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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA-UFBA Curso: Especialização em Filosofia no Ensino Médio Módulo: 01 - O Campo Conceitual do Ensino de Filosofia Professoro (a): Maria do Carmo Suzart Rocha Aluno (a): Josuel de Souza Ferreira Turma: 2017.1 Neste momento, eu vou fazer um resumo crítico e construtivo sobre o livro “Introdução a Educação a Distância”, da Via de Acesso 02: intitulada de “Aprendizagem e Construção do Conhecimento na Educação à Distância” de Maria do Carmo Suzart Rocha, Marcia Tereza Rebouças Rangel e Lanara Guimarães de Souza. A partir de agora eu vou seguir essa linha de raciocínio ou estudo que mim permita, enquanto aluno deste curso de Pós-graduação em Filosofia no Ensino Médio, que é mais uma experiência enriquecedora para mim, devida ter a minha formação acadêmica no Ensino a Distância. Por isso, para que eu possa sistematizar as minhas ideias principais sobre o texto respeitando os argumentos usados e defendidos pelas autoras Rocha, Rangel e Souza. A final, como dizem as autoras o processo educacional na sociedade contemporânea sofrem mudanças constantes devido as Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TIDC). Sendo assim, esse processo vai criando novas configurações devido a TIDC, além dos processos de comunicação e produção de conhecimento, que leva os educandos a terem atitudes quanto à busca pela pesquisa, buscando fazer intervenções e tem acesso às varias informações e saberes, como dizem as três autoras. No que tange, o papel do educador como mediador entre as Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TIDC) e os educandos é fundamental para a construção do conhecimento exigido pelas tecnologias digitais. Sendo assim, é necessário que, além de conhecer os recursos, o professor se mantenha sempre atualizado frente às mudanças e atualizações Novas Tecnológicas. Na contemporaneidade, a educação seja ela semipresencial ou distância exige novas maneiras de se pensar como aprender a conhecer por meio da colaboração de acordo as simulações e desenvolvimento das aprendizagens e as múltiplas expressões e experimentações respeitando a individualidade de cada um dos indivíduos como acabam afirmando no seu texto as autoras. Seguindo essa mesma linha de pensamento das autoras, devemos continuar fazendo um bom uso dos recursos Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TIDC), no ambiente escolar é transformar o processo de ensino e aprendizado em algo mais dinâmico, criativo e próximo da realidade atual dos estudantes. 2 Corroboro também quando as autoras Rocha, Rangel e Souza (2017), quanto as Ação Pedagógica na Perspectiva da Autonomia, que muitos alunos do ensino presencial acabam aceitando o que acontecem em muitas instituições de ensino não se deve já mais aceitar que os alunos deixem de meros receptores de conhecimentos que são trazidos pelos professores, transformando os estudantes em meras pecas de montar como se fossem brinquedos. Cabem também reforçar utilizando a fala de Paulo Freire (1996), que criticava e não aceitava a educação bancaria e reduzia a sua capacidade pedagógica e acreditava em uma pedagogia mais livre onde prevalecessem o dialogo entre professores e estudantes e assim alcançarem a independência ou autonomia e emancipação. Nessa perspectiva, de superação do padrão tradicional de transmissão no qual o professor é o centro do saber significa (ROCHA, RANGEL e SOUZA, 2017, 22) que o estudante em sua relação com o aprendizado dele com os outros alunos, desenvolva sua relação de aprender a conhecer. Ainda de acordo com as autoras, ser o centro do aprendizado (professor) isso lhe dá uma nova forma de se relacionar com o aluno. Na contemporaneidade, a grande maioria dos estudantes já chega à Instituição de Ensino com uma boa base de conhecimento prévio, pelo fato de o acesso a informação (Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação - TIDC) estar à disposição de uma maneira muito mais abrangente que tempos atrás. De acordo com as autoras Rocha, Rangel e Souza (2017, p. 22), “o desafio colocado, hoje, tanto para o docente quanto para o discente, é compreender esses novos espaços de aprendizagem”. Nesse novo ciclo de aprendizagem segundo Rocha, Rangel e Souza (2017), as novas tecnologias, o professor, deve estar em constante movimento para acompanhar as evoluções que seus estudantes que estão inseridos nesse processo, usando as TIDCs, atualizando-se em novas didáticas desenvolvendo novos trabalhando em equipe e ter uma postura profissional equivalente como a sociedade contemporânea. Esse novo processo, traz o Hipertexto construindo um novo horizonte para a educação, aonde as ferramentas pedagógicas online podem ser poderosas aliadas no processo de ensino e aprendizagem principalmente quando se trata do Hipertexto. Ainda de acordo Rocha, Rangel e Souza (2017, p. 24), elas afirmam que “o Hipertexto vem ao encontro da proposta educacional do curso no sentido de romper com a linearidade, possibilitando a construção de múltiplos caminhos”. Caminho esses, que favorecem a comunicação online na construção do conhecimento, que não deixa de ser contextualizados e traz novas formas de se daiquiri esses formas de conhecimentos. A mídia, sob suas diferentes formas, é um recurso com inúmeras possibilidades e que traz muitos benefícios para o aprendizado. As autoras afirmam que antes da explosão da internet essas mesmas linhas eram fechadas e o uso se tornava restritos. Sigo está mesma linha de pensamento das autoras, 3 principalmente quando os aparatos tecnológicos passaram a serem abertos e facilmente encontrados, sendo assim, temos o advento das TIDCs, como os computadores, telefone celular, os smartphones com acesso a internet. Como cita as autoras em seu texto, elas afirmam que; “as tecnologias digitais trazem outras linguagens, outras formas de comunicação e outro tipo de texto – o hipertexto (ROCHA, RANGEL e SOUZA, 2017, p. 24)”. Concordo como Rocha, Rangel e Souza, por que a muitos fragmentos de textos nas redes em geral circulando no mundo digital mais variado como cada tipo de escrita e leitura de textos verbais e não verbais. Outro importante caso é que esses tipos de palavra, expressão ou imagem passam a dar um novo modo de pensar e agir aos indivíduos. Esse novo mundo de leitura possibilita o encontro de varias formas de texto no mundo digital, além de se apesentarem em formas esquematizadas facilitando o acesso dos seres humanos. Ainda segundo as autoras “o hipertexto constitui-se numa rede de significados para além da linearidade do texto na qual o homem está implicado (ROCHA, RANGEL e SOUZA, 2017, p. 24)”. Deste modo, elas vêm à importância que as redes funcionem especialmente no que tange as construções coletivas do conhecimento no espaço digital, ou seja, o processo de escrita e leitura não-linear. O Hipertexto é totalmente aberto a novas formas de aprendizados sendo as manifestações, e conexões em tempo real, transformando essas realidades em fontes de conhecimentos, e essas conexões acabam dando a possibilidade a novos leitores. Com isso, o hipertexto acaba ganhando novas formas de comunicação em espaços criados pelo homem na internet das mais variadas formas, como o envio de mensagens através de aplicativos, web chats e fórum, todos esses aparatos tecnológicos fazem parte das interfaces de interação com a Educação à Distância possibilitando assim a comunicação em tempo real. Também, de acordo com as autoras “o acesso a um número ilimitado de outros textos ea partilha de conhecimentos e informações entre pessoas de diferentes grupos, e sujeitos da aprendizagem (ROCHA, RANGEL e SOUZA, 2017, p. 28)”, fazendo assim com que tenhamos informações entre pessoas de diferentes comunidades, grupos ou sujeitos em tempo real. Outro ponto que podemos observar foi a discursão entre as autoras Maria do Carmo, Marcia Tereza e Lanara Guimarães (2017), sobre a Aprendizagem Cooperativa e Colaborativa na Educação à Distância on-line. De acordo com elas (autoras), o desenvolvimento das tarefas em grupos ou equipes para poderem desenvolver estrotejas que serviram para debater as questões que podem desencadear ou surgir de ideias ou de pensamentos, estimulando a criação. Ainda conforme as autoras Maria do Carmo, Marcia Tereza e Lanara Guimarães (2017, p. 30), diz que “a cooperação na Educação à Distância, nessa perspectiva, pode ser considerada como potencializar atos criativos”. Com todas essas somas de material as quais são exploradas pelos educadores só servirão se acontecer de maneira a fundamentar a aprendizagem de forma com que os ambientes 4 virtuais tenham autonomia, criatividade, criticidade, cooperação e colaboração como citam as autoras em seu texto, aqui discutido e debatido por nós. Não poderíamos deixar de comentar um dos pontos importantíssimo, que as autoras acabam citando que é a forma de se encarará a Educação à Distância como uma forma de educação valida e que está em acessão e colaborando com os professores que estão abertos a receberem esses conhecimentos, transformando as salas ambientes de aprendizagem on-line. Segundo elas (autoras) “podem ser entendidas como espaços plenos de significação, onde interações relacionais são estabelecidas, propiciando acontecimentos colaborativos, cooperativos, solidários que favorecem a construção de vínculos afetivos (ROCHA, RANGEL e SOUZA, 2017, p. 31)”. Sendo assim, Maria do Carmo, Marcia Tereza e Lanara Guimarães (2017, p. 31), levantam a seguinte questão; Sala Ambiente de Aprendizagem On-line: Um Lugar de Afetividade? De acordo com as autoras, “embora reconheça o peso histórico do pensamento disjuntivo – razão versus emoção –, ainda presente no fazer pedagógico, partimos do princípio de que o ser humano não pode continuar a ser pensado conforme a antiga dualidade cartesiana (ROCHA, RANGEL e SOUZA, 2017, p. 31)”. É louvável quando as autoras quando falam que é preciso manter uma relação entre esses sujeitos sejam no ambiente virtual on-line ou no ambiente presencial e assim com a junção dos aspectos emocionais os quis poderemos adquirir com esses indivíduos nos seguintes aspectos cognitivos e afetivos como já foi falado por mim logo acima, então será necessário para que tenhamos o pleno desenvolvimento do ser humano. Assim, estaremos pautando todos os nossos conhecimentos teóricos e práticos em função de uma educação seja ela presencial ou distâncias a romperem com barreiras entre si. Ainda de acordo, com o nosso curso as autoras “propõe estratégias pedagógicas na direção da superação da dicotomia mente e corpo impresso no modelo tradicional da educação, e convida você, caro (a) estudante”, que devemos “ser agente ativo do processo de sua formação acadêmica conectado com o seu contexto histórico, político, sócio e cultural (ROCHA, RANGEL e SOUZA, 2017, p. 34)”. Termino esses trabalhos, elencando todos esses conhecimentos que esteve e estarão a nossa disposição, podemos concluir que as Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação - TIDC devem servir como aliadas para o aprimoramento do trabalho metodológico do profissional da educação (professores, gestores e coordenadores), não como substitutos do ensino, mas, como um material pedagógico. Devemos lembrar que o trabalho dos docentes nas salas de aulas, continua sendo o principal pilar de um ensino significativo, devido que ele será a mola propulsora das novas tecnologias. Devido a estes fatos relatados aqui nesse resumo crítico, que não esqueçamos que todos os ideais a que estamos vivendo na sociedade do conhecimento, conectados e interagindo por meio das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação – TIDC 5 e, que é importante que inicialmente compreendamos os conceitos de cibercultura que implica nas ciências e educação na atual sociedade contemporânea. Assim, corroborando com as autoras em seu texto e parabenizo pelas ideias contextualizadas que aqui se firmaram que foram levantadas. ROCHA, Maria do Carmo Suzart. Introdução à educação à distância / Maria do Carmo Suzart Rocha, Marcia Tereza Rebouças Rangel, Lanara Guimarães de Souza. - Salvador: UFBA, Superintendência de Educação a Distância, 2017, p.59. FERREIRA, Josuel de Souza. Introdução à educação à distância/Josuel de Souza Ferreira. – Salvador: UFBA, 2017, 5p.
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