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O preconceito e a psicologia social

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Para começar a falar sobre intervenções possíveis para a diminuição do preconceito falarei sobre a intervenção que nós vivemos na APARU, ao chegarmos, pensamos que seria mais uma palestra das muitas que ouvimos todos os dias, porém, foi muito alem, e nos fez entrar verdadeiramente na pele das pessoas que sofrem deficiências motoras, e com certeza, seria mais fácil ouvir uma palestra, foi uma experiência profunda, com um misto de dor, cansaço e empatia por parte de todos os alunos.
 Nós andamos facilmente por calçadas quebradas, podemos correr quando o sinaleiro está quase abrindo, não precisamos nos preocupar com uma descida ou subida ingrime, fazemos isso de forma automática, sem pensar sobre, mas nessa vivência que experimentamos sentimos cada buraco na rua, areia jogada na calçada, olhares e xingamentos de outrem e ouvimos de um paciente da APARU e hoje oficineiro, que nos acompanhou, dizer: “Só pense que sua dor passa daqui a pouco, e a deles perdura por muito tempo”.
A partir dessa vivência pudemos entrar em contato intimo com nosso próprio preconceito, penso que vale muito à pena proporcionar essa vivência à todo o público,e principalmente nossos políticos, para que eles possam sentir como está a acessibilidade nas ruas e assim, talvez, melhorar esta. Porém, acho que apenas isso não é suficiente.
“Inclusão social é um termo amplo, utilizado em contextos diferentes, em referência a questões sociais variadas. De modo geral, o termo é utilizado ao fazer referência à inserção de pessoas com algum tipo de deficiência às escolas de ensino regular e ao mercado de trabalho, ou ainda a pessoas consideradas excluídas, que não tem as mesmas oportunidades dentro da sociedade.” (Thaís Pacievitch). 
É interessante pensar esse termo, por que até nessa definição eu sinto um pouco de exclusão com as pessoas que necessitam dela. É como se houvessem duas bolhas, uma contém as pessoas “normais” e outra com as pessoas “diferentes”, com a inclusão colocamos a bolha dos “diferentes” dentro da dos “normais”, mas sem explodir a bolha da diferença ou da normalidade, então, é uma inclusão que, pensamos que acaba excluindo.
Assim, pensamos que uma forma de realmente incluí-los é tratando como iguais, vendo que apesar de suas dificuldades, eles continuam sendo humanos com capacidade de pensar e agir. E essa inclusão deveria começar desde a infância,nas escolas, conversando abertamente sobre a deficiência, e não à considerando um tabu, é necessário esclarecer abertamente ás crianças que a diferença é algo normal, que acontece. Fazer reuniões com os pais das crianças, com palestras informativas seria uma forma de acabar com o preconceito dos pais também, o que ajudaria à fazer as crianças a pensarem. A falta de informação é a maior causa do preconceito. E por fim, penso que seria interessante incluir filmes e livros que mostrem pessoas com deficiência, para que aquilo se torne natural na cabeça das crianças e jovens.
http://www.infoescola.com/sociologia/inclusao-social/

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