Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Psico-Oncologia Pediátrica Universidade do Estado da Bahia Residência Multiprofissional em Saúde Residente: Tatiele Santos dos Reis Câncer infantojuvenil Incidência: Rara --> 1 em cada 10 mil crianças O câncer infantojuvenil difere daquele do adulto em relação aos locais primários, às origens histológicas e ao comportamento clínico. FATORES DE RISCO: Componente genético não hereditário - falha na formação genética (exposição a raio-x no pré-natal; ação de produtos químicos; inseticidas); Síndrome de Down 20x Leucemia; drogas citotóxicas (ex. ciclofosfamida), o vírus de EpsteinBarr 3º causa de óbito entre as crianças (Acidentes/anomalias congênitas) 70% curados Andréa, 2008 Silva, 2021 No Brasil, conforme dados divulgados pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA), o número de casos novos de câncer infantojuvenil esperado para cada ano do triênio 2020-2022, será de 4.310 no sexo masculino e de 4.150 para o feminino (total de 8.460). RISCO ESTIMADO: 137,87 casos novos por milhão no sexo masculino e de 139,04 por milhão para o sexo feminino MORTALIDADE: Assim como nos países desenvolvidos, no Brasil o câncer representa a primeira causa de óbito por doença entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos de idade, conforme dados publicados pelo INCA Dados Epidemiológicos Silva, 2021 intensificar a conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantojuvenil, celebrado em 23 de novembro (lei nº 11.650, de 4 de abril de 2008), QT --> mais sensíveis; meses a anos; vias: oral, venosa ou intratecal RDT --> cada vez menos utilizada, já que, bloqueia organismos em crescimento e desenvolvimento; Pior nos três primeiros anos de vida; CIRURGIA --> tumores sólidos Tratamento Valle e Ramalho, 2008 Indicação: Quando não responde bem aos tto convencionais Autólogo --> Próprio paciente para doenças que não afetam a qualidade da medula óssea, ou seja, aquelas que não têm origem diretamente na medula ou quando a doença já diminuiu a ponto de não ser mais detectada na medula (estado de remissão) Alogênico --> Doador externo Transplante de Medula óssea (TMO) Valle e Ramalho, 2008 Câncer e Desenvolvimento Processo evolutivo básico --> necessidade básicas de casa etapa (físicos, cognitivos, emocionais e sociais) Experiência com os cuidadores "compensações" ou ganhos secundários do adoecimento Limites e regras --> "Pequeno tirano" Valle e Ramalho, 2008 Família Pré-diagnóstico sinais e sintomas inespecíficos diagnóstico tardio intensa apreensão Diagnóstico Busca da causalidade "falta" ouvido em conjunto Tratamento Longitudinal Sobrevivência - Morte círculo restrito, com o qual a pessoa com a doença interage, troca informações, sentindo-se ligada por vínculos fortes, pessoais, recíprocos ou obrigatórios. Podem ser incluídas pessoas com ligação afetiva, amigos, ex- marido/mulher, enfim, todos os que se envolverem no processo de tratamento. Assim sendo, o importante ao se tratar uma família com câncer é identificar quem é a família daquele paciente, quem ele define como sua família. Franco, 2008, P.358 Andrea, M. D. (2008). Oncologia pediátrica. Carvalho VA, Franco MHP, Kovács MJ, Liberato R, Macieira RC, Veit MT et al., organizadores. Temas em psico-oncologia. São Paulo: Summus, 477-95. Silva, D. B. (2021). Epidemiologia e diagnóstico precoce do câncer infantojuveni. http://www.scp.org.br/wp- content/uploads/2021/09/dc-epidemio-e-diag-precoce-ca-infantojuvenil.pdfl. Valle, E. R. M., & Ramalho, M. A. N. (2008). O câncer na criança: a difícil trajetória. Carvalho VA, Franco MHP, Kovács MJ, Liberato RP, Macieira RC, Veit MT, et al, organizadores. Temas em psico-oncologia. São Paulo: Summus, 505-16. Referências
Compartilhar