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29/05/2017 1 Citoesqueleto Profa. Ana Paula Coelho Marques Universidade Federal do Amazonas Instituto de Ciências Biológicas Departamento de Morfologia Disciplina: Biologia Celular Citoesqueleto É uma intrincada rede de filamentos (fibras e túbulos) proteicos existentes no citoplasma das células eucarióticas. Microfilamentos Filamentos intermediários 29/05/2017 2 O citoesqueleto dá a célula sua forma e permite a organização dos seus componentes internos, interagir com o ambiente e realizar movimentos Estrutura dinâmica Sustentação celular e mudanças no formato da célula; Interação mecânica das células com o ambiente; Movimentação e organização das organelas no interior da célula; Realização de movimentos coordenados das células; Responsável pela segregação dos cromossomos para as células-filhas e pela separação das células na divisão celular. Citoesqueleto 29/05/2017 3 Citoesqueleto Microtúbulos Filamentos de actina ou microfilamentos Citoesqueleto Proteínas fibrosas (miosina, dineína e cinesina) ActinaTubulina 29/05/2017 4 FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS Citoesqueleto1) Filamentos intermediários: Estão no citoplasma e conferem resistência mecânica às células; No tecido epitelial, atravessam o citoplasma de uma junção célula-célula à outra, reforçando, dessa forma, o epitélio como um todo. São fibras semelhantes a cabos com um diâmetro de aproximadamente 10 nm; Formam uma trama denominada lâmina nuclear abaixo da membrana nuclear interna; 29/05/2017 5 Citoesqueleto1) Filamentos intermediários: Apresentam uma grande resistência à tensão; Função principal: permitir que as células resistam ao estresse mecânico ocasionado quando são distendidas; Os filamentos intermediários são os mais resistentes e duráveis dos três tipos de filamentos citoesqueléticos. Citoesqueleto1) Filamentos intermediários: • Semelhantes a cordas, com várias fitas longas enroladas entre si; • As subunidades são proteínas fibrosas alongadas, cada uma composta por uma cabeça globular N terminal e uma cauda globular C terminal e um domínio central na forma de bastão; 29/05/2017 6 Citoesqueleto1) Filamentos intermediários: • O domínio em forma de bastão é uma região de α-hélice, que permite pareamento para formar dímeros; • Dois dímeros se associam, por meio de ligações não covalentes, gerando tetrâmeros e estes se ligam para formar o filamento intermediário; • Apresentam grande resistência a tensão. Citoesqueleto1) Filamentos intermediários: Os filamentos intermediários no citoplasma são semelhantes a cordas (ou cabos), com várias fitas longas trançadas entre si para fornecer resistência à tensão. 29/05/2017 7 Filamentos intermediários nas junções celulares DESMOSSOMOS HEMIDESMOSSOMOS Os filamentos intermediários são estabilizados e reforçados por proteínas acessórias formando fortes arranjos. Filamentos intermediários (azul) ligados via plectina (verde) a outros filamentos intermediários e microtúbulos (vermelho) A proteína plectina auxilia a formação de feixes de filamentos intermediários e conecta esses filamentos a outras redes proteicas do citoesqueleto 29/05/2017 8 Citoesqueleto1) Filamentos intermediários: • Se células epiteliais são distendidas por forças externas: • Rede de filamentos intermediários e desmossomos se estendem através da camada; • Se tensiona e limita a extensão do estiramento. • Se não houvesse filamentos intermediários: • As forças provocariam uma grande deformação nas células; • Poderiam inclusive ocasionar a ruptura das membranas plasmáticas. Estiramento de uma camada de células que contém filamentos intermediários Estiramento de uma camada de células que não contém filamentos intermediários Citoesqueleto1) Filamentos intermediários: Categorias: 29/05/2017 9 Citoesqueleto1) Filamentos intermediários: Suportam e dão resistência a superfície interna da membrana nuclear lâmina nuclear; Se dissociam e se reagrupam a cada divisão celular, quando o envelope nuclear é dissociado durante a mitose e reorganizado em cada célula-filha. Citoesqueleto2) Microtúbulos: São longos cilindros ocos formados pela proteína tubulina, que podem rapidamente se dissociar e se reassociar de uma parte da célula a outra; Têm diâmetro externo de 25 nm, e são mais rígidos que os filamentos de actina. 29/05/2017 10 Citoesqueleto2) Microtúbulos: Criam um sistema de vias dentro da célula ao longo do qual vesículas, organelas e outros componentes celulares serão transportados; São responsáveis pelo ancoramento de organelas delimitadas por membrana dentro da célula e pelo transporte intracelular. Funções dos microtúbulos • Organização do meio intracelular; • Criam um sistema de vias no interior da célula (transporte vesicular e de outros componentes celulares); • Formação do fuso na divisão celular; • Formação de estruturas permanentes como cílios e flagelos; 29/05/2017 11 Citoesqueleto2) Microtúbulos: Os microtúbulos são longos e retilíneos e apresentam uma das extremidades ligada a um único centro organizador de microtúbulos (MTOC) denominado centrossomo. Centríolo Estruturalmente, são constituídos por um total de nove trios de microtúbulos protéicos, que se organizam em cilindro. São autoduplicáveis no período que precede a divisão celular, migrando, logo a seguir, para os pólos opostos da célula. 29/05/2017 12 Os microtúbulos em crescimento apresentam instabilidade dinâmica o arranjo de microtúbulos ancorado em um centrossomo está em constante alteração Cada filamento de microtúbulo cresce e encurta de forma independente dos microtúbulos adjacentes. Setas azuis microtúbulos antigos em encurtamento Setas vermelhas microtúbulos novos em crescimento A hidrólise de GTP (guanosina trifosfato - purina) controla o crescimento de microtúbulos Dímeros de tubulina ligados à GTP (vermelho) se ligam mais fortemente uns aos outros do que com dímeros de tubulina ligados à GDP (verde-escuro) Portanto, microtúbulos que possuem dímeros de tubulina com GTP recentemente adicionados à sua extremidade tendem a manter-se em crescimento 29/05/2017 13 Encurtamento do microtúbulo Algumas vezes, quando o crescimento do microtúbulo é lento, as subunidades de GTP sofrem hidrólise transformando-se em GDP, antes que novas subunidades ligadas a GTP tenham tempo de ser incorporadas Com isso, o GTP será perdido; as subunidades ligadas a GDP são menos fortemente associadas ao polímero, sendo facilmente liberadas de sua extremidade livre, de tal forma que o microtúbulo sofre um encurtamento contínuo. A estabilização seletiva de microtúbulos pode polarizar a célula Um microtúbulo recém-formado somente persistirá se suas duas extremidades estiverem protegidas contra a despolimerização. Nas células, as extremidades (-) dos microtúbulos geralmente estão protegidas pelos centros organizadores a partir dos quais estes crescem; As extremidades (+) estão inicialmente livres, mas podem ser estabilizadas por outras proteínas. 29/05/2017 14 A estabilização seletiva de microtúbulos pode polarizar a célula (A) Célula com novos microtúbulos crescendo e encurtando em diferentes direções, aleatoriamente, a partir do centrossomo; (B) Alguns desses microtúbulos, ao acaso, encontram proteínas (proteínas de capeamento) numa região específica do córtex celular, que podem ligar-se e estabilizar suas extremidades livres; (C) Essa estabilização seletiva levará a uma rápida reorientaçãodo arranjo de microtúbulos; (D) A célula fica convertida em uma forma fortemente polarizada. Os microtúbulos transportam cargas através do axônio de um neurônio Em neurônios, todos os microtúbulos de um axônio estão orientados na mesma direção, com suas extremidades direcionadas para as pontas do axônio; 29/05/2017 15 Os microtúbulos transportam cargas através do axônio de um neurônio Círculos vermelhos tráfego de material rumo à extremidade, direcionado por um conjunto de proteínas motoras; Via para o transporte direcionado de materiais sintetizados no corpo celular e necessários na extremidade do axônio Ex. proteínas de membrana para o crescimento; Os microtúbulos transportam cargas através do axônio de um neurônio Círculos azuis tráfego reverso, na direção contrária, direcionado por outro conjunto de proteínas motoras; O tráfego para o interior transporta materiais ingeridos na ponta do axônio ou produzidos através da quebra de proteínas ou outras moléculas rumo ao corpo celular. 29/05/2017 16 Proteínas Motoras Microtúbulos e filamentos de actina estão envolvidos em movimentos saltatórios (movimento descontínuo de organelas celulares) e outros movimentos intracelulares direcionados em células eucariontes; Esses movimentos são gerados pelas chamadas proteínas motoras; Estas utilizam energia derivada de ciclos repetidos de hidrólise de ATP para viajar continuamente ao longo dos filamentos de actina e dos microtúbulos em uma única direção; Também se ligam a outros componentes celulares e transportam sua carga através dos filamentos ; Proteínas motoras se movem sobre os microtúbulos usando seus domínios (cabeças) globulares. As proteías motoras que se movem ao longo dos microtúbulos citoplasmáticos são de dois tipos: cinesinas e dineínas. Proteínas Motoras Cada uma dessas proteínas possui duas cabeças globulares que interagem com os microtúbulos, em uma das extremidades, e uma cauda única, na outra extremidade. (B) Diagrama esquemático de uma proteína motora mostrando sua caminhada dependente de ATP sobre um filamento. Cinesina e dineína movem-se em sentidos opostos: 29/05/2017 17 Proteínas Motoras Diferentes proteínas motoras transportam cargas ao longo dos microtúbulos; A maior parte das cinesinas se move em direção à extremidade (+) de um microtúbulo, e as dineínas se movem rumo à extremidade (-); Diferentes formas dessas proteínas transportam diferentes cargas; A cauda da proteína determina a carga que será transportada. Proteína motoras Microtúbulos RE Aparelho de Golgi Núcleo Centrossomo (B) Superior, célula corada contra o RE; inferior, contra microtúbulos; Proteínas motoras impulsionam o RE ao longo dos microtúbulos. (C) Superior, contra aparelho de Golgi; inferior, contra microtúbulos; Proteínas motoras deslocam o aparelho de Golgi em direção ao interior, rumo à sua posição próximo ao centrossomo. Os microtúbulos e suas proteínas motoras desempenham um importante papel no posicionamento das organelas delimitadas por membrana no interior da célula eucarionte. 29/05/2017 18 Molécula individual de cinesina movendo-se ao longo de um microtúbulo. (A) Molécula de cinesina mostrando os dois domínios da cabeça. (B) Três fotos com intervelaos de 1s entre elas: movimento da cinesina sobre um microtúbulo a velocidade de 0,3 m/seg. (C) Modelos moleculares das duas cabeças de uma cinesina mostrando como elas progridem sobre um microtúbulo com passos de 8nm. 2) Microtúbulos: Microtúbulos geralmente se estendem a partir de uma estrutura organizadora. como (A) um centrossomo, (B) um polo do fuso ou (C) o corpo basal de um cílio ou flagelo; 29/05/2017 19 Citoesqueleto2) Microtúbulos: Na divisão celular se dissociam ou associam formando o fuso mitótico; O fuso mitótico segrega os cromossomos entre as células filhas pouco antes da divisão. Os microtúbulos podem formar cílios e flagelos: estruturas das células eucarióticas, usadas para locomoção ou movimentação de líquidos pela superfície celular; Ex: protozoários e espermatozoides. Citoesqueleto2) Microtúbulos: Um cílio bate através da repetição de ciclos de movimentos movimentam líquidos sobre a superfície da célula, ou impelem células isoladas através de um líquido. Exemplos: protozoários utilizam cílios para a coleta de partículas de alimento ou locomoção; células epiteliais que revestem o trato respiratório humano; células da parede do oviduto criam uma corrente que auxilia a movimentação dos óvulos ao longo dessa via; 29/05/2017 20 CÍLIOS Os cílios formam uma cobertura semelhante a uma cabeleira na superfícies de várias células eucariontes. Microfotografia eletrônica de varredura de um epitélio ciliado na superfície do trato respiratório humano. Células não ciliadas Citoesqueleto2) Microtúbulos: Flagelos mais longos que cílios movem a célula como um todo impulsionam os espermatozoides e diversos tipos de protozoários; Os flagelos impulsionam uma célula através do uso de um movimento repetitivo semelhante a uma onda. 29/05/2017 21 Citoesqueleto2) Microtúbulos: Os microtúbulos em um cílio ou flagelo estão organizados em um arranjo “9 + 2”. Os nove microtúbulos externos apresentam duas colunas de dineína. Movimento da dineína provoca curvatura do flagelo Quando microtúbulos associados à dineína são expostos a ATP num flagelo, ocorre deslizamento de um par de microtúbulos sobre o outro; Devido à ação repetida das dineínas associadas 29/05/2017 22 Movimento da dineína provoca curvatura do flagelo Em um flagelo intacto, os pares de microtúbulos estão conectados uns aos outros por ligações proteicas flexíveis Ação do sistema provoca movimento de flexão do flagelo ao invés de deslizamento Citoesqueleto3) Filamentos de actina: São polímeros helicoidais dupla-hélice da proteína actina; São fibras proteicas finas e flexíveis, com diâmetro de 5- 9 nm. 29/05/2017 23 Citoesqueleto 3) Filamentos de actina: Apesar de os filamentos de actina estarem dispersos por toda a célula, eles se encontram em maior concentração no córtex, logo abaixo da membrana plasmática. São essenciais para os movimentos celulares, principalmente da superfície celular, reforçam a membrana celular e são a base para a contração muscular. 29/05/2017 24 Citoesqueleto3) Filamentos de actina - funções Filamentos de actina permitem que as células eucarióticas adotem uma grande variedade de formas e desempenhem diferentes funções. (A) microvilosidades; (B) feixes contráteis no citoplasma; (C) protrusões planas (lamelipódios) ou filiformes (filopódios) da borda anterior de uma célula em movimento; (D) anéis contráteis durante a divisão celular. INSTABILIDADE A hidrólise de ATP diminui a estabilidade do polímero de actina O ATP é hidrolisado em ADP logo após a sua inserção no filamento em crescimento; Monômeros de actina no citosol carreiam ATP; As moléculas de ADP ficam presas dentro do filamento de actina, incapazes de serem trocadas por ATP, a menos que o monômero que as carreia seja dissociado do filamento. 29/05/2017 25 Proteínas de ligação a actina Existem várias proteínas de ligação à actina nas células ligam-se à filamentos de actina e regulam o comportamento dos mesmos. A trama de actina cortical controla a morfologia e as propriedades mecânicas da membrana plasmática e da superfície celular Proteínas de interligação mantêm unidos os filamentos de actina sob a forma de uma tramasemelhante a um gel dentro do córtex celular – a camada citoplasmática localizada exatamente abaixo da membrana plasmática. Proteínas de ligação a actina 29/05/2017 26 Os filamentos de actina permitem que uma célula migre Diferentes células se movem deslizando sobre superfícies; 1) A célula emite protrusões em sua região “frontal” ou borda anterior; 2) Essas protrusões aderem à superfície sobre a qual a célula se locomove; 3) A porção restante da célula é impulsionada para a frente pelo tracionamento nesses pontos de ancoramento. A actina se associa à miosina para formar estruturas contráteis Miosina é uma proteína motora dependente de actina; Se liga ao ATP, hidrolisando-o, o que fornece energia para seu movimento ao longo dos filamentos de actina; Existem vários tipos diferentes de miosina nas células, as duas principais e mais abundantes são a miosina-I e a miosina-II; A miosina-I possui uma cabeça e uma cauda; A cabeça liga-se com filamentos de actina e com gasto de ATP move-se através desses filamentos. 29/05/2017 27 Miosina-I contém sítios que se ligam a vários componentes da célula, inclusive a membranas (B) Miosina-I movimentando uma vesícula em relação a um filamento de actina; (C) Miosina-I movimentando um filamento de actina e a membrana plasmática uma em relação à outra. A cabeça da miosina-I sempre se movimenta em direção à extremidade (+) da actina. Moléculas de miosina-II podem se associar umas com as outras para a formação de filamentos de miosina. Contração Muscular A miosina-II é composta por um par de miosinas idênticas (dímero) unidas pelas suas caudas duas cabeças ATPase e uma longa cauda em bastão. 29/05/2017 28 As cabeças de miosina se ligam à actina movendo-se em direções opostas; O resultado é o deslizamento dos conjuntos de filamentos de actina opostamente orientados, um sobre o outro. Uma célula muscular esquelética é empacotada a partir de miofibrilas, cada qual constituindo-se de uma repetição de sarcômeros em cadeia. Disco Z – pontos de ligação para os filamentos de actina 29/05/2017 29 Os músculos se contraem por um mecanismo de deslizamento de filamentos O deslizamento é conduzido pela caminhada das cabeças de miosina em rumo à extremidade (+) da actina, em direção ao disco Z. MECANISMO DE AÇÃO DA MIOSINA-II 1) Ligada - A cabeça de miosina liga- se firmemente à actina; 2) Desligada – Um ATP se liga à parte posterior da cabeça de miosina modificando o sítio de ligação miosina-actina; reduz a afinidade da cabeça pela actina fazendo com que esta possa deslizar pelo filamento de actina. 3) Engatilhada – Ocorre hidrólise de ATP, mas o ADP e Pi produzidos permanecem ligados à miosina; a miosina desliza 5 nm. 29/05/2017 30 MECANISMO DE AÇÃO DA MIOSINA-II 4) Geradora de força – A cabeça de miosina liga-se fracamente à um novo sítio da actina e o Pi é liberado; a liberação do Pi leva ao movimento de potência a cabeça de miosina volta à sua conformação inicial e perde o ADP. 5) Ligada – Ao final de um ciclo a cabeça da miosina está firmemente presa ao filamento de actina como no início do ciclo. A contração muscular é induzida por um aumento de Ca2+ A contração só ocorre quando o músculo recebe um sinal do sistema nervoso; Este estímulo induz um potencial de ação na membrana plasmática da célula muscular; A excitação elétrica se espalha por uma série de tubos na membrana – túbulos transversos ou túbulos T A seguir o sinal elétrico é enviado para o retículo sarcoplasmático – camada de vesículas achatadas e interconectadas que reveste cada miofibrila musculares. 29/05/2017 31 A contração muscular é induzida por um aumento de Ca2+ O retículo sarcoplasmático tem alta concentração de Ca2+; Com o estímulo nervoso parte do Ca2+ é liberada no citosol através de canais iônicos que se abrem na membrana do retículo sarcoplasmático devido à alteração de voltagem na membrana plasmática. A contração muscular envolve sinalização por Ca2+ Um canal de liberação de Ca2+ na membrana do retículo sarcoplasmático se abre pela ativação de um canal de Ca2+ Esta abertura do canal de Ca2+ é controlada pela voltagem presente na membrana do túbulo T. 29/05/2017 32 A contração muscular é induzida por um aumento de Ca2+ e controlada pela troponina A tropomiosina liga-se à actina nos sítios de ligação actina-miosina, bloqueando esta ligação; Quando há nível alto de Ca2+ no citosol, este se liga à troponina, esta move a tropomiosina que antes bloqueva a interação actina- miosina actina e miosina ligam- se = início da contração muscular; Existem proteínas acessórias associadas à actina que interagem com o Ca2+ troponina e tropomiosina. A contração muscular é induzida por um aumento de Ca2+ e controlada pela troponina O Ca2+ é rapidamente bombeado para o retículo sarcoplasmático através de bombas de Ca2+ na membrana; Quando as concentrações de Ca2+ retornam ao nível de repouso, troponina e tropomiosina retornam às posições originais, bloqueiam a ligação da miosina e encerram a contração. O aumento de Ca2+ no citosol cessa quando o sinal nervoso é interrompido; 29/05/2017 33 Filamentos de actina nas junções celulares Referências e sugestões para estudos Fundamentos da Biologia Celular Alberts et al., 2011 Cap. 17: 571-605
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