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Legislação e impacto ambiental

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TRABALHO: Legislação ambiental, impacto ambiental; Classificação de riscos, AIA, EIA/RIMA e medidas mitigadoras (10,0 pontos)
· Trabalho para ser realizado em dupla
· Deverá conter:
1. Breve introdução.
2. Conclusão
3. Referencias bibliográficas (indicadas no texto e no final na lista de referencias)
4. Respostas às seguintes questões (no texto):
b) Quais as definições de impacto ambiental, estudo de impacto ambiental e relatório de impacto ambiental?
a) Por que surgiu o estudo e a avaliação de impacto ambiental? Qual seu objetivo?
f) Quais são as características básicas de um estudo de impacto ambiental?
g) Qual o conteúdo mínimo de um estudo de impacto ambiental?
c) Qual a diferença entre EIA e RIMA?
e) Cite projetos que estão sujeitos ao EIA/RIMA.
d) O que são medidas mitigadoras?
DATA DE ENTREGA: 12/07/2017, NA MINHA SALA, pois não teremos aula nesse dia (atividades de quarta substituídas pelas de sexta).
OBS: Esse assunto cairá na prova a ser realizada dia 19/07/2017.
	Legislação ambiental, impacto ambiental; Classificação de riscos, AIA, EIA/RIMA e medidas mitigadoras
Legislação ambiental é um conjunto de regulamentos jurídicos especificamente dirigidos às atividades que afetam a qualidade do meio ambiente. Trata-se de uma legislação complexa e sua aplicação depende de ajustes que garantam a interpretação correta de seus instrumentos e a sua operacionalização eficiente e eficaz.
A legislação ambiental disciplina o uso racional dos recursos ambientais e a preservação da qualidade ambiental. Um de seus instrumentos, vincula a utilização da avaliação de impacto ambiental aos sistemas de licenciamento dos órgãos estaduais de controle ambiental para as atividades poluidoras ou mitigadoras do meio ambiente.
De acordo com a caracterização do empreendimento e do estudo da situação ambiental das áreas de influência, desenvolveu-se a identificação dos impactos ambientais decorrentes das ações de instalação e operação do empreendimento.
Os impactos ambientais são definidos por Resolução do Conama nº 001/86 como “qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas no meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam a saúde, a segurança e o bem estar da população; às atividades sociais e econômicas; a biota; as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; a qualidade dos recursos ambientais”.
A Avaliação de Impactos Ambientais (AIA) assegura uma análise sistemática dos impactos ambientais. Tem por objetivo garantir que responsáveis pela tomada de decisão apresentem soluções adequadas à população e ao meio ambiente, gerando medidas de controle e proteção, medidas mitigadoras e compensatórias, conforme o impacto.
A crescente consciência de que o sistema de aprovação de projetos não podia considerar apenas aspectos tecnológicos e de custo-benefício, excluindo aspectos relevantes como questões culturais e sociais e a participação de comunidades, inclusive daquelas diretamente afetadas pelo projeto, levou os EUA a uma legislação ambiental que culminou com a implantação do sistema de Estudo de Impacto Ambiental (EIA). 
	Esse sistema nasceu portanto, para monitorar os conflitos que surgiram entre manter um ambiente saudável e o tipo de desenvolvimento acreditando-se que era melhor prevenir os impactos possíveis que seriam induzidos por um projeto de desenvolvimento do que, depois, procurar corrigir os danos ambientais gerados.
 
O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) é um conjunto de atividades técnicas e científicas destinadas a identificar, prever a magnitude e valorar os impactos ambientais de um projeto e suas alternativas. O EIA compreende, no mínimo:
descrição das ações do projeto e suas alternativas, nas etapas de planejamento, construção, operação e, no caso de projetos de curta duração, desativação;
delimitação e diagnóstico ambiental da área de influência;
identificação, medição e valoração dos impactos;
comparação das alternativas e previsão da situação ambiental futura da área de influência, nos casos de adoção de cada uma das alternativas, inclusive no caso de o projeto não se executar;
identificação das medidas mitigadoras;
programa de gestão ambiental do empreendimento, que inclui a monitoração dos impactos;
preparação do Relatório de Impacto Ambiental (RIMA).
Durante a primeira fase do processo de licenciamento, a Licença Prévia, o empreendimento ou atividade com significativo potencial de degradação ou poluição ambiental é obrigado a elaborar o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA).
O Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) devem, a partir de um diagnóstico socioeconômico e ambiental (meios físico e biótico) de toda a área que será afetada, realizar um prognóstico das consequências do empreendimento e sugerir medidas, na forma de pré-projetos, com o objetivo de minimizar os impactos considerados negativos e maximizar aqueles considerados positivos. 
O EIA é um conjunto de relatórios técnicos destinado a instruir o processo de licenciamento. Os relatórios são elaborados por equipe multidisciplinar, habilitada e independente, com base em Instruções Técnicas (IT) específicas elaboradas pelo INEA.
O RIMA deve reproduzir as conclusões do EIA, mas como é destinado à informação e ao esclarecimento do público comum (leigo), principalmente dos habitantes da área de influência do empreendimento, deve ser redigido em linguagem clara e objetiva, e informar os impactos, positivos e negativos, que a implantação do empreendimento terá sobre o meio ambiente natural, social e cultural.
Resumindo, o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e seu respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) são documentos técnicos multidisciplinares com objetivo de realizar avaliação ampla e completa dos impactos ambientais significativos e indicar as medidas mitigadoras correspondentes. A diferença básica é que O RIMA é um documento público que confere transparência ao EIA, um resumo em linguagem didática, clara e objetiva, para que qualquer interessado tenha acesso à informação e exerça controle social.
Quem precisa de EIA RIMA e em que casos é necessário elaborar o EIA/RIMA?
O artigo 225, § 1º, IV, da Constituição Federal de 1988 assegura a efetividade do direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado incumbindo ao Poder Público: “exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade”.
 O EIA/RIMA é exigido na fase de Licença Prévia de empreendimentos ou atividades que possam causam significativa degradação ambiental.
 A Lei nº 1.356, de 3 de outubro de 1988, estabelece que o licenciamento da implantação e da ampliação das instalações e/ou atividades relacionadas a seguir depende da elaboração de Estudos de Impacto Ambiental e do respectivo Relatório de Impacto Ambiental, a serem submetidos à aprovação da Comissão Estadual de Controle Ambiental – CECA.
estradas de rodagem com duas ou mais pistas de rolamento;
ferrovias;
portos e terminais de minério, petróleo e produtos químicos;
aeroportos conforme definidos na legislação pertinente;
oleodutos, gasodutos, minerodutos e emissários submarinos de esgotos sanitários ou industriais;
linhas de transmissão de energia elétrica, com capacidade acima de 230 kV;
barragens e usinas de geração de energia elétrica (qualquer que seja a fonte de energia primária), com capacidade igual ou superior a 10 mW;
extração de combustível fóssil (petróleo, xisto, carvão);
extração de minério, inclusive areia;
abertura e drenagem de canais de navegação, drenagem ou irrigação, retificação de cursos d'água, abertura de barras e embocaduras, transposição de bacias, construção de diques;
aterros sanitários, processamento e destino final de resíduos tóxicos ou perigosos;
complexos ou unidades petroquímicas,cloroquímicas, siderúrgicas e usinas de destilação de álcool;
distritos industriais e Zonas Estritamente Industriais - ZEI;
projetos de desenvolvimento urbano e exploração econômica de madeira ou lenha em áreas acima de 50 (cinqüenta) hectares, ou menores quando confrontantes com unidades de conservação da natureza ou em áreas de interesse especial ou ambiental, conforme definidas pela legislação em vigor;
projetos agropecuários em áreas superiores a 200 (duzentos) hectares, ou menores quando situados total ou parcialmente em áreas de interesse especial ou ambiental, conforme definidas pela legislação em vigor;
qualquer atividade que utilize carvão vegetal, derivados ou produtos similares acima de 10 (dez) toneladas por dia.
A importância das Medidas Mitigadoras e Compensatórias
O EIA deve realizar a definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos, avaliando a eficiência de cada uma delas para tentar prevenir e de alguma maneira minimizar estas ações negativas.
Essas medidas são aplicadas com o respaldo governamental e fazem parte das leis específicas que regem a utilização de ambientes naturais. As Medidas Mitigatórias funcionam ainda como parâmetro para avaliar danos que venham a ser provocados por empresas que realizem suas explorações em área destinada à preservação ambiental ou se estas, de alguma maneira, ultrapassarem os limites estabelecidos para as suas atividades.
São 4 tipos de Medidas Mitigatórias, segundo o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), sendo elas :
Medidas mitigadoras Preventivas;
Medidas Mitigadoras Corretivas;
Medidas Mitigadoras Compensatórias;
Medidas Potencializadoras;
CONCLUSÃO
De maneira geral, o EIA foi criado principalmente com o intuito de ser um instrumento poderoso no planejamento e implementação de empreendimentos, visão alternativa ao mero ponto de vista econômico.
A inserção deste instrumento dentro de uma estrutura de planejamento municipal ou estadual também é fator potencializador de seus benefícios assim como a capacidade de avaliação do órgão ambiental para evitar que o EIA se torne mero passaporte burocrático para aprovação de projetos com impacto ambiental. 
Assim como um empreendimento pode trazer benefícios à comunidade, empregos diretos e indiretos, por exemplo, pode poluir as bacias de captação que constituem um impacto nocivo, assim espera-se que da análise de um EIA surjam as alternativas adequadas. E que a população participe conscientemente das decisões sobre alterações do meio ambiente que a cerca.
REFERÊNCIAS
http://www.brasil.gov.br/meio-ambiente/2010/10/legislacao
http://www.mma.gov.br/estruturas/secex_conjur/_arquivos/108_12082008084425.pdf
https://www.masterambiental.com.br/consultoria-ambiental/licenciamento-e-estudos-ambientais/estudo-de-impacto-ambiental/
http://200.20.53.7/Ineaportal/Faq.aspx?ID=957C0F27-F8CD-45DA-9CC1-997DE0B00075#LINK_68550B2C-D115-460E-94C8-8CAAFC83A7A9
http://www.pensamentoverde.com.br/meio-ambiente/entenda-importancia-das-medidas-mitigadoras-e-compensatorias/

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