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002 Arthropoda Morfologia Interna de Crustacea

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Morfologia Interna de Crustacea 
>Classe Malaeostraea (19 segmentos). 
Grupo didático: entomóstrao 
>> Morfologia interna: Hepatopâncreas: reserva de substâncias nutritivas (principal utilidade durante a muda), gônadas 
(abertura da espermátidade é na altura da 5ª perna em decápodes), coração no sínrios pericárdicos, glândula verde 
elimina as substâncias nitrogenadas tóxicas para esse grupo, brânquias servem basicamente ao sistema respiratório 
(expansões da parede do corpo). 
*--Sistema digestório: entorozoários, inicia na boca (ventral, ladiada pelo par de mandíbulas, servem para triturar o 
alimento, trazem também estruturas sensoriais para percepção do gosto do alimento), passa pelo esôfago, se alarga 
para constituir o estômago (2 câmaras: estômago cardíaco – moinho gástrico, 3 dentes calcificados para pulverizar o 
alimento que começou a ser triturado externamente pelas mandíbulas – e estômago pilórico – aonde chega os ductos 
do hepatopâncreas, que vai ser a produtora de enzimas digestivas e substâncias de reserva), passa para o intestino 
médio (aonde ocorre absorção dos nutrientes e reabsorver água) e desemboca no ânus. 
---Nutrição: onívoros, obtenção do alimento (diferente nas espécies), suspensivoria, crustáceo ancestral (epibentônico, 
filtrador, apêndices ramificados cerdados; pegava fitoplâncton, detritos e invertebrados menores), forma 
predominante em crustáceos até hoje. Alguns substituíram a filtração por carnivoria, herbivoria e até parasitismo. 
----Entomóstracos filtradores + alguns malacóstracos. Preensão: quelas e subquelas. Necrofagia por preensão: siris e 
caranguejos. Predação: associação desarmônica (predador rápido e sagaz, presa usa-se de camuflagem para evitar a 
detecção ou mimetismo): caranguejo x polvo. Canibalismo: predação intra-específica (ocorre quando há um aumento 
da densidade populacional, diminuição de alimento, dispersão, abrigo): Tamburutacas (apêndices raptoriais, 
predadores/canibais). 
--Sistema circulatório: lacuna (circulação aberta, sangue não volta para vasos sanguíneos), plasma azul (cobre, 
hemocianina), hemocianina (malacostracos), hemoglobina (entomostracos), cladóceros (bioindicadores, são pequenos 
e transparentes, Entomostracos, se ligam a oxigênio e mudam de cor), amebócitos fagocitários, fibrinogênio (substância 
liquida que impede hemorragia), células explosivas (autotomia, liberação de apêndice que é “entregue” ao inimigo para 
dar ao crustáceo a possibilidade de fugir), autotomia (defesa), músculo autotomizador (passam poucos vasos 
sanguíneos nesse tipo de músculo), reflexo autotômico (local com poucos vasos, em siris e caranguejos são nas pernas, 
em lagostas e camarões em apenas algumas pernas, em tamburutacas se ocorrer o arranchamento vários vasos são 
lesionados e existe possibilidade de hemorragia), regenera se for jovem e se for velho ocorre heteromorfose (formação 
de uma estrutura no lugar da perda). 
---Seio pericárdico (abriga o coração, este possui formas variadas), ligamentos, ostíolos, forma variada, pode faltar, 
contração do coração (expulsa o sangue por 7 artérias). Sangue se acumula onde as brânquias se encontram para 
oxigenar, depois passam para dentro do coração. 
--Sistema respiratório: brânquias (delicadas expansões plumosas da parede do corpo percorrida por canalículos e sofre 
trocas gasosas nos filamentos), canais aferentes (CO²) e eferentes (O²), branquiostegito (protege as brânquias, também 
conhecido como câmara branquial), mastigobrânquias (êxitos dos MXP, limpeza das brânquias, lobos que se prendem 
para o lado do exopodito de alguns apêndices), escafognatito das MX2 (maxilas, o ramo externo do apêndice é bastante 
alargado, forma de escama, entram também na câmera branquial, forçando a água passar de trás pra frente para 
banhar as brânquias, assegura sempre uma água ‘fresca’), brânquias expostas (ctf – cefalotórax, como krill - e abd - 
abdominal -), brânquias ausentes (respiração dermatopnêustica, pela superfície do corpo), quando as brânquias se 
originam das coxas do animal são podobrânquias. 
---Entrada de água: pode entrar pela base das pernas, pela margem posterior da carapaça e, além disso, tem papel 
acessório na excreção (nefrócitos) as brânquias. 
--Sistema excretor: glândulas verdes (1 par), são nefrídios saculiformes derivados de espaços celomáticos dos 
ancestrais, cuja função é absorver retirar da linfa e dos líquidos intersticiais substâncias tóxicas para o animal, 
constituída de substância esponjosa (que durante absorção fica esverdeada decorrente da amônia) que fica dentro do 
labirinto (que é logo após a entrada) e depois desemboca em um tipo de bexiga – esta desemboca no ambiente - , se 
apresenta perto das antenas (sistema antenal) ou das maxilas (sistema maxilar). Nefrócitos (presente nas brânquias) 
auxiliam nesse sistema. 
--Sistema reprodutor: fêmeas com ovário, ovidutos, segmento basilar e orifícios, além do télico (guarda 
espermatozóides) e da glândula oviducal (‘cola’ os ovócitos para não se perdem), macho com testículo e canal 
deferente (altura da 5ª perna torácica). Maioria e de sexo separado (cracas, por exemplo, são monóicos), existem 
alguns com pênis exteriorizado (prolongação do canal deferente no momento da cópula). Alguns apresentam 
estruturas para introdução mecânica (como o petasma, que é característico de camarão marinho, reinículo, gonopódios 
–pares de pleopodes copulatórios no siri- e estiletes copulatórios). A transferência de espermatozoides pode ser por via 
direta ou indireta. Fecundação pode ser externa ou interna (anterior à postura). Incubação pode ser na água, 
apêndices, marsúpio (bolsa ventral), bolsa dorsal ou sacos externo. 
---Desenvolvimento pós-embrionário por ser anamórfico (ou indireto) ou epimórfico (direto, como tatuzinho, nesse 
caso, ele se desenvolve ‘todo’ no marsupio). 
--Sistema endócrino: órgão Y (em ambos sexos), glândula androgênica (apenas macho), ovários (apenas fêmeas), 
glândula comissural do tritocérebro, glânglio torácico. Malacostra em órgão X (glândula do seio, recolhe neurosecreção 
do gânglio óptico e depois distribui). 
---Órgão X (é tipo uma hipófise) é conjunto de neuro-secretores do gânglio óptico, glândula do seio apenas distribui. 
Atuação é estimular a reprodução, inibe a reprodução e inibe a muda (tudo com base em hormônios). Gânglio 
comissural do tritocérebro (pigmentação, para mimetismo) e gânglio torácico (deposição calcária). 
---Órgão Y (base do músculo mandibular > ecdisona > muda, antagônico do X), glândula androgênica (base do ducto 
deferente, produz hormônio androgênico, que amadurece os testículos, características sexuais secundárias e 
comportamento sexual), ovários (localizado no tórax, produz hormônio feminino, responsável pelo comportamento 
sexual e caracteres de incubação). 
----Glândula do seio e reprodução: controla a reprodução dependendo da situação do ambiente, pode inibir ou 
estimular o comportamento sexual; da mesma forma controla a muda quando encontra um ambiente estável e 
propício para tal, que produz a ecdisona, o estímulo favorável pode levar, por exemplo, alguns crustáceos acasalarem 
logo após a muda (gonósporo não calcificados), em alguns, como o lagostim, muda sazonalmente (depende do 
comprimento do dia) ou como os camarões e braquirus em que o crescimento dos tecidos que delimita isso. 
--Sistema nervoso: cefalização (diferenciação de uma cabeça + sensilos); cérebro (3 neurônios): protocérebro (olhos), 
deutocérebro (antênulas), tritocérebro (antenas + proprioceptivos); constituição: C + GSub (glândula subefolagica) + 
cadeia biganglionar; escalariforme (parece uma escada de mão, não é sempre, como em lagostim); brachiura: massa; 
SN: conceito geral: eficiência (altamente capaz de captar e diferenciar estímulos); gânglios (terminações nervosas, todo 
corpo + apêndices + sensilos); SN desenvolvido: SS aprimorado. 
--Sistema sensorial: exploração contínua do ambiente para buscar alimento,parceiro, sobreviver em meio desfavorável 
e para fuga. São formados por estetos (quimiorreceptores ou telorreceptores ou termorreceptores ou 
mecanorreceptores que ficam em diversas peças do crustáceo, além de apresentarem estatoscistos –que é uma 
glândula cheio de líquido e estetos e estatólitos que deslocam em inclinações - para equilíbrio e miocordonotais que 
estão nas pernas e servem para procurar uma toca e reprodução). 
---Olho naupliar (olho simples): apenas um conjunto de células de fotorreceptoras envolvidas pelo espessamento de 
cutícula (lente) e que são ligadas ao sistema nervoso para ativar o foto-sensor, serve apenas para orientação via raio 
luminoso. Em alguns é a única fonte de orientação. 
---Olho composto: formado por conjunto de unidades visuais, lente cristalina, nervo óptico e tudo mais para o 
crustáceo enxergar nitidamente, com tamanho, forma, cor, distância e até noção de profundidade. 
----Visão: os tipos de imagem dependem da intensidade de luz. Luz forte: aposição ou mosaico: tatuzinhos com 25 
omatídeos (células formadoras do olho composto). Luz fraca: justaposição: lagostas com 14 mil omatídeos 
(indispensável para perceber movimento das presas). 
--Comportamento: sistema nervoso desenvolvido + sistema sensorial eficiente = comportamentos. Mecanismo reflexo: 
movimento das quelas, retração do pedúculo ocular: amplo campo visual, vigília x sono: ausência de estudos. Grande 
diversidade do comportamento: maneiras para obter o alimento, construção de ninhos e iglus, disfarce, atração sexual, 
repulsão a predadores.

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