracterizado por uma multiplicidade de normas, organizadas hierarquicamente no sentido de obter unidade (coesão), coerência, e completude.
FERREIRA, 2013, p.464, assim define as regras: “O ordenamento jurídico é um conjunto de alta complexidade. Isso significa, assim, que além das regras de pertencimento, indicando quais são seus elementos, há outras regras estruturais que estabelecem relações necessárias entre eles. De um modo genérico, podemos afirmar que existem três grandes grupos de regras estruturais: as regras de coesão, de coerência e de completude.
Por coesão ou unidade, deixando de lado a histórica discussão sobre este aspecto, revoluciona Hans Kelsen, através da sua obra “Teoria pura do Direito” onde desenvolve a teoria da estrutura escalonada do ordenamento jurídico. A estrutura escalonada se baseia na identificação de diferentes planos normativos no interior do ordenamento, que conferem às normas uma relação hierárquica. Kelsen organiza as normas jurídicas em um contexto piramidal, onde as mais singelas encontram-se na base, seguidas pelas mais complexas e gerais, até chegar ao topo da pirâmide onde estará a “norma mãe”, aquela da qual todas as outras emanam, a norma fundamental. Logo, a unidade do ordenamento jurídico repousa sob a norma fundamental, pois todas as outras normas, independentemente da fonte de que derivam, terão que remontar direta ou indiretamente a ela.[1: KELSEN, Hans. Teoria pura do direito. São Paulo: Martins Fontes, 2000, p. 4-25. 121-140.]
Pela regra geral da coerência FERREIRA, 2013, p.464 nos faz entender que consiste na busca pela ausência de conflito entre as normas do conjunto que deve permitir a resolução de controvérsias com o mínimo de perturbação social, não podem existir duas normas que ofereçam, ao mesmo tempo, uma solução contraditória. Tal situação criaria uma antinomia (conflito de normas) e deixaria o operador do direito e a população em geral sem critérios para seus comportamentos. As antinomias devem ser solucionadas com a eliminação de uma das normas contraditórias, possibilitando ao direito oferecer uma solução única ao conflito. De um modo geral, a coerência é obtida a partir de outra regra estrutural a hierarquia. Embora haja exceções, podemos afirmar que toda nova norma deve ser coerente com outras normas jurídicas superiores, ou seja, uma norma inferior não pode, em tese, contradizer outra norma superior.
 O ordenamento jurídico estrutura-se de modo completo, ou seja, há uma regra estrutural que pressupõe sua capacidade para resolver todos os conflitos sociais, ainda que seja necessária a criação de uma norma jurídica sentencial pelo juiz para suprir a ausência de uma norma jurídica legal. A regra estrutural da completude, assim, estabelece que eventuais lacunas do ordenamento (ausência de leis pré-existentes que prevejam uma solução para um conflito social) serão preenchidas pelo juiz, caso a caso.
Não discordando da teoria de Kelsen, BOBBIO, 2011, p.45, define “as normas jurídicas nunca existem isoladamente, mas sempre em um contexto de normas com relações particulares entre si, e a este contexto de normas costumamos chamar ordenamento jurídico.”[2: BOBBIO, Norberto, Teoria do Ordenamento Jurídico, São Paulo: EDIPRO, 2011.]
CONCLUSÃO
Podemos concluir pela análise doutrinária acerca do Ordenamento Jurídico, pelos seus elementos, regras e objetivos ser este o meio pelo qual operamos o Direito na busca pela Justiça na sociedade em que neste reflete os seus anseios.
ANEXO 1
A nova pirâmide jurídica na visão do STF[3: Pablo Cruz, 2009, disponível em:<http://direitonosconcursos.blogspot.com.br/2009/03/nova-piramide-juridica-na-visao-do-stf.html#!/2009/03/nova-piramide-juridica-na-visao-do-stf.html>]
Considerando as ultimas decisões do STF, verifica-se uma nova configuração na pirâmide jurídica idealizada por Kelsen.
No topo da pirâmide que hierarquiza o ordenamento jurídico brasileiro está a Constituição Federal (CF), as Emendas Constitucionais (EC) e os Tratados Internacionais que tratam de Direitos Humando (TIDH) que passaram pelo procedimento das emendas constitucionais.
No segundo patamar estão os Tratados Internacionais de Direito Humanos (TIDH) que não passaram pelo procedimento de Emenda Constitucional, pois, segundo o Supremo Tribunal Federal, atualmente, os mesmos tem o status de norma supra-legal (estão acima das Leis e abaixo da Constituição).
No terceiro patamar estão as Leis Ordinárias, Leis Complementares, Leis Delegadas, Resoluções, Decretos Legislativos, Tratados Internacionais q não tratem de direitos humanos, Medidas Provisórias.
Na base da pirâmide estão os Decretos, Portarias e demais atos infra-legais.

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