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INTRODUÇÃO
Os fármacos estão presentes em nossa vida cotidiana, em meio a uma situação de desajuste do nosso organismo que faz com que os sintomas se manifestem, como por exemplo, num quadro de febre ou vômito, que são muito comuns e que praticamente todas as pessoas passam em algum período da vida, podemos nos utilizar de medicamentos que irão conter esses desajuste. Neste trabalho, serão abordados aspectos farmacocinéticos dos fármacos, ou seja o que o organismo faz com estes, como se dá a interação inicial entre ambos, o caminho que é percorrido pelos medicamentos no organismo humano desde a absorção, alterações metabólicas, distribuição e por fim a excreção. É possível com a leitura deste, fazer a observação dos tipos de fármacos, as características de cada tipo, quando é conveniente utilizar uma determinada via de administração, os cuidados a serem tomados, as influências de diversos fatores desde a absorção até a excreção que podem alterar a ação de um fármaco.
OBJETIVO
Dentre os temas abordados neste trabalho objetivamos analisar o conteúdo, identificar as ideias principais e sintetizá-las, observar e estabelecer a importância/relevância dos conhecimentos adquiridos na vida cotidiana.
ABSORÇÃO
A absorção de um fármaco se inicia desde o momento de administração até chegar a corrente sanguínea. O tempo e a eficácia da absorção de um fármaco depende de vários fatores, dentre eles, a via de administração, é importante ressaltar também que disfunções orgânicas como patologias do fígado pode causar alterações/ineficácia na absorção dos medicamentos. 
3.1 FATORES QUE ALTERAM A ABSORÇÃO
3.1.1 POLARIDADE DO FARMACO E pH DO MEIO
Os fármacos podem ser bases ou ácidos fracos na forma ionizada ou não-ionizada. Os não-ionizados são mais lipossolúveis e mais fáceis de serem absorvidos ao contrário dos ionizados que são mais hidrossolúveis e difíceis de serem absorvidos. Drogas ácidas tendem a se acumular no lado mais básico da membrana, e as básicas no lado mais ácido da membrana, isso ocorre devido a sua característica polar que em contato com o pH de determinado meio gera alterações. 
3.1.2 SOLUBILIDADE 
Um fármaco precisa ser lipossolúvel para ser absorvido com facilidade, porém deve apresentar também uma hidrossolubilidade para que seja diluído em soluções aquosas.
3.1.3 ESTABILIDADE QUÍMICA
É a capacidade da forma farmacêutica tem de manter a identidade molecular do fármaco. Pode ser influenciada por fatores ambientais como temperatura, umidade, luz, calor entre outros.
3.1.4 TIPO DE FORMULAÇÃO DO MEDICAMENTO
A facilidade de dissolução e consequente absorção de um fármaco depende também do tamanho das partícula e forma farmacêutica do medicamento.
3.1.5 CONCENTRAÇÃO
Fármacos administrados em soluções mais concentradas são mais rapidamente absorvidos que aqueles administrados em soluções menos concentradas.
3.1.6 CIRCULAÇÃO NO LOCAL DA ADMINISTRAÇÃO 
A velocidade com que um fármaco pode ser absorvido está também ligado a intensidade do fluxo sanguíneo no local de absorção ou administração (como é o caso da administração por via endovenosa que cai direto na circulação sistêmica atingindo as células alvo rapidamente).
3.2 MODALIDADES DE ABSORÇÃO
Quando a absorção se dá por meio de processos passivos não ocorre o gasto de energia.
3.2.1 DIFUSÃO LIPÍDICA
As moléculas do soluto passam de uma região de maior concentração para uma de menor concentração, para que essas moléculas atravessem a membrana elas devem possuir um peso molecular pequeno de modo a ser compatível com a membrana lipídica, ser lipossolúvel.
3.2.2 DIFUSÃO AQUOSA
Solvente e soluto são difundidos. Absorção por meio de processos ativos ocorre mediação de membranas e consequente gasto de energia.
3.2.3 TRANSPORTE ATIVO
No transporte ativo, o soluto se combina a uma proteína de transporte presente na membrana celular, para que parte desse soluto seja trazido para o meio intracelular. Com a solicitação da proteína transportadora proveniente da célula, como resultado, ocorrerá gasto de energia.
3.2.4 TRANSPORTE VESICULAR(PINOCITOSE E FAGOCITOSE)
É quando a membrana celular se invagina em moléculas no meio extracelular e as engloba.
3.3 BIODISPONIBILIDADE 
A biodisponibilidade é a porcentagem do fármaco que alcança o local de ação. Se ingerirmos um medicamento de 100 mg(via oral) e chegar a corrente sanguínea 70 mg do medicamento significa que a biodisponibilidade do mesmo é 70%. Para saber a biodisponibilidade de um medicamento basta comparar o nível plasmático depois de ter o administrado por uma determinada via.
3.3.1 FATORES QUE ALTERAM A BIODISPONOBILIDADE
A biodisponibilidade é a quantidade real do fármaco que será absorvido pelo organismo. No mecanismo de absorção ele passa por um processo em que sofre interferência de enzimas que tem a capacidade de inativar uma porcentagem deste fármaco.
3.3.2 METABOLISMO HEPÁTICO DE PRIMEIRA PASSAGEM
Muitos medicamentos após serem absorvidos pelo intestino passam primeiramente por uma circulação porta passando por mecanismos de biotransformação no fígado antes de atingirem a circulação sistêmica, em decorrência deste processo a biodisponibilidade é alterada. Chamamos isto de efeito de primeira passagem.
Quando há desequilíbrio no funcionamento hepático, há também alterações/variações na biodisponibilidade. Isso ocorre:
A Redução do fluxo sanguíneo no fígado, devido a alguma patologia como cirrose hepática contribui para um aumento da disponibilidade 
A diminuição da atividade metabólica do fígado, como pode ocorrer na insuficiência hepática ocasiona também um aumento na biodisponibilidade.
Fármacos que aumentam a atividade de enzimas metabólicas no fígado diminuem a biodisponibilidade.
3.4 BIOEQUIVALÊNCIA 
Corresponde a comparação da biodisponibilidade de dois fármacos equivalentes. Para isso deve-se observar algumas características em comum entre os fármacos:
Mesmos índices de concentração do fármaco de acordo com o tempo após a administração
Concentração plasmática máxima equivalentes
O tempo para atingir as concentrações plasmáticas máximas também devem ser semelhantes.
3.5 VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
Medicamentos que são ácidos fracos são mais bem absorvidos no estômago (devido sua acidose) do que no intestino, logo medicamentos mais básicos são melhor absorvidos no intestino considerando que este é mais alcalino.
Dentro das formas farmacêuticas orais estão inclusas:
3.5.1SOLUÇÕES 
O fármaco se encontra na forma líquida, este tipo de medicamento é favorável na administração em crianças e também em pessoas cuja deglutição esteja prejudicada. Esta forma farmacêutica possui capacidade de ser absorvida mais rapidamente do que as outras, uma vez que não precisa ser diluída, fragmentada em partículas menores para a absorção.
3.5.2 SUSPENSÃO
O medicamento encontra-se em pó em partículas não muito pequenas com este deve-se fazer uma mistura em solução aquosa antes da administração. Sua administração é favorável também em indivíduos que não conseguem ingerir medicamentos sólidos.
3.5.3 CÁPSULAS
O medicamento encontra-se envolvido por uma película gelatinosa, e esta possui uma alta capacidade de dissolução em contato com o meio aquoso. A velocidade da absorção deste fármaco ocorre mais rapidamente do que na forma de comprimidos.
3.5.4 COMPRIMIDOS
É o medicamento mais utilizado dentre os de via oral, sua forma necessita dissolução e solubilidade que interfere na velocidade de absorção ocorrendo de forma mais lenta.
3.5.5 DRÁGEAS
É semelhante ao comprimido, se diferencia apenas pelo fato de possuir um revestimento que na maioria das vezes é formulado, com um propósito de ser desintegrado somente no local especifico de absorção, por isso a importância de não amassar ou mastigar a drágea na administração.
3.5.6 SUBLINGUAL
Este tipo de medicamento é colocado abaixo da língua e possui rápida capacidade de absorção, difundindo-se na mucosa sublingual adentrando nos capilares e atingindo a circulação sistêmica.
3.5.7RETAL 
Hoje em dia, esta via de administraçãoé menos utilizada do que em tempos passados. Caracteriza-se pela administração no reto sob a forma de supositório, este possui bases oleosas que em contato com a mucosa retal passa a ser dissolvido e absorvido, e vai direto para a circulação não passando pela circulação porta. É administrado geralmente em afecções locais como hemorroida, quando se quer evitar o vômito ou quando deseja-se atingir absorção sistêmica.
3.5.8 INTRAVENOSA
É geralmente usada quando o fármaco possui difícil absorção ou é destruído pelo trato gastrointestinal. É injetado diretamente na corrente sanguínea, não passando pelo mecanismo de primeira passagem, como consequência, dentre as formas de administração de medicamento é a veloz, atingindo o órgão alvo rapidamente. Esta via de administração também possui desvantagens como a de não conseguir reverter/barrar o medicamento e também por haver riscos de contaminação.
3.5.9 INTRA-ARTERIAL
É usada especialmente na administração de antineoplásicos em arteríolas de fluxo sanguíneo lento próximo ao tumor. Deve-se tomar cuidado com este tipo de injeção sendo feita por especialistas.
3.5.10 INTRA-MUSCULAR
É injetada diretamente no musculo que é altamente vascularizado, tendo também uma rápida velocidade de absorção, é uma injeção não muito dolorida exceto em alguns dependendo da formulação e ação de cada fármaco. Esta via de administração é descartada em caso de disfunção na coagulação sanguínea, doença vascular oclusiva, edema e choque. 
Podem ser preparadas para administração em forma de: solução aquosa, oleosas ou suspensões.
3.5.11 SUBCUTÂNEA OU HIPODÉRMICA
A aplicação é feita logo abaixo da pele, a absorção é lenta contínua e profunda. Após a aplicação, o fármaco vai em direção aos vasos sanguíneos e posteriormente para a circulação sistêmica. É mais utilizada para medicamentos proteicos que poderiam ser digeridos pelo trato gastrointestinal. Exemplo de fármacos administrados por esta via: bombas mecânicas programáveis de insulina e capsulas solidas de contraceptivos.
3.5.12 TÓPICA
Pele. Geralmente usa-se formas farmacêuticas de cremes e pomadas que são aplicados sobre a pele, estas penetram as camadas da pele até atingirem a circulação sistêmica. Nessa via de administração a velocidade de absorção é lenta, embora em casos de feridas na pele a absorção é um pouco mais rápida, devido ao aumento do fluxo sanguíneo na região lesada.
Mucosas. Fármacos são aplicados nas mucosas como a conjuntiva, colón, vagina, uretra e outras para efeito principalmente local, todavia esses medicamentos de efeito local pode causar efeitos a nível sistêmico considerando que a absorção é rápida. 
Olho. Também utiliza-se quando se deseja efeito local. Ex: creme ou atropina no globo ocular. Esses fármacos quando absorvidos pelo canal nasolacrimal, causam efeitos sistêmicos e automaticamente indesejados, considerando que se deseje efeito local. Para o efeito desejado (ação local) na aplicação deste tipo de medicamento é necessário que ele seja absorvido devidamente pela córnea.
3.5.13 INTRATECAL
A barreira hematoencefálica é composta de células endoteliais unidas que recobrem o interior dos vasos sanguíneos, formando uma espécie de barreira contra substancias químicas presentes no sangue que pode prejudicar o cérebro, essa barreira acaba também dificultando a entrada de medicamentos, somente aqueles altamente lipossolúveis conseguem ultrapassar essa barreira. Isso faz com que sejam injetados fármacos diretamente no espaço subaracnóideo quando se deseja efeitos rápidos.
3.5.14 INTRAPERITONEAL
Possui a cavidade peritoneal uma alta superfície de absorção, de modo que o fármaco injetado atinge de forma rápida a corrente sanguínea, mais especificamente pela vaia porta. Essa via é pouco utilizada devido ao risco de infecções.
3.5.15 PULMONAR
Caracteriza-se por inalação de fármacos pelo trato respiratório, estes medicamentos devem ser apropriados à esta via de administração. O medicamento é absorvido quase que instantaneamente, driblando o mecanismo de primeira passagem. Dependendo da forma e da frequência de administração por esta via, pode causar irritação do epitélio pulmonar.
3.5.16 REABSORÇÃO ÊNTERO-HEPÁTICA
Ocorre quando um fármaco excretado pelo fígado é reabsorvido pelo intestino. O fígado pode excretar fármacos inalterados, ou eles podem gerar metabólitos ativos que são excretados na bile, e esta é reabsorvida na digestão, e automaticamente o fármaco também.
DISTRIBUIÇÃO
Saída do fármaco da corrente sanguínea para o interstício. Esse processo depende de alguns fatores como:
4.1FLUXO SANGUÍNEO
É variável de acordo com o órgão. Pode ser influenciado por alguma patologia, como no coração, nos vasos sanguíneos, podendo diminuir ou aumentar o fluxo em determinadas regiões do corpo.
4.2 PERMEABILIDADE CAPILAR
O cérebro possui uma barreira hematoencefalica formada de células endoteliais, para adentrar no SNC os fármacos precisam penetrar essa barreira, ou serem transportados de modo ativo. Fármacos lipossolúveis tem facilidade para penetrar no SNC, devido a característica lipofílica da membrana.
4.3 LIGAÇÃO DE FÁRMACOS A PROTEÍNA
Os fármacos podem se ligar a proteínas presentes na corrente sanguínea, a porção que não está ligada as proteínas, que se apresenta de forma livre, é considerada a forma ativa dos fármacos. Já a porção que fez a ligação, mantêm-se inativa até que esteja ligada as proteínas. A medida que o organismo vai metabolizando e excretando fármacos, fazendo com que seus níveis baixem, os que estão inativos passam a dissociar-se das proteínas, se tornando ativos e equilibrando constantemente os níveis de fármacos livres na circulação.
BIOTRANSFORMAÇÃO
Alguns fármacos podem apresentarem características polares e estes são excretados de maneira fácil pelos rins. Outros, em sua forma ativa tendem a ser lipofílicos, não ionizados, e ligados a proteínas o que impede a sua excreção pelos rins. O metabolismo serve para modificar quimicamente os medicamentos de forma que possam ser excretados.
5.1 METABOLISMO
Vários tecidos do corpo possuem a capacidade de metabolizar fármacos, como exemplo, os do trato gastrointestinal, pele, rins, mas o órgão principal que desempenha esta atividade é o fígado. Na metabolização estão envolvidos dois processos básicos de reações caracterizados por reações de fase I e fase II.
	O metabolismo hepático é destinado principalmente a metabolização de fármacos lipossolúveis, já que os hidrossolúveis são facilmente excretados pelos rins. Ocorre principalmente por enzimas localizadas no reticulo endoplasmático liso, também chamadas de microssômicas, o grupo mais importante dessas enzimas é o da família citocromo P 450. 
Reações de fase I: consistem em oxidação, redução ou hidrolise, por meio de reações bioquímicas pode tornar o fármaco um pouco mais hidrossolúvel e também pode alterar suas propriedades e o tornar toxico ou carcinogênico. São capazes de inativar uma parte do fármaco ativo.
Reações de fase II: capaz de inativar a toxidade dos fármacos, modificados por reação de fase I, e facilita a sua eliminação tornando-os ainda mais hidrossolúveis com pesos moleculares maiores, o que facilita a sua excreção.
Fatores que afetam o metabolismo pode ser de cunho genético, idade, diferenças individuais, propriedades químicas dos fármacos, vias de administração dentre outros fatores.
EXCREÇÃO
Das vias excretórias que possuímos a mais importante é a renal, por meio da formação e eliminação da urina.
6.1 ELIMINAÇÃO RENAL DE FÁRMACOS
Os fármacos chegam aos rins pelas artérias renais que vão se subdividindo em segmentos cada vez menores até formar uma espécie de “novelo de capilares” denominado glomérulo renal, que fica envolvido pela capsula de bowman. Os fármacos livres conseguem atravessar esse mecanismo passando para o túbulo contorcido proximal, contido numa estação de filtração subsequente que seleciona o que deve ser excretado e o que deve ser reabsorvido.
6.2 SECREÇÃO E REABSORÇÃO TUBULARES
Cerca de 80 % dos fármacos quenão são filtrados no glomérulo, passam aos capilares peritubulares do túbulo proximal, onde existem sistemas capazes de secretar moléculas de fármacos para a luz tubular. Nos túbulos proximais estão presentes dois sistemas de transporte independentes que fazem o reconhecimento de drogas com compostos mais ácidos ou básicos.
6.3 DIFUSÃO PELO FILTRADO
Como vimos anteriormente fármacos mais hidrossolúveis são mais facilmente excretados pela urina, já os mais lipossolúveis conseguem atravessar as membranas das células tubulares retornando a circulação, sem ser excretado.
	Alguns medicamentos por serem bases fracas ou ácidos fracos, alteram sua ionização com o pH. De forma que fármacos ácidos são mais facilmente excretados em urina alcalina, e fármacos básicos são excretados mais facilmente em urina ácida. 
CONCLUSÃO
Pode ser feita a observância de que as etapas sucessivas em que o fármaco passa no organismo humano não é simples, envolve todo um processo que se inicia desde o momento em que ele é administrado até o momento em que ele é expelido do nosso organismo por meio da excreção. Após ter conhecido um pouco mais acerca dos mecanismos farmacocinéticos dos fármacos, concluímos que ele é pensado minimamente desde a sua manipulação, que possuem várias formas farmacêuticas sedo a mais comum em comprimidos, vias de administração diferentes e que a mais usada é a via oral, que as características individuais dos fármacos (hidrossolúveis ou lipossolúveis) podem influenciar na sua absorção, que a biotransformação é importante para que este seja excretado do organismo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Na realização deste trabalho pode-se desenvolver um conhecimento um pouco mais especifico sobre a farmacocinética dos medicamentos, sendo um assunto bastante interessante, embora um pouco complicado de assimilar e sistematizar, exigindo repetidas leituras e análises para sintetizar as ideias principais. Com a realização do trabalho, foi possível entender as etapas em que o fármaco passa no organismo humano, a sua importância, o que pode interferir neste processo e a interdependência de ambas.
É necessário estar atento as vias de administração que possuímos, conhecer a característica de cada uma delas, principalmente os riscos, e tomar algumas precauções na hora da utilização de um fármaco. 
REFERÊNCIAS
Disponível em: <http://www.ufpi.br/subsiteFiles/lapnex/arquivos/files/Farmacocinetica.pdf> Acesso em 4 de Setembro de 20115.

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