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RESISTENCIA OHIMCA DE ISOLAMENTO

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TREINAMENTO - PROTEÇÕES FISICAS EM TRANSFORMADORES
INTRODUÇÃO
Isolante
O isolamento é uma medida de segurança vital que evita que correntes elétricas passem através do corpo humano, causando um choque elétrico. 
Isolamento consiste num processo ou material que impede ou reduz as perdas de energia sob a forma de corrente elétrica, calor ou som. 
O isolamento elétrico faz uso de materiais como a borracha, o policloreto de vinilo (PVC) ou a porcelana, que não conduzem a corrente elétrica, para impedir a fuga de uma corrente de um condutor para outro ou para a terra. 
Os Isolantes elétricos, também conhecidos como dielétricos, são materiais cujas cargas elétricas não conseguem se mover livremente.
Os isolantes elétricos podem ser separados de acordo com sua rigidez dielétrica, uma propriedade que influencia na tensão elétrica máxima que pode ser aplicada entre as extremidades do isolante sem se romper. Vidro, borracha e óleos são exemplos de isolantes elétricos.
Resistencia de isolamento
É Quando um material isolante separa dois condutores sob influência de uma diferença de potencial, aparecem correntes de fuga. 
A resistência de isolamento corresponde à resistência que o isolante oferece à passagem dessa corrente de fuga, a qual pode circular através da massa isolante ou pela sua superfície. 
À primeira corresponde a resistência de isolamento volumétrica e à segunda a resistência de isolamento superficial.
Rigidez dielétrica 
A rigidez dielétrica de um certo material é um valor limite de campo elétrico aplicado sobre a espessura do material (kV/mm), sendo que, a partir deste valor, os átomos que compõem o material se ionizam e o material dielétrico deixa de funcionar como um isolante.
O valor da rigidez dielétrica depende de diversos fatores como:
 - Temperatura.
 - Tempo de aplicação da diferença de potencial
 - Taxa de crescimento da tensão.
 - Para um gás, a pressão é fator importante.
A utilização de tensões de corrente contínua na avaliação do estado do isolamento de uma máquina elétrica é uma das técnicas mais usadas e mais úteis na manutenção elétrica. Muitos são os fatores que interferem nas medições da resistência de isolamento. É importante conhecê-los para minimizá-los.
Neste treinamento iremos avaliar a resistência de isolamento de equipamentos de uma subestação elétrica (tradicional), onde envolve desde sua estrutura ate seus equipamento, utilizando como referencia normas da ABNT NBR.
ISOLAMENTO ELÉTRICO 
O isolamento tem a finalidade de evitar que a corrente elétrica percorra caminhos indesejáveis em um equipamento. Desta forma um isolamento ideal seria aquele que, quando submetido a um potencial elétrico adequado, não fosse percorrido por nenhuma corrente elétrica, ou seja, tivesse uma resistência infinita. 
Durante a sua vida útil, um isolamento é submetido a uma série de fenômenos físicos e químicos como danos mecânicos, vibração, aquecimento, poeira, óleo, vapores corrosivos, umidade todos capazes de reduzir a sua resistência à corrente de fuga. 
Geralmente, a queda da resistência de isolamento se dá de uma forma lenta, permitindo controle, se testado periodicamente.
FATORES QUE AFETAM A RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO
Efeitos climáticos
URA
A umidade relativa do ar é a relação entre a quantidade de água existente no ar (umidade absoluta) e a quantidade máxima que poderia haver na mesma temperatura (ponto de saturação). 
Antes de efetuar testes elétricos ou abertura de equipamentos elétricos para manutenção, verifique que a umidade relativa do ar esteja inferior a 75%
Este é o principal item climático que influencia nos ensaios de resistência ôhmica de isolamento.
Efeito da Umidade
O grau de umidade do isolamento tem um grande efeito sobre o valor da resistência de isolamento, principalmente se a superfície está contaminada. Se a temperatura do isolamento está abaixo do ponto de condensação do ar ambiente, haverá a formação de uma película de umidade na superfície que pode diminuir a resistência de isolamento.
Efeito da Temperatura 
A resistência de isolamento da maioria dos materiais varia inversamente com a temperatura. Para minimizar o efeito da temperatura, quando comparando testes de resistência de isolamento entre si ou, quando aplicando o valor mínimo recomendado de resistência de isolamento, é importante que o valor medido no teste seja corrigido para uma temperatura padrão. 
É importante frisar que os valores de correção são diferentes para equipamentos diversos tais como motores, transformadores, cabos elétricos, como também diferentes quando se trata de cabos com materiais isolantes diversos - cabos isolados em PVC, EPR, XLPE, etc. (anexo tabela de fator de correção do óleo a 30ºC)
Efeito das Condições da Superfície
Materiais estranhos tais como pó de carvão nas superfícies do isolamento faz diminuir a resistência de isolamento, principalmente quando em presença de umidade. Este fato é particularmente sensível no caso de máquinas de corrente contínua que tem grandes superfícies de dielétricos expostos. 
É importante fazer uma limpeza nos terminais dos equipamentos antes de se fazer um teste.
Efeito da Duração do Teste
A resistência de isolamento de um enrolamento seco e em boas condições pode continuar a aumentar por horas. Contudo, um valor estável é usualmente alcançado em 10 ou 15 minutos. Se o enrolamento está úmido ou sujo, o valor estável será geralmente alcançado em 1 ou 2 minutos, após a aplicação da tensão de teste.
Efeito da Carga Residual 
Os valores de resistência de isolamento serão afetados se existirem cargas residuais no enrolamento. O equipamento a ser ensaiado deve ser completamente descarregado, através do aterramento de seus terminais por um tempo suficiente. Normalmente este tempo não deve ser inferior a quatro vezes o tempo decorrido no teste anterior.
SUBESTAÇÃO ELETRICA
Uma subestação é uma instalação elétrica de alta potência, contendo equipamentos para transmissão e distribuição de energia elétrica, além de equipamentos de proteção e controle .
Funciona como ponto de controle e transferência em um sistema de transmissão de energia elétrica, direcionando e controlando o fluxo energético, transformando os níveis de tensão e funcionando como pontos de entrega para consumidores industriais.
Classificação das SE´S
As subestações podem ser classificadas quanto a sua função e sua instalação. 
Podem ser:
Subestação transformadora: é aquela que converte a tensão de suprimento para um nível diferente, maios ou menor, assim designando SE transformadora elevadora ou SE transformadora abaixadora. Normalmente ficam próximos dos centros de geração.
Subestação seccionadora, de manobra ou de chaveamento: é aquela que interliga circuitos de suprimento sob o mesmo nível de tensão possibilitando a sua multiplicação.
Principais Equipamentos de uma subestação
Equipamentos de proteção: para raios, reles, fusíveis. 
Para raio é um dispositivo protetor que tem finalidade limitar os valores dos surtos de tensão
Estrutura: Cabos, barramentos, terminais muflas, isoladores.
Equipamentos de transformação: TP, TC
TC: é um transformador de corrente cujo enrolamento primário é ligado em serie a um circuito elétrico e cujo enrolamento secundário se destina a alimentar bobinas de correntes de instrumentos de medição, proteção ou controle.
TP: é um transformador de potencia cujo enrolamento primário é ligado em derivação (paralelo) a um circuito elétrico e cujo enrolamento secundário se destina a alimentar bobinas de correntes de instrumentos de medição, proteção ou controle.
Disjuntores MT/AT são os principais equipamentos de proteção e segurança da subestação
Chaves seccionadoras MT/AT: Dispositivos de manobra destinados a isolar equipamentos ou zonas de barramentos ou trechos.
Equipamentos de medição: instrumentos
Transformadores de força: são classificados segundo seu meio isolante, podendo ser a óleo mineral, líquidos sintéticos isolantes(silicone) ou secos.
ENSAIO DE RESISTENCIA OHMICA DE ISOLAMENTO
Classes de isolamento
Conforme norma ABNT NBR 14039 Instalações elétricas de media tensão de 1,0kV a 36,2 kV no item 7.3.3.1 diz que a RESISTENCIA DE ISOLAMENTO DA INSTALAÇÃO, deve ser medida entre fases e entre fases e terra.
A resistência de isolamento atende aos valores mínimos especificados nas normas aplicáveis aos componentes da instalação. Esses valores são fornecidos pelos fabricantes de cada componente da instalação. (anexo tabela 1 – referencia de equipamentos para ensaios)
Quando não se obtem dados do fabricante usualmente é adotado com referencia a classe de tensão de entrada da SE. (anexo tabela 2 – classe de isolamento conforme classe tensão SE)
Ainda ABNT NBR 14039: 7.3.6 Ensaios recomendados pelos fabricantes dos equipamentos, são todos aqueles que possuem condições especiais de instalação devem sofres inspeção na sua montagem com base nas informações fornecidas pelos fabricantes além dos ensaios como: Isolamento, rigidez dielétrica, tempos de operação tensão aplicada e resistência de contato.
Deve sempre avaliar a placa dos equipamentos, referente a classe de isolamento, porem há itens como estrutura que envolve diversos itens instalados, sendo assim pode considerar as seguintes classe de isolamento conforme sua classe de tensão primaria conforme tabela abaixo.
ESTRUTURA
Objetivo deste ensaio é verificar isolamento compõe a estrutura como isoladores que 
sustentam os barramentos e demais componentes.
Método do ensaio: 
Ensaio entre fases e entre fases e terra.
Tensão aplicada = 2,5kVcc
Considera-se estrutura:
Para raio, tp, tc, barramentos, isoladores, entre outros.
Resistencia ôhmica de isolamento mínimo aceitável:
Classe de isolamento x 10 = MΩ
TC\TP
Objetivo deste ensaio é verificar isolamento entre
Primário e secundário do equipamento, além de outros 
ensaios com relação de espira e tensão aplicada 
(executada com outros instrumentos).Método do ensaio: 
Secundário X MASSA
Secundário x primário
Primário X MASSA
Tensão aplicada Prim = 0,5kVcc
Tensão aplicada Sec= 2,5kVcc
Este ensaio deve ser feito por 1 min
Resistencia ôhmica de isolamento mínimo aceitável:
Classe de isolamento x 10 = MΩ
Após valor é corrigido a 75ºC
CABOS
Conforme norma ABNT NBR 10299:2011 - Cabos elétricos em corrente alternada e a impulso – Análise estatística da rigidez dielétrica, esta norma complementa os ensaios de tipo previstos nas especificações dos cabos e é recomentada para concessionárias de energia elétrica e grandes usuários desses tipos de cabos.
Ensaios são feitos corpos de provas e com cálculos específicos para cada cabo conforme suas características e classe de isolamento.
ABNT NBR 6813:1981 Fios e cabos elétricos - Ensaio de resistência de isolamento, esta norma no item 5- Execução do ensaio, diz que: a tensão continua para medir a resistência de isolamento deve ser de 300 a 500 Vcc, aplicada durante um tempo suficiente para se obter uma leitura estável, mas não inferior a 1 min, nem superior a 5 min.
Ainda no item 5.1.1.1 : ao medir a resistência de isolamento, o condutor submetido ao ensaio deve estar conectado ao terminal de tensão do equipamento de ensaio, o qual deve estar com polaridade negativa.
Resistencia ôhmica de isolamento de cabos e terminais muflas.
Este é um ensaio não destrutivo, onde seu objetivo é avaliar a isolação do condutor referente à terra.
Para avaliar o isolamento do cabo, referente as suas extremidades, ou seja, se esta não esta com fissuras, danificado ou sua rigidez dielétrica comprometida, faz-se o ensaio de tensão aplicada, sendo este um ensaio destrutivo onde aplicamos CA, conforme sua classe de isolamento
Método do ensaio: 
Ensaio entre fases (cabo) e terra.
Tensão aplicada = 2,5kVcc
Resistencia ôhmica de isolamento mínimo aceitável:
Classe de isolamento x 10 = MΩ
Considera-se o menor valor descrito no cabo (15/20 KV)
Ensaio de tensão aplicada - HY POT
Este ensaio tem o objetivo de verificação da rigidez dielétrica de equipamento e cabos. 
Usados frequentemente para verificar isolamento de cabos e mulflas, sendo este um ensaio destrutivo, é aplica Vca, conforme a classe de isolamento do cabo ensaiado.
O ensaio chamado de alto potencial (Hypot) devem ser limitados a uma tensão máxima, acima da qual o isolamento pode não ser capaz de suportar. (não há norma vigente quanto à hy pot)
A menos de recomendações de normas ou do fabricante, as tensões máximas em corrente contínua que podem ser aplicadas a um isolamento são: 
• CABOS NOVOS: (2 x KV + 1) x 1,7 (ensaio 15 min)Método do ensaio: 
Ensaio entre fases (cabo) e terra.
Tensão aplicada = conforme calculado
• CABOS USADOS: (1,5 x KV + 1) x 1,7 x 0,8 (ensaio 5 min)
• Para equipamentos em uso: 1,25 a 1,5 x KV x 1,7 
Onde KV é a classe de tensão do isolamento sob 
teste em kV. 
O fator 1,7 é usado para converter tensão de corrente 
alternada em contínua.
SECIONADORA
Este ensaio tem o objetivo de avaliar o isolamento da estrutura da seccionadora e seus componentes como isoladores, bielas, estrutura metálica e isolamento entre fases x terra com chave fechada e isolamento entre contatos com chave aberta, analisando possíveis falhas de isolamento ou fugas na estrutura citada.
Método do ensaio: 
Ensaio entre fases x terra 
(chave fechada)
Ensaio entre fases x fase 
(chave fechada)
Tensão aplicada = 2,5 kVcc
Resistencia ôhmica de isolamento 
mínimo aceitável:
Classe de isolamento x 10 = MΩ
DISJUNTORES 
Este ensaio tem o objetivo de avaliar o isolamento da estrutura do disjuntor e componentes como isoladores, bielas, estrutura metálica e isolamento entre fases x terra com disjuntor fechado e isolamento entre contatos e seus líquidos isolantes com disjuntor aberto, analisando possíveis falhas de isolamento ou fugas na estrutura citada.
Método do ensaio: 
Ensaio entre fases e terra 
(disjuntor fechado)
Ensaio entre fase x fase 
(disjuntor aberto)
Tensão aplicada = 2,5 kVcc
Resistencia ôhmica de isolamento 
mínimo aceitável:
Classe de isolamento x 10 = MΩ
TRANSFORMADOR A OLEO
Conforme norma ABNT NBR 7036 - Recebimento, instalação e manutenção de transformadores de potencia para distribuição, imersos em líquidos isolantes. Item 4.1.3 sugere que imediatamente após recebimento, a fim de controlar valores obtidos em relatórios de ensaio do fabricante, seja feito ensaios de TTR, Resistencia de isolamento assim como inspeção visual de toda estrutura do Tr e seus acessórios.
O objetivo deste ensaio é verificar isolamento entre bobinas imersas no liquido isolante entre elas e bobinas x massa.
Ainda na ABNT NBR 7036 anexo B – resistência de isolamento, recomenda que estas medições seja feita em CC de 1 KVcc no mínimo.
Os valores obtidos variam sensivelmente, dependendo do projeto do TR, do liquido isolante usado e da temperatura entre outros fatores. 
Quanto à temperatura do óleo, há correção da temperatura do óleo a 30°C.
(anexo tabela 3 – Fator de correção TR 13.8/23 kV)
(anexo tabela 4 – Fator de correção TR 69/ 138 kV)
Conforme a ABNT NBR 7036:
Para TR OLEO Isolante mineral e silicone utiliza-se como valor mínimo aceitável classe:
Classe de isolamento x 30MΩ = MΩ
Para TR com óleo ASCARELMétodo do ensaio: 
Este ensaio deve ser feito por 1 min
AT X MASSA
AT X BT
BT X MASSA
Tensão aplicada AT = 2,5kVcc
Tensão aplicada BT = 0,5kVcc
Classe de isolamento x 3MΩ = MΩ
OBS: DEVE-SE avaliar a placa do
equipamento onde existe uma classe de isolamento 
de AT/MT é diferente da BT.
TRANSFORMADOR SECO
Conforme norma ABNT NBR 10295 Transformadores de potencia secos – especificações, no item 6.4.3 Resistencia de isolamento diz que: A resistência de isolamento deve ser medida antes dos ensaios dielétricos. Estes ensaios não constituem critérios para aprovação ou rejeição do TR.
(anexo tabela 5 – Fator de correçãoTR SECO)
Método do ensaio: 
Este ensaio deve ser feito por 1 min
AT X MASSA
AT X BT
BT X MASSA
Tensão aplicada AT = 2,5kVcc
Tensão aplicada BT = 0,5kVcc
O objetivo deste ensaio é verificar 
isolamento entre bobinas imersas no 
liquido isolante entre elas e bobinas x massa.
INSTRUÇÕES DE TRABALHO
Utilização do instrumento termo-higrômetro - itm06 (resumo)
4. SEGURANÇA
Antes de iniciar o processo o colaborador deve obrigatoriamente equipar-se com todos os EPIs, conforme prescrevem as normas de segurança através da IT01 Relação e Fiscalização do Uso de Equipamento de Proteção Individual.
5. PROCEDIMENTO
Os serviços são executados conforme PQ04 Procedimento Operacional POWER, RQM04 Ordem de Serviço e descritos no RQM01 Relatório de Atendimento Técnicos (RAT).
5.1 - O aparelho deve estar em boas condições de uso, com aferição válida, pilhas ou bateria em boas condições, e não deve ter passado por nenhum impacto¨tombo ou queda¨, pois isto causará a inconfiabilidade das medições obtida pelo aparelho.
5.2 - A operação e manuseio do equipamento deve ser feita por uma pessoa qualificada ou que tenha um pleno conhecimento da operação do equipamento.
5.3 – Coloca-lo em local seguro e de fácil acesso que possibilite facilmente a leitura, e que preferencialmente fique próximos dos equipamentos a serem ensaiados.
5.4 – Registrar os dados fornecidos pelo instrumento, conforme RQM02 Medição de Umidade Relativa do Ar – U.A.R.
5.5 – No término do trabalho desligar o aparelho.
Ensaio de tensão aplicada - hi pot - itm05 (resumo)
4. SEGURANÇA
Antes de iniciar o processo o colaborador deve obrigatoriamente equipar-se com todos os EPIs, conforme prescrevem as normas de segurança através da IT01 Relação e Fiscalização do Uso de Equipamento de Proteção Individual.
5. CUIDADOS COM O EQUIPAMENTO
6. PROCEDIMENTO
Os serviços são executados conforme PQ04 Procedimento Operacional POWER, RQM04 Ordem de Serviço e descritos na RQM01 Relatório de Atendimento Técnico (RAT).
6.1 - Verificar se os conjuntos cabos muflas estão desligados.
6.2 - Afastar os conjuntos cabos muflas das estruturas aterradas e respectivamente suas extremidades na distância mínima de 60 cm.
6.3 - Verificar a classe de isolação dos cabos muflas na proteção mecânica do cabo 12V. Ex: 12/20 ou 15/25 kV.
6.4 - Após constatar a classe de isolação dos cabos consultar a tabela de multiplicadores conforme RQM05 Ensaio de Tensão Aplicada e Resistência de Isolamento em Cabo de AT para certificar-se da tensão aplicada. Ex: Se o cabo for classe de isolação 12/20 Kv.
Fórmula: V= [2 x tensão da classe de isolamento menor do cabo + 1] x 1,7 x 0,8= 34,0 kV.
6.5 - Conectar o cabo de aplicação de tensão do equipamento no cabo a ser testado, aterrar a cordoalha do cabo e principalmente o equipamento.
6.6 - Efetuar o isolamento da área, para evitar o risco de acidentes com choque elétrico.
6.7 - Verificar se o ajuste do galvanômetro esta na posição ZERO, ligar o equipamento e aplicar tensão lentamente sempre observando a corrente. Caso não consiga chegar na tensão calculada e a corrente disparar, é sinal de fuga, neste caso reinicia todo o procedimento para constatar realmente a existência de fuga. Caso consiga chegar na tensão calculada, marcar o tempo de 15min (15 min para cabos novos e 5 min para cabos usados). Após os 15min. de teste registrar no RQM05 Ensaio de Tensão Aplicada e Resistência de Isolamento em Cabo de AT a corrente de fuga medida. Diminuir a tensão lentamente até chegar na posição ZERO do galvanômetro, desligar o equipamento, descarregar a tensão estática ou induzida a terra, recolher os cabos de ensaios e retirar a isolação da área. 
Ensaio de medição de resistência de isolamento elétrico - itm07 (resumo)
SEGURANÇA
Antes de iniciar o processo o colaborador deve obrigatoriamente equipar-se com todos os EPIs, conforme prescrevem as normas de segurança através da IT01 Relação e Fiscalização do Uso de Equipamento de Proteção Individual.
5. APLICAÇÃO
O Megôhmetro possui escalas de tensão, que deverão ser escolhidas de acordo com as especificações do equipamento ou material a ser medido.
6. COMPOSIÇÃO
O equipamento é composto das seguintes partes:
6.1 – Instrumento de medição de resistência de isolamento;
6.2 – Jogo de cabos de teste, com ponteiras isoladas identificadas, na cor vermelha (positivo) e na cor preta (negativo);
6.3 – Estojo para a proteção e transporte do Instrumento.
7. PROCEDIMENTO
Os serviços são executados conforme PQ04 Procedimento Operacional POWER, RQM04 Ordem de Serviço e descritos no RQM01 Relatório de Atendimento Técnico (RAT).
7.1 Cabos Utilizados
O cabo de teste identificado na cor vermelha deve ser conectado no positivo ou no condutor elétrico e o cabo de teste identificado na cor preta deve ser conectado na massa/terra.
7.2 Antes da Medição
7.2.1 - Com os cabos de teste desconectamos do instrumento, ajustar a escala no infinito;
7.2.2 - Com os cabos de teste conectados ao instrumento, porém isolados e separados, acionar o aparelho. Se o instrumento indicar um valor menor que o infinito, existe uma falha de isolação nos cabos que deve ser eliminada;
7.2.3 - Com os cabos de teste em curto-circuito, acionar o instrumento, sempre na menor escala de tensão e verificar sua continuidade através de sua leitura em zero ou próxima de zero;
7.2.4 – O instrumento deve ser mantido na posição horizontal e nivelado;
7.2.5 – Com o instrumento Termo-Higrômetro (ITM06 Utilização do Instrumento Termo-Higrômetro) medir a umidade relativa do ar (U.R.A) que deverá ser igual ou inferior ou 75%.
7.3 Durante a Medição
7.3.1 - As partes a serem testadas devem estar desconectadas, limpas, secas e desligadas de qualquer dispositivo que possa interferir na medição a ser efetuada;
7.3.2 – As pontas de prova do equipamento devem estar firmemente conectadas no ponto a ser testado. Normalmente o teste se dá entre a parte ativa do equipamento ou material e a parte metálica ligada à carcaça;
7.3.3 – Durante a operação de medição o valor da resistência de isolamento subirá gradativamente, sem oscilações, até chegar à leitura da mesma;
7.3.4 – No caso da oscilação dos valores, deve ser investigada a causa, pois possivelmente existem problemas de mau contato nos terminais, fugas intermitentes pela superfície dos cabos de ligação ou indução, devido à proximidade de circuitos energizados. Esta oscilação também poderá ocorrer devido a uma alta umidade relativa do ar (U.R.A).
Os valores medidos são registrados no documento específico e de acordo com o tipo do equipamento, conforme REGISTRO DE QUALIDADE DA MANUTENÇÃO:
RQM05 Ensaios de Tensão Aplicada e Resistência de Isolamento em Cabos de AT, 
RQM10 Ensaios de Resistência de Isolamento em Cabos de BT, 
RQM11 Ensaios de Resistência de Isolamento e Aterramento em TP de AT, 
RQM12 Ensaios de Resistência de Isolamento e Aterramento em TC de AT, 
RQM14 Ensaios de Resistência de Isolamento, Contato e Aterramento em Chaves Sec. de AT, 
RQM15 Ensaios de Resistência de Isolamento em Chave Seccionadora de MT, 
RQM16 Ensaios de Resistência de Isolamento em Conjunto Cabo Mufla, 
RQM17 Ensaios de Resistência de Isolamento Contato e Aterramento em Disjuntor de AT, 
RQM18 Ensaios de Resistência de Isolamento e Aterramento de Estrutura de AT, 
RQM19 Ensaios de Resistência de Isolamento de Estrutura do QGMT – TC, 
RQM20 Ensaios de Resistência de Isolamento de Estrutura do QGMT – TP, 
RQM21 Ensaios de Resistência de Aterramento em Para-raio de MT, 
RQM22 Ensaios de Resistência de Isolamento, Aterramento e Fator de Potência Para-raios de AT, RQM23 Ensaio em Transformador, 
RQM24 Ensaio de Resistência de Isolamento e Contato em Disjuntor de MT (CL 15 e 25kV), RQM32 Resistência de isolamento em Transformador de AT, 
RQM33 Ensaio de Resistência de Isolamento em Conjunto Cabo Mufla a Óleo, 
RQM34 Resistência de isolamento em Transformador de AT com 03 enrolamentos,RQM37 Ensaios de Resistência de Isolamento por coluna em Para-Raio de AT.
8. ESCALAS X MULTIPLICADOR
8.1 Escalas de Tensão
Cada escala de tensão tem o seu multiplicador fixo, isto é, a resistência de isolamento lida deve ser multiplicada por sua constante (quando necessário, conforme especificações do equipamento).
Inicia-se a leitura sempre na menor escala. Caso o valor da leitura da resistência de isolamento seja superior a 100 Megohms, deve-se mudar para a escala superior seguinte e ler o valor indicado. Subindo gradativamente até a melhor leitura, baseando-se no fundo da escala.
9. CUIDADOS COM O MANUSEIO
Por tratar-se de um equipamento frágil, devem ser tomados certos cuidados no manuseio do mesmo, como:
9.1 – O equipamento não deve ser mantido em ambiente úmido;
9.2 – O equipamento não deve ser mantido em locais expostos ao sol ou temperaturas elevadas;
9.3 – O equipamento não deve ser mantido em ambientes que tenham agentes químicos;
9.4 – Evitar qualquer forma de queda.
10. EXEMPLO DE UTILIZAÇÃO PRÁTICA
Exemplo - Para realizarmos ensaios em um transformador com classe de isolação 25kV no primário e 1,2kV no secundário, utilizaremos a seguinte rotina:
10.1 - Desconectar todos os cabos do transformador, conectar o instrumento Meghômetro ao transformador;
10.2 - No equipamento existem os seguintes bornes: guarde, retorno, 500Vcc, 1.000Vcc, 2.500Vcc, 5.000Vcc.
10.3 - Conectamos o borne retorno que é representado pela letra R nos bornes de conexão do instrumento na massa do transformador;
 10.4 - O borne 1.000Vcc nas buchas de baixa tensão do transformador estas deverão estar interligadas por uma cordoalha de curto-circuito, deixando sem interligar a bucha X0;
10.5 - O borne guarde que é representado pela letra G nos bornes de conexão do instrumento deve ser conectado ao primário do transformador, (alta tensão) este também deverá estar curto-circuitado por uma cordoalha;
10.6 - Desta forma iniciaremos os ensaios de resistência ôhmica de isolamento no transformador;
10.7 - Após obtermos o valor da medição iremos mudar a ligação do aparelho, passaremos então a seguinte condição: o borne retorno (R) permanece na massa do transformador, passaremos a utilizar o borne 2.500Vcc no primário do transformador (alta tensão) e borne guarde (G) no secundário do transformador após obter o valor da medição mudamos novamente a conexão do aparelho;
10.8 - Conectamos o borne retorno (R) no secundário do transformador, (baixa tensão), o borne 2.500Vcc ao primário do transformador (alta tensão) e o borne guarde (G) a massa do transformador obtendo desta forma o último ensaio necessário no transformador.
11. VALORES ADMISSÍVEIS PELA NORMA
Os valores que são admissíveis pela Norma:
11.1 - Utilizamos para transformadores 30 Meghons por kV, ou seja, neste transformador que utilizamos como exemplo os valores admissíveis são:
11.1.1 - A baixa tensão a isolação é de 1,2 kV para obtermos o valor mínimo devemos multiplicar 30 por 1,2 obtemos o valor de 36 Meghons este é o valor mínimo admissível no secundário (baixa tensão);
11.1.2 - Na alta tensão a isolação é de 25 kV desta forma multiplicaremos 25 por 30 obteremos o valor de 750 Meghons, sendo este o valor mínimo admissível no primário (alta tensão).
Estes valores são corrigidos pela temperatura do liquido isolante do transformador (óleo), que deve ser obtido pela medição da temperatura do óleo conforme 
ITM08 Utilização do Instrumento Termômetro a Álcool ou ITM21 Indicador de Temperatura de Óleo.
TABELAS
Tabela 1 – referencia de equipamentos para ensaios
Tabela 2 – classe de isolamento conforme classe tensão SE
	TABELA 1 - REFERENCIA PARA ENSAIOS - MEDIÇOES ELETRICAS
	 
	 
	 
	 
	 
	Resistencia Ohmica de Isolamento
	 
	 
	VALORES DE NORMA
	ENSAIO
	Unid.
	Equip.
	Marca/Tipo
	Valor MINIMO
	Resistencia Ohmica de Isolamento
	MΩ
	TR
	oleo
	 Classe de Isol x 30 MΩ/KV 
	Resistencia Ohmica de Isolamento
	MΩ
	TR
	ascarel
	 Classe de Isol x 3 MΩ/KV 
	Resistencia Ohmica de Isolamento
	MΩ
	TR
	seco
	 Classe de Isol x 30 MΩ/KV 
	Resistencia Ohmica de Isolamento
	MΩ
	TP
	Todos
	 Classe de Isol x 10 MΩ/KV 
	Resistencia Ohmica de Isolamento
	MΩ
	TC
	Todos
	 Classe de Isol x 10 MΩ/KV 
	Resistencia Ohmica de Isolamento
	MΩ
	DJBT
	Todos
	 Classe de Isol x 1 MΩ/KV 
	Resistencia Ohmica de Isolamento
	MΩ
	DJMT
	Todos
	 Classe de Isol x10 MΩ/KV 
	Resistencia Ohmica de Isolamento
	MΩ
	DJAT
	Todos
	 Classe de Isol x10 MΩ/KV 
	Resistencia Ohmica de Isolamento
	MΩ
	SECBT
	Todos
	 Classe de Isol x 10 MΩ/KV 
	Resistencia Ohmica de Isolamento
	MΩ
	SECMT
	Todos
	 Classe de Isol x 10 MΩ/KV 
	Resistencia Ohmica de Isolamento
	MΩ
	SECAT
	Todos
	 Classe de Isol x 10 MΩ/KV 
	Resistencia Ohmica de Isolamento
	MΩ
	RELIG
	Todos
	 Classe de Isol x 1O MΩ/KV 
	 
	 
	 
	 
	 
	LEGENDA
	 
	
	2- CLASSE ISOLAÇÃO - SUBESTAÇÕES
	TRANSFORMADOR
	TR
	 
	Classe Tensão
	Classe Isol. Estrutura
	TRANSFORMADOR DE POTENCIA
	TP
	 
	6.6 Kv
	9 Kv
	TRANSFORMADOR DE CORRENTE
	TC
	 
	13.8 Kv
	15 Kv
	DISJUNTOR
	DJ
	 
	23 Kv
	25 Kv
	BAIXA TENSAO
	BT
	 
	69 Kv
	72,5 Kv
	MEDIA TENSAO
	MT
	 
	138 Kv
	145 Kv
	ALTA TENSAO
	AT
	 
	230 Kv
	250 Kv
	RELIGADORES
	REL
	 
	 
	 
	SECCIONADORAS
	SEC
	
	 
	 
Tabela 3 – Fator de correção TR 13.8/23 kV
	TABELA 3
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	FATOR E CORREÇÃO PARA DETERMINAÇÃO DA RESISTENCIA DE ISOLAMENTO 
	TRANSFORMADORES DE POTENCIA A OLEO DE 15 A 25 KV, CORRIGIDOS A 30 °C
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Temperatura
	Fator Corrigido
	 
	Temperatura
	Fator Corrigido
	 
	Temperatura
	Fator Corrigido
	 
	Temperatura
	Fator Corrigido
	° C
	
	 
	° C
	
	 
	° C
	
	 
	° C
	
	0
	0,125
	
	21
	0,536
	
	42
	2,297
	
	63
	9,849
	1
	0,134
	 
	22
	0,574
	 
	43
	2,262
	 
	64
	10,556
	2
	0,144
	
	23
	0,616
	
	44
	2,639
	
	65
	11,314
	3
	0,154
	 
	24
	0,660
	 
	45
	2,828
	 
	66
	12,126
	4
	0,165
	
	25
	0,707
	
	46
	3,031
	
	67
	12,996
	5
	0,177
	 
	26
	0,758
	 
	47
	3,249
	 
	68
	13,929
	6
	0,189
	
	27
	0,812
	
	48
	3,482
	
	69
	14,929
	7
	0,203
	 
	28
	0,871
	 
	49
	3,732
	 
	70
	16,000
	8
	0,218
	
	29
	0,933
	
	50
	4,000
	
	71
	17,178
	9
	0,233
	 
	30
	1,000
	 
	51
	4,287
	 
	72
	18,379
	10
	0,250
	
	31
	1,072
	
	52
	4,595
	
	73
	19,698
	11
	0,268
	 
	32
	1,149
	 
	53
	4,925
	 
	74
	21,112
	12
	0,287
	
	33
	1,231
	
	54
	5,278
	
	75
	22,627
	13
	0,308
	 
	34
	1,320
	 
	55
	5,657
	 
	76
	24,251
	14
	0,330
	
	35
	1,414
	
	56
	6,063
	
	77
	25,992
	15
	0,354
	 
	36
	1,516
	 
	57
	6,498
	 
	78
	27,858
	16
	0,379
	
	37
	1,625
	
	58
	6,964
	
	79
	29,857
	17
	0,406
	 
	38
	1,741
	 
	59
	7,464
	 
	80
	32,000
	18
	0,435
	
	39
	1,866
	
	60
	8,000
	
	81
	34,297
	19
	0,467
	 
	40
	2,000
	 
	61
	8,574
	 
	 
	 
	20
	0,500
	
	41
	2,144
	
	62
	9,190
	
	 
	 
Tabela 4 – Fator de correção TR 69/ 138 kV
	TABELA 4
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	FATOR E CORREÇÃO PARA DETERMINAÇÃO DA RESISTENCIA DE ISOLAMENTO 
	TRANSFORMADORES DE POTENCIA, TR 69 KV E 138 KV CORRIGIDOS A 75 °C
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Temperatura
	Fator Corrigido
	 
	Temperatura
	Fator Corrigido
	 
	Temperatura
	Fator Corrigido
	 
	Temperatura
	Fator Corrigido
	° C
	
	 
	° C
	
	 
	° C
	
	 
	° C
	
	0
	0,006
	
	21
	0,024
	
	42
	0,102
	
	63
	0,435
	1
	0,006
	 
	22
	0,025
	 
	43
	0,109
	 
	64
	0,467
	2
	0,006
	
	23
	0,027
	
	44
	0,117
	
	65
	0,500
	3
	0,007
	 
	24
	0,029
	 
	45
	0,125
	 
	66
	0,536
	4
	0,007
	
	25
	0,031
	
	46
	0,134
	
	67
	0,5745
	0,008
	 
	26
	0,033
	 
	47
	0,144
	 
	68
	0,616
	6
	0,008
	
	27
	0,036
	
	48
	0,154
	
	69
	0,660
	7
	0,009
	 
	28
	0,038
	 
	49
	0,165
	 
	70
	0,707
	8
	0,010
	
	29
	0,410
	
	50
	0,177
	
	71
	0,758
	9
	0,010
	 
	30
	0,044
	 
	51
	0,189
	 
	72
	0,812
	10
	0,011
	
	31
	0,047
	
	52
	0,203
	
	73
	0,871
	11
	0,012
	 
	32
	0,051
	 
	53
	0,218
	 
	74
	0,933
	12
	0,013
	
	33
	0,054
	
	54
	0,233
	
	75
	1,000
	13
	0,014
	 
	34
	0,058
	 
	55
	0,250
	 
	76
	1,072
	14
	0,015
	
	35
	0,063
	
	56
	0,268
	
	77
	1,149
	15
	0,016
	 
	36
	0,067
	 
	57
	0,287
	 
	78
	1,231
	16
	0,017
	
	37
	0,072
	
	58
	0,308
	
	79
	1,320
	17
	0,018
	 
	38
	0,077
	 
	59
	0,330
	 
	80
	1,414
	18
	0,019
	
	39
	0,082
	
	60
	0,354
	
	81
	1,516
	19
	0,021
	 
	40
	0,088
	 
	61
	0,379
	 
	 
	 
	20
	0,022
	
	41
	0,095
	
	62
	0,406
	
	 
	 
Tabela 5 – Fator de correção TR SECO 15/25 kV
	TABELA 5
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	FATOR E CORREÇÃO PARA DETERMINAÇÃO DA RESISTENCIA DE ISOLAMENTO 
	TRANSFORMADORES DE POTENCIA A SECO DE 15 A 25 KV, CORRIGIDOS A 30 °C
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Temperatura
	Fator Corrigido
	 
	Temperatura
	Fator Corrigido
	 
	Temperatura
	Fator Corrigido
	 
	Temperatura
	Fator Corrigido
	° C
	
	 
	° C
	
	 
	° C
	
	 
	° C
	
	0
	0,250
	
	21
	1,072
	
	42
	4,595
	
	63
	19,698
	1
	0,268
	 
	22
	1,149
	 
	43
	4,925
	 
	64
	21,112
	2
	0,287
	
	23
	1,231
	
	44
	5,278
	
	65
	22,627
	3
	0,308
	 
	24
	1,320
	 
	45
	5,657
	 
	66
	24,251
	4
	0,330
	
	25
	1,414
	
	46
	6,063
	
	67
	25,992
	5
	0,354
	 
	26
	1,516
	 
	47
	6,498
	 
	68
	27,858
	6
	0,379
	
	27
	1,625
	
	48
	6,964
	
	69
	29,857
	7
	0,406
	 
	28
	1,741
	 
	49
	7,464
	 
	70
	32,000
	8
	0,435
	
	29
	1,866
	
	50
	8,000
	
	71
	34,297
	9
	0,467
	 
	30
	2,000
	 
	51
	8,547
	 
	72
	36,758
	10
	0,500
	
	31
	2,144
	
	52
	9,190
	
	73
	39,397
	11
	0,536
	 
	32
	2,297
	 
	53
	9,849
	 
	74
	42,224
	12
	0,574
	
	33
	2,462
	
	54
	10,556
	
	75
	45,255
	13
	0,616
	 
	34
	2,639
	 
	55
	11,314
	 
	76
	48,503
	14
	0,660
	
	35
	2,828
	
	56
	12,126
	
	77
	51,984
	15
	0,707
	 
	36
	3,031
	 
	57
	12,999
	 
	78
	55,715
	16
	0,758
	
	37
	3,249
	
	58
	13,929
	
	79
	59,714
	17
	0,812
	 
	38
	3,482
	 
	59
	14,929
	 
	80
	64,000
	18
	0,871
	
	39
	3,732
	
	60
	16,000
	
	81
	68,594
	19
	0,933
	 
	40
	4,000
	 
	61
	17,148
	 
	 
	 
	20
	1,000
	
	41
	4,287
	
	62
	18,379
	
	 
	 
BIBLIOGRAFIA:
http://www.abraman.org.br/arquivos/42/42.pdf
http://www.uff.br/lev/downloads/apostilas/SE.pdf
Associação Brasileira de normas técnicas – Normas:
ABNT NBR 14039 Instalações elétricas de media tensão de 1,0kV a 36,2 Kv
ABNT NBR 10299:2011 - Cabos elétricos em corrente alternada e a impulso – Análise estatística da rigidez dielétrica
ABNT NBR 6813:1981 Fios e cabos elétricos - Ensaio de resistência de isolamento
ABNT NBR 7036 - Recebimento, instalação e manutenção de transformadores de potencia para distribuição, imersos em líquidos isolantes
ABNT NBR 10295 Transformadores de potencia secos – especificações
Instruções de trabalho:
itm06 - Utilização do instrumento termo-higrômetro 
itm07 - Ensaio de medição de resistência de isolamento elétrico 
itm05 - Ensaio de tensão aplicada - hi pot 
Dados da apostila:
10.1	Setor: DEMEL
10.2	Treinamento: Resistência ôhmica de isolamento
10.3	Objetivo: Nivelar conhecimento
10.4	Foco: Qualidade na prestação de serviços
10.5	Elaborado por: Fabiano Villan (03/2016)
10.6	Revisado por:			 (00/2016)
10.7	Aprovado por:		 	 (00/2016)
10.8	Ultima revisão:		 (00/2016)
19“Não somos o que sabemos, somos o que estamos dispostos a aprender.”