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Resumo Estrutural 1

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Dobras
Ponto de charneira: ponto de máxima curvatura em uma camada dobrada, localizado no centro da zona de charneira.
Linha de charneira: os pontos de charneira conectam-se para formar uma linha de charneira, que é, em geral, curva, mas quando aparece como uma linha reta (em dobra cilíndrica) é denominada eixo da dobra.
Superfície axial ou plano axial: conecta as linhas de duas ou mais superfícies dobradas.
Ponto de inflexão: ponto onde uma sinforme vira uma antiforme ou vice-versa.
Traço axial: é a linha de intersecção da superfície axial com a superfície de observação em afloramento ou em uma seção geológica. Conecta pontos de charneira nessa superfície.
Superfície envoltória: superfície que tange os flancos individuais ao longo de uma camada dobrada.
· Classificação com base no ângulo entre os flancos
· Simetria
- Diz-se que uma dobra é perfeitamente simétrica se, olhando-se num corte transversal perpendicular à superfície axial, as duas partes separadas pelo traço axial são idênticas. 
- Em dobras simétricas, os dois flancos têm o mesmo comprimento e a superfície bissetora dobrada é o próprio plano axial.
- As dobras assimétricas têm um flanco mais curto e outro mais longo.
Kink Bands: Charneira angulosa, assimétrica. Geometria de classe 2.
Chevron: Simétrica, charneira mais ou menos angulosa, flancos planos. Geometria de classe 2.
Concêntricas: Simétricas.
· Classificação das Dobras com base na atitude do PA e da LC
· Ordem e Vergência
- A vergência de dobras menores aponta no sentido da charneira maior.
As dobras simétricas geralmente são denominadas dobras em M, e as dobras assimétricas são denominadas dobras em S ou dobras em Z.
· Classificação com base nas Isógonas de Mergulho
Classe 1: As isógonas de mergulho convergem para o arco interno, que é mais fechado que o arco externo. O comprimento das isógonas é igual.
1A: Zonas de charneira adelgaçadas
1B (paralelas): Têm espessura de camada constante
1C: flancos ligeiramente adelgaçados
Classe 2: As isógonas de mergulho são paralelas ao traço axial. As formas dos arcos interno e externo são idênticas.
Classe 3: As isógonas de mergulho divergem em direção ao arco interno, que é mais aberto que o externo.
Mecanismos e Processos Formadores de Dobra
- No dobramento ativo (flambagem) há um importante contraste de competência ou de viscosidade entre a camada dobrada e a rocha ao seu redor.
- No dobramento passivo as camadas são simplesmente marcadores passivos sem diferenças reológicas.
- Na flexura as forças são aplicadas através da camada.
· Dobramento Ativo / Flambagem / Flexão (Dobras de Classe 1B)
- Encurtamento paralelo à camada.
- Um contraste de viscosidade é necessário para que haja um dobramento ativo, com a camada dobrada sendo mais competente que a matriz (rocha). As dobras desse tipo são dobras arredondadas, tipicamente paralelas e com uma forma aproximadamente senoidal.
- Irregularidades permitiram a nucleação de dobras.
- Se há duas ou mais camadas competentes dobradas, as camadas incompetentes entre elas formam dobras de Classe 3.
- As charneiras mais angulosas apontam para a camada mais competente. 
· Dobramento Passivo (Dobras de Classe 2)
- É típico de rochas nas quais ocorre fluxo passivo, ou seja, onde o acamamento não exerce influência mecânica sobre o dobramento. Nesses casos, o acamamento serve apenas de expressão visual, sem contraste mecânico ou de competência entre as camadas. Camadas desse tipo são denominadas camadas passivas. 
- As dobras perfeitamente passivas produzidas por cisalhamento simples são dobras similares (classe 2).
- As dobras passivas associadas a cisalhamento simples, ou onde há um componente significativo de cisalhamento simples, são denominadas dobras de cisalhamento.
Dobramento passivo por cisalhamento simples
 Dobramento passivo por cisalhamento puro
- Exemplos de dobramento passivo: 
Camadas passivas deformadas em zonas de cisalhamento; 
Camadas passivas submetidas a deformação heterogênea; 
Dobras de arrasto nas imediações de falhas; 
Tipo mais comum em zonas de milonitos, principalmente em rochas monominerálicas. 
· Flexura / Encurvamento
- Ocorre se as forças agirem em alto ângulo através da camada, e podem envolver mais de um mecanismo de deformação.
- Embora seja um dobramento passivo, o encurvamento é praticamente forçado na camada, por conta da geometria e cinemática das unidades circundantes. 
- Exemplos de flexura em vários contextos e escalas: 
Entre boudins
Acima de rampas de cavalgamento
Acima de falhas reativadas
Acima de intrusões rasas e diápiros de sal
· Deslizamento Flexural
- Típico de pacotes onde há descontinuidades ao longo das quais ocorre deslocamento relativo concomitante à flexura.
- Corresponde ao deslizamento ao longo das interfaces das camadas durante o dobramento.
- Mantém a espessura da camada e produz dobras paralelas ou de classe 1B.
- Tem como pré-requisito um meio acamadado ou com forte anisotropia mecânica.
- É mais comum no regime rúptil da crosta superior, mas pode ocorrer na parte média da crosta onde estão presentes mecanismos de deformação plástica. Na parte superior da crosta, o acamamento atua como falhas e pode haver o desenvolvimento de estrias nas superfícies de deslizamento.
- O deslizamento máximo ocorre nos pontos de inflexão e decresce em direção às charneiras, onde é nulo. O sentido do deslizamento é oposto em cada flanco e o deslizamento é consistente em relação às charneiras, onde ocorre a inversão de seu sentido.
- Estrias de atrito em camadas pouco competentes dobradas e de espessura constante são indicativas de deslizamento flexural.
· Fluxo Flexural
- No caso em que a deformação é distribuída de modo mais homogêneo nos flancos, na forma de deformação por cisalhamento, que é mais comum no regime plástico, o deslizamento flexural se transforma em cisalhamento flexural ou fluxo flexural.
- Os flancos são cisalhados como um todo, porque não há descontinuidades penetrativas ao longo das quais possa ocorrer o deslizamento concomitante à flexura. Assim, a camada é cisalhada como um todo.
- A deformação é nula na zona de charneira e aumenta ao longo dos flancos. Isso ocorre porque a deformação por cisalhamento está diretamente relacionada à orientação (rotação) das camadas: quanto maior for a rotação, maior será a formação por cisalhamento.
- A superfície neutra que separa a contração da extensão, típica nas dobras ativas (flambagem), não está presente nas dobras de fluxo flexural puro. 
- O fluxo flexural produz deformação idêntica nas partes interna e externa da dobra e a deformação aumenta com o afastamento da charneira.
- São dobras da classe 1B perfeitas.
· Deslizamento flexural, com sentido oposto em cada flanco e decrescendo em direção à charneira.
· Fluxo flexural, onde os flancos são cisalhados.
Idealmente, a espessura das camadas é preservada em ambos os modelos.
· Fluxura Ortogonal
- Também chamada de deformação tangencial longitudinal.
- Todas as linhas originalmente ortogonais ao acamamento permanecem ortogonais durante a história da deformação.
- Também classe 1B.
- Ocorre o estiramento da parte externa e o encurtamento da parte interna da camada dobrada. O eixo mais longo do elipsoide de deformação é, portanto, ortogonal ao acamamento na parte interna da camada e paralelo na parte externa.
- A superfície neutra (sem deformação) que separa a parte externa estendida e a parte interna contraída nas camadas dobradas não existe no fluxo flexural, em que a deformação é idêntica através da dobra ao longo das isógonas de mergulho. Durante a história de dobramento, a superfície neutra se move para dentro em direção ao núcleo da dobra, o que pode resultar em estruturas de contração sobrepostas por estruturas extensionais.
- A flexura Ortogonal produz dobras paralelas com uma superfície neutra e é possível apenas em dobras abertas. 
- Evidências de flexura ortogonal sãoencontradas tipicamente em camadas competentes e rígidas, que resistem à deformação dúctil.
· Dobras em Zonas de Cisalhamento
- O dobramento pode ocorrer se as camadas estiverem inicialmente no lado contracional ou onde as camadas estiverem rotacionadas em razão de irregularidades nessa zona.
- Essas dobras são consideradas passivas se o contraste de competência entre as camadas for desprezível durante o dobramento.
- O caráter ativo ou passivo da dobra pode ser avaliado pela análise geométrica, pois as dobras passivas são de classe 2 e as dobras ativas, de classes 1 e 3.
Dobras em Bainha
- Um tipo especial de cisalhamento altamente acilíndrica.
- Ocorre por cisalhamento simples progressivo a partir de uma irregularidade inicial.
Foliação
Trama: é formada por minerais e agregados de minerais segundo uma orientação preferencial penetrativa na rocha com espaçamento em escala microscópica a centimétrica.
Objetos lineares formam tramas L (tectonitos L) e objetos planos formam tramas S (tectonitos S).Tramas L indicam deformação por constrição, tramas LS relacionam-se à deformação plana e tramas S registram deformação por achatamento.
· Foliação
- Conjunto de superfícies penetrativas definida por:
* descontinuidades
* Variação composicional
* orientação preferencial de minerais inequidimensionais
* Agregados minerais achatados
* Combinações de duas ou mais características
· Foliação Primária (So)
- Acamadamento sedimentar
- Bandamento de fluxo (em lavas)
- Estrutura eutaxítica (em ignimbritos) 
- Foliação magmática 
· Foliação Secundária (geralmente tectônica)
- Resulta de deformação em resposta a um campo tensional
- Em raros casos, a foliação secundária não tem relação com tectônica –estruturas de compactação
- Clivagem – tipo de foliação marcada pela facilidade com que a rocha se parte em seus planos
- Embora todas as foliações sejam penetrativas (por definição) o seu espaçamento é variável
foliação espaçada -e > 1mm
foliação contínua -e ≤ 1mm
· Clivagem
- O termo clivagem refere-se à propriedade que uma rocha tem de romper-se ou clivar em superfícies aproximadamente paralelas. 
- Desenvolvimento da clivagem:
O nível crustal está relacionado à temperatura (e pressão); com o aumento da temperatura ocorre inicialmente uma progressiva mobilização dos minerais e, em temperaturas mais elevadas, os minerais tendem a recristalizar-se. Em torno de 350ºC a 375ºC, as rochas deixam o domínio da clivagem e entram no domínio da xistosidade ou da foliação milonítica. O tipo litológico e a composição mineralógica são importantes, pois os diferentes minerais reagem de modo diferente aos esforços e à temperatura. Os filossilicatos são particularmente importantes no desenvolvimento de clivagens. Em geral, se não houver filossilicatos na rocha, não haverá formação de uma clivagem ou xistosidade bem marcada. A formação de clivagem em rochas calcáreas é controlada pela mobilidade dos carbonatos e pela facilidade de formação de estilolitos.
· Clivagem de Fratura (clivagem espaçada)
- Clivagem gerada por microfalhas ou microfraturas pouco espaçadas, que divide a rocha em corpos tabulares denominados micrólitons.
- No interior dos micrólitons, é comum observarem-se restos da foliação mais antiga.
- É típica de ambientes onde a temperatura é compatível com o metamorfismo de baixo a médio grau, ou de camadas mais competentes interestratificadas com camadas menos competentes.
· Clivagem de Crenulação
- É no mínimo a segunda foliação tectônica.
- Caracteriza-se por uma série de microdobras em escala centimétrica ou menor, com superfícies plano-axiais paralelas.
- É restrita a rochas com uma foliação preexistente bem desenvolvida e, ao menos em parte, definida por filossilicatos. Ela é geralmente encontrada em bandas micáceas que se alternam com bandas quartzo-feldspáticas.
- A espessura dos domínios foliados afetados pela crenulação está relacionada ao comprimento de onda da nova clivagem de crenulação: domínios mais espessos produzem comprimentos de onda de crenulação mais longos.
· Clivagem Ardosiana
- Caracterizada pela orientação planar preferencial de grãos inequidimensionais [em geral plano (001) das micas].
- Como a granulação da rocha é fina, não se pode saber qual o mineral que está orientado; vê-se apenas o brilho sedoso.
- É típica de condições de baixa temperatura -fácies xistos verdes ou inferior.
· Xistosidade
- É possível discernir a olho nu qual o filossilicato que marca a orientação preferencial.
- É típica de condições de temperatura compatíveis com as da fácies xisto verde superior.
· Bandamento Gnáissico
- É a foliação típica dos gnaisses, onde se alternam bandas de composição distinta.
- Em geral, condições de temperatura média a alta – fácies anfibolito ou superior.
· Clivagem de Plano Axial e Refração da Clivagem
- Se a clivagem for paralela à superfície axial, ela é denominada clivagem de plano axial.
- Porém, a orientação da clivagem pode variar de uma camada para a outra. Essa variação ocorre entre camadas com contraste de competência ou viscosidade e é denominada refração de clivagem.
- Quanto maior o contraste de competência, maior a refração.
- A refração da clivagem revela o contraste de competência entre as camadas e a localização na estrutura dobrada, e é influenciada pelo encurtamento paralelo ao acamamento anterior ao dobramento e pelo cisalhamento flexural durante o dobramento.
- Em geral, a clivagem é perpendicular ao eixo de encurtamento, ou seja, representa o plano XY do elipsoide de deformação. 
- Na parte superior, a clivagem (e o plano XY) é perpendicular ao acamamento, o que é consistente com encurtamento paralelo à camada competente. Na parte inferior do folhelho, a clivagem paralela ao acamamento ajusta-se ao estiramento do arco externo da camada inferior de arenito. Entre essas zonas, há um local onde a clivagem desaparece, que é o chamado ponto neutro. 
- A superfície neutra encontrada em dobras clássicas de flambagem não está presente devido à influência do cisalhamento flexural. Mesmo em camadas competentes, um componente de cisalhamento flexural reduz a superfície neutra a um ponto neutro.

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