Aula 06 gestão patrimonial e logística

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“GESTÃO PATRIMONIAL E LOGÍSTICA ”
Aula 6 – Segurança Patrimonial
Tema da Apresentação
SEGURANÇA PATRIMONIAL – AULA 6
GESTÃO PATRIMONIAL E LOGÍSTICA
Os Conceitos da Segurança Patrimonial 
	 São necessários três elementos básicos a serem protegidos e que devem ser considerados no projeto de segurança:
•	Pessoas (funcionários, visitantes);
•	Patrimônio (o edifício como bem patrimonial, acervos, equipamentos);
•	Informações (dados catalográficos, registros, banco de dados).
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GESTÃO PATRIMONIAL E LOGÍSTICA
	Conforme AIA (2004), o planejamento da segurança pode ser resumido em quatro passos:
•	Prevenir (a perda de vidas e minimizar as perdas físicas);
•	Controlar (acessos, pessoas, materiais);
•	Detectar (vigilância);
•	Intervir (responder às agressões).
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GESTÃO PATRIMONIAL E LOGÍSTICA
	O desejável é que o risco seja detectado antes que ele ocorra. Isto pode ser feito por meio do estabelecimento de barreiras e procedimentos de vigilância que visem dissuadir da ação de executar o delito, ou ao menos retardar de modo a permitir uma resposta a tempo de evitar a ação ou de modo a amenizar os danos.
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GESTÃO PATRIMONIAL E LOGÍSTICA
Objetivos Básicos da Segurança
	
 Segundo AIA (2004), há três níveis de defesa a serem considerados na concepção do projeto de implantação em uma instalação:
•	1º nível: proteção perimetral, realizada por meio de barreiras (grades, muros, portões, vegetação, topografia) que determinem o limite entre os espaços públicos e os privados;
•	2º nível: proteção das instalações que concentra um sistema de vãos e vedos (paredes, portas, janelas e telhado) e pode necessitar de defesa nas suas partes vulneráveis aos riscos considerados;
•	3º nível: proteção de compartimentos internos com riscos em potencial nas instalações.
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GESTÃO PATRIMONIAL E LOGÍSTICA
	Compreende-se que não é possível elaborar o projeto de segurança sem antes obter o máximo de dados para que seja estabelecido um nível de segurança o mais próximo possível da necessidade do cliente. O papel do profissional consiste na elaboração de um projeto que vá além da simples instalação de dispositivos de segurança. A avaliação da segurança combina a investigação dos três itens básicos, que são:
•	Análise do patrimônio;
•	Análise de vulnerabilidades;
•	Análise de ameaças.
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GESTÃO PATRIMONIAL E LOGÍSTICA
	Estas análises se integram, tornando possível um diagnóstico eficiente que servirá de base para o plano de segurança, buscando como fonte de dados os vários fatores que envolvem a concepção das instalações: uso, implantação no lote, características do entorno, entre outros.
	Para análise do patrimônio é necessário conhecer a atratividade do bem e o seu valor, que podem ser influenciados por diversos fatores.
	Para a identificação e análise das ameaças, é necessário distingui-las. Basicamente, elas se dividem em intencionais e não intencionais, e sua natureza deve ser considerada para melhor planejamento da segurança.
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As Ameaças Intencionais
	As ameaças intencionais são atos provocados por uma pessoa ou um grupo de pessoas com motivações diversas, e podem ter origem interna, proveniente de pessoas pertencentes à instituição; ou externa às instalações, proveniente de pessoas não pertencentes à instituição. Entre as ameaças intencionais externas estão: atos irados, atos criminosos – com intenção de subtrair bens ou cometer crimes contra pessoas; atos de vandalismo, atos terroristas e demais atos intencionais. 
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As Ameaças não Intencionais
 As ameaças não intencionais podem ocorrer por uma série de fatores: condições climáticas e fenômenos da natureza como terremotos, furacões, tempestades ou acidentes por falta de manutenção de sistemas, incêndios e demais situações de emergência.
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Análise das Vulnerabilidades
	A análise das vulnerabilidades de uma instalação é realizada após a avaliação do patrimônio e conhecimento das ameaças. A partir destas informações, o projeto pode ser planejado de modo a definir os níveis necessários para a proteção. As vulnerabilidades podem ser detectadas a partir dos vários ambientes da instituição, a começar pela localização dentro do perímetro urbano e pelo histórico de sinistros a imóveis da região, características dos elementos de composição do edifício, como portas e janelas propostos, fechamento do lote, entre outros, que auxiliarão na determinação do nível de segurança do local onde a instalação se encontra implantada.
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Medidas de Segurança Passiva
	As medidas de segurança passiva, conforme ONO (2004), formam-se pelo conjunto de materiais e sistemas construtivos empregados em uma instalação com o objetivo torná-la mais segura. Os materiais podem estar agregados aos elementos estruturais, à vedação e ao acabamento. Estes elementos não dependem de acionamento para desempenhar a sua função, por isso são denominados passivos.
	O planejamento da segurança deve estar direcionado à criação de barreiras que limitem e resistam a ameaças criminosas, como incêndios, bombas e demais riscos previstos no uso da instalação. Algumas medidas de proteção passiva são: telhados e coberturas protegidos contra intrusão, vidros e paredes blindados, proteção de shafts, janelas, portas, grades, muros, barreiras de alvenaria e tratamento do paisagismo.
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Medidas de Segurança Ativa
	As medidas de segurança ativa, segundo ONO (2004), são formadas pelo conjunto de sistemas e equipamentos eletroeletrônicos e mecânicos agregados à edificação que têm por objetivo controlar e aprimorar a segurança na instalação. Entre os diversos sistemas estão: fechaduras travas elétricas (eletromagnéticas e biométricas), sensores, alarmes e circuito fechado de TV (CFTV). Estes sistemas e equipamentos devem ser integrados ao projeto construtivo, pois necessitam de infraestrutura para suas instalações. 
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Medidas Operacionais
	O “controle operacional” será adotado pela segurança realizada pelo elemento humano, seja na área administrativa (controle do sistema de CFTV e Centrais Automatizadas), seja na área de patrulhamento, por meio de seguranças, e na área de operação dos equipamentos e sistemas ativos distribuídos pela instalações. Em edificações de pequeno porte e baixo risco os sistemas eletrônicos funcionam de maneira independente, sem necessidade de controle operacional.
	Deve-se dar a devida importância para as futuras medidas de controle operacional. A partir das observações fornecidas e do embasamento técnico do especialista em segurança patrimonial, deverá ser traçado um conjunto de medidas e procedimentos.
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Nível de Segurança Primária
	A segurança primária é a primeira barreira que se estabelece entre o proprietário da empresa, instituição ou residência e as pessoas que terão acesso a sua propriedade. Nela podemos incluir o tipo de construção, a escolha de portas, tipos de fechaduras, janelas, até o gradil ou muro de demarcação de propriedade.
	Quem determina o tipo de construção a ser utilizado e a segurança desejada é o cliente, juntamente com um profissional da área (arquiteto ou engenheiro).
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Nível de Segurança Secundária
	A segurança secundária é a que envolve os primeiros tipos de equipamentos, os quais dão maior comodidade ao cliente e começa a delimitar o acesso de pessoas ou veículos. 
 Neles podemos incluir a automatização do portão de veículos, porteiro eletrônico e cerca eletrônica.
	Para que possamos usufruir da segurança que este aparelho proporciona devemos observar alguns cuidados, tais como: abrir o portão com plena e constante visualização do mesmo, evitando-se a entrada de pessoas e veículos não autorizados ou a obstrução por objetos e pessoas que possam estar no caminho da movimentação.
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Nível de Segurança Terciária
	A segurança terciária é aquela constituída de equipamentos que fornecem a segurança em seu mais alto nível onde incluem-se os alarmes contra roubo, circuito fechado de TV e controles de acesso.
	O alarme contra roubo é utilizado para fornecer segurança patrimonial e pessoal.
	A central de alarme, estando ativada, soará a sirene alertando o proprietário da violação de seus sensores, sejam eles infravermelhos ativos ou passivos, sensores magnéticos ou de fumaça.
	Os alarmes mais modernos vem com inúmeros recursos devido a alta tecnologia empregada na sua construção, oferecendo identificação remota (através do teclado) da zona violada e discadores que enviarão mensagens graváveis para números de telefones pré selecionados ou códigos para empresas de monitoração 24 horas que acionarão suas viaturas para o local. 
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	Os equipamentos de controle de acesso se destinam como o próprio nome diz, controle de acesso, seja ele de pessoas ou veículos. Neste seguimento, o equipamento limitará o controle de acordo com a programação feita por um software próprio ou de um computador, que liberará ou não a entrada de acordo com o grau de segurança.
	Estes aparelhos, em geral, oferecem o recurso de multi-função, ou seja, podem ser utilizados como cartão ponto, acesso por nível de segurança, arme do alarme e em caso de tentativa de violação, o bloqueio de entrada não autorizada.
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	O alarme de incêndio é um equipamento que na eventualidade de fogo dentro de um prédio, emitirá um sinal sonoro característico e normalmente indicará o setor originário do alarme, permitindo o alerta de evacuação e as providências a serem tomadas. Podem ser disparos manualmente através de acionadores do tipo quebre o vidro e aperte o botão, instalados nos corredores e áreas de risco ou por sensores de fumaça ou temperatura.
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GESTÃO PATRIMONIAL E LOGÍSTICA
	A iluminação de emergência se destina a iluminação das áreas de evacuação na falta de energia elétrica, oferecendo maior segurança as pessoas.
	Existem dois tipos básicos de luz de emergência: central autônoma e bloco autônomo.
	Na central autônoma são instalados um conjunto de lâmpadas, distribuídas nas áreas de acesso, interligadas a uma central por meio de tubulação específica e bateria com pelo menos 1 hora de duração. Já no bloco autônomo o conjunto é formado pelo circuito comutador juntamente com a bateria e lâmpada, dentro de uma só unidade recipiente.
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