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RESUMO Doença de Ménière

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Resumo – Doença de Ménière
PATOLOGIAS DA AUDIÇÃO
O que é?
A Doença de Ménière é uma doença crônica caracterizada pelo aumento da pressão da endolinfa, que é o líquido existente no labirinto que fica dentro do ouvido. Geralmente esse aumento de pressão ocorre apenas em um dos lados do ouvido (90% dos casos), mas pode ocorrer em ambos os lados. 
No labirinto, há células auditivas e células responsáveis pelo equilíbrio. Com o aumento de pressão da endolinfa, essas células ficam prejudicadas, desencadeando uma série de sintomas.
Sintomas
Os sintomas normalmente ocorrem em
conjunto, mas também podem acontecer
isolados, dificultando odiagnóstico.
Os sintomas normalmente ocorrem em
conjunto, mas também podem acontecer
isolados, dificultando odiagnóstico.
Os sintomas normalmente ocorrem em
conjunto, mas também podem acontecer
isolados, dificultando odiagnóstico.
Os sintomas normalmente ocorrem em
conjunto, mas também podem acontecer
isolados, dificultando odiagnóstico.
Os sintomas normalmente ocorrem em conjunto, mas também podem acontecer isolados, dificultando o diagnóstico.
Crises repetidas de vertigem (tontura rotatória), hipoacusia (perda auditiva), zumbido, e plenitude ou pressão no ouvido.
NOTA: Outros sintomas podem aparecer, como: 
Diplacusia (distorção da qualidade do som) 
Sintomas vagais 
O Labirinto
O ouvido interno está localizado dentro da mastóide (osso atrás da orelha) Ele é composto pela cóclea e por três canais ósseos semicirculares (o labirinto). O desenho e funcionamento desses canais são extremamente sofisticados. Dentro deles há um líquido (endolinfa) que envolve membranas e células neuronais, que atuam como sensores de movimento. A posição e a aceleração da cabeça posta em movimento são captadas por esse sistema, o que nos ajuda no equilíbrio. Sem um labirinto saudável, ficar de pé ou andar seria bem complicado.
Qual a diferença entre a labirintite e Síndrome de Ménière?
A Síndrome ou Doença de Ménière não é o mesmo que labirintite, mas pode ser uma das causas dela. A labirintite é o nome usado para identificar doenças que afetam o labirinto. O problema é que existem muitos distúrbios diferentes que comprometem esta estrutura do ouvido, mas que acabam sendo chamadas da mesma forma erroneamente.
O que diferencia é a causa. Um dos problemas mais comuns que afetam o labirinto é a Vertigem Postural Paroxística Benigna (VPPB), responsável em mais de 80% dos casos de acometimento labiríntico. Ela causa um conjunto de sintomas muito parecido com a síndrome de Ménière: como tontura, falta de equilíbrio, zumbido.
Mas o que a diferencia dela é justamente a causa: enquanto a síndrome é provocada pelo aumento de pressão da endolinfa, a VPPB é provocado pelo deslocamento das otocônias, pequenos cristais que se desprendem e ficam circulando livremente pelos canais labirínticos.
 Com isso, o paciente sente vertigens sempre que faz algum movimento brusco com a cabeça (principalmente o movimento de deitar e levantar da cama).
Causas
Ainda não se conhece com precisão as causas da doença ou da síndrome de Ménière, mas sabe-se da relação entre o problema e algumas doenças sistêmicas como diabetes, hipertensão arterial, enxaqueca, doenças autoimunes e infecção pelo vírus do herpes. Pessoas que atravessaram uma grande variação de pressão atmosférica ou que sofreram trauma no crânio podem apresentar sintomas da síndrome de Ménière.
Fatores
Alteração no líquido da orelha interna
Traumas acústicos ou físicos ao labirinto
Otosclerose: Formação anormal de osso esponjoso perto do estribo.
EVOLUÇÃO: Ocorre por surtos ao longo dos anos
Hipoacusia progressiva e irreversível
Evolução variada (bilateral pior prognóstico)
Diagnóstico
Com crises de vertigem, perda auditiva e zumbido, a doença pode ser confundida com um mal estar temporário em seu estágio inicial. Mas, conforme ela progride, pode causar perda auditiva de baixas e altas frequências.
As crises podem ser desencadeadas por estresse, ciclo menstrual, cigarro ou alterações na dieta. Muitas pessoas relatam que antes das crises de vertigem surgirem, é comum sentir uma sensação de ouvido entupido.
Para fazer um diagnóstico do problema, os especialistas levam em consideração o quadro clínico e outras doenças. Exames como a audiometria e a eletrococleografia também são úteis para auxiliar o diagnóstico. Hemogramas também podem ser necessários para detectar fatores metabólicos envolvidos.
Tratamento
Especialistas não falam em cura para a doença de Ménière, mas em combater os sintomas que atrapalham a qualidade de vida de quem sofre do problema. Normalmente, o tratamento tem o objetivo de reduzir os ataques de vertigem, minimizar o zumbido e problemas de equilíbrio e evitar que a progressão da doença comprometa a audição da pessoa – como o uso de aparelhos auditivos.
Remédios para tratar náuseas e vertigens podem ser utilizados. Diuréticos, também podem ser indicados. Terapia de reabilitação vestibular, que são exercícios específicos com o objetivo de ajudar o seu corpo a maximizar o equilíbrio, e com o dispositivo Meniett, que é um aparelho usado para a aplicação de pressão positiva no ouvido médio como forma de melhorar o intercâmbio de fluidos no labirinto, pode ser outra recomendação médica.
Paralelamente ao tratamento, mudanças no estilo de vida podem ser recomendadas. Por exemplo:
Alimentação balanceada com redução no consumo de cafeína
Prática de exercícios
Práticas para aliviar o estresse, como meditação.
Em casos extremos, pode ser recomendada uma cirurgia que corta o nervo vestibular.
Classificação
TÍPICA: Sintomas completos.
ATÍPICA: Sintomas cocleares ou vestibulares.
PROGRESSIVA: Mesmo com acompanhamento clínico os sintomas não são controlados tornando as crises mais frequentes e a audição prejudicada.
NÃO PROGRESSIVA: Evolui com crises esporádicas e períodos assintomáticos.
Graus
Leve: Tonturas alternadas.
Moderada: Tonturas alternadas e desequilíbrio.
Severa: Sintomas que não permitem qualquer atividade.

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