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04/12/13	
  
1	
  
Foliação	
  
	
  
Feição	
  planar	
  que	
  ocorre	
  repe6da	
  e	
  penetra6vamente	
  numa	
  rocha.	
  
As	
  estruturas	
  foliadas	
  são	
  definidas	
  pelo	
  paralelismo	
  mais	
  o	
  menos	
  
rigoroso	
  dos	
  componentes	
  planares	
  da	
  trama.	
  
	
  
FOLIAÇÃO	
  PRIMÁRIA	
  
Relacionada	
  ao	
  processo	
  original	
  de	
  formação	
  da	
  rocha.	
  
Não	
  vinculada	
  com	
  deformação	
  ou	
  metamorfismo.	
  	
  
	
  
Formadas	
  durante	
  a	
  deposição	
  de	
  sedimentos	
  nas	
  rochas	
  sedimentares	
  
(estra6ficação	
  /	
  laminação)	
  
	
  
Formadas	
  durante	
  a	
  cristalização	
  das	
  rochas	
  ígneas	
  	
  
(acamamento	
  ígneo,	
  bandeamento	
  de	
  fluxo	
  em	
  rochas	
  vulcânicas).	
  
FOLIAÇÃO	
  SECUNDARIA	
  
Gerada	
  por	
  esforços	
  e	
  deformação	
  sobrepostos	
  ao	
  processo	
  de	
  
formação	
  da	
  rocha.	
  
Geralmente	
  associada	
  ao	
  metamorfismo	
  das	
  rochas	
  sob	
  condições	
  
predominantemente	
  dúcteis.	
  
Podem	
  ser	
  tectônicas	
  (causadas	
  por	
  esforços	
  tectônicos	
  que	
  produzem	
  
encurtamento	
  horizontal	
  das	
  camadas	
  –	
  Zpico	
  em	
  cinturões	
  
orogênicos)	
  ou	
  não	
  tectônicas.	
  	
  
Tipos	
  básicos	
  de	
  foliação:	
  
	
  CLIVAGEM	
  
XISTOSIDADE	
  
FOLIAÇÃO	
  GNÁISSICA	
  
FOLIAÇÃO	
  MILONÍTICA	
  
Foliação	
  espaçada	
  
Caracterizada	
  por	
  domínios	
  de	
  clivagem	
  (com	
  minerais	
  
planares	
  subparalelos)	
  e	
  micrólitons	
  (domínios	
  onde	
  a	
  
foliação	
  não	
  é	
  penetra6va	
  ou	
  inexiste).	
  
	
  
Foliação	
  con@nua	
  	
  
Apresenta	
  distribuição	
  altamente	
  penetra6va,	
  não	
  espaçada,	
  
homogênea,	
  cons6tuída	
  de	
  minerais	
  placoides	
  (micas,	
  
anfibolitos).	
  Não	
  discrimina	
  micrólitons.	
  
	
  
	
  
TERMINOLOGIA	
  DAS	
  IDADES	
  RELATIVAS	
  
	
  
	
  
U6liza-­‐se	
  a	
  designação	
  “S”	
  para	
  foliações.	
  
	
  
As	
  foliações	
  numa	
  dada	
  área	
  de	
  estudo	
  que	
  podem	
  ser	
  atribuídas	
  a	
  
idades	
  diferentes	
  são	
  designadas	
  por	
  “Sn”,	
  onde	
  “n”	
  indica	
  a	
  idade	
  
rela6va.	
  
	
  
As	
  foliações	
  primarias	
  e	
  de	
  compactação	
  são	
  denominadas	
  S0.	
  
	
  
O	
  mesmo	
  conceito	
  se	
  aplica	
  às	
  dobras	
  u6lizando	
  a	
  letra	
  “F”	
  (fold).	
  
Foliações	
  associadas	
  a	
  dobras	
  levam	
  o	
  mesmo	
  subfixo.	
  
	
  
	
  
SIMBOLOGIA	
  CARTOGRÁFICA	
  
(não	
  uniformizada)	
  	
  
	
  
CLIVAGEM	
  	
  
Propriedade	
  de	
  natureza	
  essencialmente	
  mecânica	
  definida	
  por	
  
supermcies	
  ao	
  longo	
  das	
  quais	
  a	
  rocha	
  pode	
  se	
  par6r	
  mais	
  facilmente.	
  	
  
Fonte	
  da	
  imagem:	
  Internet	
  
PLANOS	
  DE	
  FISSILIDADE:	
  Planos	
  
preferenciais	
  de	
  par6ção.	
  
Caracterís6ca	
  do	
  nível	
  estrutural	
  
médio	
  (até	
  350	
  -­‐	
  375°C).	
  
Geradas	
  geralmente	
  por	
  
cisalhamento	
  puro.	
  
O	
  plano	
  de	
  clivagem	
  coincide	
  
com	
  o	
  plano	
  XY	
  da	
  deformação.	
  
	
  
Tipos	
  de	
  clivagem	
  	
  
De	
  COMPACTAÇÃO	
  	
  
De	
  DISSOLUÇÃO	
  	
  
ARDOSIANA	
  
FILÍTICA	
  	
  	
  
De	
  FRATURA	
  
De	
  CRENULAÇÃO	
  	
  
04/12/13	
  
2	
  
Clivagem	
  de	
  compactação	
  	
  
Foliação	
  secundaria	
  não	
  tectônica.	
  
	
  
O	
  processo	
  envolve	
  reorientação	
  de	
  grãos,	
  colapso	
  de	
  poros	
  e	
  
dissolução	
  por	
  pressão.	
  
	
  
O	
  resultado	
  é	
  um	
  retrabalhamento	
  e	
  acentuação	
  da	
  foliação	
  
primária	
  (acamamento).	
  
	
  
Em	
  rochas	
  carboná6cas	
  a	
  compactação	
  pode	
  originar	
  clivagem	
  
es@lolí@ca	
  (de	
  dissolução)	
  definindo	
  suturas	
  horizontais	
  com	
  
espaçamento	
  cen6métrico.	
  
	
  
Um	
  ARGILITO	
  gera	
  um	
  FOLHELHO	
  	
  
	
  
CLIVAGENS	
  TECTÔNICAS	
  	
  
Clivagem	
  de	
  dissolução	
  (es@lolitos)	
  	
  
Clivagem	
  descon6nua.	
  	
  
Gerada	
  a	
  par6r	
  de	
  dissolução	
  por	
  pressão	
  ao	
  longo	
  de	
  planos	
  
paralelos	
  pouco	
  espaçados.	
  	
  
Os	
  planos	
  são	
  marcados	
  pela	
  presença	
  de	
  resíduos	
  de	
  dissolução.	
  
Comuns	
  em	
  rochas	
  carboná6cas.	
  
Planos	
  perpendiculares	
  a	
  σ1	
  formando	
  alto	
  angulo	
  com	
  o	
  
acamamento.	
  	
  
	
  
	
  
Clivagem	
  ardosiana	
  
Supermcies	
  de	
  clivagem	
  subparalelas,	
  lisas	
  ao	
  tato	
  definidas	
  pela	
  
orientação	
  planar	
  de	
  minerais	
  muito	
  finos	
  (esp.	
  sericitas	
  e	
  argilas).	
  
A	
  clivagem	
  ardosiana	
  caracteriza	
  litologias	
  de	
  baixo	
  grau	
  
metamórfico	
  geradas	
  a	
  par6r	
  de	
  protólitos	
  de	
  granulação	
  muito	
  
fina	
  (6picamente	
  pelí6cos	
  ou	
  tufáceos).	
  
Penetra6va	
  na	
  escala	
  microscópica.	
  
Num	
  ponto	
  intermediário	
  do	
  processo	
  forma-­‐se	
  a	
  clivagem	
  em	
  lápis	
  
(descon6nua).	
  
Na	
  clivagem	
  ardosiana	
  S1	
  prevalece	
  sobre	
  S0	
  e	
  a	
  foliação	
  é	
  conZnua.	
  
	
  
	
  
A	
  rocha	
  formada	
  é	
  uma	
  ARDOSIA	
  
Clivagem	
  ardosiana	
  
SUA	
  FORMAÇÃO	
  ENVOLVE	
  PROCESSOS	
  DE:	
  	
  
Dissolução	
  de	
  quartzo.	
  
Difusão	
  via	
  húmida	
  dos	
  componentes.	
  
Concentração	
  e	
  reorientação	
  dos	
  argilominerais	
  (ortogonal	
  a	
  σ1).	
  
Crescimento	
  mineral	
  paralelo	
  ao	
  plano	
  de	
  clivagem.	
  
	
  
Clivagem	
  em	
  lápis	
  
Fonte:	
  GEOLOGIA	
  ESTRUTURAL	
  (Fossen	
  2012)	
  
Clivagem	
  filí@ca	
  	
  
Aumento	
  do	
  grau	
  metamórfico	
  (facies	
  xistos	
  verdes).	
  
Crescimento	
  de	
  filosilicatos	
  a	
  par6r	
  dos	
  argilominerais.	
  
Desenvolvimento	
  de	
  domínios	
  QF	
  e	
  M.	
  
A	
  rocha	
  formada	
  é	
  um	
  FILITO	
  
	
  
Xistosidade	
  
Aumento	
  do	
  grau	
  metamórfico	
  (facies	
  de	
  xistos	
  verdes	
  alta	
  /	
  
anfibolito	
  baixa).	
  
Incremento	
  do	
  tamanho	
  dos	
  cristais	
  (visíveis	
  em	
  amostra	
  de	
  mão)	
  
Foliação	
  menos	
  plana	
  envolvendo	
  agregados	
  de	
  QF	
  e	
  outros	
  
minerais	
  metamórficos	
  (granada	
  –	
  cianita	
  –	
  anfibólio).	
  
A	
  rocha	
  formada	
  é	
  um	
  XISTO	
  
	
  
Fonte:	
  GEOLOGIA	
  ESTRUTURAL	
  (Fossen	
  2012)	
  
Clivagem	
  filí@ca	
  e	
  xistosidade	
  
04/12/13	
  
3	
  
Clivagem	
  de	
  fratura	
  
Estrutura	
  descon6nua	
  definida	
  por	
  um	
  sistema	
  de	
  
microfraturas	
  espaçadas	
  (domínios	
  de	
  clivagem)	
  que	
  separam	
  
porções	
  não	
  deformadas	
  da	
  rocha	
  denominadas	
  micrólitons.	
  
Sistema6camente	
  associada	
  ao	
  desenvolvimento	
  de	
  dobras	
  
com	
  as	
  quais	
  guardam	
  estreitas	
  relações	
  geométricas.	
  
Este	
  6po	
  de	
  clivagem	
  começa	
  de	
  forma	
  incipiente	
  nas	
  zonas	
  
de	
  charneira	
  das	
  dobras	
  e	
  coma	
  intensificação	
  da	
  deformação	
  
passam	
  a	
  ser	
  mais	
  generalizadas.	
  	
  
	
  
	
  
RELAÇÃO	
  ENTRE	
  DOBRAS	
  E	
  CLIVAGEM	
  
As	
  clivagens	
  são	
  feições	
  sistema6camente	
  associadas	
  a	
  
dobramentos.	
  
Relação	
  geométrica	
  simples	
  com	
  as	
  dobras	
  singené6cas:	
  	
  
Nos	
  estágios	
  iniciais	
  da	
  deformação,	
  as	
  clivagens	
  usualmente	
  
desenham	
  um	
  leque	
  convergente	
  ara	
  a	
  parte	
  central	
  das	
  dobras.	
  
Com	
  o	
  progresso	
  da	
  deformação,	
  os	
  planos	
  de	
  clivagem	
  tendem	
  a	
  
ser	
  paralelos	
  ao	
  plano	
  axial	
  (clivagem	
  de	
  plano	
  axial).	
  
A	
  relação	
  geométrica	
  entre	
  a	
  clivagem	
  e	
  os	
  flancos	
  das	
  dobras	
  pode	
  
ser	
  u6lizada	
  para	
  iden6ficar	
  a	
  posição	
  das	
  charneiras	
  e	
  a	
  vergência	
  
da	
  dobra	
  (especialmente	
  nas	
  dobras	
  inclinadas	
  ou	
  inver6das).	
  
	
  
	
  
	
  
Fonte:	
  GEOLOGIA	
  ESTRUTURAL	
  (Fossen	
  2012)	
  
Clivagem	
  de	
  plano	
  axial	
   Clivagem	
  de	
  plano	
  axial	
  
Fonte:	
  Marli	
  Bryant	
  Miller	
  (marlimillerphoto.com)	
  
Fonte:	
  GEOLOGIA	
  ESTRUTURAL	
  (Fossen	
  2012)	
  
CLIVAGEM	
  DE	
  PLANO	
  AXIAL	
  
Refração	
  de	
  clivagem	
  
Variações	
  na	
  competência	
  
das	
  rochas	
  controlam	
  a	
  
geometria	
  das	
  clivagens,	
  
observando-­‐se	
  uma	
  
refração	
  dos	
  planos	
  de	
  
clivagem	
  que	
  acompanha	
  a	
  
mudança	
  de	
  competência.	
  	
  
	
  
Nas	
  camadas	
  mais	
  
competentes	
  os	
  planos	
  de	
  
clivagem	
  tendem	
  a	
  ser	
  mais	
  
perpendiculares	
  á	
  camada.	
  
Clivagem	
  de	
  crenulação	
  
Clivagem	
  descon6nua	
  na	
  qual	
  os	
  planos	
  de	
  clivagem	
  
correspondem	
  aos	
  planos	
  axiais	
  de	
  microdobras	
  sistemá6cas.	
  
Acontece	
  quando	
  uma	
  clivagem	
  tectônica	
  e	
  afetada	
  por	
  uma	
  
geração	
  de	
  clivagem	
  posterior	
  (Sn	
  sobreposta	
  a	
  Sn-­‐1).	
  
Condições:	
  variação	
  do	
  campo	
  de	
  esforços	
  (local	
  ou	
  regional)	
  
ou	
  ocorrência	
  de	
  uma	
  nova	
  fase	
  de	
  deformação.	
  	
  
Geralmente	
  em	
  RM	
  com	
  orientação	
  planar	
  muito	
  penetra6va.	
  
A	
  geometria	
  das	
  microdobras	
  é	
  variável,	
  podendo	
  ou	
  não	
  ser	
  
simétrica.	
  Os	
  kinks	
  são	
  comuns.	
  
04/12/13	
  
4	
  
Clivagem	
  de	
  crenulação	
  
Fonte:	
  Marli	
  Bryant	
  Miller	
  (marlimillerphoto.com)	
  
Xistosidade	
  (mecanismos)	
  
Rotação	
  passiva	
  
Quando	
  subme6dos	
  a	
  compressão,	
  os	
  minerais	
  planares	
  tendem	
  a	
  se	
  posicionar	
  
por	
  rotação	
  dentro	
  do	
  plano	
  XY	
  do	
  elipsoide	
  de	
  deformação.	
  Este	
  mecanismo	
  so	
  é	
  
possível	
  quando	
  a	
  matriz	
  se	
  deforma	
  o	
  suficiente	
  para	
  permi6r	
  a	
  rotação.	
  
	
  
Dissolução	
  por	
  pressão	
  
Uma	
  pressão	
  dirigida	
  pode	
  provocar	
  uma	
  dissolução	
  das	
  faces	
  dos	
  grãos	
  expostas	
  
a	
  σ1.	
  O	
  material	
  removido	
  migra	
  por	
  difusão	
  na	
  fase	
  fluida	
  podendo	
  sair	
  do	
  
sistema	
  ou	
  ser	
  fixado	
  nas	
  faces	
  expostas	
  ao	
  σ3	
  do	
  mesmo	
  grão.	
  
	
  
Blastese	
  orientada	
  
O	
  crescimento	
  de	
  minerais	
  em	
  estado	
  sólido	
  (blastese)	
  durante	
  o	
  metamorfismo,	
  
desenvolve	
  cristais	
  que	
  tendem	
  a	
  crescer	
  dentro	
  do	
  plano	
  XY.	
  
	
  
Plas@cidade	
  cristalina	
  
Mecanismo	
  de	
  reorientação	
  gerado	
  a	
  par6r	
  de	
  reorganizações	
  da	
  rede	
  cristalina	
  
dos	
  minerais.	
  
	
  
Xistosidade	
  
Deformação	
  em	
  escala	
  intracristalina.	
  
Mecanismo	
  de	
  reorientação	
  gerado	
  a	
  par6r	
  de	
  reorganizações	
  da	
  
rede	
  cristalina	
  dos	
  minerais.	
  
Os	
  defeitos	
  cristalinos	
  facilitam	
  deslocações	
  intracristalinas	
  que	
  
levam	
  à	
  transformação	
  sem	
  ruptura	
  da	
  forma	
  dos	
  grãos.	
  
Os	
  eixos	
  ó6cos	
  apos	
  a	
  
deformação	
  apresentam	
  direções	
  
variáveis	
  dentro	
  do	
  mesmo	
  
cristal,	
  o	
  que	
  pode	
  ser	
  observado	
  
microscopicamente	
  como	
  
ex@nção	
  ondulante.	
  
	
   !
Fonte:	
  Prof.	
  Michel	
  H.	
  Arthaud	
  
Xistosidade	
  
Num	
  nível	
  de	
  deformação	
  maior	
  formam-­‐se	
  sub-­‐grãos	
  (caracterizados	
  
microscopicamente	
  pela	
  ex6nção	
  fragmentada	
  que	
  permite	
  iden6ficar	
  
num	
  mesmo	
  grão,	
  regiões	
  ó6cas	
  separadas	
  por	
  linhas	
  bem	
  definidas.	
  
!!
Fonte:	
  Prof.	
  Michel	
  H.	
  Arthaud	
  
Xistosidade	
  
RELAÇÃO	
  ENTRE	
  DOBRAS	
  E	
  XISTOSIDADE	
  
	
  
A	
  xistosidade	
  não	
  apresenta	
  dobramentos	
  sistemá6cos	
  associados.	
  	
  
Estes	
  podem	
  aparecer	
  eventualmente	
  mas	
  em	
  forma	
  esparsa	
  e	
  sem	
  
nenhuma	
  regularidade.	
  
	
  
Deformação	
  dominada	
  por	
  cisalhamento	
  simples:	
  a	
  dobra	
  deforma	
  
a	
  própria	
  xistosidade	
  (gerada	
  na	
  mesma	
  fase	
  de	
  deformação)	
  e	
  não	
  
uma	
  supermcie	
  anterior.	
  
Xistosidade	
  
DOBRAS	
  E	
  XISTOSIDADE	
  
	
  
As	
  dobras	
  tendem	
  a	
  ser	
  eliminadas	
  
com	
  o	
  avanço	
  da	
  deformação	
  (a	
  
dobra	
  é	
  cisalhada).	
  Neste	
  processo	
  
a	
  dobra	
  pode	
  ser	
  totalmente	
  
refoliada	
  ou	
  parcialmente	
  
preservada	
  como	
  dobra	
  intrafolial.	
  
!
Fonte:	
  Prof.	
  Michel	
  H.	
  Arthaud	
  
04/12/13	
  
5	
  
Transposição	
  
	
  
Com	
  o	
  aumento	
  da	
  deformação,	
  a	
  nova	
  organização	
  planar	
  passa	
  a	
  
predominar	
  muito	
  sobre	
  a	
  estruturação	
  inicial,	
  podendo	
  até	
  apagá-­‐la	
  
totalmente.	
  Este	
  fenômeno	
  é	
  chamado	
  TRANSPOSIÇÃO.	
  	
  
	
  
ESTADO	
  AVANÇADO	
  DE	
  DESENVOLVIMENTO	
  DE	
  UMA	
  FOLIAÇÃO	
  CLÁSSICA.	
  
!
Fonte:	
  Prof.	
  Michel	
  H.	
  Arthaud	
  
BANDAMENTO	
  GNAISSICO	
  (Foliação	
  gnáissica)	
  
	
  
Intercalação	
  de	
  lenZculas	
  ou	
  bandas	
  planares	
  bem	
  definidas	
  ou	
  
difusas,	
  seguindo	
  planos	
  paralelos	
  penetra6vos	
  por	
  toda	
  a	
  rocha.	
  
	
  
As	
  bandas	
  apresentam	
  contrastes	
  de	
  cor	
  e	
  composição	
  
determinados	
  pela	
  alternância	
  de	
  agregados	
  minerais	
  leucocrá6cos	
  
(QF)	
  e	
  melanocrá6cos	
  (M).	
  
Fonte:	
  Marli	
  Bryant	
  Miller	
  (marlimillerphoto.com)	
  
Fonte:	
  Marli	
  Bryant	
  Miller	
  (marlimillerphoto.com)	
  
BANDAMENTO	
  GNAISSICO	
  
Segregação	
  metamórfica	
  
O	
  Resultado	
  é	
  uma	
  rocha	
  bandada.	
  
Fonte:	
  GEOLOGIA	
  ESTRUTURAL	
  (Fossen	
  2012)	
  
BANDAMENTO	
  GNAISSICO	
  
Transposição	
  
O	
  Resultado	
  é	
  uma	
  rocha	
  bandada	
  
com	
  dobras	
  intrafoliais.	
  
Fonte:	
  GEOLOGIA	
  ESTRUTURAL	
  (Fossen	
  2012)	
  
BANDAMENTO	
  GNAISSICOTransposição	
  
Deformações	
  intensas	
  são	
  necessárias	
  para	
  a6ngir	
  esse	
  estágio	
  de	
  transposição.	
  
LINEAÇÕES	
  
Termo	
  descri6vo	
  para	
  fazer	
  referência	
  aos	
  elementos	
  lineares	
  que	
  
aparecem	
  nas	
  rochas.	
  	
  
Componentes	
  que	
  apresentam	
  uma	
  dimensão	
  consideravelmente	
  
maior	
  que	
  as	
  outras	
  duas.	
  
	
  
	
  
PRIMARIAS	
  (fluxo	
  magmá6co	
  –	
  alinhamento	
  de	
  seixos	
  ou	
  fósseis).	
  	
  
SECUNDÁRIAS	
  (resultantes	
  da	
  deformação).	
  
	
  
	
  
Designação	
  “L”	
  
As	
  lineações	
  numa	
  dada	
  área	
  de	
  estudo	
  que	
  podem	
  ser	
  atribuídas	
  a	
  
idades	
  diferentes	
  são	
  designadas	
  por	
  “Ln”,	
  onde	
  “n”	
  indica	
  a	
  idade	
  
rela6va.	
  
	
  
04/12/13	
  
6	
  
Lineamentos	
  
SIGNIFICADO	
  DIFERENTE	
  
	
  Estruturas	
  lineares	
  observadas	
  em	
  
escalas	
  de	
  mapas,	
  fotografias	
  aéreas	
  
ou	
  imagens	
  de	
  satélite.	
  Geralmente	
  
determinadas	
  pela	
  intersecção	
  de	
  
estruturas	
  planas	
  com	
  a	
  supermcie	
  do	
  
terreno.	
  
LINEAÇÕES	
  
	
  
Penetra@vas	
  
Definem	
  uma	
  trama	
  linear	
  formada	
  por	
  agregados	
  de	
  minerais	
  
segundo	
  uma	
  orientação	
  preferencial	
  penetra6va	
  na	
  rocha	
  com	
  
espaçamento	
  de	
  escala	
  microscópica	
  a	
  cen6métrica.	
  
	
  
Superficiais	
  
As	
  feições	
  lineares	
  estão	
  restritas	
  a	
  uma	
  supermcie	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  
(estrias	
  de	
  falha	
  –	
  fibras	
  minerais).	
  
	
  
Geométricas	
  
Podem	
  não	
  estar	
  materializadas	
  fisicamente	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  
(eixos	
  de	
  dobras	
  –	
  intersecções).	
  
	
  
	
  
Lineações	
  
Tectonitos	
  L	
  
	
  
	
  
Xistosidade	
  
Tectonitos	
  S	
  
	
  
Fonte:	
  GEOLOGIA	
  ESTRUTURAL	
  (Fossen	
  2012)	
  
LINEAÇÃO	
  DE	
  ESTIRAMENTO	
  MINERAL	
  
Definida	
  pela	
  forma	
  alongada	
  dos	
  objetos	
  deformados.	
  
Geradas	
  principalmente	
  por	
  deformação	
  plás6ca.	
  
Tipo	
  mais	
  comum	
  em	
  rochas	
  metamórficas.	
  Tectonitos	
  L.	
  
Lineações	
  
	
  
LINEAÇÕES	
  DE	
  INTERSECÇÃO	
  	
  
Em	
  rochas	
  com	
  mais	
  de	
  um	
  conjunto	
  de	
  estruturas	
  planas.	
  
Podem	
  ser	
  penetra6vas	
  ou	
  não.	
  
	
  
	
  
LINEAÇÃO	
  DE	
  CRENULAÇÃO	
  	
  
Estrutura	
  penetra6va	
  associada	
  à	
  clivagem	
  de	
  crenulação.	
  
Definida	
  pelas	
  múl6plas	
  charneiras	
  paralelas	
  com	
  espaçamento	
  
milimétrico	
  a	
  cen6métrico.	
  
Lineações	
  superficiais	
  
Estrias	
  de	
  falha	
  -­‐	
  Lineação	
  fibrosa.	
  
Fonte:	
  GEOLOGIA	
  ESTRUTURAL	
  (Fossen	
  2012)	
  
LINEAÇÕES	
  
Boudins	
  
Camadas	
  competentes	
  de	
  rocha	
  que	
  
foram	
  es6radas	
  e	
  segmentadas.	
  
Em	
  geral	
  os	
  segmentos	
  estão	
  mais	
  
alongados	
  em	
  uma	
  direção,	
  
cons6tuindo	
  uma	
  feição	
  linear.	
  
Lineação	
  não	
  penetra6va.	
  
Seu	
  reconhecimento	
  como	
  lineação	
  
depende	
  da	
  supermcie	
  de	
  exposição.	
  
Fonte:	
  GEOLOGIA	
  ESTRUTURAL	
  (Fossen	
  2012)

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