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1 PROCESSO PENAL – PARTE I - PRINCÍPIOS .................................................................................................................................... 17 1. PRINCÍPIOS PROCESSUAIS PENAIS E PROCESSUAIS PENAIS CONSTITUCIONAIS ...... 17 1.1. Princípio da presunção de inocência ou não culpabilidade ............................................... 17 1.1.1. Regra probatória ou de juízo............................................................................................. 18 1.1.2. Regra de tratamento ......................................................................................................... 19 1.2. Princípio da imparcialidade do juiz .................................................................................... 19 1.3. Princípio da igualdade processual .................................................................................... 20 1.4. Princípio do contraditório ou bilateralidade da audiência .................................................. 20 1.5. Princípio da ampla defesa ................................................................................................ 21 1.5.1. Defesa técnica .................................................................................................................. 21 1.5.2. Autodefesa ....................................................................................................................... 22 1.6. Princípio da ação, demanda ou iniciativa das partes (ne procedat judex ex officio) .......... 23 1.7. Princípio da oficialidade .................................................................................................... 24 1.8. Princípio da oficiosidade ................................................................................................... 24 1.9. Princípio da verdade real .................................................................................................. 24 1.10. Princípio da obrigatoriedade ............................................................................................. 25 1.11. Princípio da indisponibilidade............................................................................................ 25 1.12. Princípio do impulso oficial ............................................................................................... 25 1.13. Princípio da motivação das decisões ................................................................................ 25 1.14. Princípio da publicidade .................................................................................................... 25 1.15. Princípio do duplo grau de jurisdição ................................................................................ 26 1.16. Princípio do juiz natural ..................................................................................................... 26 1.17. Princípio do promotor natural ou do promotor legal .......................................................... 26 1.18. Princípio do defensor natural ............................................................................................ 26 1.19. Princípio do devido processo legal ................................................................................... 27 1.19.1. Processual ........................................................................................................................ 27 1.19.2. Material ............................................................................................................................. 27 1.20. Princípio da economia processual .................................................................................... 27 1.21. Princípio do favor rei ou favor réu ..................................................................................... 27 1.22. Princípio da oralidade ....................................................................................................... 27 1.23. Princípio da autoritariedade .............................................................................................. 27 1.24. Princípio da duração razoável do processo do processo penal ......................................... 27 1.25. Princípio da proporcionalidade .......................................................................................... 28 1.26. Princípio da inexigibilidade de autoincriminação ou autodefesa (nemo tenetur se detegere) 28 2 1.27. Princípio da inadmissibilidade das provas obtidas por meios ilícitos ................................. 30 2. GARANTISMO PENAL ............................................................................................................ 30 1.28. Axiomas relativos à pena: ................................................................................................. 30 1.29. Garantias relativas ao delito:............................................................................................. 31 1.30. Garantias relativas ao processo: ....................................................................................... 31 SISTEMAS PENAIS ......................................................................................................................... 32 1. SISTEMA INQUISITIVO .......................................................................................................... 32 2. SISTEMA ACUSATÓRIO ........................................................................................................ 32 3. SISTEMA MISTO OU FRANCÊS............................................................................................. 32 FONTES DO DIREITO PROCESSUAL PENAL ............................................................................... 33 1. CONCEITO .............................................................................................................................. 33 2. CLASSIFICAÇÃO .................................................................................................................... 33 2.1. Fonte de produção ou material ......................................................................................... 33 2.2. Fonte formal ou de cognição............................................................................................. 33 2.2.1. Imediata ou indireta .......................................................................................................... 33 2.2.2. Imediatas, indiretas ou supletivas ..................................................................................... 33 3. CLASSIFICAÇÃO MODERNA (após EC 45/04) ...................................................................... 34 2.3. Fonte Mediata ................................................................................................................... 34 2.4. Fonte Imediata .................................................................................................................. 34 INTERPRETAÇÃO DA LEI PENAL .................................................................................................. 34 1. QUANTO À ORIGEM OU AO SUJEITO QUE A REALIZA ....................................................... 34 1.1. Autêntica ou legislativa ..................................................................................................... 34 1.2. Doutrinária ou científica .................................................................................................... 35 1.3. Judicial ou jurisprudencial ................................................................................................. 35 2. QUANTO AO MODO AOS MEIOS EMPREGADOS ................................................................ 35 2.1. Literal, gramatical ou sintática ........................................................................................... 35 2.2. Teleológica .......................................................................................................................35 2.3. Lógica ............................................................................................................................... 35 2.4. Histórica ........................................................................................................................... 35 2.5. Sistemática ....................................................................................................................... 35 3. QUANTO AO RESULTADO ..................................................................................................... 35 3.1. Declarativa ........................................................................................................................ 35 3.2. Restritiva........................................................................................................................... 35 3.3. Extensiva ou ampliativa .................................................................................................... 35 3.4. Progressiva, adaptativa ou evolutiva ................................................................................. 35 LEI PROCESSUAL NO ESPAÇO .................................................................................................... 36 1. TRATADOS, CONVENÇÕES E REGRAS DE DIREITO INTERNACIONAL ............................ 36 3 2. PRERROGATIVAS CONSTITUCIONAIS DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA E DE OUTRAS AUTORIDADES ..................................................................................................................................... 37 3. PROCESSOS DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA MILITAR ..................................................... 37 4. PROCESSOS DA COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL ESPECIAL .............................................. 37 5. CRIMES DE IMPRENSA ......................................................................................................... 37 6. CRIMES ELEITORAIS ............................................................................................................. 37 LEI PROCESSUAL NO TEMPO ...................................................................................................... 38 1. NORMAS PROCESSUAIS HETEROTÓPICAS ....................................................................... 38 2. VIGÊNCIA, VALIDADE, REVOGAÇÃO, DERROGAÇÃO E AB-ROGAÇÃO DA LEI PROCESSUAL PENAL .......................................................................................................................... 38 INQUÉRITO POLICIAL .................................................................................................................... 39 1. CONCEITO DE INQUÉRITO POLICIAL .................................................................................. 39 2. DESTINATÁRIOS DO IP .............................................................................................................. 39 2.1. DESTINATÁRIOS IMEDIATOS ........................................................................................ 39 2.2. DESTINATÁRIO MEDIATO .............................................................................................. 39 3. TERMO CIRCUNSTANCIADO ................................................................................................ 39 4. NATUREZA JURÍDICA ............................................................................................................ 40 5. PRESIDÊNCIA DO INQUÉRITO POLICIAL ............................................................................. 40 6. ATRIBUIÇÃO DA POLÍCIA INVESTIGATIVA .......................................................................... 41 7. CARACTERÍSTICAS DO INQUÉRITO POLICIAL ................................................................... 42 7.1. PEÇA ESCRITA ............................................................................................................... 42 7.2. PEÇA INSTRUMENTAL ................................................................................................... 43 7.3. PEÇA DISPENSÁVEL ...................................................................................................... 43 7.4. SIGILOSO ........................................................................................................................ 43 7.4.1. Regras gerais ................................................................................................................... 43 7.4.2. Delegado não deixa advogado analisar os autos do inquérito, o que fazer? ..................... 44 7.4.3. O juiz decretou a quebra de dados bancários, a quebra foi ilegal, você poderá utilizar HC? 44 7.5. INQUISITIVO .................................................................................................................... 44 7.6. INFORMATIVO ................................................................................................................. 45 7.6.1. Qual a diferença de elementos de informação e prova? ................................................... 45 7.6.2. Qual é o valor probatório dos elementos de informação? Poderá ser fundamentada decisão com elementos do inquérito, elementos de informação? ................................................... 45 7.6.3. Provas cautelares x provas não repetíveis x provas antecipadas ..................................... 45 7.7. INDISPONÍVEL................................................................................................................. 46 7.8. TEMPORÁRIO.................................................................................................................. 46 7.9. DISCRICIONÁRIO ............................................................................................................ 46 8. INVESTIGAÇÃO PENAL DEFENSIVA .................................................................................... 47 4 9. FORMAS DE INSTAURAÇÃO DO INQUÉRITO ...................................................................... 47 9.1. AÇÃO PENAL PRIVADA (APP) ........................................................................................ 47 9.2. AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA À REPRESENTAÇÃO (APCR) ..................... 47 9.3. AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA (API) .......................................................... 47 9.3.1. Instauração de ofício (PORTARIA) ................................................................................... 48 9.3.2. Requisição do juiz ou do MP............................................................................................. 48 9.3.3. Requerimento do ofendido/representante legal ................................................................ 48 9.3.4. Auto de prisão em flagrante delito .................................................................................... 48 9.3.5. Notícia oferecida por qualquer do povo (“delatio criminis”) ............................................... 48 10. NOTITIA CRIMINIS ................................................................................................................. 49 10.1. CONCEITO ....................................................................................................................... 49 10.2. ESPÉCIES ........................................................................................................................ 49 10.2.1. De cognição imediata (ESPONTÂNEA) ............................................................................ 49 10.2.2. De cognição mediata (PROVOCADA) .............................................................................. 49 10.2.3. De cognição COERCITIVA ............................................................................................... 49 10.3. DILIGÊNCIAS INVESTIGATÓRIAS .................................................................................. 49 11.IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL ................................................................................................... 53 11.1. NOÇÕES GERAIS ............................................................................................................ 53 11.2. LEI N. 12.654/2012 – COLETA DE MATERIAL GENÉTICO ............................................. 54 12. INDICIAMENTO ....................................................................................................................... 58 12.1. CONCEITO ....................................................................................................................... 58 12.2. PRESSUPOSTOS ............................................................................................................ 58 12.3. INDICIAMENTO DIRETO/INDIRETO ............................................................................... 58 12.4. ATRIBUIÇÃO DO INDICIAMENTO ................................................................................... 59 12.5. SUJEITO PASSIVO DO INDICIAMENTO ......................................................................... 59 12.6. INCOMUNICABILIDADE DO INDICIADO PRESO ............................................................ 59 13. PRAZO PARA CONCLUSÃO DO IP ........................................................................................ 60 13.1. PRAZO PARA CONCLUSÃO DO IP NO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL .................... 60 13.1.1. Previsão legal e considerações ........................................................................................ 60 13.1.2. Prazo penal ou processual penal? .................................................................................... 61 13.2. PRAZOS PARA CONCLUSÃO DO IP NA LEGISLAÇÃO ESPECIAL (EXCEÇÕES) ........ 61 13.2.1. Justiça Federal ................................................................................................................. 62 13.2.2. Lei dos Crimes Contra a Economia Popular. Lei nº 1521/51 ............................................. 62 13.2.3. Lei de drogas (11.343/06) ................................................................................................. 62 13.2.4. Justiça Militar .................................................................................................................... 62 13.2.5. Esquema gráfico ............................................................................................................... 62 14. CONCLUSÃO DO INQUÉRITO POLICIAL .............................................................................. 63 5 14.1. NÃO RECEPÇÃO DO § 1º DO ART. 10 DO CPP ............................................................. 63 14.2. QUAL SERIA A SOLUÇÃO MAIS ADEQUADA? .............................................................. 64 14.3. O QUE ALGUNS ESTADOS E TRIBUNAIS FIZERAM? ................................................... 64 14.3.1. ADI 2886/RJ ..................................................................................................................... 65 14.4. RESOLUÇÃO N. 063/2009-CJF ..................................................................................... 65 14.4.1. ADI 4305........................................................................................................................... 66 14.5. CHEGANDO AO JUÍZO COMPETENTE .......................................................................... 66 15. CERTIDÃO DE ANTECEDENTES ........................................................................................... 66 16. VISTA DOS AUTOS DO IP AO MP ......................................................................................... 67 16.1. OFERECERIMENTO DA DENÚNCIA ............................................................................... 67 16.2. REQUERIMENTO DE DILIGÊNCIAS ............................................................................... 67 16.3. PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO DO IP ...................................................................... 68 16.4. ALEGAÇÃO DE INCOMPETÊNCIA DO JUÍZO E PEDIDO DE REMESSA DOS AUTOS AO JUÍZO COMPETENTE (DECLINATORI FORI) ............................................................................ 68 16.5. SUSCITAR CONFLITO DE COMPETÊNCIA OU CONFLITO DE ATRIBUIÇÃO .............. 68 17. CONFLITO DE COMPETÊNCIA .............................................................................................. 68 17.1. CONCEITOS .................................................................................................................... 68 17.1.1. Conflito Positivo ................................................................................................................ 68 17.1.2. Conflito Negativo .............................................................................................................. 68 17.2. CASUÍSTICA .................................................................................................................... 68 17.2.1. Qual a competência para julgar conflito? .......................................................................... 68 17.2.2. Caso especial: conflito de competência entre Juizado Especial Federal e Juízo Comum Federal 69 18. CONFLITO DE ATRIBUIÇÃO .................................................................................................. 69 19. CONFLITO “VIRTUAL” DE JURISDIÇÃO/COMPETÊNCIA ..................................................... 74 20. ARQUIVAMENTO DO INQUÉRITO POLICIAL ........................................................................ 74 20.1. NATUREZA JURÍDICA ..................................................................................................... 74 20.2. FUNDAMENTOS QUE AUTORIZAM O ARQUIVAMENTO DO IP .................................... 74 20.2.1. Atipicidade formal ou material ........................................................................................... 74 20.2.2. Excludente da ilicitude/Excludente da culpabilidade, SALVO inimputabilidade ................. 74 20.2.3. Causa extintiva da punibilidade ........................................................................................ 75 20.2.4. Ausência de elementos informativos quanto à autoria e materialidade ............................. 75 20.3. COISA JULGADA ............................................................................................................. 75 20.4. ARQUIVAMENTO POR FALTA DE ELEMENTOS INFORMATIVOS ................................ 76 20.4.1. “Prova nova” ..................................................................................................................... 76 20.5. DESARQUIVAMENTO ..................................................................................................... 76 20.6. PROCEDIMENTO DO ARQUIVAMENTO ......................................................................... 77 6 20.6.1. Modo ................................................................................................................................ 77 20.6.2. Procedimento do arquivamento na Justiça Estadual ......................................................... 77 20.6.3. Procedimento do arquivamento na Justiça Federal/Justiça Comum do DF e Territórios ... 78 20.6.4. Procedimento de arquivamento na Justiça Militar da União (JMU) ................................... 78 20.6.5. Procedimento do arquivamento na Justiça Eleitoral .......................................................... 79 20.6.6. Procedimento do arquivamento nas hipóteses de atribuição do PGJ/PGR ....................... 79 20.7. ARQUIVAMENTO IMPLÍCITO .......................................................................................... 80 20.8. ARQUIVAMENTO INDIRETO ...........................................................................................80 20.9. RECURSOS CABÍVEIS NAS HIPÓTESES DE ARQUIVAMENTO: EM REGRA O ARQUIVAMENTO É IRRECORRÍVEL ............................................................................................... 80 20.10. EXCEÇÕES: HIPÓTESES ESPECIAIS EM QUE HAVERÁ RECURSO DA DECISÃO DE ARQUIVAMENTO DO INQUÉRITO ................................................................................................... 80 20.10.1. Crimes contra a economia popular ou contra a saúde pública ...................................... 81 20.10.2. Contravenções do jogo do bicho e corrida de cavalos fora do hipódromo ..................... 81 20.10.3. Juiz arquiva o inquérito de ofício sem iniciativa do MP .................................................. 81 21. TRANCAMENTO DO INQUÉRITO POLICIAL ......................................................................... 81 22. INVESTIGAÇÃO PELO MP ..................................................................................................... 81 23. CONTROLE EXTERNO DA ATIVIDADE POLICIAL PELO MP ................................................ 84 23.1. PREVISÃO NA CF ............................................................................................................ 84 23.2. PREVISÃO NA LC 75/93 (LOMPU) .................................................................................. 84 23.3. FUNDAMENTO DO CONTROLE EXTERNO PELO MP ................................................... 84 23.4. ATUAÇÃO DO MP NO CONTROLE EXTERNO ............................................................... 84 AÇÃO PENAL .................................................................................................................................. 85 1. CONCEITO .............................................................................................................................. 85 2. CARACTERÍSTICAS ............................................................................................................... 85 2.1. DIREITO PÚBLICO .......................................................................................................... 85 2.2. DIREITO SUBJETIVO ...................................................................................................... 86 2.3. DIREITO AUTÔNOMO ..................................................................................................... 86 2.4. DIREITO ABSTRATO ....................................................................................................... 86 3. CONDIÇÕES DA AÇÃO PENAL ............................................................................................. 86 3.1. CONDIÇÕES GENÉRICAS DA AÇÃO (Doutrina Clássica: posição CONSERVADORA) . 86 3.1.1. Possibilidade jurídica do pedido ........................................................................................ 86 3.1.2. Legitimidade das partes (legitimatio ad causam) .............................................................. 87 3.1.3. Interesse de agir ............................................................................................................... 89 3.1.4. Justa Causa ...................................................................................................................... 91 3.2. CONDIÇÕES GENÉRICAS DA AÇÃO PENAL (Doutrina contemporânea: visão MODERNA) ....................................................................................................................................... 92 7 3.2.1. Prática de fato aparentemente criminoso (tipicidade, ilicitude, culpabilidade – fumus comissi delicti) ................................................................................................................................ 92 3.2.2. Punibilidade Concreta ....................................................................................................... 93 3.2.3. Legitimidade ad causam ................................................................................................... 93 3.2.4. Justa causa ...................................................................................................................... 93 3.3. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS DA AÇÃO PENAL .............................................................. 93 3.3.1. Considerações .................................................................................................................. 93 3.3.2. Condição de procedibilidade # Condição objetiva de punibilidade .................................... 93 4. CLASSIFICAÇÃO DAS AÇÕES PENAIS ................................................................................. 95 4.1. AÇÃO PENAL PÚBLICA ................................................................................................... 96 4.1.1. Ação Penal Pública Incondicionada .................................................................................. 96 4.1.2. Ação Penal Pública Condicionada .................................................................................... 96 4.1.3. Ação Penal Pública “subsidiária da Pública” ..................................................................... 96 4.2. AÇÃO PENAL DE INICIATIVA PRIVADA ......................................................................... 97 4.2.1. Ação Penal Privada Personalíssima ................................................................................. 97 4.2.2. Ação penal privada exclusivamente privada ..................................................................... 98 4.2.3. Ação penal privada subsidiária da pública ........................................................................ 98 4.3. AÇÃO PENAL POPULAR ................................................................................................. 98 4.4. AÇÃO PENAL EX OFFICIO (PROCESSO JUDICIALIFORME) ........................................ 99 4.5. AÇÃO PENAL NOS CRIMES CONTRA A HONRA .......................................................... 99 4.5.1. Injúria real mediante vias de fato ...................................................................................... 99 4.5.2. Crime contra a honra do Presidente da República .......................................................... 100 4.5.3. Crime contra a honra de servidor público em razão de suas funções. ............................ 100 4.6. AÇÃO PENAL EM CRIMES DE EMBRIAGUEZ AO VOLANTE ...................................... 101 4.7. AÇÃO PENAL EM CRIMES AMBIENTAIS ..................................................................... 102 4.8. AÇÃO PENAL EM CRIMES DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER 102 4.9. AÇÃO DE PREVENÇÃO PENAL .................................................................................... 103 4.10. AÇÃO PENAL SECUNDÁRIA ......................................................................................... 103 4.11. AÇÃO PENAL ADESIVA ................................................................................................ 103 4.12. AÇÃO PENAL NOS CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL ................................... 104 5. PRINCÍPIOS DA AÇÃO PENAL ............................................................................................ 105 6. AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA ........................................................................... 107 6.1. AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA À REPRESENTAÇÃO DO OFENDIDO ...... 108 6.1.1. Natureza jurídica ............................................................................................................. 108 6.1.2. Conceito ......................................................................................................................... 108 6.1.3. Direcionamento............................................................................................................... 108 8 6.1.4. Formalismo .....................................................................................................................108 6.1.5. Prazo .............................................................................................................................. 108 6.1.6. Exceções ao prazo de 06 meses .................................................................................... 109 6.1.7. Legitimidade ................................................................................................................... 110 6.1.8. Retratação da representação.......................................................................................... 111 6.1.9. Retratação da retratação da representação .................................................................... 112 6.1.10. Eficácia subjetiva/objetiva da representação .................................................................. 112 6.2. AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA À REQUISIÇÃO DO MINISTRO DA JUSTIÇA 112 6.2.1. Conceito ......................................................................................................................... 112 6.2.2. Retratação da requisição ................................................................................................ 113 7. AÇÃO PENAL PRIVADA SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA .......................................................... 113 7.1. PREVISÃO LEGAL ......................................................................................................... 113 7.2. REGRAS ........................................................................................................................ 113 7.3. EXCEÇÕES (NÃO PRECISA DE UM ‘OFENDIDO INDIVIDUALIZADO’) ....................... 113 7.4. PODERES DO MP ......................................................................................................... 114 7.4.1. Repudiar a queixa, oferecendo denúncia substitutiva ..................................................... 115 7.4.2. Aditar a queixa, tanto em seus aspectos formais, como materiais .................................. 115 7.4.3. Se o querelante for negligente, o MP reassume o polo ativo da ação penal ................... 116 7.4.4. Prazo .............................................................................................................................. 116 8. PEÇA ACUSATÓRIA (DENÚNCIA E QUEIXA-CRIME) ......................................................... 116 8.1. REQUISITOS (ART. 41 DO CPP) ................................................................................... 116 8.1.1. “Exposição do fato criminoso” ......................................................................................... 117 8.1.2. Identificação do Acusado ................................................................................................ 119 8.1.3. Classificação do Crime ................................................................................................... 119 8.1.4. Rol de testemunhas ........................................................................................................ 121 8.1.5. Em vernáculo .................................................................................................................. 121 8.1.6. Subscrita pelo promotor/advogado ................................................................................. 121 8.2. PROCURAÇÃO PARA A QUEIXA-CRIME ..................................................................... 121 8.3. PRAZO PARA OFERECIMENTO DA DENÚNCIA PELO MP ......................................... 125 8.4. “DENÚNCIA ALTERNATIVA” ......................................................................................... 125 8.5. CONEXÃO ENTRE CRIMES DE AÇÃO PENAL PÚBLICA E AÇÃO PENAL PRIVADA . 126 8.6. RECEBIMENTO DA PEÇA ACUSATÓRIA ..................................................................... 126 8.6.1. Fundamentação do recebimento .................................................................................... 126 8.6.2. Momento do recebimento da peça acusatória ................................................................ 127 8.6.3. Recurso cabível contra o recebimento da peça acusatória ............................................. 127 8.7. REJEIÇÃO DA PEÇA ACUSATÓRIA ............................................................................. 127 9 8.8. ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA (antigas hipóteses de ‘não recebimento’) ............................... 129 9. RENÚNCIA (AÇÃO PENAL PRIVADA) ................................................................................. 130 9.1. PREVISÃO LEGAL ......................................................................................................... 130 9.2. NATUREZA JURÍDICA ................................................................................................... 130 9.3. PRINCÍPIOS ................................................................................................................... 130 9.4. CONCEITO ..................................................................................................................... 130 9.5. ATO UNILATERAL ......................................................................................................... 130 9.6. MOMENTO ..................................................................................................................... 130 9.7. PRINCÍPIO DA INDIVISIBILIDADE ................................................................................. 131 9.8. ESPÉCIES DE RENÚNCIA ............................................................................................ 131 9.8.1. Expressa......................................................................................................................... 131 9.8.2. Tácita .............................................................................................................................. 131 9.9. RETRATAÇÃO DA RENÚNCIA ...................................................................................... 132 10. PERDÃO DO OFENDIDO (AÇÃO PENAL PRIVADA) ........................................................... 132 10.1. AÇÃO PENAL PRIVADA # PERDÃO JUDICIAL ............................................................. 132 10.2. CONCEITO ..................................................................................................................... 132 10.3. PRINCÍPIO DA DISPONIBILIDADE ................................................................................ 132 10.4. ATO BILATERAL ............................................................................................................ 132 10.5. MOMENTO ..................................................................................................................... 133 10.6. PRINCÍPIO DA INDIVISIBILIDADE ................................................................................. 133 10.7. ESPÉCIES DE PERDÃO ................................................................................................ 133 10.7.1. Expresso......................................................................................................................... 133 10.7.2. Tácito .............................................................................................................................. 133 11. PEREMPÇÃO (AÇÃO PENAL PRIVADA) ............................................................................. 133 11.1. CONCEITO ..................................................................................................................... 134 11.2. NATUREZA .................................................................................................................... 134 11.3. DECADÊNCIA # PEREMPÇÃO ...................................................................................... 134 11.4. HIPÓTESES DE PEREMPÇÃO ......................................................................................134 11.5. RENÚNCIA x PERDÃO DO OFENDIDO x PEREMPÇÃO .............................................. 135 JURISDIÇÃO ................................................................................................................................. 135 1. MECANISMOS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS ................................................................... 135 1.1. AUTOTUTELA ................................................................................................................ 136 1.2. AUTOCOMPOSIÇÃO ..................................................................................................... 136 1.3. RENÚNCIA ..................................................................................................................... 136 1.4. SUBMISSÃO .................................................................................................................. 136 1.5. TRANSAÇÃO ................................................................................................................. 136 2. JURISDIÇÃO ......................................................................................................................... 136 10 3. PRINCÍPIO DO JUIZ NATURAL ............................................................................................ 137 3.1. NÃO HAVERÁ JUÍZO OU TRIBUNAL DE EXCEÇÃO. ART. 5º XXXVII CF: ................... 137 3.2. NINGUÉM SERÁ PROCESSADO NEM SENTENCIADO SE NÃO PELA AUTORIDADE COMPETENTE. ............................................................................................................................... 137 3.3. REGRAS DE PROTEÇÃO (QUE DERIVAM DO PRINCÍPIO DO JUIZ NATURAL) ........ 137 3.3.1. Lei posterior que altera a competência tem aplicação imediata? .................................... 137 3.3.2. No processo penal é possível a perpetuação da jurisdição? ........................................... 138 3.3.3. Convocação de juízes de 1ª instancia para atuar nos Tribunais. Pode? ......................... 138 COMPETÊNCIA ............................................................................................................................. 139 1. COMPETÊNCIA: CONCEITO ................................................................................................ 139 2. ESPÉCIES DE COMPETÊNCIA ............................................................................................ 139 2.1. COMPETÊNCIA EM RAZÃO DA MATÉRIA (RATIONE MATERIAE) ............................. 139 2.2. COMPETÊNCIA EM RAZÃO DA PESSOA ACUSADA (RATIONE PERSONAE) ........... 139 2.3. COMPETÊNCIA TERRITORIAL (RATIONE LOCI) ......................................................... 140 2.4. COMPETÊNCIA FUNCIONAL ........................................................................................ 140 2.4.1. Por fase do processo ...................................................................................................... 140 2.4.2. Por objeto do juízo .......................................................................................................... 140 2.4.3. Por grau de jurisdição ..................................................................................................... 140 3. COMPETÊNCIA ABSOLUTA X COMPETÊNCIA RELATIVA ................................................ 141 4. GUIA DE FIXAÇÃO DE COMPETÊNCIA ............................................................................... 143 5. COMPETÊNCIA EM RAZÃO DA MATÉRIA (RATIONE MATERIAE) .................................... 143 6. COMPETÊNCIA EM RAZÃO DA MATÉRIA: COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA MILITAR .......... 143 6.1. COMPARATIVO ............................................................................................................. 144 6.2. CONSIDERAÇÕES PERTINENTES ............................................................................... 145 6.2.1. Momento da prática ........................................................................................................ 145 6.2.2. Conexão ......................................................................................................................... 145 6.2.3. Crimes militares próprios e impróprios ............................................................................ 145 6.2.4. Crimes militares de tipificação direta e de tipificação indireta.......................................... 146 6.2.5. Esquema gráfico ............................................................................................................. 147 6.2.6. Casuística ....................................................................................................................... 147 6.2.7. Súmulas importantes referentes à Justiça Militar ............................................................ 148 7. COMPETÊNCIA EM RAZÃO DA MATÉRIA: COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ELEITORAL ..... 150 8. COMPETÊNCIA EM RAZÃO DA MATÉRIA: COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO150 9. COMPETÊNCIA EM RAZÃO DA MATÉRIA: COMPETÊNCIA DA “JUSTIÇA POLÍTICA OU EXTRAORDINÁRIA” ............................................................................................................................ 150 10. COMPETÊNCIA EM RAZÃO DA MATÉRIA: COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL ........ 151 10.1. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL X ATRIBUIÇÕES DA POLÍCIA FEDERAL .... 152 11 10.2. ANÁLISE DO ART. 109, IV DA CF: CRIMES POLÍTICOS, INFRAÇÕES EM DETRIMENTO DE BENS, SERVIÇOS OU INTERESSE DA UNIÃO OU SUAS ENTIDADES AUTÁRQUICAS E EMPRESAS PÚBLICAS ..................................................................................... 152 10.2.1. “Crimes Políticos” ........................................................................................................... 152 10.2.2. “União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas” ................................... 153 10.2.3. “Em detrimento de BENS, SERVIÇOS ou INTERESSE da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas” ............................................................................................... 153 10.2.4. Casuística ....................................................................................................................... 156 10.3. ANÁLISE DO ART. 109, V DA CF: CRIMES PREVISTOS EM TRATADO OU CONVENÇÃO INTERNACIONAL DESDE QUE INICIADA A EXECUÇÃO NO PAÍS O RESULTADO TENHA OU DEVESSE TER OCORRIDO NO ESTRANGEIRO OU RECIPROCAMENTE ............... 166 10.3.1. Requisitos para a aplicação ............................................................................................ 166 10.3.2. Casuística: ...................................................................................................................... 167 10.4. ANÁLISE DO ART. 109, V- A DA CF: CRIMES RELATIVOS A DIREITOS HUMANOS . 172 10.4.1. Requisitos ....................................................................................................................... 172 10.5. ANÁLISE DO ART. 109 VI DA CF: CRIMES CONTRA A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO E QUANDO A LEI DISPUSER, CONTRA O SISTEMA FINANCEIRO E A ORDEM ECONÔMICO- FINANCEIRA ................................................................................................................................... 173 10.5.1. “Crimes contra a Organização do Trabalho” ................................................................... 173 10.5.2. “Nos casos determinados por lei, crimes contra o Sistema Financeiro e a Ordem Econômico-financeira”. ................................................................................................................. 175 10.6. ANÁLISE DO ART. 109, IX DA CF: CRIMES COMETIDOS A BORDO DE NAVIOS OU AERONAVES ...................................................................................................................................176 10.7. ANÁLISE DO ART. 109, XI DA CF: CRIMES RELATIVOS A DISPUTA SOBRE DIREITOS INDÍGENAS ..................................................................................................................................... 177 11. COMPETÊNCIA POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO (EM RAZÃO DA PESSOA ACUSADA) 178 11.1. CRIME COMETIDO DURANTE O EXERCÍCIO FUNCIONAL ........................................ 178 11.1.1. Súmula 394 (cancelada) e os §1º e §2º do art. 84 do CPP ............................................. 178 11.1.2. E quem foi processado sob a vigência dos parágrafos 1º e 2º do art. 84 do CPP? ......... 179 11.2. CRIME COMETIDO APÓS O EXERCÍCIO FUNCIONAL ................................................ 179 11.2.1. Súmula 451 do STF ........................................................................................................ 179 11.2.2. Jurisprudência ................................................................................................................ 179 11.3. IRRELEVÂNCIA DO LOCAL DA INFRAÇÃO ................................................................. 181 11.4. DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO .................................................................................... 181 11.5. FORO POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO E HOMICÍDIO DOLOSO .......................... 181 11.6. CRIME COMETIDO EM COAUTORIA COM TITULAR DE FORO POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO .................................................................................................................................... 182 11.7. PROCEDIMENTO (LEI 8.038/90) ................................................................................... 183 11.8. EXCEÇÃO DA VERDADE .............................................................................................. 184 12 11.9. DECISÕES RECENTES ................................................................................................. 184 11.10. ESQUEMA GRÁFICO DOS FOROS POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO (CRIMES COMUNS) 184 12. COMPETÊNCIA TERRITORIAL (RATIONE LOCI) ................................................................ 185 12.1. REGRA GERAL .............................................................................................................. 185 12.2. CASUÍSTICA .................................................................................................................. 185 12.2.1. Apropriação indébita ....................................................................................................... 186 12.2.2. Crimes formais................................................................................................................ 186 12.2.3. Crime plurilocal de homicídio doloso ............................................................................... 186 12.2.4. Crime de estelionato praticado mediante falsificação de cheque .................................... 186 12.2.5. Crime de estelionato mediante cheque sem fundos (art. 171, §2º, VI, CP). .................... 186 12.2.6. Infrações de menor potencial ofensivo ............................................................................ 187 12.2.7. Crimes falimentares ........................................................................................................ 187 12.2.8. Local da consumação desconhecido .............................................................................. 187 12.2.9. Foro de eleição na Ação Privada .................................................................................... 187 12.3. SÍNTESE TEORIAS PARA FIXAÇÃO DA COMPETÊNCIA TERRITORIAL .................... 188 13. COMPETÊNCIA NA JURISPRUDÊNCIA ............................................................................... 188 14. REGRAS DE ALTERAÇÃO DE COMPETÊNCIA: CONEXÃO/CONTINÊNCIA ...................... 189 14.1. CONCEITO E EFEITOS ................................................................................................. 189 14.2. CONEXÃO (VÁRIAS CONDUTAS) ................................................................................. 189 14.2.1. Conexão intersubjetiva ................................................................................................... 189 14.2.2. Conexão objetiva (lógica ou material) ............................................................................. 189 14.2.3. Conexão instrumental (probatória ou processual) ........................................................... 189 14.2.4. Dispositivos legais .......................................................................................................... 190 14.3. CONTINÊNCIA (UMA CONDUTA) ................................................................................. 190 14.3.1. Por cumulação subjetiva ................................................................................................. 190 14.3.2. Por cumulação objetiva ................................................................................................... 190 14.3.3. Dispositivos legais .......................................................................................................... 190 14.4. JUÍZO QUE TERÁ FORÇA ATRATIVA .......................................................................... 190 14.4.1. Impossibilidade de atração no caso de já haver julgamento de um dos processos ......... 190 14.4.2. Regras de estabelecimento da força atrativa .................................................................. 191 14.4.3. Resumo das regras de força atrativa pela conexão/continência ..................................... 191 14.4.4. Dispositivos legais .......................................................................................................... 192 14.5. ESQUEMA GRÁFICO (MEMORIZAR) ............................................................................ 192 14.5.1. Conexão ......................................................................................................................... 192 14.5.2. Continência ..................................................................................................................... 193 TEORIA GERAL DA PROVA PENAL ............................................................................................. 193 13 1. TERMINOLOGIA DA PROVA ................................................................................................ 193 1.1. CONCEITO ..................................................................................................................... 193 1.1.1. Prova como ATIVIDADE PROBATÓRIA ......................................................................... 193 1.1.2. Prova como RESULTADO .............................................................................................. 193 1.1.3. Prova como MEIO .......................................................................................................... 194 1.2. DESTINATÁRIO DA PROVA .......................................................................................... 194 1.3. SUJEITOS DA PROVA ................................................................................................... 194 1.4. FONTE DE PROVA ........................................................................................................ 194 1.5. FORMA DA PROVA (MODO) ......................................................................................... 194 1.6. MEIO DE PROVA ........................................................................................................... 194 1.6.1. Instrumentos aptos à formação da convicção do juiz ...................................................... 194 1.6.2. Exceções ao princípio da liberdade das provas .............................................................. 195 1.6.3. Meio de prova x Meio de obtençãode prova .................................................................. 196 1.7. OBJETO DE PROVA (THEMA PROBANDUM) .............................................................. 197 1.8. ELEMENTOS DE PROVA .............................................................................................. 197 2. CLASSIFICAÇÃO DAS PROVAS .......................................................................................... 197 2.1. PROVA DIRETA / PROVA INDIRETA (QUANTO AO OBJETO) ..................................... 197 2.2. PROVA PLENA / NÃO PLENA OU SEMIPLENA (QUANTO AO VALOR) ...................... 198 2.3. PROVAS REAIS / PESSOAIS (QUANTO AO SUJEITO) ................................................ 198 2.4. INDÍCIOS (SIGNIFICADOS) ........................................................................................... 198 2.5. PROVA POSITIVA / PROVA NEGATIVA (QUANTO À EXISTÊNCIA DO FATO) ........... 199 2.6. PROVA EMPRESTADA .................................................................................................. 199 2.7. PROVA IRRITUAL .......................................................................................................... 200 2.8. PROVA ANÔMALA ......................................................................................................... 200 3. PRINCÍPIOS RELACIONADOS À PROVA ............................................................................ 200 3.1. PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA (OU DA PRESUNÇÃO DE NÃO CULPA?) 200 3.2. PRINCÍPIO DA BUSCA DA VERDADE PELO JUIZ (DA VERDADE MATERIAL OU VERDADE REAL) ............................................................................................................................ 201 3.3. PRINCÍPIO DO “NE NEMO TENETUR SE DETEGERE” (NÃO AUTOINCRIMINAÇÃO) 201 3.3.1. Conceito e previsão legal ................................................................................................ 201 3.3.2. Abrangência do princípio (desdobramentos) ................................................................... 202 4. ANÁLISE DA LEI 11.690/08 ................................................................................................... 204 4.1. ANÁLISE DO ART. 155 DO CPP: VALORAÇÃO DAS PROVAS E EXCEÇÕES AO CONTRADITÓRIO ........................................................................................................................... 204 4.1.1. Modificação do art. 155 ................................................................................................... 204 4.1.2. Sistemas de Valoração da prova .................................................................................... 204 4.1.3. Elementos Informativos x Prova ..................................................................................... 206 14 4.1.4. Provas cautelares, antecipadas e não repetíveis ............................................................ 207 4.2. ART. 156 DO CPP: ÔNUS DA PROVA E ATUAÇÃO DO JUIZ DE OFÍCIO ................... 210 4.2.1. Redação do dispositivo ................................................................................................... 210 4.2.2. Ônus da prova ................................................................................................................ 210 4.2.3. Juiz Inquisidor ................................................................................................................. 212 4.3. ART. 157 DO CPP (CF art. 5º, inc. LVI): PROIBIÇÃO DAS PROVAS ILÍCITAS. ............ 214 4.3.1. Redação do dispositivo ................................................................................................... 215 4.3.2. Prova ilegal/vedada/proibida (gênero) ............................................................................ 215 4.3.3. Prova ilícita por derivação ............................................................................................... 217 4.3.4. Esquema gráfico ............................................................................................................. 224 PROVAS EM ESPÉCIE ................................................................................................................. 225 1. PROVA PERICIAL (158 a 184 CPP) ...................................................................................... 225 1.1. PREVISÃO LEGAL ......................................................................................................... 225 1.2. CONCEITO DE PERÍCIA ................................................................................................ 228 2. PERITO (ART. 159 CP) ......................................................................................................... 229 2.1. PREVISÃO LEGAL ......................................................................................................... 229 2.2. CONCEITO ..................................................................................................................... 230 3. ASSISTENTE TÉCNICO (ART. 159, §3º, §4º E §7º CPP) ..................................................... 231 3.1. CONCEITO ..................................................................................................................... 231 3.2. PERITO x ASSISTENTE TÉCNICO ................................................................................ 231 4. CORPO DE DELITO (ART. 161 CPP) ................................................................................... 232 4.1. CONCEITO ..................................................................................................................... 232 4.2. EXAME DE CORPO DE DELITO E INÍCIO DO PROCESSO ......................................... 232 4.3. OBRIGATORIEDADE DO EXAME DE CORPO DE DELITO .......................................... 233 4.3.1. Delitos de fato permanente (delicta facti permanentis ou infrações penais intranseuntes) 233 4.3.2. Delitos de fato transeunte (delicta facti transeuntis ou transeuntes)................................ 234 4.4. EXAME DE CORPO DE DELITO DIRETO x CORPO DE DELITO INDIRETO ............... 234 4.5. CASUÍSTICA .................................................................................................................. 234 4.5.1. Quadro comparativo ....................................................................................................... 234 4.5.2. Ausência do exame de corpo de delito direto nos crimes que deixam vestígios. ............ 237 5. INTERROGATÓRIO DO ACUSADO (art. 185 a 196 CPP) .................................................... 238 5.1. PREVISÃO LEGAL ......................................................................................................... 238 5.2. CONCEITO ..................................................................................................................... 241 5.3. NATUREZA JURÍDICA ................................................................................................... 241 5.4. AMPLA DEFESA (ART. 5º, LV, CF) ................................................................................ 241 5.4.1. Defesa técnica ................................................................................................................ 241 15 5.4.2. Autodefesa ..................................................................................................................... 242 5.5. MOMENTO DA REALIZAÇÃO DO INTERROGATÓRIO. ART. 400 CPP. ...................... 244 5.5.1. Considerações ................................................................................................................ 244 5.5.2. Procedimentos em que o interrogatório ocorre no fim da audiência de instrução e exceções ......................................................................................................................................244 5.6. NOMEAÇÃO DE CURADOR .......................................................................................... 253 6. CONFISSÃO (art. 197 a 200 CPP) ........................................................................................ 253 6.1. PREVISÃO LEGAL ......................................................................................................... 253 6.2. CONCEITO ..................................................................................................................... 253 6.3. “TESTEMUNHO DUPLAMENTE QUALIFICADO” .......................................................... 253 6.4. VALOR PROBATÓRIO DA CONFISSÃO ....................................................................... 253 6.5. CLASSIFICAÇÃO DA CONFISSÃO ............................................................................... 254 6.6. CARACTERÍSTICAS DA CONFISSÃO .......................................................................... 256 7. DECLARAÇÕES DO OFENDIDO (art. 201 CPP) .................................................................. 256 7.1. PREVISÃO LEGAL ......................................................................................................... 257 7.2. CONSIDERAÇÕES ........................................................................................................ 257 7.3. VALOR PROBATÓRIO ................................................................................................... 258 7.4. INOVAÇÕES LEGISLATIVAS (LEI 11.690/08) ............................................................... 258 8. PROVA TESTEMUNHAL (art. 202 a 225 CPP) ..................................................................... 258 8.1. PREVISÃO LEGAL ......................................................................................................... 258 8.2. CONCEITO DE TESTEMUNHA ..................................................................................... 261 8.3. CLASSIFICAÇÃO DAS TESTEMUNHAS ....................................................................... 261 8.3.1. Testemunhas numerárias ............................................................................................... 261 8.3.2. Testemunhas extranumerárias ....................................................................................... 261 8.3.3. Informantes ..................................................................................................................... 261 8.3.4. Testemunha referida ....................................................................................................... 262 8.3.5. Testemunhas próprias .................................................................................................... 262 8.3.6. Testemunhas impróprias ou instrumentais ou instrumentárias ou fedatárias .................. 262 8.3.7. Testemunha direta .......................................................................................................... 262 8.3.8. Testemunha indireta ou auricular .................................................................................... 262 8.3.9. Testemunha da coroa ..................................................................................................... 263 8.4. CARACTERÍSTICAS DA PROVA TESTEMUNHAL ........................................................ 263 8.5. DESISTÊNCIA DA OITIVA DE TESTEMUNHAS ............................................................ 267 8.6. SUBSTITUIÇÃO DE TESTEMUNHA .............................................................................. 268 8.7. DEVERES DA TESTEMUNHA ....................................................................................... 268 8.7.1. Dever de depor ............................................................................................................... 268 8.7.2. Dever de comparecimento .............................................................................................. 269 16 8.7.3. Dever de prestar compromisso ....................................................................................... 271 8.8. INCIDENTES PROCESSUAIS QUANTO ÀS TESTEMUNHAS: CONTRADITA E ARGUIÇÃO DE SUSPEIÇÃO/PARCIALIDADE ............................................................................... 273 8.9. ETAPAS DO DEPOIMENTO .......................................................................................... 274 8.9.1. Identificação da testemunha ........................................................................................... 274 8.9.2. Advertência ..................................................................................................................... 274 8.9.3. Perguntas sobre o fato delituoso .................................................................................... 274 8.10. NÚMERO DE TESTEMUNHAS ...................................................................................... 275 9. RECONHECIMENTO DE PESSOAS E COISAS (226 a 228 CPP) ........................................ 275 9.1. PREVISÃO LEGAL ......................................................................................................... 275 9.2. RECONHECIMENTO DE PESSOAS .............................................................................. 275 9.3. RECONHECIMENTO DE COISAS ................................................................................. 276 10. ACAREAÇÕES (229 e 230 do CPP) ...................................................................................... 276 10.1. PREVISÃO LEGAL ......................................................................................................... 276 10.2. CONCEITO ..................................................................................................................... 277 11. PROVA DOCUMENTAL (art. 231 a 238) ............................................................................... 277 11.1. PREVISÃO LEGAL ......................................................................................................... 277 11.2. CONSIDERAÇÕES ........................................................................................................ 278 11.3. MOMENTO DA PRODUÇÃO DA PROVA DOCUMENTAL (LATO SENSU) ................... 278 11.4. VALOR PROBANTE ....................................................................................................... 278 11.5. VÍCIOS E INCIDENTE DE FALSIDADE DOCUMENTAL ................................................ 279 11.6. INCIDENTE DE FALSIDADE DOCUMENTAL (ART. 145 E SS DO CPP) ...................... 279 12. BUSCA E APREENSÃO (240 a 250 CPP) ............................................................................. 279 12.1. PREVISÃO LEGAL ......................................................................................................... 279 12.2. CONCEITO ..................................................................................................................... 281 12.3. NATUREZA JURÍDICA ................................................................................................... 281 12.4. ASPECTOS GERAIS ...................................................................................................... 281 12.5. HIPÓTESES DE BUSCA DOMICILIAR (ROL TAXATIVO, DE ACORDO COM DOUTRINA MAJORITÁRIA). ............................................................................................................................... 282 17 PRINCÍPIOS 1. PRINCÍPIOS PROCESSUAIS PENAIS E PROCESSUAIS PENAIS CONSTITUCIONAIS 1.1. Princípio da presunção de inocência ou não culpabilidade O reconhecimento da autoria de uma infração criminal pressupõe sentença condenatória transitada em julgado (artigo 5º, LVII da CF/88), cabendo à acusação o ônus probatório. O cerceamentocautelar da liberdade só pode ocorrer em situações excepcionais de estrita necessidade. O entendimento do STF era no sentido de que o status de inocência prevalecia até o trânsito em julgado da sentença final, ainda que pendente RESP ou RE. Art. 5º, LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória; Contudo, no HC 126292, STF mudou o seu entendimento. Admitindo a prisão, mesmo na pendencia de RE ou REsp. O Min. Teori Zavascki defendeu que, até que seja prolatada a sentença penal, confirmada em 2º grau, deve-se presumir a inocência do réu. Mas, após esse momento, exaure-se o princípio da não culpabilidade, até porque os recursos cabíveis da decisão de segundo grau ao STJ ou STF não se prestam a discutir fatos e provas, mas apenas matéria de direito. É possível o estabelecimento de determinados limites ao princípio da presunção de não culpabilidade. Assim, a presunção da inocência não impede que, mesmo antes do trânsito em julgado, o acórdão condenatório produza efeitos contra o acusado. A execução da pena na pendência de recursos de natureza extraordinária não compromete o núcleo essencial do pressuposto da não culpabilidade, desde que o acusado tenha sido tratado como inocente no curso de todo o processo ordinário criminal, observados os direitos e as garantias a ele inerentes, bem como respeitadas as regras probatórias e o modelo acusatório atual. 18 Está previsto em diversos tratados internacionais (ver ponto 02). Deste princípio derivam duas regras fundamentais: 1.1.1. Regra probatória ou de juízo A parte acusadora tem o ônus de demonstrar a culpabilidade do acusado – e não este de provar sua inocência. A presunção de inocência confunde-se com o in dubio pro reo. Não havendo certeza, mas dúvida sobre os fatos em discussão em Juízo, inegavelmente é preferível a absolvição de um culpado à condenação de um inocente, pois, em um juízo de ponderação, o primeiro erro acaba sendo menos grave que o segundo. O in dubio pro reo não é, portanto, uma simples regra de apreciação das provas. Na verdade, deve ser utilizado no momento da valoração das provas: na dúvida, a decisão tem de favorecer o imputado, pois este não tem a obrigação de provar que não praticou o delito. Antes, cabe à parte acusadora (Ministério Público ou querelante) afastar a presunção de não culpabilidade que recai sobre o imputado, provando além de uma dúvida razoável que o acusado praticou a conduta delituosa cuja prática lhe é atribuída. Em relação à decisão de pronúncia, é comum encontrarmos a afirmação de que a ela se aplica o princípio do in dubiopro societate,e não o in dubiopro reo. Isso porque, para que o acusado seja 19 pronunciado, a lei fala na necessidade de que o juiz esteja convencido da materialidade do fato e da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação (CPP, art. 413, caput). Nada mais equivocado. A uma porque, referindo-se o art. 413, caput, do CPP, ao convencimento da materialidade do fato, depreende-se que, em relação à materialidade do delito, deve haver prova plena de sua ocorrência, ou seja, deve o juiz ter certeza de que ocorreu um crime doloso contra a vida. A duas porque, quando a lei impõe a presença de indícios suficientes de autoria ou de participação, de modo algum está dizendo que o juiz deve pronunciar o acusado quando tiver dúvida acerca de sua concorrência para a prática delituosa. Na verdade, ao fazer uso da expressão indícios, referiu-se o legislador à prova semiplena, ou seja, àquela prova de valor mais tênue, de menor valor persuasivo. Dessa forma, conquanto não se exija certeza quanto à autoria para a pronúncia, é necessário um conjunto de provas que autorizem um juízo de probabilidade de autoria ou de participação. Havendo dúvidas quanto à existência do crime ou quanto à presença de indícios suficientes, deve o juiz sumariante impronunciar o acusado, aplicando o in dubio pro reo. O in dubio pro reo só incide até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. Portanto, na revisão criminal, que pressupõe o trânsito em julgado de sentença penal condenatória ou absolutória imprópria, não há falar em in dubio pro reo, mas sim em in dubio contra reum. O ônus da prova quanto às hipóteses que autorizam a revisão criminal (CPP, art. 621) recai única e exclusivamente sobre o postulante, razão pela qual, no caso de dúvida, deverá o Tribunal julgar improcedente o pedido revisional. 1.1.2. Regra de tratamento Segundo a qual ninguém pode ser considerado culpado senão depois de sentença com transito em julgado, o que impede qualquer antecipação de juiz condenatória ou de culpabilidade. A privação cautelar da liberdade, sempre qualificada pela nota da excepcionalidade, somente se justifica em hipóteses estritas, ou seja, a regra é responder o processo penal em liberdade, a exceção é estar preso no curso do processo. São manifestações claras desta regra de tratamento a vedação de prisões processuais automáticas ou obrigatórias e a impossibilidade de execução provisória ou antecipada da sanção penal. Súmula 716 - Admite-se a progressão de regime de cumprimento da pena ou a aplicação imediata de regime menos severo nela determinada, antes do trânsito em julgado da sentença condenatória. Súmula 717 - Não impede a progressão de regime de execução da pena, fixada em sentença não transitada em julgado, o fato de o réu se encontrar em prisão especial. Há quem entenda que esse dever de tratamento atua em duas dimensões: a) interna ao processo: funciona como dever imposto, inicialmente, ao magistrado, no sentido de que o ônus da prova recai integralmente sobre a parte acusadora, devendo a dúvida favorecer o acusado. Ademais, as prisões cautelares devem ser utilizadas apenas em situações excepcionais, desde que comprovada a necessidade da medida extrema para resguardar a eficácia do processo; b) externa ao processo: o princípio da presunção de inocência e as garantias constitucionais da imagem, dignidade e privacidade demandam uma proteção contra a publicidade abusiva e a estigmatização do acusado, funcionando como limites democráticos à abusiva exploração midiática em torno do fato criminoso e do próprio processo judicial 1.2. Princípio da imparcialidade do juiz 20 A imparcialidade é entendida como a característica essencial do perfil do juiz, consistente em não poder ter vínculos subjetivos com o processo de modo a lhe tirar o afastamento necessário para conduzi-lo com isenção. Trata-se de decorrência imediata da CF/88, que veda o juízo ou tribunal de exceção (artigo 5º, XXXVII) e garante que o processo e a sentença sejam conduzidos pela autoridade competente (artigo 5º, LIII). XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção; LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente; A CF/88 confere ao magistrado as garantias de vitaliciedade, inamovibilidade e irredutibilidade de subsídios (artigo 95) para que possa atuar com isenção. A isenção preconizada pelo ordenamento jurídico implica na postura de um juiz que cumpra a constituição, de maneira honesta, prolatando decisões suficientemente motivadas. No intuito de assegurar o princípio em tela, a 2ª turma do STF reconheceu a nulidade de processo criminal por crime contra os costumes em virtude de a apuração dos fatos ter ocorrido pelo mesmo juiz em sede de ação cível de investigação de paternidade. 1.3. Princípio da igualdade processual Também conhecido como princípio da paridade de armas, o qual consagra o tratamento isonômico das partes no transcorrer processual, em decorrência do artigo 5º, caput da CF/88. O que
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