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PROTEÇOES FISICAS EM TRANSFORMADORES

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TREINAMENTO - PROTEÇÕES FISICAS EM TRANSFORMADORES
INTRODUÇÃO
O tempo de vida útil dos transformadores esta relacionado a muitos fatores, como, por exemplo, o carregamento acima da sua capacidade nominal, cargas desbalanceadas, equipamentos mal projetados, sobre tensão internas e externas, sistemas de proteção inadequados e procedimentos de manutenção preventiva ineficazes.
Manutenção preventiva: é toda a ação sistemática de controle e monitoramento, com o objetivo de reduzir ou impedir falhas no desempenho de equipamentos. A manutenção não aumenta a confiabilidade apenas leva o equipamento a operar sempre próximo das condições em que saiu de fábrica.
Quando concluída uma manutenção preventiva em um transformador é concluída, vamos supor que o relatório de conclusão é dado como: - em condições normais de operação. 
Logo imaginemos que dentro de um curto período de tempo este TR sofre um sinistro (desligamento total, queima...)
- Os primeiros questionamentos e analises são as seguintes: a) proteções físicas atuaram? 
b) quando foi a ultima manutenção? c) qual a conclusão do relatório? 
d) quem fez (qual empresa)?
Este treinamento é dividido em sete capítulos seguindo a norma regulamentadora: ABNT NBR 16367, que descreve o seguinte:
ABNT NBR 16367 – 1 SECADOR DE AR
ABNT NBR 16367 – 2 DISPOSITIVO DE ALIVIO DE PRESSÃO
ABNT NBR 16367 – 3 INDICADOR DE TEMPARATURADO DO OLEO E DO ENROLAMENTO
ABNT NBR 16367 – 4 MONITOR DIGITAL DE TEMP. DO OLEO E DO ENROLAMENTO
ABNT NBR 16367 – 5 INDICADOR DO NIVEL DO OLEO
ABNT NBR 16367 – 6 VALVULAS PARA TRANSFORMADORES
ABNT NBR 16367 – 7 RELE DETECTOR DE GAS – BUCHHOLZ
Os óleos minerais isolantes conforme norma ABNT NBR 10576 – OLEO MINERAL ISOLANTE DE EQUIPAMENTOS ELETRICOS – Diretrizes para supervisão e manutenção, define que óleos minerais isolantes são utilizados em equipamentos elétricos empregados na geração transmissão e distribuição da energia elétrica.
O monitoramento e a manutenção da qualidade do óleo são essências para assegurar a operação confiável dos equipamentos elétricos preenchidos com óleo. Conforme ABNT NBR 16367 – ACESSORIOS PARA TRANSFORMADORES E REATORES DE SISTEMAS DE POTENCIA IMERSOS EM LIGUIDOS ISOLANTES esses assessórios instalados nos transformadores são chamados de PROTEÇÕES FISICAS. Estes são responsáveis pelo monitoramento do funcionamento do equipamento assegurando que equipamento opere sem imprevistos.
ABNT NBR 16367 – 1 SECADOR DE AR
Secador de Ar 
AS
Dispositivo cuja finalidade é absorver a umidade contida no ar 
atmosférico, durante o processo de aspiração, pelo 
equipamento ao qual estiver conectado.
ELEMENTO DESSECANTE (sílica gel)
Características: - Indicador de umidade (isento de cloreto de 
cobalto).
 - porcentual de absorção maios de 20%.
- granulometria: 2,5 a 6 mm
Ensaios de Rotina:
Além da inspeção visual analisando formas de fixação 
que deve ser de latão ou inox, visor da sílica 
transparente, e placa de identificação, pode-se fazer 
a substituição da sílica gel e óleo do secador.
Ensaio de estanqueidade deve ser realizado conforme 
 método descrito abaixo (ABNT NBR 16367-1)
1- selar as extremidades do secador, instalado uma válvula em um dos lados;
2- aplicar uma pressão de 0,030 Mpa de ar comprimido;
3- mergulhar o corpo completamente em meio líquido (agua) por 2 min;
4- O critério de aprovação é a não ocorrência de bolhas ou perda de pressão no intervalo de tempo.
O sistema de isolação é vital para o bom funcionamento do transformador e deve estar sempre em boas condições. 
A qualidade do papel isolante pode ser prejudicada por diversos fatores, sendo a principal delas a presença de umidade. Já o óleo pode ser prejudicado pela presença de sujeira e umidade.
Para secadores transportados montados junto com o transformador necessário retirar o secador de ar e abrir o registro (quando existir) entre o conservador de óleo e o secador de ar para drenagem do óleo da tubulação e reinstalar novamente.
ABNT NBR 16367 – 2 DISPOSITIVO DE ALIVIO DE PRESSÃO
Dispositivo de alivio de pressão
DAP – VAP
Dispositivo de proteção cuja finalidade é aliviar a pressão 
interna excedente devido a uma anormalidade, cooperando
assim para a integridade do tanque do transformador.
O mesmo é acionado quando a pressão interior do 
Transformador atingir um nível de operação de 25 a 100 KPA.
Existem dois tipos de dispositivos de proteção que atuam 
quanto há pressão interna:
Dispositivo de alivio de pressão;
Rele de pressão súbita;
Dispositivo de alivio de pressão: 
pode ser chamado de Válvula de alivio de pressão, podendo 
ser montado, sem afetar suas características operacionais nas posições horizontal, vertical o inclinada e deve operar mantendo suas características originais sob temperatura entre -25 ºC e + 115ºC. Este dispositivo suporta pressões positivas e negativas do transformador.
Este dispositivo atua por pressão elevada quando ha ocorrência lentas, sobre tensões de manobras que lentamente deformam o tanque do transformador, podendo gerar inclusive vácuo no interior.
O corpo do dispositivo de alivio de pressão é constituído de flange de fixação, célula móvel e molas que devem ser metálicos para que garantam durabilidade e operação especificas. Existem válvulas de alivio de pressão com contatos e sem contatos (figura abaixo). 
Quando solicitado DAP com contatos, devem ser previstos dois do tipo normal aberto para modelo DN, este quando atua, logo após alivio da pressão a válvula volta ao estagio inicial. Seu dispositivo mecânico indica claramente que a válvula atuou, além de sinalizar eletricamente.
O DAP sem contato atua de forma objetiva e mecânica, sob a pressão das molas quando a pressão interna positiva ou negativa em transformadores de pequeno porte, podendo ser acionado por temperatura, normalmente utilizado em transformadores que contem outras proteções físicas, este comumente se encontra em subestações abrigadas.
Rele de proteção súbita:
O relé de pressão súbita é um acessório de proteção que visa detectar variações rápidas de pressão no centro do tanque. Ou seja, atua quando ocorrem defeitos no transformador que produzem pressão interna anormal, sendo sua operação ocasionada somente pelas mudanças rápidas da pressão interna.
Para gradientes de pressão superiores a 
0,2 atm/seg a válvula opera instantaneamente.
Por outro lado, o relé não opera devido a 
mudanças lentas de pressão próprias do 
funcionamento normal do transformador, bem 
como durante perturbações do sistema (raios, 
sobre tensão de manobra ou curto-circuito) a 
menos que tais perturbações produzam danos 
no transformador.
ATUAÇÃO DAP (com contatos)
A atuação do rele estabelece contato, interrompendo o circuito sob carga desenergizando o primário do transformador, desligando os disjuntores de MT, e retorna a posição original.
Pressão Interna no TR pode acontecer por descargas atmosféricas ou sobrecargas sendo estas as mais comuns em transformadores de distribuição, isto é, alimentar uma carga de potencia acima da capacidade nominal. 
Embora as isolações elétricas dos transformadores suportem esse ciclo de carregamento, deve-se considerar o fator de envelhecimento precoce facilitando falhas de isolação e reduzindo a vida útil do equipamento.
A aplicação de sobrecarga em transformadores apresenta risco ao equipamento visto que, além de aumentar a taxa de envelhecimento e deterioração mecânica da isolação das bobinas podem também causar:
Evolução dos gases dissolvidos no óleo (atuação do rele de gás);
Expansão térmica dos condutores, partes estruturais e materiais isolantes resultando em deformações permanentes (atuação do ITE, ITO);
Aumento da pressão interna (atuação do DAP);
Redução da resistência mecânica resultado em operações com temperaturas elevadas;
Expansão do óleo (atuação INO);
Ensaios de Rotina:
Ensaio visual e dimensional deacordo com os anexos tabelas A e B.
Teste de continuidade: atuando verificando com o fechamento dos contatos a indicação de alarmes e trips no comando e ou painéis sinópticos.
Ensaio de estanqueidade: dispositivo deve ser submetido a pressão de 10KPa abaixo da pressão nominal aferida para modelos DN e 15KPa os demais modelos.
Ensaio de resistência a vácuo: o mesmo deve resistir a vácuo e após este ensaio deve ser feito o ensaio de atuação.
Ensaio de fechamento do dispositivo: este método é definido pelo fabricante que deve ser apresentado quando solicitado. A pressão de fechamento do dispositivo de alivio de pressão deve ser mais que 50% da pressão de abertura.
Teste de atuação do dispositivo: com o dispositivo de pressão acoplado ao tanque de ensaio de 20L, incrementar pressão de ar com uma taxa uniforme por 2 min ate seu acionamento. Através de um manômetro ou equipamento especifico aferir a pressão de atuação. Aliviar a pressão residual e repetir este procedimento três vezes consecutivo, sem intervalo de repouso e sem intervenções externas, verificando-se a receptibilidade do dispositivo e alivio de pressão.
Dimensões padronizadas DAP tipo DN, conforme norma ABNT NBR 16367 – 2
Dimensões padronizadas DAP Convencional, conforme norma ABNT NBR 16367 – 2
ABNT NBR 16367 – 3 INDICADOR DE TEMPARATURADO DO OLEO E 
INDICADOR DE TEMPERATURA DO ENROLAMENTO
ITO - ITE
ITO- INDICADOR DE TEMPARATURADO DO OLEO
ITO: Indicador de temperatura do óleo pode ser provido ou não de contatos elétricos, onde é composto basicamente de um termômetro tipo bourdon ou de capilar com haste rígida de comprimento adequado e um bulbo, utilizado para medição de temperatura do óleo.
Os indicadores de temperatura do involucro são ponteiros de cor branca, para indicar a temperatura instantânea, e um ponteiro de arraste na cor vermelha, para indicar a temperatura máxima atingida. Deve ter, ainda, um dispositivo de acesso externo para retorno do ponteiro de arraste. 
Arco da escala de no mínimo 120º e escala graduada de 0 ºC a 150ºC, em intervalos de no máximo 5ºC. (conforme NBR 16367-3)
Ao montar o termômetro, colocar na respectiva bolsa a quantidade de óleo necessária para evitar qualquer choque mecânico no bulbo. No caso de termômetro com contatos elétricos, deve ser verificado o funcionamento dos mesmos.
Os ponteiros dos contatos devem ser regulados para as temperaturas desejadas para alarme. 
Weg recomenda ventilação forçada = 75ºC, alarme = 85ºC, desligamento = 95ºC, ou 85, 95, 105 ºC.
A atuação deste equipamento é no secundário do Tr, podendo antes gerar alarmes podendo ate desligar disjuntores de BT, afim de reduzir a carga e diminuir o calor interno.
Ensaios de rotina: 
Após a inspeção de temperatura
no termômetro, deve analisar o fechamento dos 
contatos auxiliares conforme citado acima ao atingir as
respectivas temperaturas de atuação. 
(ventilação forçada = 75ºC, alarme = 85ºC, 
desligamento = 95ºC.) 
Apos voltar o ponteiro indicador (vermelho) até 
encostar no ponteiro principal através do controle externo,
manter o ponteiro de arrasto junto com o indicador de
temperatura vermelho.
Ao concluir ensaio verificar se contatos auxiliar está 
na posição normalmente aberto.
Instrução de Trabalho – ITM 21 (resumo)
INDICADOR TEMPERATURA DO OLEO (ITO)
4. SEGURANÇA
Antes de iniciar o processo o colaborador deve obrigatoriamente equipar-se com todos os EPIs, conforme prescrevem as normas de segurança através da IT01 Relação e Fiscalização do Uso de Equipamento de Proteção Individual.
5. EXECUÇÃO DA ATIVIDADE
Os serviços são executados conforme PQ04 Procedimento Operacional POWER, RQM04 Ordem de Serviço e descritos no RQM01 Relatório de Atendimento Técnico (RAT).
Seqüência das atividades:
• Desligar o transformador;
• Testar a ausência de tensão com o detector de tensão na média tensão;
• Testar a ausência de tensão na baixa tensão com o multi-teste;
• Abrir o painel de comando do transformador, onde se encontram os bornes de ligação dos
equipamentos;
Obs.: Isto quando não houver quadro sinóptico;
• Desrosquear o termômetro da carcaça do transformador;
• Com um soprador térmico, simular atuação do termômetro através do sensor, e testando
continuidade, com multi-teste conforme ITM02 Medição Instantânea de Grandezas Elétricas Com
Aparelhos Multi-Teste, nos bornes de ligação no painel de comando do transformador.
Obs.: Após a verificação de continuidade de 1ª regulagem de temperatura, passar rapidamente
as ponteiras da multi-teste conforme ITM02 para os bornes referente a 2ª regulagem de
temperatura do termômetro;
• Após efetuar os ensaios de atuação, usar um pano umedecido com benzina, e segurar no
sensor do termômetro, para fazer com que o ponteiro indicado de temperatura retorne a posição
da temperatura ambiente;
• Após fixar o termômetro na carcaça do transformador, colocar o ponteiro de arraste junto com o ponteiro indicador de temperatura;
• Registrar os dados no RQM23 Ensaio e Transformador ou RQM 28 Ensaios de Proteções Físicas
em transformadores.
ITE - INDICADOR DE TEMPERATURA DO ENROLAMENTO
ITE: também chamado de termômetro de Imagem Térmica.
A imagem térmica é a técnica comumente utilizada para se medir a temperatura no enrolamento do transformador. Ela é denominada imagem térmica por reproduzir indiretamente a temperatura do enrolamento (termômetro fica dentro de um poço com óleo mineral separado no óleo do tanque).
A temperatura do enrolamento, que é a parte mais quente do transformador, nada mais é do que a temperatura do óleo acrescida da sobre-elevação da temperatura do enrolamento em relação ao óleo. O sistema é composto de uma resistência de aquecimento em um sensor de temperatura simples ou duplo, ambos encapsulados e montados em um poço protetor imerso em uma câmara de óleo. 
O conjunto é instalado na tampa do transformador, equalizando-se com a temperatura do topo do óleo, indicando assim a temperatura do ponto mais quente do enrolamento. 
A resistência de aquecimento é alimentada por um transformador de corrente associado ao enrolamento secundário do transformador principal, este elemento de aquecimento deve ser constituído de uma resistência elétrica totalmente isolada onde reproduzir um gradiente de no mínimo 30ºC (com o óleo a 60 ºC) (conforme ABNT NBR 16367 – 3)
A atuação do ITE é no secundário do TR, ligando ventilação força, alarmando se continuação sobreaquecimento e posteriormente desligando disjuntores de BT, considerando que sobreaquecimento nos enrolamentos se da principalmente por sobrecargas.
Suas características construtivas e ensaios de rotina são semelhantes ao ITO
Conforme norma ABNT NBR 
16367-3 os indicadores de 
temperatura ITO e ITE devem 
possuir um bloco terminal, 
conveniente identificado com 
ponto para aterramento. 
Pode haver ITE com 2, 3 ou 4
contatos auxiliares. A conexão 
elétrica deve ser efetuada traves
de terminais tipo olhal, e 
adequado para ligação cabos 
de seção 2,5mm². A conexão de entrada dos cabos elétricos, realizada através de eletroduto metálico flexível (conduite), deve ser feita pela parte inferior do invólucro, com condulete de alumínio conforme ABNT NBR 15701, provido de junção de vedação, rosca interna paralela conforme ABNT NBR 8133:2010. Salvo especificação em contrario.
Ensaios de rotina: 
Semelhante ao ITO, após a inspeção de Temperatura no termômetro, deve analisar o fechamento dos contatos auxiliares conforme as respectivas temperaturas de atuação. (ventilação forçada = 75ºC, alarme = 85ºC, desligamento = 95ºC.) 
Deve analisar se poço esta com óleo mineral envolvendo termostato. (completar com óleo mineral se necessário)
Apos voltar o ponteiro indicador (vermelho) até encostar no ponteiro principal através do
controle externo, manter o ponteiro de arrasto junto com o indicador de temperatura vermelho.
Ao concluir ensaio verificar se contatos auxiliar estão na posição normalmente aberto.Instrução de Trabalho – ITM 20 (resumo)
INDICADOR TEMPERATURA DO ENROLAMENTO (ITE)
4. SEGURANÇA
Antes de iniciar o processo o colaborador deve obrigatoriamente equipar-se com todos os EPIs, conforme prescrevem as normas de segurança através da IT01 Relação e Fiscalização do Uso de Equipamento de Proteção Individual.
5. EXECUÇÃO DA ATIVIDADE
Os serviços são executados conforme PQ04 Procedimento Operacional POWER, RQM04 Ordem de Serviço e descritos no RQM01 Relatório de Atendimento Técnico (RAT).
Seqüência das atividades:
• Desligar o transformador;
• Testar a ausência de tensão com o detector de tensão na alta tensão;
• Testar a ausência de tensão na baixa tensão; com o multi-teste, conforme ITM02 Medição
Instantânea de Grandezas Elétricas Com Aparelhos Multi-Teste;
• Abrir o painel de comando do transformador, onde se encontram os bornes de ligação dos equipamentos;
Obs.: Isto se não houver quadro sinóptico;
• Retirar o termômetro da carcaça do transformador;
• Com o soprador térmico, simular atuação do termômetro através do sensor e testando continuidade com multi-teste, conforme ITM02 Medição Instantânea de Grandezas Elétricas Com Aparelhos Multi-Teste, nos bornes de ligação no painel de comando do transformador.
Obs.: Após verificação de continuidade da 1ª regulagem de temperatura, (ventilação forçada), passar rapidamente as ponteiras do multi-teste, conforme ITM02 para os bornes referente a 2ª regulagem temperatura, (alarme), e em seguida medir continuidade da 3ª regulagem de temperatura do termômetro (desarme);
• Após efetuar os ensaios de atuação, usar um pano umedecido com benzina, e segurar no sensor do termômetro, para fazer com que o ponteiro indicado de temperatura retorne a posição da temperatura ambiente;
• Após fixar o termômetro na carcaça do transformador, colocar o ponteiro de arraste junto com o ponteiro indicador de temperatura;
• Registrar os dados no RQM 28 Ensaios de Proteções Físicas em transformadores.
ABNT NBR 16367 – 4 MONITOR DIGITAL DE TEMPERATURA DO OLEO E DO ENROLAMENTO
Este equipamento substitui os indicadores analógicos e sua atuação elétrica é através de saídas serias, semelhantes aos controladores de temperatura dos transformadores a seco.
Sua função e atuação são as mesmas do analógico, unicamente sendo diferenciado pela parte digital podendo ser configurada manualmente alarmes e trips em valores máximos e mínimos conforme equipamento e fabricante.
Tabela de alarmes e Trips
Abaixo considerações do fabricante WEG.
ABNT NBR 16367 – 5 INDICADOR DO NIVEL DO OLEO
O óleo isolante do transformador se dilata ou se contrai conforme variação da temperatura ambiente e a variação da carga alimentada pelo transformador, em função disso, haverá elevação ou abaixamento do nível do óleo. Sendo assim a finalidade do indicador de nível de óleo é mostrar com perfeição o nível do óleo no visor e ainda servir como aparelho de proteção ao transformador alarmando quando chegar no nível mínimo ou maximo em caso de indicadores de nível de óleo com contatos NA/NF.
Conforme norma ABNT NBR 16367-5 o material do visor deve ser de vidro temperado ou laminado, com no mínimo 4 mm de espessura ou policarbonato com filtro para radiação UV (ultravioleta), com espessura mínima de 2 mm. Em ambos os casos devem ser resistentes a impactos e a ação do tempo.
Atua no primário do transformador desligando disjuntores MT (INO com contatos), nível do óleo deve ser analisando considerando a temperatura ambiente (a 25 ºC) com relação a temperatura do óleo, levando em consideração o efeito dilatação. (inclusive para INO assistidos, sem contatos)
Ensaio de rotina: 
a) retira-se a tampa do visor
com cuidado quando não haver dispositivo 
de teste. 
b) deve-se analisar o fechamento dos 
contatos auxiliares conforme indicado no 
visor - MAXIMO e MINIMO.
c) Completar nível de óleo quando 
necessário considerando a temperatura 
ambiente a 25ºC com referencia a temperatura
do óleo.
d) inspeção visual e dimensional. 
Instrução de Trabalho – ITM11 (Resumo)
TESTE DE INDICADOR DE NÍVEL DE ÓLEO MINERAL ISOLANTE
4. SEGURANÇA
Antes de iniciar o processo o colaborador deve obrigatoriamente equipar-se com todos os EPIs, conforme prescrevem as normas de segurança através da IT01 Relação e Fiscalização do Uso de Equipamento de Proteção Individual.
5. PROCEDIMENTO
5.1 – Os serviços são executados conforme PQ04 Procedimento Operacional POWER, RQM04 Ordem de Serviço e descritos no RQM01 Relatório de Atendimento Técnico (RAT);
5.2 – Para fazer o teste no indicador de nível, o transformador deve estar desligado;
5.3 – Abra o painel de comando e proteção, aonde se encontram os bornes de contato, identifique os contatos deindicador de nível, mínimo e máximo;
5.4 – Retire o vidro de proteção, e teste mecanicamente, e com o multi-teste, faça o teste de continuidade nos bornes;
5.5 – Teste os valores mínimos e máximos de óleo e registre na RQM28 Ensaios de Atuação de Proteções Físicas em Transformadores. Obs.: veja se os contatos vão atuar normalmente.
5.6 – Recoloque o vidro;
5.7 – Verifique o nível do óleo, se o nível de óleo estiver baixo comunique ao contratante;
5.8 – Efetue a limpeza e a organização do ambiente onde foi realizado o teste.
Dimensões padronizadas INO
Abaixo segue dados dimensionais conforme norma ABNT NBR 16367-5 (anexo A)
ABNT NBR 16367 – 6 VALVULAS PARA TRANSFORMADORES
A Norma não menciona nada especifico sobre válvula de alivio de pressão (VAP), sua normatização é basicamente sobre registros de esfera, tratando de estanqueidade, vedação entre outros. 
Esta norma estabelece referencia para utilização de válvulas/registros.
As válvulas devem ser do tipo flangeadas de ambos os lados, capazes de suportar óleo quente a 105°C, ensaio de pressão de ar com 1,8 kg/cm2 , assim como ensaio de pressão de óleo com 1,1 kg/cm2 , sem qualquer vazamento.
Dimensões padronizadas válvula tipo borboleta conforme norma ABNT NBR 16367 – 6 válvulas para transformadores
ABNT NBR 16367 – 7 RELE DETECTOR DE GAS – BUCHHOLZ
Relé de gás (tipo Buchholz)
O rele de gás tipo Buchholz tem por finalidade proteger aparelhos elétricos que trabalham
imersos em liquido isolante, geralmente transformadores. Enquanto sobrecargas e
sobre correntes são fenômenos controláveis por meio de reles de máxima intensidade de
corrente, defeitos tais como perda de óleo, descargas internas, isolação defeituosa dos
enrolamentos, do ferro ou mesmo contra a terra, ocorridos em transformadores equipados
com um rele de máxima, podem causar avarias de grande monta caso o defeito permaneça
despercebido do operador durante algum tempo.
O rele Buchholz e instalado em transformadores justamente para, em tempo hábil, indicar
por meio de alarme ou através do desligamento do transformador, defeitos como os acima
citados, deste modo, evitar a continuidade dos mesmos.
O rele Buchholz e normalmente montado entre o tanque principal e o tanque de expansão
do transformador. A carcaça do rele e de ferro fundido, possuindo duas aberturas
flangeadas e ainda dois visores providos de uma escala graduada indicativa do volume de
gas. Internamente encontram-se duas boias montadas uma sobre a outra. 
A atuação ocorre quando há acumulo de certa quantidade de gás no rele, a boia superior e forcada a descer. Se, por sua vez, uma produção excessiva de gás provoca uma circulação de gás no rele, e a boia inferior que reage, antes mesmo que os gases formados atinjam o rele. Em ambos os casos, as boias ao sofrerem o deslocamento, acionam um contato elétrico. 
Caso o alarme soe sem que o transformador seja desligado, deve-se desliga-lo imediatamente e, em seguida, fazer-se o teste do gás retirado do interior do rele. 
Neste caso a origem do defeito pode ser avaliada de acordo com o resultado do teste do gás, ouseja:
Gás combustível (presença de acetileno): neste caso deve haver um defeito a ser
reparado na parte eletrica;
Gás incombustível (sem acetileno): Neste caso temos o ar puro. O transformador poderá
ser ligado novamente, sem o perigo, apos a desaeracao (sangria) do rele. 
O alarme soando repetidamente indica ar penetrando no transformador. Desligue e repare a falha;
Nenhuma formação de gás (nível de gás no rele esta baixando e uma quantidade de ar
esta sendo sugada através da válvula aberta): neste caso, o nivel do óleo esta muito baixo, possivelmente devido a um vazamento. 
Repare o vazamento e preencha o transformador com óleo ate o nível correto.
Ensaios de rotina:
Verificar a correta montagem do relé, em relação ao fluxo do óleo, o qual deverá estar com a seta direcionada ao tanque de expansão.
Verificar possíveis vazamentos decorrentes da montagem do relé no transformador.
Purgar o ar (sangria) do relé através da válvula localizada na tampa quando necessária intervenção.
Retirar a tampa do dispositivo de teste e travamento de boias do relé, pino trava;
Efetuar teste de continuidade nos contatos acionando a boa manualmente pelo pino de teste ou inserindo ar.
Instrução de Trabalho – ITM 12 (resumo)
TESTE DO RELE DE PROTEÇÃO BUCHHOLZ
4. SEGURANÇA
Antes de iniciar o processo o colaborador deve obrigatoriamente equipar-se com todos os EPIs, conforme prescrevem as normas de segurança através da IT01 Relação e Fiscalização do Uso de Equipamento de Proteção Individual.
5. PROCEDIMENTO
5.1 – Os serviços são executados conforme PQ04 Procedimento Operacional POWER, RQM04 Ordem de Serviço e descritos no RQM01 Relatório de Atendimento Técnico (RAT).
5.2 – Desligar o transformador;
5.3 – Testar com detector de tensão a media tensão;
5.4 – Testar a ausência da tensão na baixa tensão com o multi-teste;
5.5 – Abrir o painel de comando do transformador, onde se encontram os bornes de ligação dos equipamentos;
Obs.: Isto quando não houver quadro sinóptico.
5.6 – Fechar o registro do tanque de expansão;
5.7 – Abrir a válvula do relé e conectar a bomba de ar, pressionando até o relé ficar vazio, este vai acionar o contato de alarme sonoro e em seguida o desligamento.
5.8 – Testar continuidade nos contatos, no painel de comando do transformador, para avaliar se está funcionando corretamente;
Obs.: quando houver painel sinóptico deve-se testar no mesmo.
5.9 – Tirar a bomba de ar, colocar a válvula no relé e fechar;
5.10 – Abrir o registro do tanque de expansão;
5.11 – Abrir à válvula do relé e tirar o excesso de ar retido no seu interior, até o óleo preencher completamente o espaço vazio no visor;
5.12 – Registrar os dados no RQM28 Ensaios de Atuação de Proteções Físicas em Transformadores.
BIBLIOGRAFIA:
http://ecatalog.weg.net/files/wegnet/WEG-transformadores-a-oleo-instalacao-e-manutencao-10000892317-12.10-manual-portugues-br.pdf;
http://www.comtrafo.com.br/comtrafo/upload/produto/Manual%20Transformador%20de%20Forca.pdf;
http://www.uff.br/lev/downloads/apostilas/SE.pdf;
http://www.comtrafo.com.br/comtrafo/upload/produto/ManTransOleoConvencionais.pdf;
Associação Brasileira de normas técnicas – Normas:
ABNT NBR 10576 – óleo mineral isolante de equipamentos elétricos;
ABNT NBR 16367 – acessor. para transf. e reatores de sistemas de potencia imersos em líquidos isolantes;
ABNT NBR 16367 – 1 secador de ar;
ABNT NBR 16367 – 2 dispositivos de alivio de pressão;
ABNT NBR 16367 – 3 indicador de temperatura do óleo e do enrolamento;
ABNT NBR 16367 – 4 monitor digital de temperatura do óleo e do enrolamento;
ABNT NBR 16367 – 5 indicador do nível do óleo;
ABNT NBR 16367 – 6 válvulas para transformadores;
ABNT NBR 16367 – 7 rele detector de gás – buchholz;
Instruções de trabalho: 
ITM11 - teste de indicador de nível de óleo mineral isolante;
ITM12 - teste do rele de proteção buchholz;
ITM20 - indicador temperatura do enrolamento (ite);
ITM21 - indicador temperatura de óleo (ito);
Dados da apostila:
10.1	Setor: DEMEL
10.2	Treinamento: Proteções físicas em transformadores a óleo
10.3	Objetivo: Nivelar conhecimento
10.4	Foco: Qualidade na prestação de serviços
10.5	Elaborado por: Fabiano Villan (03/2016)
10.6	Revisado por:			 (00/2016)
10.7	Aprovado por:			 (00/2016)
10.8	Ultima revisão:		 (00/2016)
18“Não somos o que sabemos, somos o que estamos dispostos a aprender.”

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