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005 Répteis Sistema Esquelético

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Fernanda Vandanezi — Deuterostômios II — Sustentação e Locomoção: 
- Répteis — foram os primeiros animais a conquistar o ambiente terrestre → não havendo mais a necessidade da água para a sua reprodução; 
 ∟ por isso — tiveram que vencer a força da gravidade do ambiente terrestre → resultando numa melhoria da sustentação do corpo; 
 ∟ esqueleto mais resistente, musculatura mais complexa, SNC mais desenvolvido (garantindo mais equilíbrio ao animal); 
- modificações presentes nos repteis — que se desenvolveram e não são vistas nos primeiros tetrápodes: 
 ∟ primeiras vertebras da região do pescoço vão se articular entre si → crânio passa a ter movimentos independentes da coluna; 
 único côndilo occipital — único ponto de articulação do crânio com a coluna vertebral → maior rotação do crânio em relação a coluna; 
 são vistos dois côndilos nos anfíbios — possuem o movimento do crânio, dependente do movimento da coluna; 
 pontos de inserção de uma musculatura mais forte → permitindo a locomoção no ambiente terrestre; 
 ∟ redução do tamanho da cabeça (em relação aos anfíbios) = crânio mais abobadado → relacionado aos pontos de inserção da musculatura; 
 maior desenvolvimento das costelas → permitindo uma maior sustentação do corpo (anfíbios possuíam costelas muito pequenas); 
 presença do esterno (+ costelas) → vão auxiliar na expansão e diminuição da caixa torácica e na respiração; 
 maior número de vertebras — com espinho neurais de maior tamanho → relacionado ao maior desenvolvimento dos músculos; 
 ossos relacionados a formação do tornozelo → formando o pé e auxiliando na locomoção e propulsão do animal; 
Sistema Esquelético: 
- embrião — no início, dá origem as cartilagens → que são substituídas pelo osso; 
- importância — fornece informações sobre adaptação, postura e locomoção → através do registro fóssil, pois são muito resistentes; 
 funcional — sustentação do corpo, manutenção da forma, proteção dos órgãos internos, pontos de inserção da musculatura; 
- dividido — axial (crânio, coluna, costelas e esterno); zonal (cintura escapular e pélvica); apendicular (membros anteriores e posteriores); 
 
crânio: 
 - grupos mais primitivos — osso do crânio eram fundidos → redução no número de ossos e a uma maior ossificação; 
 ∟ + osso dérmico adicional, cobrindo o corpo; 
 - houve mudanças nas proporções cranianas — de um crânio mais achatado → surgimento de um crânio mais abobadado; 
 presença de apenas 1 côndilo occipital — garantindo um movimento do crânio independente; 
 - região temporal de um crânio — ANAPSIDA (condição mais antiga); 
 ∟ região temporal sem nenhum orifício — marcado pelos Chelonia e repteis basais; 
 há apenas a abertura dos ouvidos e das narinas; 
 DIAPSIDA (surgimento a partir de Anapsida); 
 ∟ orifícios surgiram a partir de uma fratura no crânio que foi selecionada por pressão seletiva á especialização; 
 pontos de fratura — passam a ser pontos de inserção de músculos → aumentando a musculatura, devido 
 as pressões seletivas, que estariam associados a inserção de uma dieta insetívora; 
 ∟ primitivo — região temporal com 2 orifícios delimitado por barras — mantém: Crocodylia e Rynchocephalia; 
 barra que delimita o orifício inferior — formada pelos ossos jugal e quadradojugal 
 barra que delimita o orifício superior — formando pelos ossos pós-orbital e esquamosal; 
 Rynchocephalia — mantém o padrão de 2 orifícios + musculatura mastigatória desenvolvida → capaz de quebrar o exoesqueleto de inseto; 
 tiram pedaços — dente não é usado apenas par ingestão, mas também para cortar, quebrar, triturar e partir; 
 Crocodylia — ossos da parte ventral do crânio (pré-maxilar, maxilar, mandíbula e pterigoide) fundidos → formando uma lâmina no teto da boca; 
 ∟ a lâmina — recebe o nome de palato secundário; 
 vai separar totalmente a boca da cavidade nasal — separando o sistema respiratório do sistema alimentar; 
 vai mandar a abertura das coanas (nasais) para a parte posterior (nos anfíbios, a abertura é anterior); 
 língua: dobra lingual — que vai fechar a cavidade bucal quando o animal abrir a boca → não entrando água; 
 além disso — aberturas nasais externas são dorsais → pode ficar com o focinho dentro da água para predar; 
 ∟ vai propiciar que o animal prede e respire ao mesmo tempo; 
 ∟ possuem o crânio acinético — osso quadrado e o palato fortemente ligado a base do crânio → não dando mobilidade; 
 ∟ Amphisbaenia também possui esse crânio acinético; 
 - houveram então, modificações importantes a partir da condição diapsida típica; 
 Squamata — grupo composto por amphisbaenias, lagartos e serpentes; 
 Sauria — houve a perda do osso quadradojugal → levando ao desaparecimento da barra temporal inferior que delimitava o orifício inferior; 
 desaparecimento do orifício inferior; 
 osso quadrado fica livre; dando então uma abertura; 
 o osso jugal fica ligado a região maxilar e retrai; 
 desvantagens — houve a diminuição da força; 
 vantagens — maior abertura da boca → garantindo a captura de presas maiores; 
 maior movimento da boca; 
 Ophidia — houve a perda do osso pós-orbital → desaparecimento da barra temporal superior que delimitava o orifício superior; 
 desaparecimento do orifício superior; 
 osso quadrado — perde fusão com o temporal → articula com o esquamosal e mandíbula; 
 dupla articulação → maior abertura da boca e cinetismo máximo; 
 movimento do quadrado empurra o pterigoide → palato → maxilar; 
 ossos do palato ficam mais livres — cinetismo máximo; 
 desvantagens — perdeu os músculos mastigatórios; 
 vantagens — pode capturar presas de tamanhos ainda maiores; cinetismo máximo; 
- cinestismo — movimentos independentes que os ossos realizam (maxilar, palatino e pterigoide) — pela articulação do osso quadrado; 
 quanto mais estes ossos sofrem afastamento, maior será a dilatação bucal; 
 Cascavel e Jararaca — a presa capturada, fica posicionada no osso maxilar → a serpente então faz todo um movimento de rotação 
 desse osso → fazendo com que a presa fique na horizontal ou na vertical = mecanismo de estreptostilia; 
 tipos de cinetismo — metacinese: articulação onde o osso quadrado vai movimentar e levantar o neurocrânio; 
 mesocinese: o osso quadrdado articula o posso parietal e o frontal; 
 procinese: o osso quadrado faz uma articulação anterior — pode ser nasofrontal; 
- mandíbula — é mais complexa que a mandíbula dos anfíbios — possuem ossos a mais; 
 a articulação é feita em um ponto da mandíbula e o osso quadrado que está fusionado ao crânio; 
 Ophidia — ocorre a fusão dos ossos em apenas 1 osso → osso dentário, que vai articular com o osso quadrado; 
 
coluna vertebral: 
- tem flexibilidade — entre as vertebras, há pontos de articulação; 
 ∟ estão presentes da cabeça a ponta da cauda — possuindo o número variável de acordo com o grupo; 
 arco neural mais desenvolvido — com zigapófises → apófise cuja função é articular uma vértebra a outra; 
 centro neural — ponto que substitui a notocorda — faz articulação com as exremidades;é variável de acordo com a concavidade; 
 
 
 
 
 • cervicais — mais ou menos 8 vertebras cervicais → número pode variar; 
 2 primeiras são diferenciadas — atlas e axis → altas encaixa no único côndilo occipital e o axis se articula nele; 
 permite o movimento independente do crânio em relação a coluna → maior visão do ambiente; 
 caráter primitivo — presença de costelas em vertebras cervicais; 
 costuma ainda observar em lagartos atuais → porém estas, estão mais reduzidas; 
 Chelonia — criptodira → terá articulação entre as vertebras cervicais adjacentes; 
 pleurodira →terá dois pontos de articulação — presença de dois côndilos especiais, chamados ??? 
 permitindo que o animal faça o movimento em S; 
 • torácicas e lombares — nestas vertebras que normalmente estão inseridas as costelas; 
 costelas torácicas — são menos flexíveis que as costelas lombares; 
 são unidas ventralmente ao osso esterno — permite a expansão e a diminuição da caixa torácica; 
 Ophidia — presença de costelas em todas vértebras (inclusive as cervicais, mas nestas porções, estão mais reduzidas); 
 • sacrais — onde está inserido os apêndices locomotores posteriores (logicamente, nos grupos não apodas); 
 são 2 vértebras fortemente ligadas — de onde o íleo se liga; 
 podem apresentar costelas — em alguns grupos; 
 • caudais — tem o número variável dependendo a espécie; 
 autotomia caudal — é a habilidade de alguns grupos de perder a cauda voluntariamente; 
 haverá planos de fratura, arranjos musculares e células vegetativas → em pontos sequenciais ou intercalares; 
 ∟ com músculos segmentados, vasos com esfíncter (que os fecharão quando ocorrer a ruptura); 
 ∟ logo, quase não é visto perda de sangue neste processo; 
 autotomia — ocorre em espaços intra-vertebrais (no meio da vértebra) que vão estar preparados para romper; 
 cauda regenerada — bastão cartilaginoso, que não ossifica e não há o desenvolvimento de novas vertebras; 
 importância — evita que o animal seja predado e que garanta a sua sobrevivência; 
 ∟ o predador só não pode pegar na base da cauda — o animal perde os pontos de regeneração; 
 garante que o animal não perca o seu equilíbrio; 
 balanço energético — reversa energética (para algum advento) será usada na regeneração; 
 ∟ outro ponto negativo — fêmea — pode produzir menos ovos; 
 macho com cauda curta — compromete na atração sexual; 
 • costelas — podem estar presentes nas primeiras vertebras, de forma mais reduzida → depende do grupo; 
 são formadas por 2 segmentos — ossficada → liga a vértebra = costela vertebral; são então 
 cartilaginoso → liga ao esterno = costela esternal; articuladas entre si 
 ∟ articulação importante — expansão e diminuição da caixa torácica → auxiliando na respiração; 
 região torácica — são mais desenvolvidas → promovendo a sustentação do animal; 
 região lombar — são mais curtas → há variações de acordo com o grupo; 
 ∟ Chelonia — só vê um pedacinho do começo da costela → as 8 vão estar fundidas as placas costais; 
 Crododylia — costelas apresentam uma apófise → projeção da costela que vai dar maior resistência a caixa; 
 Rynchocephalia — costelas abdominais → apresentam gastrália; 
 Sauria — lagarto voador → vão ter costelas peitorais que se estendem lateralmente e que estão ligadas a membrana = fica como patágio; 
 Ophidia — são muito desenvolvidas; apresentam musculo cutâneo → ligam as costelas ao esterno; 
 
esterno: 
ponto de ligação ventral das costelas torácicas (cartilaginosas); 
é cartilaginoso → com formas variáveis de acordo com a espécie; 
possuem uma expansão anterior em forma de T (episterno ou interclavicula) → clavícula vai ser ligar (não ocorre em Crocodylia); 
Chelonia — possui o osso esterno também fundido ao plastrão (assim como as costelas e vértebras); 
Ophidia — se especializou tanto em possuir uma grande mordida → não apresentam esterno; 
 
cinturas: 
• cintura escapular/anterior — função de sustentar os membros anteriores; 
 ∟ Chelonia — compota por 3 ossos → escápula — vai estar ligada a coluna; 
 coracóide — vai estar ligado a clávicula → que pode estar fundida no plastão; 
 Crocodylia — não tem clavícula, mas tem interclavicula; 
 Sauria — interclavicula, clavícula, coracoide — mais laminar, com musculatura de sustentação, e escapula → presentes; 
 camaleão — clavícula e interclavícula → ausentes; 
 Ophidia + Sauria apoda — não apresentam nenhuma cintura anterior; 
 
• cintura pélvica/posterior — função de sustentar os membros posteriores; 
 ∟ necessitaram de vértebras sacrais mais desenvolvidas — cintura pélvica ficar mais fortemente aderida; 
 formada pelos ossos — ísquio → vai articular com o fêmur; ponta para trás; 
 íleo → fundido as costelas sacrais; 
 púbis → ponta para frente; 
 Chelonia — pleurodira → cintura pélvica está fundida ao plastão = cágado; 
 Sauria e Ophidia — ápodas → podem ter vestígios de cintura pélvica posterior; 
 
apêndices: 
- variam entre os grupos, entre o modo de vida dos animais e ao tipo de movimento; 
 ∟ Chelonia marinha — anterior → alongamento das falanges — transformadas em nadadeiras → dificulta a locomoção em ambiente terrestre; 
 posterior → em forma de remo, ajudando na propulsão; 
 encurtamento e alargamento da tíbia, fíbula e fêmur; 
 número de falanges reduzido — mas, mais alongadas; 
 semi-aquatica — presença de uma membrana interdigital → garante uma boa locomoção no ambiente aquático e terrestre; 
 é também visto em Crocodyla; 
 jabuti — patas colunares → é visto garras; dedos se fundem numa estrutura resistente para garantir a sustentação do corpo; 
 Sauria — quinto dedo mais afastado + alongamento das falanges do quarto dedo → garantindo equilibro ao animal; 
- nova aquisição, não vista em outros grupos — patela → em Crocodyla e alguns Sauria; 
- existe uma tendência a atrofia da fíbula — na maioria dos casos, ela é mais curta do que a tíbia; 
 
considerações: 
- a maioria se movimenta com o ventre quase roçando o solo — devido a posição dos membros locomotores → mesmo plano do corpo; 
 ∟ com isso, tem uma postura mais aberta; 
 ∟ Crocodyla — não tem os membros em posição mais aberta → conseguem trocar passados, desencostando o ventre do solo;

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