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Psico-oncologia

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O MATERIAL A SEGUIR APRESENTADO COMPÕEM-SE DE RECORTES E/OU INTERPRETAÇÕES DE TEXTOS E SITES ABAIXO RELACIONADOS, COM O PROPÓSITO DE SUBSIDIAR O DESENVOLVIMENTO DAS AULAS JUNTO AO COMPONENTE CURRICULAR: PSICO-ONCOLOGIA (CURSO PSICOLOGIA/JULHO 2017)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
FRANCO, M. A complexidade doas cuidados paliativos e a morte na contemporaneidade.
KÓVACS, M. Psico-oncologia: definições, desafios e campos de atuação.
SORATO, D. (e outros) CUIDAR E SER CUIDADO PELO GRUPO PROTEGE
TEIXEIRA, E. (e outros) Psico-oncologia: proposta de trabalho de apoio psicossocial aos pacientes com câncer
ACESSO SITE INCA
ACESSO SITE PORTAL BRASIL
PSICO-ONCOLOGIA - O QUE É?
Área de interface entre oncologia e psicologia, com o objetivo de discutir e proporcionar a construção de melhor qualidade de vida aos sujeitos que atravessam experiência do adoecimento por câncer.
Abrange:
·	assistência ao paciente;
·	assistência à família;
·	assistência aos profissionais da saúde envolvidos com prevenção, tratamento, reabilitação e a fase em que os pacientes se encontram fora dos recirsos de cura da doença.
Os trabalhos são desenvolvidos a partir de referências da formação em Psicologia e interlocução com outras áreas do saber.
PATOLOGIA
Processo de adoecimento de um ser constituído pelas esferas bio-psico-social. Envolve questões de ordem singular e relacional.
O QUE É O CÂNCER?
- Doença que apresenta crescimento desordenado de células anormais;
- Segundo modelo biomédico, o câncer é um mal do corpo.
QUAIS AS CAUSAS? 
O surgimento do câncer deriva de aspectos multietiológicos. São citados múltiplos fatores, tais como: 
·	predisposição genética;
·	exposição a fatores ambientais de risco - exposição à radiação, poluentes, fumo, álcool, drogas, sedentarismo, alimentação inadequada, consumo de conservantes, determinados vírus (ex, HPV); 
·	alteração do sistema imunológico (também pode ser afetado, em seu funcionamento, por fatores inerentes ao estilo de vida).
QUAL O PROGNÓSTICO?
Variável , de acordo com o caso em questão. Atualmente, há maior prognóstico de sobrevida e cura.
Normalmente o diagnóstico constitui-se a partir da retirada do tecido doente, através de procedimento cirúrgico e realização do exame de biópsia.
APONTAMENTOS SOBRE TRATAMENTOS
Especialmente a partir do século XX, apresenta-se uma expansão de novos tratamentos, tais como:
·	quimioterapias (tratamento sistêmicoatravés de substâncias químicas para células e tumores - QT);
·	radioterapia (tratamento local através de partículas radioativas - RT);
·	hormonoterapia (casos de tumores originados doa hormônios);
·	imunoterapia;
·	Grupo de Apoio Psicológico.
PARÂMETROS DE INCIDÊNCIA (Fonte: PORTAL BRASIL)
O câncer é a segunda causa de morte no mundo. Estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) aponta a ocorrência de cerca de 600 mil casos novos de câncer no Brasil em 2016 e 2017, dos quais cerca de 180 mil serão de pele não-melanoma. Os cânceres de próstata (61 mil) em homens e mama (58 mil) em mulheres também serão os mais frequentes.
O QUE É O INCA? (site INCA)
	O Instituto Nacional de Câncer (INCA) é o órgão auxiliar do Ministério da Saúde no desenvolvimento e coordenação das ações integradas para a prevenção e o controle do câncer no Brasil. Essas ações compreendem a assistência médico-hospitalar, prestada direta e gratuitamente aos pacientes com câncer como parte dos serviços oferecidos pelo Sistema Único de Saúde, e a atuação em áreas estratégicas, como prevenção e detecção precoce, formação de profissionais especializados, desenvolvimento da pesquisa e geração de informação epidemiológica. O INCA coordena vários programas nacionais para o controle do câncer e está equipado com o mais moderno parque público de diagnóstico por imagem da América Latina, o Centro de Pesquisa em Imagem Molecular, inaugurado em outubro de 2009. O modelo de gestão participativa e compartilhada foi implementado na instituição e está em vigor desde 2004.
O Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) é um órgão singular do Ministério da Saúde (MS): Com o Decreto Presidencial nº 8.065/2013 esclarece, compõe-se como uma unidade integrante da Secretaria de Atenção à Saúde (SAS) e se constitui no Centro de Referência de Alta Complexidade em Oncologia do MS, em conformidade com a Portaria 140/14. O Instituto direciona sua atuação multidisciplinar ao desenvolvimento de programas e ações, incluindo projetos, estudos, pesquisas e experiências eficazes de gestão com instituições governamentais e não governamentais, além de manter acordos internacionais de cooperação em várias frentes, formando redes de conhecimento técnico e científico e buscando reduzir o impacto regional e global da doença.
Responsável pela prevenção e controle do câncer no Brasil, o INCA desenvolve ações, campanhas e programas em âmbito nacional em atendimento à Política Nacional de Atenção Oncológica do Ministério da Saúde. O Instituto também desempenha papel importante no cenário internacional por meio de acordos de cooperação técnica, ações de apoio e parcerias com entidades e organismos estrangeiros, incluindo as redes de colaboração.
HISTÓRIA DO INCA
Década de 30: Primeiros passos no combate ao câncer - A história do INCA começa na década de 30, com a reorientação da política nacional de saúde, devido ao aumento da mortalidade por doenças crônico-degenerativas, inclusive o câncer. Em 13 de janeiro de 1937, o Presidente Getúlio Vargas assina o decreto de criação do Centro de Cancerologia no Serviço de Assistência Hospitalar do Distrito Federal, no Rio de Janeiro. Para o cargo de diretor é nomeado o Dr. Mário Kroeff, um dos pioneiros da pesquisa e tratamento do câncer no Brasil. As instalações do Centro seriam inauguradas pouco mais de um ano depois, em 14 de maio de 1938, com 40 leitos, um bloco cirúrgico, um aparelho de raio-X e outro de radioterapia.
Década de 40: Elaboração de uma política nacional - Buscando-se desenvolver uma política nacional de controle do câncer, em 1941 é criado o Serviço Nacional de Câncer - SNC e, três anos mais tarde, o Centro de Cancerologia transforma-se no Instituto de Câncer, órgão de suporte executivo daquele Serviço. No seu início, o SNC enfrentaria sérios percalços, passando a funcionar em instalações inadequadas até ser transferido, em 1946, para o Hospital Gaffrée e Guinle.
Década de 50: Conquista da sede própria - A aquisição de uma sede própria e definitiva, que viabilizasse a criação do grande hospital-instituto, passaria a nortear os objetivos institucionais. No mesmo ano de 1946, são transferidos para o Patrimônio da União dois terrenos e um imóvel em construção, localizados na Praça Cruz Vermelha, n° 23, para aí ser construído o prédio do novo Instituto de Câncer, prédio inaugurado onze anos mais tarde, em 1957, com a presença do então Presidente da República, Juscelino Kubitschek.
Década de 60: Fortalecimento da política de câncer - Em 1961, é aprovado o novo regimento do Instituto, reconhecendo-o oficialmente como Instituto Nacional de Câncer e atribuindo-lhe novas competências nos campos assistencial, científico e educacional. Segue-se uma fase áurea para a instituição, marcada, inclusive, por seus programas de formação de recursos humanos especializados, para todo o país, e pela ampliação das suas instalações, na Praça Cruz Vermelha.Entretanto, a reorientação das políticas econômica e de saúde, a partir da década de 60, originaria mudanças que, por um lado, beneficiariam a medicina previdenciária e, por outro, reduziriam drasticamente o orçamento do Ministério da Saúde. As medidas tomadas resultam em muitas modificações estruturais e funcionais para o INCA.
 Décadas de 60/70:Sáude pública x medicina previdenciária - Em 1967, cria-se a Campanha Nacional de Combate ao Câncer - CNCC, com o intuito de se agilizar, financeira e administrativamente, o controle do câncer no Brasil e, em 1969, sob inúmeros protestos, o Instituto é desligado do Ministério da Saúde, passando à administração da FundaçãoEscola de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro, entidade ligada ao Ministério da Educação e Cultura, para ser adjudicado, três meses depois, à recém-criada Fundação das Escolas Federais Isoladas do Estado da Guanabara - FEFIEG. Esta situação, porém, não duraria muito tempo, pois, em 1972, graças aos movimentos de resistência e de luta internos e externos, o INCA é reintegrado ao Ministério da Saúde, desligando-se de seu antigo órgão gestor financeiro, a então Divisão Nacional de Câncer - nova nomenclatura que havia sido adotada para o SNC - e passando a ser subordinado diretamente ao Gabinete do Ministro da Saúde.
Década de 80: Projeção como centro nacional de referência - Os primeiros anos da década de 80 marcariam o início de um período de crescimento e recuperação do INCA, como órgão fundamental para a política de controle do câncer no Brasil. Em 1980, o INCA passa a receber recursos financeiros através da CNCC, como resultado do processo de co-gestão entre o Ministério da Saúde e o da Previdência e Assistência Social, o que permitiu, em apenas dois anos, duplicar a prestação de serviços médicos pelo INCA. Passaram a ser inúmeras as reformas e programas executados, bem como os convênios técnico-científicos firmados, que projetariam ainda mais o INCA como um centro médico-hospitalar especializado, de ensino e de pesquisa.A partir de 1982, o INCA e a CNCC buscam reorientar as ações de controle do câncer, por meio de um Sistema Integrado de Controle do Câncer - SICC, cuja estrutura técnico-administrativa passaria a ser o Pro-Onco. Em 1983, esta proposta é consolidada, transferindo-se para o INCA/CNCC as atividades até então exercidas pela Divisão Nacional de Doenças Crônico-Degenerativas - DNDCD (à qual também se incorporara a Divisão Nacional de Câncer), da Secretaria Especial de Programas de Saúde - SNEPS, do Ministério da Saúde.Desde então, dá-se uma ação contínua, de âmbito nacional, abrangendo, em forma de programas, múltiplos aspectos do controle do câncer: informação (registros de câncer), combate ao tabagismo, prevenção de cânceres prevalentes, educação em cancerologia nos cursos de graduação em Ciências da Saúde e divulgação técnico-científica, que se estende por toda a década de 80 e que se mantém até os dias de hoje.Do ponto de vista da assistência médico-hospitalar, o INCA passaria a contar com o seu Centro de Transplante de Medula Óssea, e o Pro-Onco, em parceria com o Hospital de Oncologia, criaria o Serviço de Suporte Terapêutico Oncológico, ambos setores também de alta expressividade estrutural e técnico-científica para o INCA, na atualidade.
Década de 90: Ampliação de funções e reestruturação - Em 1990, com a promulgação da Lei Orgânica da Saúde, a lei que cria o SUS (Sistema Único de Saúde), novo impulso é dado ao INCA, ao ser incluído especificamente nessa Lei, em seu Artigo 41, como órgão referencial para o estabelecimento de parâmetros e para a avaliação da prestação de serviços ao SUS. Nos anos seguintes, em 1991, 1998 e 2000, decretos presidenciais ratificariam a função do INCA como o órgão governamental responsável por assistir o Ministro da Saúde na formulação da política nacional de prevenção e controle do câncer (PNPCC) e como seu respectivo órgão normativo, coordenador e avaliador.O INCA consolida a sua liderança no controle do câncer no Brasil, em todas as suas vertentes: ampliam-se os programas já em desenvolvimento; criam-se novos programas nacionais de detecção precoce do câncer; institui-se um Conselho Consultivo, que congrega os representantes das sociedades de especialistas e de instituições especializadas brasileiras; incorporam-se ao INCA o Hospital de Oncologia (do ex-Inamps), o Hospital Luíza Gomes de Lemos (da Associação das Pioneiras Sociais) e o Pro-Onco (da Campanha Nacional de Combate ao Câncer); o INCA é auditado externamente por instituições nacionais e por uma instituição internacional; inicia-se o Programa de Gestão pela Qualidade Total; estrutura-se uma nova coordenadoria para desenvolver, especificamente, os programas de controle do tabagismo e de prevenção de outros fatores de risco de câncer - a Contapp; crescem a articulação e o reconhecimento nacional e internacional do INCA; e, para apoiá-lo financeiramente, cria-se a Fundação Ary Frauzino para Pesquisa e Controle do Câncer - FAF, hoje, Fundação do Câncer.Em 1998, é inaugurado o Centro de Suporte Terapêutico Oncológico - uma unidade hospitalar dedicada exclusivamente aos cuidados paliativos - sendo esta a primeira de uma série de ações internas de reorganização do Instituto com o objetivo de tornar a prática da cancerologia mais associada à oferta equilibrada dos serviços prestados à população. As unidades Contapp e Pro-Onco são transformadas em uma única coordenação responsável pela prevenção do câncer - a CONPREV. Os Serviços assistenciais duplicados ou triplicados, nas três unidades hospitalares, são fundidos. O Hospital Luiza Gomes de Lemos é transformado em Hospital do Câncer III - uma unidade hospitalar exclusivamente dedicada ao tratamento do câncer de mama. O Hospital de Oncologia passa a atender, sob o nome de Hospital do Câncer II, pacientes com cânceres genitais femininos. É inaugurado o prédio da Coordenação de Pesquisa e o Centro de Transplante de Medula Óssea é elevado ao status de coordenador nacional de sua especialidade, no âmbito do SUS. O Conselho de Bioética é criado para discutir as questões morais e filosóficas, vitais para orientar com racionalidade o atendimento àqueles que se beneficiam das práticas terapêuticas e aos pacientes que recebem cuidados paliativos.
A partir de 2000: Expansão da assistência, criação da Rede de Atenção Oncológica e planejamento do Campus Integrado - Em 2000, buscando expandir a capacidade de serviços oncológicos do SUS e garantir para toda a população uma assistência oncológica integral, com qualidade e de forma integrada, o Ministério da Saúde publica a Portaria 3.535, que regulamenta o "Projeto Expande" atribuindo ao INCA sua coordenação. Com este fim, planeja-se estrategicamente a criação, implantação ou implementação de centros de oncologia em hospitais gerais - os já conhecidos Centros de Alta Complexidade em Oncologia -, para a expansão da oferta de serviços diagnósticos, cirúrgicos, quimioterápicos, radioterápicos e de cuidados paliativos em áreas geográficas antes sem cobertura para a população local. Em 2003, uma crise administrativa deixa as Unidades Assistenciais do Instituto parcialmente desabastecidas. A mobilização dos funcionários do INCA e a rápida interferência do Ministério da Saúde restabelecem a normalidade no atendimento aos pacientes, mas resultam também em mudanças nos processos gerenciais. Sob nova direção, o INCA estabelece um novo modelo de gestão, mais participativa, baseada nos princípios da ética, transparência e responsabilidade social, comprometida com as premissas do Sistema Único de Saúde (SUS), de universalidade, eqüidade, integralidade e descentralização, com ampliação da garantia de qualidade de acesso aos serviços.Em fins de 2005, o Ministério da Saúde lança a Política de Atenção Oncológica através da Portaria GM/MS 2.439 de 8 de dezembro, reconhecendo o câncer como um problema de saúde pública e criando a Rede de Atenção Oncológica, uma rede de trabalho cooperativo para o controle do câncer, com a participação do Governo Federal, Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, universidades públicas e particulares, serviços de saúde e centros de pesquisa, assim como de organizações não-governamentais e a sociedade em geral.Entre 2000 e 2005, o INCA obtém grandes avanços na prevenção e detecção precoce do câncer - seja pelas ações do Programa de Controle do Tabagismo, pelos esforços empreendidos a favor da restrição da propaganda de cigarro, pelo apoio técnico para que o Brasil aderisse à Convenção-quadro para o Controle do Tabaco ou ainda pela intensificação do Programa de Controle do Câncer do Colo do Útero e de Mama. Na segunda metade da década, todas as cinco unidades hospitalares do Instituto sãoacreditadas pela Joint Commission International, elevando o padrão de qualidade na prestação de serviços oncológicos para a população. Todas as cinco unidades assistenciais do INCA foram acreditadas pela Joint Commission International, operando de acordo com padrões internacionais de qualidade no atendimento médico e hospitalar:
Hospital do Câncer I (Certificado em 2010 de acordo com padrões de Acreditação da Joint Commission International para Hospitais). Certificação válida até 2013. 
Hospital do Câncer II (Certificado em 2009 e recertificado em 2012 de acordo com padrões de Acreditação da Joint Commission International para Hospitais ). Certificação válida até 2015. 
Hospital do Câncer III (Certificado em 2008 de acordo com padrões de Acreditação da Joint Commission International para Hospitais ). Certificação válida até 2011. 
Hospital do Câncer IV (Certificado em 2008 de acordo com o Manual Internacional de Padrões de Acreditação para Cuidados Continuados). Certificação válida até 2011. 
Centro de Transplante de Medula Óssea (Certificado em 2009 de acordo com o Manual Internacional de Padrões de Certificação para o Cuidado a Doenças ou Condições Específicas). Certificação válida até 2012.
Os hospitais receberam seus certificados pelo Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA) - órgão brasileiro ligado à Joint Commission International (JCI) -a maior e mais antiga comissão acreditadora dos Estados Unidos. O processo de acreditação que leva em conta aspectos como qualidade técnica, gestão e atendimento humanizado iniciou-se no INCA em 2004 e utilizou, respectivamente, três modelos distintos de manuais internacionais: Padrões de Acreditação da Joint Commission International para Hospitais; Manual Internacional de Padrões de Acreditação para Cuidados Continuados e Manual Internacional de Padrões de Certificação para o Cuidado a Doenças ou Condições Específicas. 
Os objetivos principais da Acreditação Hospitalar são melhorar a qualidade dos cuidados aos pacientes e acompanhantes e proporcionar um ambiente livre de riscos para todos aqueles que circulam no Instituto, dentro de padrões de excelência reconhecidos internacionalmente.
Porque participar de um programa de Acreditação?
Através da Acreditação Hospitalar, a instituição de saúde tem a possibilidade de realizar um diagnóstico objetivo acerca do desempenho de seus processos, incluindo as atividades de cuidado direto ao paciente e aquelas de natureza administrativa.
A partir deste diagnóstico e com o desenvolvimento do processo de educação, de acordo com o Manual de Padrões de Acreditação Hospitalar, é possível discutir, criteriosamente, os achados da avaliação e desenvolver um plano de ações capazes de promover a efetiva melhoria do desempenho da instituição, abrangendo todos os seus serviços e segmentos existentes.
Passo a passo da Acreditação:
1. O diretor do hospital solicita a avaliação.
2. O planejamento da avaliação é feito sob medida, com base nas características do hospital.
3. Ocorre a primeira avaliação, quando é verificada a conformidade da estrutura, dos processos e dos resultados obtidos pelo hospital, comparados com padrões pré-estabelecidos.
4. Os avaliadores fornecem ao hospital um relatório de decisão preliminar, baseado em seus achados durante a avaliação. Esse relatório é enviado ao Comitê de Acreditação, que tem entre suas atribuições, a aprovação do relatório e a outorga da acreditação.
5. O ciclo de acreditação tem a duração de três anos e seis meses. Antes da data de seu término, a agência acreditadora notifica a instituição, com vistas à realização de nova avaliação para reacreditação e um novo ciclo tem início.
Para obter o certificado de Hospital Acreditado, o hospital deve demonstrar conformidade significativa com um manual de padrões:
- desenvolvidos por especialistas em saúde dos cinco continentes;
- criados por profissionais que atuam especificamente no setor saúde;
- testados em todas as regiões do mundo;
- aplicáveis de forma individual nas organizações de saúde;
- desenhados para estimular e dar suporte continuado as ações de melhoria da qualidade;
- criados para promover a redução de riscos para pacientes e profissionais;
- adaptáveis ao contexto das crenças, valores, cultura e legislação das diferentes regiões e paises do mundo e
- voltados para a garantia da segurança do paciente.
Com a Acreditação Internacional, as instituições têm acesso a uma variedade de recursos e serviços de uma rede Internacional, incluindo:
- um sistema internacional de avaliação de qualidade baseado no benchmarking entre as instituições participantes do programa;
- estratégias para redução de riscos e táticas para prevenir eventos adversos;
- acesso a uma fonte de dados sobre boas práticas;
- um informativo internacional editado pela JCI;
- eventos promovidos pela JCI e seus parceiros nas principais regiões do mundo.
O PSICÓLOGO NA ESTRUTURA DO INCA
- 1979: primeira contratação. Auxílio ao médico na dificuldade da informação do diagnóstico ao paciente e à sua família - compreensão de que se está diante de um ser humano e não exclusivamente diante de uma patologia.
- 1985: o setor de Psicologia passou a ser independente, formado por seis profissionais. 
- 2003: INCA cria a primeira especialização em Psicologia Oncológica.
Atualmente, há o apontamento da necessidade do serviço de Psicologia junto à equipe multidisciplinar.
 OBS: 1992, primeiro curso de Psico-Oncologia universitário.
PSIQUE - CORPO - PATOLOGIA
PSIQUE
- Subjetividade: síntese singular que cada um constitui conforme experiencia relações com a linguagem (discurso), com o processo referente à humanização. É o que constitui nosso modo de ser.
- Está referida aos elementos, processos e produções humanas, conscientes e/ou inconscinetes. 
CORPO
- Corpo organismo
- Corpo subjetivado - imagem corporal - esquema corporal - corpo letra, de inscrição significante
COMO TRABALHA A PSICO-ONCOLOGIA?
A atuação consiste em identificar fatores psicológicos e sociais no aparecimento, desenvolvimento, tratamento e reabilitação do paciente com câncer e sistematizar um corpo de conhecimentos que possa permitir a assistência ao paciente e à sua família, assim como operar no apoio e formação de profissionais para o desempenho do trabalho junto a esta patologia. Se dá desde a prevenção até o tempo de desnvolvimento dos cuidados paliativos.
São preocupações encontradas frequentemente junto ao paciente que vivencia doenças crônicas:
- Perda do controle sobre a vida;
- Mudanças na auto-imagem;
- Medo da dependência;
- Estigmas;
- Medo do abandono;;
- Raiva;
- Isolamento;
- Morte.
Constata-se também:
- o encontro com o diagnóstico de câncer produz quadros clínicos de formação de estados ansiosos e depressão;
- medo da progressão da doença e da recidiva são constantes.
Tem-se por finalidade promover a apreensão do sentido simbólico da doença e dos conflitos emocionais inconscientes ligados ao adoecimento, possibilitando re-significação deste processo. 
Desenvolvimento de intervenção que permita o encontro com este objetivo.
Uma questão se coloca:
Para um sujeito, é melhor uma vida com qualidade, embora mais curta; ou uma vida mais longa, com sofrimento e limitações?
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