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IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO Título: Psicopatia e o Direito Penal brasileiro: a imputabilidade dos serial killers Autor: Virna Pires Vilar de Freitas Orientador: Fernando Menezes Área de Concentração: Direito Duração: 3 meses Início: setembro de 2017 Término: dezembro de 2017 TEMA: Psicopatia e o Direito Penal brasileiro DELIMITAÇÃO TEMÁTICA: Psicopatia e o Direito Penal brasileiro: a imputabilidade dos serial killers PROBLEMA: No que faz alusão ao Direito Penal brasileiro, é possível atribuir a autoria de um crime a um serial killer, tendo em vista o fato do mesmo não conseguir se adaptar as normas sociais? 5. HIPÓTESES: 5.1. Hipótese 1: Quanto aos seus crimes, cabe a psiquiatria forense avaliar se ele é imputável ou semi-imputável, mas normalmente ele é considerado semi-imputável. 5.2. Hipótese 2: O Direito Penal está fundamentado sobre o conceito de que toda a legitimidade do Estado em punir está assentada pelo conceito de imputabilidade, que outra coisa não é que a discussão da responsabilidade penal do acusado. 5.3. Hipótese 3: Fazendo um levantamento sobre a ressociabilidade destes assassinos, é de consenso na Psiquiatria mundial que os serial killers são irrecuperáveis. OBJETIVOS: 6.1. Objetivo Geral: Analisar a possibilidade da atribuição da autoria de um crime a um serial killer, seguindo o que está previsto no Código Penal brasileiro. 6.2. Objetivos Específicos: Definir o que é um serial killer e analisar como ele afeta a sociedade em geral. Estudar a figura do psicopata à luz ao Direito Penal Brasileiro frente aos crimes cometidos por esses indivíduos. Avaliar se o mesmo é capaz de responder conscientemente por seus crimes. JUSTIFICATIVA: Os serial killers são extremamente perigosos para a sociedade, pois eles são um tipo de criminoso de perfil psicopatológico que comete crimes com uma certa frequência, geralmente seguindo um modus operandi e às vezes deixando sua "assinatura", como por exemplo coleta da pele das vítimas. Sendo assim, nosso estudo trará à tona uma discussão bastante conhecida no Brasil: o serial killer deve ou não ser responsabilizado por seus crimes? Alguns crimes, pelos danos que provocam, causam uma comoção social maior, como aqueles contra a vida e a dignidade sexual. E, em tempos que a liberdade e a dignidade sexual caminham lado a lado, cada vez mais tem se preocupado em tutelar e proteger a integridade sexual. Segundo Szklarz (2010) esse tipo de criminoso acaba preso e com sua capacidade de simular arrependimento, tem chances de 2,5 vezes maiores de conseguir liberdade condicional, segundo estudo canadense. Mas o tempo na prisão não muda seu comportamento quando retorna a sociedade. Sua personalidade o compele a novos crimes: sua taxa de reincidência chega a 70%, e apenas a metade deles reduz a atividade criminosa após os 40 anos de idade. Portanto, tal estudo é importante, pois realiza uma análise psicossocial do serial killer, com o intuito de descobrir se o mesmo é passível de punição ou apenas semi-imputável, tendo em vista que ele é incapaz de se adaptar as normas sociais. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA: Os serial killers demonstram sempre uma vontade de correr riscos, sem medo de ameaças e muito menos de serem pegos e punidos. Sempre estão em busca de novas experiências e sensações. Eles desenvolvem uma personalidade para o contato, para parecerem pessoas normais e misturar-se a outros seres humanos, pois se não fosse assim não poderiam viver na sociedade sem serem presos rapidamente. A dificuldade em conseguir compreender as regras morais e sociais quando criança, a tendência para a agressividade e enfurecimento, juntamente com experiências precoces inadequadas com a infância, proporcionam o desenvolvimento desse tipo de personalidade. “Ele não se interessa pela lei, cria suas próprias leis, não se inibindo na hora de cometer delitos” (CABRAL, 2010). No excerto citado pode-se analisar o que muitas vezes acontece e que será um dos objetos de estudo dessa pesquisa, o desinteresse do serial killer para com as leis. No Brasil, ainda não há um estudo aprofundado sobre o assunto. Vários casos que só tiveram vítimas como fato concreto, sendo a maioria deles arquivados pela falta de preparo das autoridades que, muitas vezes, deixaram de relacionar um crime ao outro, não acreditando na capacidade intelectual desses assassinos. A pesquisa enfocou a análise do comportamento e características dos serial killers, para que se chegue a um perfil criminal, que é uma arma importantíssima para a investigação, podendo assim entender o comportamento desses criminosos, o que os leva a agir com tamanha crueldade e até mesmo a projetar suas ações futuras, diminuindo a quantidade de suspeitos, impedindo a prática de mais crimes ou solucionando-os. É objetivo, ainda, deste estudo, verificar a possibilidade de ressocialização e adaptação desses criminosos ao meio social, já que muitos deles praticam alguns crimes, por algum motivo ou meta, e depois que esta é alcançada, eles encerram suas atividades criminosas. Neste trabalho, são analisados alguns casos da vida real: os perfis, as cenas dos crimes, o modus operandi, as vítimas de serial killers conhecidos em todo o mundo, abordando-os sob o ponto de vista legal e psicológico. A expressão serial killer é a pouco tempo utilizada, sendo empregada pela primeira vez pelo agente aposentado do FBI (Federal Bureau of Investigation) Robert Ressler, nos anos 70. O Manual de Classificação de Crimes do FBI (1992) define o assassinato serial como “três ou mais eventos separados em três ou mais locais separados com um período de resfriamento emocional entre os homicídios”. (NEWTON, 2005, p. 49). Segundo Newton (2005, p. 49-50), esse conceito dado pelo FBI mostra três falhas: Primeiro, temos o requisito de “três ou mais” assassinatos para compor uma série bona fide. Infelizmente, as outras categorias “oficiais” do FBI de assassinato - único, duplo, triplo, massa, e atividade de assassinato - não fazem nenhuma referência ao fato de o assassinato de apenas duas vítimas no requisitado período de “resfriamento” entre os crimes e que é então preso antes atingir o número três. O assassinato duplo, no linguajar do FBI, descreve duas vítimas assassinadas no mesmo tempo e lugar; atividade de assassinato, enquanto isso, pode ter apenas duas vítimas, mas é definido 19 como “um evento único com nenhum período de resfriamento emocional entre os assassinatos”. Assim, o assassino que aguarda meses ou mesmo anos entre seu primeiro e segundo assassinato e encontra-se na prisão não se encaixa no esquema do FBI. Na verdade, o aspecto mais importante para definir se o crime foi praticado por um serial killer ou não, não é a quantidade, e sim as causas ou mesmo a falta de causa no cometimento dos crimes. Contudo, segundo Roca apud Bonfim (2004, p. 79), a definição mais atual de assassino serial é a do Professor de Justiça Criminal da Universidade de Illinois, Egger, de Sprinfield, que em 1998, diminuiu o número de três assassinatos para dois: Um assassinato em série ocorre quando um ou mais indivíduos (em muitos casos homens) cometem um segundo e/ou posterior assassinato; não existe em geral relação anterior entre a vítima e o agressor (se aquela existe coloca sempre a vítima em uma posição de inferioridade frente ao assassino); os assassinatos posteriores ocorrem em diferentes momentos e não têm relação aparente com o assassinato inicial e costumam ser cometidos em uma localização geográfica distinta. Ademais, o motivo do crime não é o lucro, mas, sim, o desejo do assassino de exercer controle ou dominação sobre suas vítimas. Estas últimas podem ter valor simbólico para o assassino e/ou ser carentes de valor e, na maioria dos casos, não podem defender-se e avisar a terceiros de sua situação de impossibilidade de defesa; ou são vistas como impotentes, dada sua situação nesse momento, o local e a posição social que detenham dentro de seuentorno, como, por exemplo, no caso de vagabundos, prostitutas, trabalhadores imigrantes, homossexuais, crianças desaparecidas, mulheres que saíram desacompanhadas de casa, velhas, universitárias e paciente de hospital. Ademais, o motivo do crime não é o lucro, mais sim o desejo do assassino de exercer controle ou dominação sobre suas vítimas. Estas últimas podem ter um valor simbólico para o assassino ou ser carentes de valor, e na maioria dos casos não podem defender-se e avisar a terceiros de sua situação de impossibilidade de defesa ou são vistas como impotentes, dados sua situação neste momento, o local e a posição social que detenham dentro de seu entorno. No Brasil, não é grande o número de assassinos seriais. No mundo Ocidental, o único país que desperta a atenção, por sua grande quantidade e os E.U.A, porquanto apresentam 75% (setenta e cinco por cento) de 200 serial killers pesquisados no mundo inteiro, como afirma o Ministério da Justiça da Franca (Olivier Blanc Tueurs-en-serie, mémoire apresentada a Université Aix – Marseille, p. 13 apud Mougenot 2004), onde, inclusive, as autoridades se viram obrigadas a adotar um grande número de medidas para diminuir a incidência das ações praticadas por tal sorte de indivíduos. Seriam estes serial killers doentes? Loucos? Psicopatas cruéis? Psicóticos descontrolados? Imputáveis? Semi-imputáveis? Ou até inimputáveis? Antes de expor o conceito de imputabilidade, é necessário dar uma breve explicação sobre culpabilidade, que nada mais é que um juízo de reprovação, na qual o sujeito somente pode ser responsabilizado quando poderia ter agido em conformidade com a norma penal. Segundo ensinamento de Delmanto (1991), “é importante saber, portanto, quando se pode atribuir ao agente a prática do crime, para se poder falar em censurabilidade da conduta”. De acordo com a teoria da imputabilidade moral de Mirabete (1997): o homem é um ser inteligente e livre, podendo escolher entre o bem e o mal, entre o certo e o errado, e por isso a ele se pode atribuir a responsabilidade pelos atos ilícitos que praticou. Essa atribuição é chamada imputação, de onde provém o termo imputabilidade, elemento da culpabilidade. Imputabilidade é, assim, a “aptidão para ser culpável”, conforme Damásio Jesus (1998). Outro aspecto importante para o exato conceito de imputabilidade, é a diferença desta com a responsabilidade. Senão vejamos, responsabilidade é uma consequência de quem tinha pleno entendimento do que estava fazendo e por isso deve pagar. Segundo Genival Veloso de França em “Medicina Legal” (1998, p. 343): a responsabilidade penal se traduz na declaração de que um indivíduo é, em concreto, imputável e efetivamente idôneo para sofrer as consequências jurídico-penais de um delito, como o autor ou participante dele, declaração pronunciada pelos órgãos de jurisdição competente. Portanto, não se deve confundir imputabilidade com responsabilidade. A primeira é atribuição pericial, através de diagnóstico ou prognóstico de uma conclusão médico legal, e a responsabilidade penal um fato da competência judicial, o qual será analisado juntamente com outros dados processuais. Este trabalho estuda estes perversos praticantes dos mais hediondos crimes, sob o signo da reincidência criminosa e da singularidade de suas conformações psíquicas. Dessa forma, o estudo destes criminosos encontra margem no tocante a sua imputabilidade, que é a capacidade de ser considerado culpado. Sendo o inimputável carente desta capacidade, e o semi-imputável prejudicado na mesma. Nosso Estado, através do seu direito de punir aqueles que praticam crimes, trata da inimputabilidade e semi-imputabilidade de indivíduos no Código Penal, protegendo aqueles indivíduos considerados doentes mentais, que ao tempo da ação ou omissão não eram totalmente capazes ou eram incapazes de entender o caráter ilícito do fato, e de determinar-se de acordo com este entendimento. Porém, ocorre que, os assassinos seriais não podem ser considerados doentes mentais devido a sua elevada inteligência, além de possuir absoluta consciência de suas condutas e plena capacidade de autodeterminação. O grande problema. METODOLOGIA: O presente projeto de pesquisa utilizou-se de uma metodologia baseada em uma revisão bibliográfica, explorando informações retiradas de sites, livros, artigos científicos e revistas. O método principal que será utilizado é o método hipotético-dedutivo, que nada mais é do que eleger o conjunto de proposições hipotéticas que acredita serem viáveis como estratégia de abordagem para se aproximar do objeto e estudo. Além do método principal, métodos auxiliares serão utilizados no desenvolvimento dessa pesquisa tais como o método estatístico, baseado na confecção de uma representação numérica e, ao mesmo tempo, em uma explicação sistemática de um fato social, e o método comparativo. ESTRUTURA FINAL DA PESQUISA: Introdução: Conceituação de imputabilidade e análise de um serial killer (conceituação, características e classificação). Seção 1: Psicologia investigativa (métodos de David Canter e Brent Turvey) Seção 2: Imputabilidade, Inimputabilidade por doença mental e Semi Imputabilidade Seção 3: Psiquiatria Médico Legal, serial killers no Brasil e Código Penal. Conclusão: Conclusão acerca da análise sobre a imputabilidade do serial killer feita no projeto. CRONOGRAMA: Etapa da Pesquisa Setembro 2017 Outubro 2017 Novembro 2017 Dezembro 2017 Defesa do Projeto X Leitura e fichamento X 1ª versão do texto X Revisão X Versão final do texto X Defesa X Fonte: autor. ORÇAMENTO: ELEMENTO DE DESPESA Valor específico Valor geral Material de consumo R$ 100,00 Remuneração de serviços pessoais R$ 100,00 Outros serviços e encargos R$ 100,00 SUBTOTAL DE CUSTEIO R$ 300,00 Equipamentos e material permanente R$ 2000,00 Material bibliográfico R$ 450,00 SUBTOTAL DE CAPITAL R$ 2450,00 TOTAL R$ 2750,00 Fonte: autor. REFERÊNCIAIS PRELIMINARES: BONFIM, Edilson Mougenot. O julgamento de um serial killer. São Paulo: Malheiros, 2004. CABRAL, Danilo Cezar. O sombrio mundo dos psicopatas. Revista MUNDO ESTRANHO. Edição nº 103, ano 9, nº 9, São Paulo: Abril, 2010. DELMANTO, C. Código Penal comentado. 3.ed. São Paulo: Renovar, 1991. FRANÇA, G. V. Medicina Legal. 5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. MIRABETE, J. F. Manual de Direito Penal. 13.ed. São Paulo: Atlas, 1997. NEWTON, Michael. A enciclopédia de serial killers. São Paulo: Madras, 2005. OLIVEIRA, Suellen. Personalidades psicopáticas e semi-imputabilidade. Presidente Prudente, 2007. 79 f. Monografia (Graduação) - 67 Faculdades Integradas "Antônio Eufrásio de Toledo", Faculdade de Direito de Presidente Prudente, 2007. SZKLARZ, Eduardo. Máquinas do crime. Mentes psicopatas: o cérebro, a vida e os crimes das pessoas que não tem sentimento. Revista SUPERINTERESSANTE. Edição nº 267, ano 23, nº 7, São Paulo: Abril, 2010. ANEXOS: ANEXO A – Serial killers brasileiros: Alguns dos assassinos em série mais famosos do Brasil, por número de vítimas. Francisco das Chagas Rodrigues de Brito Número de vítimas: 42 Local dos crimes: Altamira (PA) e São Luís (MA) Período: 1989 a 2004 Marcelo Costa de Andrade – O Vampiro de Niterói Número de vítimas: 14 ou mais Local dos crimes: Niterói e Baixada Fluminense, Rio Período: 1992 a 1993 Adriano da Silva – O Monstro de Passo Fundo Número de vítimas: 12 ou mais Local dos crimes: Rio Grande do Sul Período: 2002 a 2004 Eudóxio Donizete Bento Número de vítimas: 10 ou mais Local dos crimes: Presidente Prudente Período: 2000 José da Paz Bezerra – O Monstro do Morumbi Número de vítimas: 10 ou mais Local dos crimes: São Paulo Período: 1970 Benedito Moreira de Carvalho – O Monstro de Guaianazes Número de vítimas: 9 ou mais Local doscrimes: São Paulo Período: 1950 a 1953 Anestor Bezerra de Lima – O Matador de Taxistas Número de vítimas: 9 ou mais Local dos crimes: São Paulo e Minas Gerais Período: 2004 Douglas Baptista – O Maníaco de Santos Número de vítimas: 8 ou mais Local dos crimes: São Paulo Período: 1992 Wanderley Antônio dos Santos – O Mestre Cão Número de vítimas: 7 ou mais Local dos crimes: Rio de Janeiro Período: 1995 Fortunato Botton Neto – O Maníaco do Trianon Número de vítimas: 7 ou mais Local dos crimes: São Paulo Período: 1986 a 1989 Francisco de Assis Pereira – O Maníaco do Parque Número de vítimas: 7 ou mais Local dos crimes: São Paulo Período: 1997 a 1998 Paulo Sérgio Guimarães – O Maníaco da Praia do Cassino Número de vítimas: 7 Local dos crimes: Rio Grande do Sul Período: 1998 Cirineu Carlos Letang – O Matador de Travestis Número de vítimas: 6 ou mais Local dos crimes: São Paulo Período: 1992 e 1993 Osvaldo Sonego – O Tarado de Tauí Número de vítimas: 6 ou mais Local dos crimes: São Paulo Período: 1996 Laerte Patrocínio Orpinelli – O Andarilho de Rio Claro Número de vítimas: 6 ou mais Local dos crimes: São Paulo Período: 1996 a 1997 José Vicente Matias – Corumbá Número de vítimas: 6 ou mais Local dos crimes: Goiás e Maranhão Período: 2000 André Luiz Cassimiro – O Estrangulador de Juiz de Fora Número de vítimas: 5 ou mais Local dos crimes: Minas Gerais Período: 1995 Edson Isidoro Guimarães – O Enfermeiro da Morte Número de vítimas: 5 ou mais Local dos crimes: Rio de Janeiro Período: 1999 João Acácio Pereira da Costa Número de vítimas: 4 ou mais Local dos crimes: São Paulo Período: década de 1960 José Augusto do Amaral – O Preto do Amaral Número de vítimas: 3 ou mais Local dos crimes: São Paulo Período: 1926 Febrônio Índio do Brasil – O Filho da Luz Número de vítimas: 2 ou mais Local dos crimes: São Paulo Período: 1927 Francisco Costa Rocha – Chico Picadinho Número de vítimas: 2 Local dos crimes: São Paulo Período: 1996 e 1976 Disponível em: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG75627-5856-441,00- OS+SERIAL+KILLERS+BRASILEIROS.html. Acesso em 20 de outubro de 2008.
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