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Escolas do Pensamento Administrativo

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1 
Administração e 
Empreendedorismo 
Profa. Ms Marta Souza 
 
 
2 
Contribuições das principais escolas do 
pensamento administrativo 
A teoria geral da administração começou com o 
que chamamos de “ênfase nas tarefas” 
(atividades executadas pelos operários em 
uma fábrica) com a administração científica 
de Taylor. 
Cada uma das teorias administrativas buscaram 
privilegiar uma destas cinco variáveis: 
 Tarefas 
 Estrutura 
 Pessoas 
 Ambiente 
 Tecnologia 
 
3 
Contribuições das principais escolas do 
pensamento administrativo 
 1903 Teoria da Administração Científica - Taylor, Gilberth 
 1909 Teoria da burocracia - Weber 
 1916 Escola dos Princípios de Administração - Fayol 
 1932 Escola das relações Humanas - Mayo e Lewin 
 1947 Teoria das decisões - Simon 
 1951 Teoria dos Sistemas - Bertalanffy,Kast e Rosenzweig 
 1953 Teoria dos Sistemas Sociotécnicos - Emery e Trist 
 1954 Teoria Neoclássica da Adm - Newman , Druker 
 1957 Escola Comportamental da Adm - McGregor 
 1962 Escola do Desenvolvimento Organizacional - Bennis 
 1972 Teoria da contingência - Woodward,Laurence e lorsch 
 
4 
Contribuições das principais escolas do 
pensamento administrativo 
Todas as teorias apresentadas são válidas e surgiram 
como uma resposta para os problemas empresariais 
mais relevantes em sua época e todas foram bem 
sucedidas. 
De certo modo são aplicáveis aos dias de hoje e o 
administrador precisa conhecê-las para ter a sua 
disposição alternativas interessantes para cada 
ocasião. Por exemplo, a moderna indústria 
automobilística utiliza em suas linhas de montagem 
os mesmos princípios da Administração Científica, 
enquanto os gerentes se preocupam com a Teoria 
do Comportamento Organizacional . 
5 
Contribuições das principais escolas do 
pensamento administrativo 
As cinco variáveis, até hoje constituem os 
principais componentes no estudo da 
Administração de Empresas. 
Na realidade a adequação destas cinco variáveis 
(tarefa, estrutura, pessoas, tecnologia e 
ambiente) constitui o principal desafio da 
administração. 
Pode se dizer então que a tarefa básica da 
administração é fazer coisas através das 
pessoas, com os melhores resultados. 
 
6 
Abordagem Clássica da administração 
No início do século XX dois engenheiros desenvolveram 
os primeiros trabalhos a respeito da Administração. 
Um era americano Wilson Taylor e desenvolveu a 
Escola da Administração Científica. ( aumento da 
eficiência da indústria através da racionalização do 
trabalho do operário. 
O outro era europeu, Henri Fayol, e desenvolveu a 
chamada Teoria Clássica, preocupada em aumentar a 
eficiência através da estruturação e disposição dos 
órgãos componentes das organizações e suas inter-
relações. 
Estas duas orientações juntas formam então o que 
chamamos de Abordagem Clássica ou Tradicional da 
Administração. 
7 
Administração 
Científica 
 Antes de Taylor 
 Sistema de Iniciativa e Incentivo 
 Baixa produtividade 
 Baixos salários 
 
 Importância de Taylor: 
 Pioneirismo: análise sistemática de organizações 
 Ciência, em lugar de empirismo 
 Harmonia de interesses entre patrão e empregado (?) 
 Alta produtividade 
 Altos salários 
 
8 
Abordagem Clássica da administração 
 
Abordagem 
Clássica da 
Administração 
Administração 
Científica 
Teoria 
Clássica 
Taylor 
Fayol 
Ênfase 
nas 
Tarefas 
Ênfase 
na 
Estrutura 
9 
Administração Científica 
A preocupação em criar uma Ciência da 
Administração começou com a experiência 
concreta e imediata do trabalho de operários 
e com ênfase nas tarefas. 
 
 No primeiro período de sua obra Taylor 
voltou-se exclusivamente para a 
racionalização do trabalho dos operários. 
 No segundo período a definição de Princípios 
Administrativos aplicáveis a todas as 
situações da empresa. 
10 
Administração Científica 
A Organização racional do trabalho se 
fundamenta nas seguintes análises do trabalho 
operário: 
 Estudo dos tempos e movimentos 
 Fragmentação das tarefas 
 especialização do trabalhador 
Buscava-se a eliminação do desperdício, da 
ociosidade operária e a redução dos custos de 
produção 
Nesta fase a única forma de se obter a 
colaboração do operário era através de 
incentivos salariais e prêmios de produção. O 
salário era a única fonte de motivação 
11 
Administração 
Científica 
 Primeiro Período de Taylor 
Shop Management (1903) 
 Boa Adm: métodos científicos : 
 < salários + produção= 
 > custo unitário 
 Princípios e processos padronizados 
 Adequação dos materiais e condições de trabalho dos 
empregados, que devem ser cientificamente distribuídos 
por seus postos de trabalho de acordo com as suas 
funções. 
 Adestramento do trabalhador 
 Boas relações entre adm e trabalhadores 
Administração 
Científica 
12 
Administração 
Científica 
13 
Administração 
Científica 
14 
Administração 
Científica 
15 
16 
Administração 
Científica 
 
Administração 
Científica 
17 
Administração 
Científica 
18 
19 
Administração 
Científica 
20 
Administração Científica 
 
 
21 
Administração Científica 
 
22 
 
23 
 Administração Científica 
O desenho de Cargos e Tarefas enfatizava o 
trabalho simples e repetitivo, as padronizações 
e condições de trabalho que assegurassem a 
Eficiência. 
 
Verificou-se que somente os operários 
trabalhando de forma organizada e científica 
não garantiam o sucesso da empresa se os 
chefes, gerentes e diretores continuassem a 
trabalhar da mesma forma que antes. Surgiria 
assim os primeiros Princípios de Administração 
capazes de balizar o comportamento dos 
chefes e gerentes. 
24 
Administração Científica 
 Princípios de Taylor 
 Princípio do Planejamento: 
separar quem pensa e quem faz 
 Princípio do Preparo: selecionar os melhores e 
treiná-los de acordo com o melhor método de 
execução 
 Princípio do Controle: aderência ao planejamento 
de tarefas através de rigorosa supervisão 
 Princípio da Execução: não cabe somente aos 
operários a boa execução das tarefas - os 
diretores são co-responsáveis. 
 Princípio da Exceção: os adms. devem concentrar-
se apenas nos desvios dos processos. 
25 
Administração Científica 
 Críticas ao Taylorismo 
 Mecanicismo 
 Visão Atomizada do Homem 
 Superespecialização 
 Empiricismo 
 Abordagem parcial da organização 
 Abordagem prescritiva 
 Empresa como sistema fechado 
26 
Administração Científica 
As principais críticas a esta administração 
científica são: 
 
 Super especialização que robotizam o operário 
 Visão microscópica do homem, como sendo 
apenas um apêndice isolado da maquina 
industrial 
 Abordagem envolvendo apenas a organização 
formal 
 
“Contudo, estas limitações não apagam o fato de 
que este foi o primeiro passo na busca de uma 
Teoria Administrativa” 
27 
Administração Científica 
Henri Fayol - 1916 - Caracteriza-se pela ênfase na 
estrutura que a organização deve possuir para ser 
eficiente. 
Divisão da empresa em seis grupos 
 Funções Técnicas - produção 
 Funções Comerciais - compra e venda 
 Funções Financeiras - procura e gerência de capitais 
 Funções de segurança - preservação dos bens e 
pessoas 
 Funções contábeis - balanços,inventários, registros e 
custos 
 Funções Administrativas - coordenam e sincronizam 
as demais funções 
 
28 
Administração Científica 
Fayol define o ato de administrar como sendo : 
Prever, Organizar,comandar, coordenar e controlar 
 
Estes elementos constituem o chamado Processo 
Administrativo, e são pertinentes a todas as áreas e 
níveis da administração da empresa. Ou seja todo 
chefe, gerente ou diretor, desempenham atividades 
ligadas a estes elementos. 
Não devemos confundir Funções Administrativas com 
Direção da empresa. 
 
29 
Administração Científica 
Funções Universais da Administração: 
 Previsão - avaliação do futuro e aprovisionamento em 
função dele. Unidade, continuidade e flexibilidade são 
os aspectos de um bom plano de ação. 
 Organização - Proporciona todas as coisas úteis ao 
funcionamento da empresa e pode ser dividida em 
Material e Social. 
 Comando - Leva a organização a funcionar. Seu 
objetivo é alcançar o máximo retorno de todos os 
empregados no interesse dos aspectos globais. 
 
 
30 
Administração Científica 
 Coordenação - Harmoniza todas as atividades do 
negócio, facilitando seu trabalho e sucesso. 
Sincroniza todas as ações em suas proporções certas 
e adapta os meios aos fins. 
 Controle - Consiste na verificação para certificar se 
todas as coisas ocorrem em conformidade com o 
plano adotado, as instruções e os princípios 
estabelecidos. O objetivo é localizar as fraquezas e 
erros no sentido de retificá-los e prevenir a 
recorrência. 
 
 
31 
Administração Científica 
Para Fayol existe uma proporcionalidade da 
função administrativa, ou seja, ela não é 
exclusividade da alta direção, mas é 
distribuída proporcionalmente entre todos os 
níveis hierárquicos. 
 
Administração  Organização 
Administração tem um conceito mais amplo que 
abrange aspectos como previsão , comando e 
controle, que a Organização por si só não 
envolveria. 
 
32 
Administração Científica 
Para Fayol então a palavra organização pode 
ter dois significados: 
 Organização como uma unidade ou entidade 
social, na qual as pessoas se integram entre 
sí para atingir objetivos comuns. 
Formal - Organização oficial 
Informal - Relações impostas pela organização 
formal para o desempenho dos cargos. 
 Organização como função administrativa e 
parte do processo. 
 
33 
Administração Científica 
Como toda ciência deve ser baseada em leis ou 
princípios, Fayol tentou definir o que ele 
chamou de “ Princípios gerais” da 
administração. 
 Divisão do trabalho 
 Autoridade e responsabilidade 
 Disciplina 
 Unidade de comando 
 Unidade de direção 
 Subordinação dos interesses individuais aos 
Globais 
 Remuneração pessoal 
 
34 
Administração Científica 
Princípios universais de Fayol (cont.) 
 Centralização 
 Cadeia Escalar 
 Ordem 
 Equidade 
 Estabilidade e duração do pessoal 
 Iniciativa 
 Espírito de equipe 
 
35 
Administração Científica 
Todos os autores da teoria Clássica descrevem a 
organização apenas em termos lógicos, formais, 
rígidos e abstratos. Apesar de considerar o seu 
conteúdo psicológico e social , nenhum deles deu a 
sua devida importância. 
O racionalismo da Teoria Clássica visa a eficiência do 
ponto de vista técnico e econômico, ou seja , a 
organização é um meio de atingir a eficiência máxima 
sob o aspecto técnico e econômico. 
Por este fato alguns autores chamam a Teoria Clássica 
de Teoria das máquinas 
 
 
36 
Administração Científica 
Princípios 
gerais de 
Administração 
Divisão do 
Trabalho 
Especialização 
Unidade de 
comando 
Amplitude de 
controle 
Organização 
Formal 
Máxima 
Eficiência 
Abordagem prescritiva e normativa da Teoria Clássica 
37 
Administração Científica 
 Na segunda década do século XX, surge uma 
doutrina administrativa que passou a ser 
conhecida como Teoria Clássica de 
Administração. 
 
 Surgiu na França e, rapidamente, propagou-
se pela Europa. 
 
 Seu maior expoente foi o engenheiro de 
minas Henri Fayol. 
38 
 Ampliação do campo de estudo da 
administração: 
 ênfase na estrutura. 
 visão no todo organizacional. 
 atenção para a complexidade do trabalho do 
gestor. 
 Fayol: Dados Interessantes 
 construiu sua carreira como executivo. 
 ganhou reputação de administrador eficiente. 
 em1888, assumiu o comando de uma grande empresa às 
portas da falência. 
 Quando se afastou da empresa, ela era uma das mais 
prósperas da França. 
Administração Científica 
39 
 Prever: 
 importância do planejamento. 
 “prever é já agir”. 
 Organizar: 
 “é constituir o duplo organismo, material e social, 
da empresa”. 
 “é muni-la (a empresa) de tudo o que é 
necessário ao seu funcionamento”. 
 “é definir e estabelecer a estrutura geral da 
empresa..”. 
 organização do corpo material. 
 organização do corpo social. 
Administração Científica 
40 
 Comandar: 
 “dirigir o pessoal”. 
 constituído o corpo social, é preciso fazê-lo funcionar. 
 a finalidade do comando é obter o maior aporveitamento 
possível dos agentes que trabalham sob suas ordens. 
 Coordenar: 
 harmonizar esforços e ações para a perfeita realização do 
todo. 
 compensação da divisão do trabalho. 
 Controlar: 
 verificar se os trabalhos acontecem como previstos. 
 comparação com os padrões. 
Administração Científica 
41 
 Princípios gerais: 
 divisão do trabalho. 
 autoridade e responsabilidade. 
 direito de dar e ser obedecido. 
 disciplina. 
 observação de preceitos e normas. 
 unidade de comando. 
 unidade de direção. 
 um líder e um plano para cada grupo. 
 interesses gerais acima dos interesses 
individuais. 
 remuneração justa para o pessoal. 
 
Administração Científica 
42 
Administração Científica 
 Princípios gerais: 
 centralização. 
 cadeia escalar. 
 ordem. 
 cada coisa em seu lugar. 
 estabilidade do pessoal. 
 a rotativiadde prejudica a eficiência da 
empresa. 
 iniciativa. 
 espírito de equipe 
43 
Teoria das Relações Humanas 
A Teoria das Relações Humanas, USA, surge como 
conseqüência imediata da Experiência de Hawthorne 
- Heltom Mayo. Movimento de oposição a Teoria 
Clássica. 
Surgiu da necessidade de se corrigir a forte tendência à 
desumanização do trabalho surgida com a aplicação 
de métodos rigorosos e científicos. 
 Necessidade de se humanizar e democratizar a administração 
 Desenvolvimento das ciências humanas - (psicologia e 
sociologia) 
44 
Teoria das Relações Humanas 
A teoria Administrativa sofre uma verdadeira revolução 
conceitual com a Abordagem Humanística. 
Transferência da ênfase das Tarefas e da Estrutura 
Organizacional para ênfase nas pessoas que 
trabalham ou participam das organizações. 
A partir desta abordagem a preocupação com a 
máquina, a organização formal cedem prioridade para 
o homem e seu grupo social 
 
 
 
Aspecto técnico 
e formal 
Aspecto psicológico 
e sociológico 
45 
Teoria das Relações Humanas 
A empresa torna-se um Sistema Social. Produz bens ou serviços e 
distribui satisfação entre os seus participantes. 
A colaboração humana é determinada antes pela organização 
informal do que pela formal. Para a maioria dos operários os 
estímulos psicológicos e sociais são mais importantes que as 
condições de ordem material ou econômica. 
 
Dentro desta abordagem um quadro maior se depara aos olhos dos 
pesquisadores: A Civilização Industrializada 
Torna-se indispensável conciliar e harmonizar as duas funções 
básicas da Organização industrial: Função econômica e Função 
Social. 
 
 
 
 
46 
Teoria das Relações Humanas 
Liderança. 
Com a Teoria das Relações Humanas, passou-
se a constatara enorme influência da 
Liderança informal sobre o comportamento 
das pessoas. 
T.Clássica - ênfase na autoridade formal. 
 
A liderança é necessária em todos os tipos de 
organização humana, principalmente nas 
empresas e em cada um de seus 
departamentos. 
 
47 
Teoria das Relações Humanas 
“Liderança é a influência interpessoal exercida 
em uma situação e dirigida através do 
processo da comunicação humana para a 
consecução de um ou diversos objetivos 
específicos.” 
 Influência interpessoal é uma força 
psicológica, uma transação interpessoal na 
qual uma pessoa age de modo a modificar ou 
induzir o comportamento de outra de algum 
modo intencional. Geralmente a influência 
envolve conceitos como poder e autoridade. 
 
 
48 
Teoria das Relações Humanas 
Teorias sobre liderança. 
 Teorias de traços de personalidade 
 Teorias sobre estilos de liderança 
 Teorias situacionais da liderança 
 
As teorias de traços de personalidade são as 
primeiras a respeito de liderança e afirmam 
que um Traço é uma característica, qualidade 
distintiva da personalidade. O líder é aquele 
que possui alguns traços específicos de 
personalidade que o distinguem dos demais 
 
 
 
49 
Teoria das Relações Humanas 
Um líder deve inspirar confiança, ser 
inteligente, perceptivo e decisivo para ter 
melhores condições de liderar com sucesso. 
As teorias sobre estilos de liderança são as 
que estudam a Liderança em termos de 
estilos de comportamento do líder em relação 
aos seus subordinados, pela maneira pelo 
qual o líder orienta sua conduta. 
Enquanto a primeira se refere a como o lider é, 
esta por sua vez trata de como é que o líder 
faz. 
50 
Teoria das Relações Humanas 
Autocrática 
•Apenas o 
líder fixa as 
diretrizes 
sem 
qualquer 
participaçã
o do grupo. 
Democrática 
•As diretrizes 
são debatidas e 
decididas pelo 
grupo, 
estimulado e 
assistido pelo 
líder 
Liberal 
•Há liberdade 
completa para 
as decisões 
grupais ou 
individuais, 
com 
participação 
mínima do líder 
51 
Teoria das Relações Humanas 
Autocrática 
•O líder determina 
qual a tarefa que 
cada um deve 
executar e qual o 
seu companheiro 
de trabalho. 
Democrática 
•A divisão das tarefas fica 
a critério do próprio 
grupo e cada membro tem 
a liberdade de escolher os 
seus companheiros de 
trabalho. 
Liberal 
•Tanto a divisão 
das tarefas, como a 
escolha dos 
companheiros de 
trabalho. Absoluta 
falta de 
participação do 
líder. 
52 
Teoria das Relações Humanas 
Autocrática 
•O líder determina 
as providências e 
as técnicas para a 
execução das 
tarefas, cada uma 
por vez, na medida 
em que se tornam 
necessárias e de 
modo imprevisível 
para o grupo . 
Democrática 
•O próprio grupo esboça 
as providências e as 
técnicas para atingir o 
alvo, solicitando 
aconselhamento técnico 
ao líder quando 
necessário, passando este 
a sugerir duas ou mais 
alternativas para o grupo 
escolher. As tarefas 
ganham novas 
perspectivas com os 
debates. 
Liberal 
•A participação do 
líder no debate é 
limitada, 
apresentando 
apenas materiais 
variados ao grupo, 
esclarecendo que 
poderia fornecer 
informações desde 
que as pedissem 
53 
Teoria das Relações Humanas 
Autocrática 
•O líder é 
dominador e é 
”pessoal” nos 
elogios e nas 
críticas ao trabalho 
de cada membro. 
Democrática 
•O líder procura ser um 
membro normal do grupo, 
em espírito, sem 
encarregar-se muito de 
tarefas. O é objetivo e se 
limita aos fatos em suas 
críticas e elogios. 
Liberal 
•O líder não faz 
nenhuma tentativa 
de avaliar ou de 
regular o curso dos 
acontecimentos. O 
líder somente faz 
comentários 
irregulares sobre as 
atividades dos 
membros quando 
perguntado . 
54 
Teoria das Relações Humanas 
Estilo 
Autocrático 
Estilo 
Democrático 
Estilo 
Liberal 
Líder 
Subordinados 
Líder 
Subordinados 
Líder 
Subordinados 
Ênfase no líder Ênfase no líder e nos 
subordinados 
Ênfase nos Subordinados 
55 
Teoria das Relações Humanas 
Na prática os líderes utilizam os três processos de 
liderança, de acordo com a situação, com as pessoas 
e com a tarefa a ser executada. O líder , tanto 
manda cumprir, como consulta seus subordinados 
antes de tomar uma decisão. 
 
A questão principal é saber quando aplicar qual 
processo, com quem e dentro de que circunstâncias 
e atividades. 
56 
Teoria das Relações Humanas 
As. Teorias situacionais da liderança 
partem do princípio de que não existem um 
único estilo ou característica de liderança 
valida para todas e qualquer situação. Cada 
tipo de situação requer um tipo de liderança 
diferente para se alcançar a eficácia dos 
subordinados. 
 
O verdadeiro líder é aquele que é capaz de se 
ajustar a um grupo em particular de pessoas 
sob condições extremamente variadas. 
57 
Teoria das Relações Humanas 
Os três ingredientes principais da Teoria das 
Contingências são: o líder, o grupo, e a situação. 
 
A variável situação é a de maior importância na 
determinação de quem será o líder e o que ele 
deverá desempenhar. 
TGA - Teoria das Relações Humanas 
Uso de autoridade pelo administrador 
Área de liberdade dos subordinados 
Liderança centralizada no chefe 
Liderança centralizada nos subordinados 
A 
Administra
dor toma a 
decisão e 
comunica 
B 
Administra
dor vende 
sua decisão 
C 
Administra
dor 
apresenta 
suas idéias 
e pede 
perguntas 
D 
Administra
dor 
apresenta 
uma 
decisão, 
sujeita a 
modifica -
ção 
E 
Administra
dor 
apresenta o 
problema, 
recebe 
sugestões e 
toma sua 
decisão 
F 
Administra
dor define 
os limites e 
pede ao 
grupo que 
tome uma 
decisão 
G 
Administrado
r permite que 
subordinados 
funcionem 
dentro de 
limites 
definidos por 
superior 
59 
Teoria das Relações Humanas 
Com o desenrolar das experiências de Hawthorne e 
sobre Liderança, os pesquisadores passaram a 
concentrar sua atenção nas oportunidades de ouvir e 
aprender em reuniões de grupo e notar os problemas 
das comunicações entre grupos nas empresas. 
A competência do administrador para comunicar-se e 
relacionar-se deveria ser aperfeiçoada. 
Com o enfoque das Relações Humanas a imagem Social 
e Popular da organização impôs ao administrador 
novas posturas. 
60 
Teoria das Relações Humanas 
a) Assegurar a participação das pessoas dos escalões inferiores na 
solução dos problemas da empresa. 
b) Incentivar maior franqueza e confiança entre os indivíduos e os 
grupos nas empresas. 
A comunicação é uma atividade administrativa que tem dois 
propósitos principais: 
 proporcionar informação e compreensão necessária para que as 
pessoas possam se conduzir nas suas tarefas. 
 proporcionar as atitudes necessárias que promovam a 
motivação, cooperação e satisfação nos cargos. 
Estes dois propósitos, juntos, promovem um ambiente que conduz 
a um espírito de equipe e a um melhor desempenho nas 
tarefas. 
61 
Teoria das Relações Humanas 
A comunicação entre chefes e subordinados torna-se 
peça fundamental na avaliação de desempenho e 
habilidades, fundamentadas em três pontos. 
 O homem trabalha melhor quando conhece os 
padrões de seu trabalho. 
 A organização opera mais eficientemente quando um 
homem e seu chefe têm um entendimento comum 
das suas responsabilidades e padrõesde 
desempenho esperado. 
 Cada homem pode ser auxiliado a dar a máxima 
contribuição e a utilizar o máximo de suas 
habilidades. 
62 
Teoria das Relações Humanas 
Como toda teoria, a das Relações Humanas recebeu 
diversas críticas, as principais foram: 
 
 Visão inadequada dos problemas de relações 
industriais. 
 limitação no campo experimental. 
 Concepção romântica e ingênua do funcionário. 
 Enfoque manipulativo e demagógico 
63 
Teoria Neoclássica 
Principais características: 
 
 Ênfase na prática da administração. 
 Reafirmação dos postulados clássicos. 
 Ênfase nos princípios gerais de administração. 
 Ênfase nos objetivos e nos resultados. 
 Ecletismo 
64 
Teoria Neoclássica 
Ênfase na prática da administração. 
 
Caracteriza-se por uma forte ênfase nos 
aspectos práticos da administração, pela 
busca de resultados concretos e palpáveis, 
sem se descuidar dos conceitos teóricos da 
administração. 
Visou-se desenvolver os conceitos de forma 
prática e utilizável. “ação administrativa”. 
Uma Teoria administrativa só tem valor quando 
operacionalizada na prática. 
65 
Teoria Neoclássica 
Reafirmação dos postulados clássicos. 
 
Uma reação a enorme influência das ciências do 
comportamento em detrimento dos aspectos 
econômicos e concretos. 
 
A organização, relações de linha e assessoria, 
problema da autoridade e responsabilidade, 
departamentalização e todos os conceitos 
clássicos são realinhados na abordagem 
Neoclássica. 
66 
Teoria Neoclássica 
Ênfase nos princípios gerais de administração. 
 
Estabelece normas de comportamento administrativo. 
Os princípios que os clássicos utilizavam como leis 
científicas são retomados como critérios mais ou 
menos elásticos para a busca de soluções 
administrativas práticas 
67 
Teoria Neoclássica 
Ênfase nos Objetivos e Resultados. 
 
É em função dos objetivos e resultados que 
uma organização deve ser dimensionada, 
estruturada e orientada. 
São exatamente os objetivos que justificam a 
existência de uma operação. 
Enquanto as outras teorias davam ênfase nos 
meios a neoclássica visa os resultados e 
objetivos 
 
68 
Teoria Neoclássica 
Ecletismo dos Neoclássicos. 
 
Os autores neoclássicos, embora se baseiem fortemente 
na teoria Clássica, são amplamente ecléticos, 
absorvendo conteúdo de quase todas as outras 
teorias administrativas. 
69 
Teoria Neoclássica 
Os onze princípios de administração mais utilizados: 
 Quanto a Objetivos: Os objetivos da empresa e de seus 
departamentos devem ser claramente definidos e estabelecidos 
por escrito. A organização deve ser simples e flexível. 
 Quanto as atividades: As responsabilidades designadas para 
uma posição devem ser confinadas tanto quanto possível ao 
desempenho de uma simples função. 
 As funções devem ser designadas para os departamentos na 
base da homogeneidade no sentido de alcançar a operação 
mais eficiente e econômica. 
 Quanto a autoridade: Deve haver linhas claras de autoridade 
descendo do topo até a base da organização e responsabilidade 
da base ao topo. 
 
70 
Teoria Neoclássica 
 A responsabilidade e a autoridade de cada posição devem ser 
claramente definidas por escrito. 
 A responsabilidade deve ser sempre acompanhada de 
correspondente autoridade. 
 Autoridade para tomar ou iniciar ação deve ser delegada o mais 
próximo possível da cena de ação. 
 O número de níveis de autoridade deve ser o mínimo possível 
 Quanto a relações: Há um limite quanto ao número de 
posições que pode ser eficientemente supervisionado por um 
único indivíduo. 
 Cada indivíduo na organização deve reportar-se apenas a um 
único supervisor. 
 A responsabilidade da autoridade mais elevada para com os 
atos de seus subordinados é absoluta. 
 
71 
Teoria Neoclássica 
 Para os autores neoclássicos , a “Administração 
consiste em orientar, dirigir e controlar os esforços 
de um grupo de indivíduos para um objetivo comum. 
E o bom administrador é , naturalmente, aquele que 
possibilita ao grupo alcançar seus objetivos com o 
mínimo dispêndio de recursos e de esforço e com 
menos atritos com outras atividades úteis.” 
 
No fundo, todas as instituições são organizações e, 
consequentemente, têm uma dimensão 
administrativa comum. 
 
72 
Teoria Neoclássica 
Ao formular uma teoria das organizações, Drucker salienta que há 
três aspectos principais nas organizações: 
 Quanto aos objetivos: as organizações não vivem para si 
próprias, mas são meios, são órgãos sociais que visam à 
realização de uma tarefa social. 
 Quanto a administração: todas as grandes organizações são 
diferentes em seus objetivos, em seus propósitos, mas são 
essencialmente semelhantes na área administrativa. 
 Quanto ao desempenho individual: é o campo onde há menor 
diferença entre as organizações. O desempenho individual é a 
eficácia do pessoal que trabalha dentro das organizações. As 
organizações só atuam à medida que seus administradores 
agem. 
 
 
73 
Teoria Neoclássica 
Cada empresa deve ser considerada sob o ponto de vista de 
eficácia e de eficiência. 
 Eficácia é uma medida do alcance de resultados. A eficácia de 
uma empresa refere-se à sua capacidade de satisfazer uma 
necessidade da sociedade , ou do mercado por meio de seus 
produtos ou serviços. 
 
 Eficiência é uma medida da utilização dos recursos nesse 
processo. É uma relação entre custo e benefícios, ou seja, uma 
relação entre os recursos aplicados e o produto final obtido. 
 
 
74 
Teoria Neoclássica 
Contudo, nem sempre a eficácia e a eficiência andam de mãos 
dadas. Uma empresa pode ser eficiente em suas operações e 
pode não ser eficaz, ou vice-versa.. 
 
 Eficiência Eficácia 
 Ênfase nos meios Ênfase nos resultados 
 Resolver problemas Atingir resultados 
 
 Jogar futebol com arte Ganhar a partida 
 
 
75 
Teoria Neoclássica 
Princípios básicos da Organização: 
Os autores neoclássicos fundamentalizam os princípios 
da organização formal em quatro pontos. 
 
 Divisão do trabalho 
 Especialização 
 Hierarquia 
 Distribuição de autoridade e responsabilidade 
76 
Teoria Neoclássica 
Divisão do trabalho. 
 
Para ser eficiente a produção deve basear-se na divisão 
de tarefas, que nada mais é que decompor um 
processo complexo em uma série de pequenas 
tarefas. 
Iniciou-se pelo operário , na administração científica, 
depois ampliou-se para os escalões superiores, na 
teoria Clássica. 
Gerou maior especialização e detalhamento das tarefas 
e também um melhor aproveitamento do trabalho 
especializado por meio de departamentalização. 
77 
Teoria Neoclássica 
Divisão do trabalho. 
 
As conseqüências desta divisão de trabalho 
foram: 
 
 Maior produtividade e melhor rendimento do 
pessoal envolvido. 
 Maior eficiência da organização 
 Redução dos custos de produção, 
principalmente de mão-de-obra e de 
materiais diretos. 
78 
Teoria Neoclássica 
Divisão do trabalho. 
 
A própria organização empresarial passa a desdobrar-se 
em três níveis administrativos, para dirigir e executar 
as tarefas e operações: 
 Nível institucional - Dirigentes e Diretores. 
 Nível intermediário - Gerentes 
 Nível operacional - Supervisores 
79 
Teoria Neoclássica 
Especialização e Hierarquia. 
 
São conseqüências naturais que surgem da 
divisão de tarefas. 
Hierarquia leva ao conceito de “autoridade” - a 
medida que se sobe na escala hierárquica, 
aumenta o volume de autoridade do 
ocupante do cargo. 
Para vários autores a autoridade é conceituada 
como poder formal, significa o direitode dar 
ordens. 
80 
Teoria Neoclássica 
Para os neoclássicos a autoridade é o direito 
formal e legítimo de tomar decisões, transmitir 
ordens e alocar recursos para alcançar os 
objetivos desejados pela organização. 
Características da autoridade para os 
neoclássicos: 
 A autoridade é alocada em posições da 
organização e não em pessoas. Os 
administradores têm autoridade devido às 
posições que ocupam, outros administradores 
nas mesmas posições tem a mesma 
autoridade. 
 
81 
Teoria Neoclássica 
 Autoridade é aceita pelos subordinados. Os 
subordinados aceitam a autoridade dos 
superiores porque acreditam que eles têm o 
direito legítimo, transmitido pela organização, 
de dar ordens e esperar o seu cumprimento. 
 A autoridade flui abaixo através da hierarquia 
verticalizada. A autoridade flui do topo até a 
base da organização e as posições do topo 
têm mais autoridade do que as posições da 
base. 
 
82 
Teoria Neoclássica 
A responsabilidade significa o dever de 
desempenhar a tarefa ou atividade para a 
qual a pessoa foi designada. 
Geralmente, o grau de autoridade é 
proporcional ao grau de responsabilidade 
assumida pela pessoa. 
 
Autoridade maior que responsabilidade - 
Autocrático ou tirano. 
Autoridade menor que responsabilidade - 
aumenta a dificuldade da tarefa. 
 
83 
Teoria Neoclássica 
Surge o conceito de delegar. 
Delegação é o processo de transferir autoridade e 
responsabilidade para posições inferiores na 
hierarquia. 
 
A hierarquização da organização , já representa a 
distribuição da autoridade e da responsabilidade. 
 
 
84 
Teoria Neoclássica 
Centralização versus descentralização. 
 
A teoria Clássica defendia a organização linear 
caracterizada pela ênfase dada à centralização e a 
Científica defendia a organização funcional, 
excessivamente descentralizada. 
A centralização e descentralização referem-se ao nível 
hierárquico no qual as decisões devem ser tomadas. 
Centralização significa que a autoridade para tomar 
decisões está alocada próximo ao topo da 
organização. 
 
85 
Teoria Neoclássica 
Na Descentralização, a autoridade de tomar 
decisões é deslocada para os níveis mais 
baixos da organização 
 
Vantagens da centralização. 
 As decisões são tomadas por administradores 
que possuem uma visão global da empresa. 
 Os tomadores de decisão no topo são 
geralmente melhor treinados e preparados do 
que os que estão nos níveis mais baixos. 
86 
Teoria Neoclássica 
 As decisões são mais consistentes com os 
objetivos empresariais globais. 
 A centralização elimina esforços duplicados 
de vários tomadores de decisão e reduz 
custos operacionais. 
Desvantagens 
 As decisões são tomadas por administradores 
da cúpula que estão distanciados dos fatos e 
das circunstâncias. 
 Os tomadores de decisão no topo raramente 
têm contato com as pessoas e situações 
envolvidas. 
87 
Teoria Neoclássica 
 As linhas de comunicação da cadeia escalar 
provocam demoras e maior custo operacional. 
 As decisões têm de passar pela cadeia 
escalar,envolvendo intermediários e possibilitando 
distorções e erros pessoais no processo de 
comunicação das decisões. 
Descentralização - Vantagens 
 As decisões são tomadas mais rapidamente pelos 
próprios executores da ação. 
 Tomadores de decisão são os que tem mais 
informação sobre a situação. 
88 
Teoria Neoclássica 
 Maior participação no processo decisorial 
promove motivação e moral elevado entre os 
administradores médios. 
 Proporciona excelente treinamento para os 
administradores médios. 
Desvantagens 
 Pode ocorrer falta de informação e 
coordenação entre os departamentos 
envolvidos. 
 Maior custo pela exigência de melhor seleção 
e treinamento dos administradores médios. 
89 
Teoria Neoclássica 
 Risco de sub-objetivação: Os administradores podem 
defender mais os objetivos departamentais do que os 
empresariais. 
 As políticas e procedimentos podem variar 
enormemente nos diversos departamentos. 
90 
Cultura Organizacional 
Todo povo tem sua cultura própria. Também as 
organizações tem sua cultura, que chamamos 
de Cultura Organizacional. 
 
É o modo de vida próprio que cada organização 
desenvolve em seus participantes. 
 
A cultura de uma organização não é estática e 
permanente, sofre alterações ao longo do 
tempo, dependendo de condições internas ou 
externas. 
 
91 
Cultura Organizacional 
Os autores consideram que mudar a estrutura 
organizacional não é suficiente para mudar a 
Organização. A única maneira de fazê-lo, é 
mudando sua cultura . 
Para mudar a cultura e o clima organizacional, a 
organização precisa ter capacidade 
inovadora, ou seja, deve ter as seguintes 
características: 
 Adaptabilidade - ser flexível e receptiva 
 Senso de identidade. Compreensão do 
passado e do presente. 
 
92 
Cultura Organizacional 
 Perspectiva exata do meio ambiente. Percepção 
realista e capacidade de investigar, diagnosticar e 
compreender. 
 Integração entre os participantes, de tal forma que a 
organização possa se comportar como um todo 
orgânico. 
Conceito de mudança 
O mundo hoje caracteriza-se por um ambiente em 
constante mudança, este ambiente que envolve as 
empresas é extremamente dinâmico, exigindo delas 
uma elevada capacidade de adaptação como 
condição básica de sobrevivência. 
 
93 
Cultura Organizacional 
Toda esta multiplicidade de variáveis complexas, 
mutáveis, levou a uma conclusão: 
Apenas esforços isolados, lentos e gradativos de se 
taparem alguns buracos da organização, são 
insuficientes para se levar o barco adiante. 
Tornou-se imperiosa a necessidade de estratégias 
coordenadas e de mais longo prazo com o objetivo 
de desenvolver climas dentro da organização, 
maneiras de trabalhar, relações, sistemas de 
informações e comunicações que sejam congruentes 
com os prognósticos futuros. 
 
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Elementos da Cultura 
Organizacional 
 Valores; 
 Crenças e 
Pressupostos; 
 Ritos, Rituais e 
Cerimônias; 
 Histórias e mitos 
 Tabus; 
 Heróis; 
 Normas; 
 Comunicação. 
Fonte: Freitas, Maria Ester. Cultura Organizacional.