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transcrição Membrana Plasmática - bioquímica

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Membrana Plasmática
De 4 a 12min 
1ª Prova = Membrana Plasmática + Transporte + Sinalização. 
Aula Prática de Carboidratos
2ª Prova = Metabolismo (Glicólise + Ciclo do Ácido Cítrico + Metabolismo do Glicogênio)
Qual é a Função das Membranas Biológicas?
Delimitar espaços, proteção, permeabilidade seletiva, interação entre célula-célula e célula-matriz extracelular, sinalização (comunicação).
Cada célula, em relação a constituição de membrana, difere de tecido para tecido. Essencialmente as membranas são constituídas de lipídeos e proteínas, mas de tecido para tecido, célula para célula e organismo para organismo a constituição muda tanto qualitativa quanto quantitativamente. Existem tipos de lipídeos e proteínas específicos para cada tecido, e tipos comuns para todos os tecidos. 
Onde se encontram as Membranas Celulares?
A Membrana são se limita a Membrana Plasmática e é por esse motivo que a função da Membrana é tão diversificada. Existem várias organelas que são verdadeiras Junções de Membrana – como o Retículo Endoplasmático, a Mitocôndria, o Complexo de Golgi – e Membranas Intracelulares -como a Membrana Nuclear, Membrana por onde são secretadas as vesículas e contém vários subprodutos celulares. Por essa razão, a constituição dessas Membranas é diferenciada de acordo com a sua função.
Por exemplo: A Membrana Mitocondrial é rica em proteínas por sua função de Respiração Celular, lá estarão todas as enzimas do metabolismo mitocondrial que vai desde Fosforilação Oxidativa, e aí teremos a parte das enzimas do Ciclo do Ácidos Cítrico (algumas estão na Membrana e outras estão na Matriz) e assim por diante. 
De acordo com o tecido ou com a parte da célula na qual a Membrana está localizada a sua constituição vai se diferenciar quanto ao tipo de lipídeo e quanto ao tipo de proteína que ela terá. Além dos Lipídeos e das Proteínas encontram-se os Carboidratos na Membrana. 
Características Essenciais de Todas as Membranas: 
- Mesma classe de Componentes Químicos (Lipídeos, Proteínas e Carboidratos);
- Semelhança na Organização Estrutural: a tendência das Membranas de formarem uma Bicamada Lipídica; 
- Diferem na composição de seus componentes lipídicos, proteicos e glicídicos dependendo do tipo de célula, de tecido e da função celular. Essa diferença é tanto quantitativa quanto qualitativa. 
Quantitativamente
Se refere a QUANTIDADE dos lipídeos e proteínas. Existem Células que possuem 50% de Proteínas e 50% de Lipídeos, já outras células variam essa quantidade menos proteínas e mais lipídeos. Por Exemplo: As células da Bainha de Mielina que possuem mais Lipídeo que Proteínas por sua função de impermeabilização e o isolamento elétrico para a condução do impulso nervoso. 
áudio 12 min até 19 min.
“... semelhança na organização estrutural, quando ele fala na semelhança na organização estrutural se refere a formação , a tendência que essas membranas tem em formar bicamadas. Elas diferem na composição de seus componentes lipídicos, proteicos e glicídicos, isso de acordo com o que eu falei para vocês, dependendo do quê? Do tipo de célula, do tipo de tecido, e da função celular, então ela vai diferir tanto quantitativamente quanto qualitativamente. O que quer dizer isso professora? Por exemplo, existem células que tem metade, metade: 50% de proteínas, 50% de lipídios. Já tem outras células que vão ter uma variação nessa quantidade, vai ter menos proteína, mais lipídeos, por exemplo: as células da bainha de mielina, elas tem mais lipídeos do que proteínas, porque? Porque permeabiliza e permite a condução do isolamento elétrico para a condução do impulso nervoso. 
Qualitativamente, quando eu falo qualitativamente é porque a composição desses lipídios e dessas proteínas também vai ser variada. Então haverá células que a maioria dos tecidos vão ser ricas em glicerofosfolipídeos e alguns outros tecidos mais específicos vão ter Esfigolipídeos, Plasmogênio...
A aparência trilaminar quando vista ao microscópio eletrônico, a espessura é variável de acordo com sua constituição entre 7 a 10monômetros sendo que as membranas intracelulares normalmente são mais finas do que a membrana plasmática. E uma coisa que é bastante importante, essas estruturas não são estáticas, vamos ver que a membrana ela se movimenta de várias formas, até porque as células elas se movimentam e elas tem um formato (gigante?) , quando vocês forem para o segundo ano e começarem a estudar imunologia verão que coisa linda é um ataque de um macrófago à um patógeno e que lanças seus pseudópodes, então é uma movimentação que ele faz, e essa célula consegue se movimentar por que? Porque a estrutura da membrana permite isso. 
Então a membrana ela tem uma estrutura que é chamado de estrutura clássica que é o modelo Mosaico Fluído, porque 'mosaico fluído”? Fluído porque, imagina que o lipídeo é como se fosse um mar onde estão imersas as proteínas e os carboidratos, e esses lipídeos, eles estão em constante movimentação, o tipos de movimentação a gente vai ver já já, mas inseridas nesse mosaico estão as proteínas das mais diversas funções. Da estrutura de membrana vamos ter diversos tipos de proteínas que ainda veremos hoje!! Aqui está o esqueminha que a professa fez, já estudem para prova, da constituição da composição das membranas, então as membranas são constituídas de lipídeos, proteínas e carboidratos, sendo o quê, quem são os lipídeos? Glicerofosfolipídeos, Esfingolipídeos e colesterol. Quem são as proteínas? Proteínas integrais de membrana e as proteínas periféricas. Os carboidratos, nós vamos ter a formação, alias a conjunção de carboidratos tanto com proteínas, então teremos a presença de Glicoporteínas inseridas na membrana e teremos carboidratos ligados diretamente a lipídeos formando Glicolipídeos. 
ESQUEMA: 
Constituição das membranas
Lipídeos Proteínas Carboidratos
Glicerofosfolipídeo Proteínas integrais de membrana Glicoproteínas
Esfingolipídeo Proteínas periféricas Glicolipídeos
Colesterol
Observamos então aquilo que eu falei para vocês, uma diferença quantitativa....”
19min a 26min
Observando então aquilo que falei pra vocês, uma diferença quantitativa, diferença quantitativa referente ao que? Os principais componentes da membrana, são lipídios e proteínas, os carboidratos normalmente vão aparecer em menor quantidade, normalmente tá, existem algumas células de alguns organismo que tem uma grande quantidade de carboidratos na sua superfície, mas a membrana em si ela é constituida praticamente de lipídio e proteína. Quantitativamente isso vai diferir de que? De cada componente celular tá. Então por exemplo, a mielina aqui que falei para vocês, observe que a quantidade de lipídios é muito maior que a quantidade de proteínas. Por que? Por aquele motivo que falei para vocês, que é uma ótima pergunta para a prova. Então pq a mielina é constituida de mais lipídio que proteína? Porque isso permite o isolamento né, elétrico, que permite a condição do impulso nervoso. Já o eritrócito, observe 50% de proteínas e 50% de lipídios. Um detalhe, o eritrócito humano, é.. a estrutura membranar que nós mais estudamos, por que? Porque você não vai ter outras organelas A e B ai você consegue isolar somente a membrana plásmatica ali do eritrócito, ai você consegue fazer mais estudos. O complexo de Golgi já com vai uns 60%, o reticulo endoplasmatico já é mais rico em proteínas e aqui observe a membrana mitocondrial interna tá, onde acontece a fosforilação oxidativa, por exemplo, observe a quantidade de proteína que tem na membrana mitocondrial interna, isso define a função dessa organela. Então ela é rica em enzimas que estão inseridas na membrana e por isso a sua constituição acaba sendo maior em proteínas do que mesmo em lipídios, ta ok. Bom, quanto a composição lipidica, nós teriamos então os glicerols fosfolipídios. O que são glicerols fosfolipídios? São lipidíos constituídos a partir de um esqueleto de glicerol, onde eu vou ter duas cadeias de ácidos graxos, essas cadeias são de tamanho variado, insaturações também podem servariadas. Então uma cadeia não precisa necessariamente ser igual a outra, ela pode ser diferente. Além disso, conjungado aqui eu vou ter grupamento fosfato, esse grupamento fosfato ele vai fazer parte do que? Do que a gente chama de cabeça polar do glicerol fosfolipídico, isso é muito importante, porque essa face aqui vai fazer interação com a água, tanto no meio interno, quanto no meio externo. Bom, então nós temos a cauda hidrofóbica, que é constituida por duas cadeias de ácidos graxos, a cabeça polar que é constituida de fosfato e um grupamento X variável. Esse grupamento X, dentre os mais comuns que nós temos na nossa membrana, serão esses elementos aqui: a colina, formando fosfatidilcolina, a etanolamina formando fosfatidiletanolamina, serina formando fosfatidilserina, glicerol formando fosfoglicerol e inositol formando fosfoinositol. Nós vamos perceber que dentre esses constituintes aqui vai haver uma variação entre a lâmina interna e a lâmina externa. 
(26m – 33m) 
[...] A famosa etalonamina que ficou famosa pela cura do câncer. Bem, isso são os glicerofosfolipídeos, só relembrando, nós temos um esqueleto que é derivado do glicerol onde, eu vou ter conjugado duas cadeias de ácido graxo e um grupamento fosfato, que está por sua vez ligado a um outro grupamento x que é variável. Cada grupamento desse, vai ter uma característica, que na maioria das vezes são álcoois ou aminoalcoois, e eles vao ter carga, então além da carga do fosfato, eu vou ter a carga do grupamento x, isso vai ser importante pra gente entender a questão da polaridade da membrana. Bom, aqui nós temos um exemplo então dos glicerofosfolipídeos mais comuns, a fosfoatidulcolina e a fosfoatidilcolina, aqui nós temos o inozitol, esse aqui é muito importante principalmente na face interna da membrana, que a partir do fosfoatidilinozitol ele vai iniciar uma sinalização intracelular, existe uma enzima chamada fosfolipase que vai ser ativada através da sinalização via a quebra desse fosfoatidilinozitol. Nós temos outros glicerofosfolipídeos um tanto quanto diferenciados quanto o fosfoatidilglicerol que vcs observam, que ele tem uma conjunção de dois glicerofosfolipídeos na verdade, aqui ligado por um glicerol e aqui aquele esqueleto do glicerofosfolipídeo que a gente viu anteriormente, então um grupamento fosfato ligado a um glicerol que está ligado a duas cadeias de ácidos graxos e isso conjugado formando o fosfoatidilglicerol (na face externa os mais comuns é a fosfoatidilcolina e a fosfoetanolamina, e na face interna, a presença do fosfoatidilcerina é mais comum). Aqui eu trouxe pra vocês então, uma lista dos ácidos graxos mais comuns que compõem os glicerol fosfolipídeos, como eu falei pra vocês o tamanho da cadeia é variável, então nós temos a partir de 15 carbonos como o ácido----- que aliás é um dos ácidos que formam furúnculo, e o ácido aracdônico (antes eu sempre colocava na prova) porque ele é precursor dos chamados mediadores inflamatórios, mediadores lipídicos. Esse ácido aracdônico está presente na membrana, o que acontece durante um processo inflamatório, eu ativo uma enzima chamada fosfolipase, ela cliva fosfolipídeo de membrana, durante essa clivagem, um dos ácidos que é liberado, é justamente o ácido aracdônico, dai ele começa pela ação da ciclooxigenase todo aquele processo de produção das prostaglandinas. E ai a partir destes mediadores, uma sinalização é lançada, e começa o processo de inflamatório, ou o processo de dor e de febre, que é o que está relacionado aos mediadores lipídicos. Bom, outro tipo de lipídeo que a gente encontra na membrana, são os esfingolipídeos, diferentemente dos glicerofosfolipídeos, que são derivados do glicerol, os esfingolipídeos eles são derivados da esfingosina, que é um aminoalcool, então se vocês perceberem aqui, nós temos um grupamento alcoolico e um grupamento amino dentro da molécula de esfingosina, e ai ligada à esfingosina, nós vamos ter a cadeia de ácido graxo, esses esfingolipídeos são encontrados principalmente em tecidos, onde ocorre muitas reações, por exemplo no epitélio intestinal [...]
33min até 40min
Esses Esfingolipídios são encontrados principalmente em tecidos onde ocorre muitas reações. Por exemplo: no epitélio intestinal, na membrana dos neurônios... então nós vamos ter a presença desses Esfingolipídios. Aqui nós temos um exemplo de como a constituição dos glicerofosfolipídios ela influencia na carga final da membrana. lembram de quando eu falei pra vocês que aqueles agrupamentos; corina, cerina, fosfoetanolamina eles possuem carga e ainda você tem a carga do agrupamento fosfato. Então você tem que considerar a carga do agrupamento fosfato, a carga liquida do grupo "X" e a carga final que é gerada. então, a carga do agrupamento fosfato é -1, e -2 naquela estrutura de difosfatidilglicerol que eu mostrei pra vocês, porque? Porque ele tem um glicerol que une dois glicerofosfolipidios então acaba que eu tenho dois fosfatos e eu tenho então a carga -2. e a esfingomielina que é uma esfingosina também tem carga. então observe; o agrupamento fosfato tem carga negativa, se eu tiver agrupamentos que tem carga positiva, como o da Fosfatidilcolina, a carga líquida vai ser 0. se eu tiver um agrupamento que tem carga positiva e negativa... como exemplo da fosfatidilserina, então eu vou somar -1 com +1 com -1 e eu vou ter a presença de uma carga negativa. (professora respondendo comentário de um aluno)(...) Ela influencia na questão da polaridade da membrana. lembra que a membrana é polar? não sei se vocês chegaram a ver essa parte, então a membrana, ela é polar... E existe um motivo pra isso, que é exatamente esse; pela constituição dos seus grupamentos, dos seus glicerofosfolipídeos, os lipídios que a compõem acaba que eu tenho a formação de carga. Não apenas formação de carga que existe do meio externo da célula pro meio interno. isso nós vamos discutir na aula que vem que é a função das nossas queridas bombas de sódio potássio, mas a próprias membrana ela tem uma carga. fora isso a bomba de sódio potássio ela vai manter uma diferença de carga entre o meio interno e externo da célula. E isso é necessário mas depois a gente vai ver porquê. Aqui por exemplo, onde nós temos duas cargas negativas do fosfato e o grupamento "X" tem carga 0 nós vamos ter uma carga -2 e assim por diante. então de acordo com a constituição do lipidío da membrana vai ser associado uma carga tá.
E o colesterol, então, a gente falou dos glicerofosfolipídeos, falamos também da esfingosina dos glicolipidíos... e nós temos um constituinte que você pode até pensar que ele não é importante, mas ele é importantíssimo na constituição da membrana que é o colesterol. qual é a função do colesterol na membrana? uma das coisas que o colesterol vai atuar na membrana é na sua forma, porque? Porque o colesterol, ele forma estruturas mais rígidas, então membranas que são ricas em colesterol, elas têm menos mobilidade. Uma outra coisa que a gente vai associar ao colesterol é a formação das balsas lipídicas, o que são essas balsas lipídicas? São aglomerados de colesterol e esfingosina que vão servir... imagina a célula e aqui a membrana, dentro dessa membrana, entre essa membrana, sobre essa membrana serão formadas estruturas que serão chamadas de balsas lipídicas essas balsas são constituídas de colesterol e de esfingosina também tá. Uma coisa bastante interessante que acontece é quanto à função dessas balsas lipídicas, normalmente, elas são ricas em proteínas associais. Então elas não estão ali por um acaso não, elas tem uma função, e elas também não são chamadas de balsas por um acaso. Elas ficam ali no meio, imagina que isso aqui tudo é um mar de lipidos...
40 min- 47 min
... essas balsas são constituidas de colesterol e esfingosina tambem, e uma coisa bastante interessante que acontece é quanto a função dessas balsas, normalmente elas são riquissimas em proteínas associadas entao elas não estao ali por um acaso não, elas tem uma função e tambem não são chamadas de balsas por um acaso, elas ficam ali nomeio de um mar de lipidios ai estariam inseridas em certas regioes nesse mar, e elas não são chamadas de balsa por um acaso, elas carregam diversas proteinas dentro da estrutura membranar. Entao nos temos aqui colesterol e alguns esfingolipideos e observem que ancoradas à essas balsas nos temos proteinas entao isso seria a estrutura da balsa, como que os cientistas começaram a observar a presença dessas estruturas nas membranas? Pq pra voce conseguir dissociar uma membrana voce usa um detergente forte, ai eles começaram a observar que mesmo usando esses detergentes fortes eles conseguiam dissociar a membrana mas restavem algumas particulas solidas que não se dissociavam, ai eles começaram a observar que essas particulas entao seriam os complexos formadores das balsas lipídicas. Entao para dissociar isso como é formado por colesterol e o colesterol é uma estrutura rígida é necessário uma força ionica maior pra voce conseguir dissociar isso.
Continuando então nos vamos ter uma diferença na membrana alem da diferenciaçao entre lipideo e proteina, que a gente já falou, coloquem isso na mente de voces, a membrana se diferencia de diversas formas, quanto a sua porcentagem de lipideos e proteinas que é variavel, e dentro da composiçao dos seus lipídeos tambem há uma variação. Então nos podemos dizer que nos temos uma dupla variação da constituiçao da membrana, na verdade é uma tripla variaçao porque a constituiçao das proteinas tambem é diferente. Entao aqui nesse momento estamos vendo a composiçao dos lipideos, entao observem que de acordo com a estrutura membranar a composiçao de lipideos ela vai se diferenciando, observem a membrana plasmática, quais são os principais lipideos presentes na membrana plasmática? Glicerofosfolipideos, depois temos a presença de colesterol, esfingolipideos e lipideos variaveis, voce pega o reticulo endoplasmatico vc vai ter uma quantidade ainda maior de glicerofosfolipideos e uma quantidade bem pequena de colesterol e efingolipideos, voce pega a membrana mitocontrial interna e dentre dos lipideos que a constiui voce vai ter uma maior quantidade ainda de glicerofosfolipideos. As principais classes de fosfolipideos que são: glicerofosfolipideos, colesterol e os esfingolipideos, entao são 3 classes principais de lipideos. Como a maior parte da membrana é constituida de glicerofosfolipideos, voce vai ver que há uma subvariação desses glicerofosfolipídeos, entao quais são os principais glicerofosfolipideos que constituem a membrana plasmatica? Fosfatidilcolina,esfingomielina, fosfatidilecolamina, fosfatidil cerina e fosfatidil inusipol, entao o que eu quero mostrar pra voces aqui é que existe uma variaçao muito graande na variação da membrana, entao primeiro nos vimos que a variaçao entre a quantidade de lipideo e proteina.
47min-54min
Existe uma variação muito grande na constituição da membrana. Primeiro vimos que há variação entre a quantidade de lipídeo e proteína. Bom, quando observamos somente os lipídeos, nós observamos que há uma variação entre a composição desses lipídeos. Primeira variação: a distribuição entre os três grupos principais de lipídeos que nós encontramos na célula – glicerofosfolipídeos, esfingolipídeos e colesterol. Dentre o principal constituinte lipídico, que é o glicerofosfolipídeo, nós vamos entrar outra sub variação que é quanto ao tipo de fosfolipídeo que constitui essa membra. De acordo com as estrutura membranar, podemos ter maior ou menor porcentagem de cada glicerol fosfolipídeo, isto varia de acordo com função dessa membrana. 
Vejamos com se formam as membranas...
Exposição do slide que mostra o resultado de estudos onde os pesquisadores pegaram membranas biológicas, dissociaram os lipídeos e separaram as proteínas – através de um solvente orgânico do qual o lipídeo tem afinidade. Esta análise foi feita com objetivo de conhecer o comportamento dos lipídeos para assim compreender como são formadas as membranas. Como essas estruturas acabam se complexando e como elas dão origem às membranas celulares?
Eles observaram a formação de três estruturas distintas, que são as micelas, a bicamada lipídica e as vesículas (que vão ser chamadas de lipossomos). As micelas se formavam quando... Lembra que os fosfolipídeos tinham duas cadeias de ácido graxo? Eles clivavam uma cadeia e sobrava só uma, isto dá origem a uma forma cônica do glicerofosfolipídeo, essa forma cônica tende a se aglomerar em meio aquoso... eu isolei esses lipídeos celulares e depois eu coloco isto em meio aquoso para ver o comportamento. Quando eu clivo uma das cadeias eu fico com uma estrutura cônica e essa estruturas acabam se aglomerando de forma a excluir totalmente a água do meio interno e ficar com a parte polar voltada para face externa, em contato com a água. Isto é uma micela.
A outra estrutura que eles observaram é formação de bicamadas, formado por glicerofosfolipídeos inteiros, pois eles tem uma forma cilíndrica. E para excluir de uma forma eficiente a água eles tendem unir-se em bicamadas de forma que, eu tenha uma porção polar, voltada para o meio externo e uma outra porção voltada para o meio interno. E é assim que se formam as nossas bicamadas lipídicas, isso não só referente a membrana plasmática, mas, também, a outros complexos membranares intracelulares.
E eles observaram a formação de vesículas, os chamados lipossomos. Que são estruturas circulares, já formadas por bicamadas (diferente da micela, que é uma monocamada), e dentro do meio é possível se encontra água, bem semelhante ao que se pode ser encontrado nas membranas plasmáticas. Por que falamos que nossas membranas são bicamadas e não são vesículas? Pois é possível observar que somente a membrana plasmática forma estruturas tão grandes (apresentam dimensão maior) quando comparadas as vesículas (nanovesículas). E existem, por exemplo, organelas que são junções ou dobramentos membranares. Na verdade são como se fossem várias membranas empilhadas, por exemplo, no retículo endoplasmático, complexo de Golgi e na membrana interna da mitocôndria.
54m até 1h 1m
Por que que a gente fala que as nossas membranas são bicamadas e não são vesículas? Por que se você observar somente a membrana plasmática que vai formar uma estrutura semelhante a “essa”, mas é claro em uma dimensão maior, isso aqui é uma nano vesícula na verdade, e existem por exemplo organelas que são dobramentos membranais, então você tem ali várias membranas empilhadas na verdade, no retículo endoplasmático, no complexo de golgi, na membrana interna da mitocôndria. 
Agora uma coisa interessante quanto ao estudo desses lipossomos que atualmente eles são utilizados para criar fármacos, inclusive lá na fiocruz tem um grupo que trabalha com lipossomos, é um grupo que trabalha com leishmaniose, então eles fazem um estudo onde... os fármacos geralmente utilizados para a leishmaniose eles tem efeitos colaterais e são muito tóxicos para o organismo, então o que eles tentam pesquisar? Uma forma de talvez tornar esses fármacos menos tóxicos, que seria o direcionamento do fármaco até a célula infectada. E o que é interessante? Você pode colocar um fármaco dentro de um lipossomo, você pode colocar o fármaco no exterior do lipossomo, ou você pode colocar uma proteína que endereça esse lipossomo para um tecido específico. Então o estudo de membranas ele não se restringe a apenas entender como eles funcionam, atualmente esse estudo também está sendo usado farmacologicamente. 
(mostra foto)
Bom, e como eu falei para vocês essa estrutura ela é dinâmica, então a estrutura da membrana ela está em constante movimentação, que movimentação que acontece? O tempo todo pessoal os fosfolipídios de membrana eles vão estar se movimentando, de que forma? Difusão rotacional, o que é isso? Eles ficam girando em torno do próprio eixo, semelhante a terra, e isso ocorre de forma muito rápida. 
Troca transversa, então nós sempre temos na estrutura da membrana a lamina interna e a lamina externa. É possível que haja a troca de um fosfolipídio da lamina interna para a externa,e vice versa, só que isso, que é chamado de movimento flip-flop isso ocorre de forma muito lenta, normalmente só acontece enzimaticamente. Mas isso tem um porque, e qual seria esse por quê? A constituição da membrana, da face interna da membrana, da face externa da membrana ela é diferente quanto aos glicerofosfolipideos. Enquanto a gente vai ver fosfatidilcolina na face externar, a gente vê fosfatidilserina na face interna. Quando a fosfatidilserina para por movimento transverso da face interna para a externa, ela indica morte programada da célula, além de alguns eventos que acontecem no processo de coagulação que é desencadeado pelas plaquetas. 
1hora 1m até 1hora 8m
PROFESSORA :quero dois voluntários aqui ! o bom é que eles estão iguaizinhos ! então fiquem lado a lado ! olha , esses aqui são dois glicerofosfolipideos , observem que as cadeias dos ácidos graxos são de tamanhos diferentes ! então quais são as movimentações aqui ? eles estão formando aqui nesse momento uma monocamada ! eles vao fazer esse movimento !e a difusão lateral nada mais é do que eles trocam o tempo todo de lugar , isso dá uma movimentação e exatamente a fluidez pra membrana ! a transversal é difícil de mostrar com eles dois ! existe ainda a flexão das cadeias , o que é isso professora? Lembra que as cadeias de ácidos graxos elas podem ter insaturações , e de acordo com elas terem essas insaturacoes , elas vao manter essa formazinha aqui ! então pode levantar uma perninha assim ! essa movimentação nada mais é do que eles ficarem o tempo todo em movimento assim ! muito obrigado ! então nós vamos observar todos estes tipos de movimentação dentro da membrana ! a difusão rotacional , quando o lipídio gira em torno do próprio eixo , a troca transversa , que normalmente depende de uma ação enzimática pra ocorrer , que é trocar da lamina interna para a lamina externa e vice versa , nós teremos a difusão lateral qe ocorre naturalmente de forma rápida e a flexão das cadeias que ocorre naturalmente , a única que é lenta e precisa de enzima é a troca transversal que é o flip flop , porque ? porque a célula , nada acontece na célula por um acaso , então ela mantem exatamente a constituição interna e externa das laminas que compõe a membrana diferenciada ela tem exatamente o que precisa ser diferente , isso porque eu terei proteínas diferentes que vão ser ancoradas na face externa e na face interna e o endereçamento de lipídios , vocês verão na biologia molecular que desde quando são sintetizados já são endereçados para a formação da membrana eles já tem o endereçamento de qual local eles ficarão se ficarão na face interna ou externa da mesma forma as proteínas de membrana quando são sintetizadas elas são endereçadas de forma correta se ela ficará na face externa ou se será uma proteína integral de membrana , então nada a célula faz por um acaso 
NICOLAS : a movimentação da membrana só se da por causa dos lipídios e das proteínas então ?
PROFESSORA : sim , a movimentação da membrana é em função dos lipídios , já as proteínas são estáticas principalmente as proteínas integrais de membrana . então aqui nós temos o movimento de flip flop que é o movimento que eu vos disse que precisa de uma ação enzimática e nós teremos três tipos essências de enzimas que fazem essa movimentação , nós teremos a flipase que faz a movimentação da lamina externa para lamina interna , nós teremos a flopase que faz o movimento inverso ( de interna para externa ) e nós teremos a flipflopase que faz os dois movimentos então ela consegue fazer os dois movimentos , então essa movimentação de troca do fosfolipídio de posição entre a lamina externa para lamina interna ela realmente ocorre na dependecia dessas enzimas aqui !
Parte 10: 1h 8m até 1h 15m
Bom, e essa movimentação dos lipídeos na membrana plasmática ela foi evidenciada graças a alguns estudos, onde você consegue, por exemplo, com um raio laser formar uma perturbação na membrana. Por técnicas de detecção de florescência você consegue observar essas perturbações “buracos” causas por feixes de laser, pouco depois tempo você já consegue ver que essa fenda será fechada, por que há uma movimentação dos lipídeos na membrana. Então essa motivação de lipídeos ela não importante só para manter a fluidez, mas também para manter a integridade da membrana. Então observem a importância da movimentação dos lipídeos na membrana, UMA OTIMA PERGUNTA PARA A PROVA. Qual é? São três motivos
	Fluidez da membrana 
	Integridade da membrana
	Movimentação celular
Bom, e é tanto que a membrana ela está em constante movimento que está a temperatura ambiente no chamado estado fluído, que é exatamente aquele estado onde os lipídeos estão se movimentando toda instante, daquelas várias formas. Se eu diminuir a temperatura, por exemplo se eu congelo uma célula, o que vai acontecer com a membrana? Ela vai ficar estática, por que com a diminuição da temperatura eu perco energia cinética, e o que acontece? Eu paro a movimentação e aí eu tenho o chamado estado de gel. Então a fluidez da bicamada ela varia também com a temperatura, um dos motivos pelos quais nosso organismo também regula a temperatura. 
E agora uma coisa muito importante (que eu já comentei, mas que tem um slide só para isso), que a diferença entre a constituição da lamina interna e externa da célula. Como que ocorre normalmente essa destruição? (Pensando em lipídeos) observem aqui... Na camada interna somando fosfolipídios total eu tenho a mesma quantidade, na camada interna e externa, só que quando eu começo a observar a diferenciação entre esse lipídeos eu vou ver que existe uma diferenciação quantitativa entre a lâmina interna e externa. Por exemplo, apesar de todos os constituintes estarem presentes tanto na lâmina interna quanto na externa, eles vão estar em quantidades diferentes. A esfingomielina ela está presente em maior quantidade na face interna. A fosfatidilcolina na face externa. A fosfatidiletanoamina na face interna. Fosfatidilserina face interna. Lembrando que ESSA É UMA OTIMA PERGUNTA PARA A PROVA, O QUE ACONTECE QUANDO A FOSFATIDILSERINA É EXPRESSA EM MAIOR QUANTIDADE NA LÂMINA EXTERNA? É um dos vários mecanismos que sinaliza a morte programada da célula.
1h 15m até 1h 22m
É quando essa fosfatidilserina passa para a lamina externa, por que?, como a célula faz o controle para ela estar em maior quantidade na lamina interna? R: enzimaticamente. Entao ela usa enzimas pra manter isso. Quando a célula morre ela perde esse controle, logo, isso aqui (fosfatidilserina) se distribui de forma igual, aumentando a sua quantidade fora da célula. Isso é uma das sinalizações que acontece que a célula diz “estou morta”, ai vem o macrófago para fagocita-la. Há diversos tipos de proteínas. Temos aqui proteínas transmembranas ou proteínas integrais de membrana, elas atravessam a membrana e tem uma face externa e interna e interage com os 2 meios e aqui vamos observar uma concentração de aminoácidos hidrofóbicos. Por que? R: para permitir que essa proteína fique inserida dentro da bicamada lipídica. Quanto à estrutura, ela vai variável. Temos proteína de passagem...(ela provavelmente fala “passagem unica”), proteínas de múltiplas passagens, barris beta e vamos ter outras proteínas que vao ser ancoradas em lipídios, diretamente. Nos vamos ter proteínas também que vao estar ancoradas em estruturas não diretamente ligadas a membrana, mas em estruturas secundarias que não (?acomente?) uma ancora (?de?) lipídios e carboidratos. Entao temos 3 grandes grupos: proteínas integrais de membrana, p. ligadas a lipídios da membrana e as ancoradas à membrana. Como conseguem diferencia-las com certa facilidade? As p. periféricas se dissociam facilmente da membrana ate por uma pertubaçao no pH vc consegue dissocia-las. Já uma p. integral de membrana, ela esta tao fixa ali na membrana que pra tira-la dali precisa utilizar um detergente forte. Por que? R: exatamente pela constituição dessas proteínas -> a parte aminoterminal e carboxiterminal ela pode estar tanto na faceexterna quando interna, dependendo de sua funçao. Neste exemplo temos: parte aminoterminal na face externa e face interna na carboxiterminal, mas isso não é regra (não entendi muito bem essa parte). A proteína integral de membrana, pra conseguir ficar fixa na membrana ela precisa ter uma constituição peculiar, qual?
1h22 até 1hora 29m 24s
...Mas o que é importante? Normalmente, tanto na parte face externa como na face interna eu vou ter aminoácidos carregados que vão interagir com outras proteínas, ou carboidratos ou outro ligante, e aqui, na região que fica dentro da bicamada, eu vou ter aminoácidos HIDROFÓBICOS (apolar), justamente para que essa proteína consiga interagir com a Membrana, se não, vc sabe que, se isso aqui fosse uma região polar ela não conseguiria ficar fichada aqui na membrana. Então ela precisa ter uma região rica em aminoácidos hidrofóbicos para ela conseguir ficar inserida dentro da membrana. E ai, na face interna e externa eu já vou ter a presença de aminoácidos carregados(polar) que serão capazes de fazer interações. 
Aqui nós temos o exemplo de uma AQUAPORINA, que é um canal seletivo para a passagem de moléculas de água, mas vamos ver melhor na parte de transportes, na próxima aula. O que acontece? Ela vai ter um estrutura APOLAR. Imagine a proteína... é essa garrafa (aquela parte que a prof. mostrou a garrafinha dela) então, para ela conseguir ficar inserida na membrana, essa parte aqui de fora é constituída de aa(aa=aminoácidos) APOLARES, e essa parte aqui de dentro, para permitir a passagem de água, que é uma molécula polar, ela precisa ter aa carregados (polar), ta? Então vamos ver diversos tipos de proteínas que tem essas características, ta? São PROTEÍNAS DE TRANSPORTE que a gente chama. Então para permitir a passagem de solutos, ela vai ter na face externa aa apolares, e na interna, aa carregados. Isso quando falamos em CANAIS.
Existem também as PROTEÍNAS DOS RECEPTORES, por exemplo, ta? Eles vão ter uma face externa que se liga a uma molécula sinal (pode ser um hormônio, uma proteína, um carboidrato) e aqui é emitido um sinal que modifica a face interna, e aqui começa uma SINALIZAÇÃO CELULAR. Vamos ver isso na aula de sinalização. 
Então, observem a figura aqui e me digam: de todas essas aqui, qual é a única que não é uma proteína integral de membrana? 
R- Somente a 4.
Ela é o que? Proteína PERIFÉRICA. Por quê? Ela está ligada a um lipídio, mas ela não atravessa a membrana.
Aqui nós temos as proteínas periféricas que são exatamente as proteínas que elas ou estão ligadas a um lipídio da membrana, ta? Por exemplo: os principais lipídios, ÁCIDOS GRAXOS, que participam dessa ligação são o grupamento palmitoil, N- miristoil, lá do ácido nítrico, e o grupamento farnesil . Eles vão interagir com algum aa da proteína e ai ocorre a ligação da proteína e ela fica ali ancorada ao lipídio. Fora isso nós temos outras proteínas que são ancoradas à âncoras específicas, como a âncora GPI, que é essa estrutura toda que observamos aqui (se refere a imagem do slide), que é constituída de inositol ligado ao que? A Um Oligossacarídeo, que está ligado a um grupamento fosfato, então a proteína vem e se liga nessa outra. Essa é uma da principais Âncoras q a gente observa, a ÂNCORA DE GPI,ta? 
Fora essa nós temos outras, ta? Que estão listadas aqui. Então a fosfatidilinositol que é a GPI (esse trecho q sublinhei, não sei se escutei certo) que a gente observou aqui antes, ela liga a oligossacarídeos que se ligam a proteínas diversas, acetilcolinesterase, fosfatidilesterase, anidrase carbônica, moléculas de adesão célula-célula, antígenos de superfície,( Isso é muito importamos, vcs verão lá na imunologia), nós temos o imunoesteril (não entendi direito essa palavra) que se liga a glicina, e aí cada um desses componentes, desse tipo de âncora, vão se ligar a proteínas distintas. Então, Não se preocupem q vcs não precisam decorar, só para vcs conhecerem e, de acordo que formos estudando veremos exemplos mais específicos. 
Bom, e OS CARBOIDRATOS, professora? 
Então dentre os constituintes da membrana já falamos das proteínas, dos lipídios e faltou os CARBOIDRATOS.
Qual é a função desses carboidratos? Normalmente eles vão estar na superfície da membrana e a função principal deles está relaciona ao reconhecimento, isso porque existem moléculas específicas que reconhecem os carboidratos, chamadas LEPTISES (NÃO ESCUTEI ESSA ULTIMA PALAVRA), a adesão célula-célula e a ação com o receptor.
Então por exemplo, alguns vírus eles reconhecem esses domínios de carboidratos específicos e assim que eles conseguem invadir a célula. 
Um exemplo muito legal q tem da presença desses carboidratos é a diferenciação entre os grupos sanguíneos. O que vai diferencial os antígeno ABO? Os tipos de antígenos A, B e O? Nada mais e nada menos do que a constituição do oligossacarídeo que está ligado, ta? Então do antígeno-A pro antígeno-O e pro antígeno-B vai ter uma diferenciação quanto ao oligossacarídeo que está ligado ao lipídio ou a proteína. Então observe, no antígeno-A as vezes tem uma sequência de oligossacarídeos que já é quebrada bem aqui, óh. Eu tiro o glicosaminoglicano aqui do antígeno-O e aqui eu acrescento uma glicose, aliás, uma galactose.
A parte de membrana termina aqui! 

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