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MODELOS DE ATENÇÃO
E VIGILÂNCIA DA SAÚDE
REVISÃO GERAL – VIGILÂNCIA À SAÚDE – 1ª UNIDADE
 
REVISÃO UP VIGILÂNCIA À SAÚDE – UNID 1 
PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DO SUS 
DIRETRIZES CF 1988:
Art. 198. DESCENTRALIZAÇÃO, ATENDIMENTO INTEGRAL (com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais) E PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE
Art. 7º da LOS (8.080/1990) – INTEGRALIDADE da assistência 
CONCEITO DE INTEGRALIDADE 
Na LOS (inciso II do art. 7º):
“integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema”. 
PRINCÍPIOS DOUTRINÁRIOS DO SUS 
Preceito ético-normativo do sistema de saúde no Brasil:
universalidade (ATENDER A TODOS)
eqüidade (IDENTIFICANDO NECESSIDADES DIFERENTES, VULNERABILIDADES E RISCOS)
integralidade (DAR TUDO, SER COMPLETO E PERCEBER A PESSOA COMO “UM TODO”).
CONCEITO DE EQUIDADE 
Na LOS (inciso II do art. 7º):
“EQÜIDADE significa tratar desigualmente os desiguais, investindo mais onde a carência é maior. Para isso, a rede de serviços deve estar atenta às necessidades reais da 
população a ser atendida. A EQÜIDADE é um princípio de justiça social.”. 
REVISÃO UP VIGILÂNCIA À SAÚDE – UNID 1 
CONCEITO DE MODELO DE ATENÇÃO 
“Combinações tecnológicas utilizadas pela organização dos serviços de saúde em determinados espaços-populações, incluindo ações sobre o ambiente, grupos populacionais, equipamentos comunitários e usuários de diferentes unidades prestadoras de serviços de saúde com distinta complexidade (postos, centros de saúde, hospitais etc.)”.
(PAIM, 2003, p. 1) 
MODELOS DE SAÚDE NO BRASIL 
MODELO SANITARISTA CAMPANHISTA – SANITARISMO – CAMPANHISMO – MODELO HIGIENISTA
MODELO MÉDICO-ASSISTENCIAL PRIVATISTA, INDIVIDUAL, CURATIVISTA, HOSPITALOCÊNTRICO, FLEXNERIANO, [...]
REVISÃO UP VIGILÂNCIA À SAÚDE – UNID 1 
MUDANÇA DE MODELO 
Do Sanitarismo e Curativismo exacerbado com visão reducionista, para o MODELO DE VIGILÂNCIA À/ DA SAÚDE.
PROMOÇÃO + PROTEÇÃO + RECUPERAÇÃO DA SAÚDE + REABILITAÇÃO QUALIDADE DE VIDA! BEM ESTAR GERAL! 
VIGILÂNCIA EM, À E DA SAÚDE 
VIGILÂNCIA EM SAÚDE (ações de proteção contra riscos ou perigos potenciais à saúde + algumas ações promocionais)
VIGILÂNCIA À/DA SAÚDE reunindo todos os campos ou níveis da atenção com o conjunto dos níveis da integralidade. 
REVISÃO UP VIGILÂNCIA À SAÚDE – UNID 1 
PROBLEMAS NO BRASIL 
De acordo com Paim (2003, p. 1): “Durante a 8ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE EM 1986, os principais problemas identificados no âmbito da prestação da atenção foram: desigualdade no acesso aos serviços de saúde, inadequação dos serviços às necessidades, qualidade insatisfatória dos serviços e ausência de integralidade das ações.” 
CRÍTICA DO MODELO DOMINANTE 
Merhy (sd, p. 2) alerta para o uso de saberes interdisciplinares: 
“Nós, os usuários, enquanto portadores e fabricantes das necessidades de saúde, somos mais complexos, somos modos qualitativos de viver a vida, somos coletivos expostos a riscos, somos necessitados de relações de encontros vinculantes e acolhedores, somos tensões entre autonomia e heteronomia para andar a vida, somos desejantes, somos também corpos biológicos”. 
REVISÃO UP VIGILÂNCIA À SAÚDE – UNID 1 
QUESTIONAMENTOS NO MUNDO 
ALMA-ATA (Rússia – 1978) Conferência Internacional sobre Cuidados Primários de Saúde SPT 2000 APS na viabilização do cuidado universal em saúde.
OTTAWA (Canadá – 1986) I Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde. Uma aliança pela saúde e pela vida políticas públicas, da defesa do meio-ambiente, da luta pela igualdade social e reconhecimento da saúde como o desafio maior dos governos. 
MOVIMENTO DE REFORMA SANITÁRIA NO BRASIL – MRSB 
A 8ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE (1986) é o marco político e social da luta pela mudança no sistema de saúde brasileiro: cidadania, política de Estado, participação social e modelo adequado às necessidades. 
REVISÃO UP VIGILÂNCIA À SAÚDE – UNID 1 
O QUE QUEREMOS? 
ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE e não somente assistências às doenças!
É imprescindível organizar ações e serviços de natureza assistencial e preventiva, de caráter simplificado e complexo, com participação social e integração de meios e recursos pelo aparelho estatal. 
A ATENÇÃO BÁSICA/PRIMÁRIA 
APS (MATTA, 2009): 
“Estratégia de organização da atenção à saúde voltada para responder de forma regionalizada, contínua e sistematizada à maior parte das necessidades de saúde de uma população, integrando ações preventivas e curativas, bem como a atenção a indivíduos e comunidades.” 
REVISÃO UP VIGILÂNCIA À SAÚDE – UNID 1 
DETERMINANTES/CONDICIONANTES 
Art. 3º da LOS: “A saúde tem como fatores determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, a atividade física, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais; os níveis de saúde da população expressam a organização social e econômica do País”. 
DIREITOS SOCIAIS NA CF 1988 
Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 64, de 2010)”.  
REVISÃO UP VIGILÂNCIA À SAÚDE – UNID 1 
SÍNTESE DE PAIM (2003, p. 2) 
“Os modelos assistenciais podem estar voltados para a "demanda espontânea" (modelo médico hegemônico) ou para necessidades de saúde (campanhas e programas especiais de saúde pública). Desse modo, dois modelos convivem no Brasil de forma contraditória ou complementar: o modelo médico-assistencial privatista e o modelo assistencial ‘sanitarista’". 
BEM ESTAR EM OLIVEIRA & EGRY 
“Um novo instrumento intelectual para a apreensão da saúde e da doença deve levar em conta a distinção entre a doença, tal como definida pelo sistema da assistência à saúde e a saúde, tal como percebida pelos indivíduos. Ademais, deve incluir a dimensão do bem-estar, um conceito ainda mais amplo, no qual a contribuição da saúde não é a única e nem a mais importante” (p. 14).  
MODELOS ASSISTENCIAIS EM SAÚDE: DESAFIOS E PERSPECTIVAS
 Introdução 
 MODELO ASSISTENCIALmodo como são organizadas, em uma dada sociedade, as ações de atenção à saúde, envolvendo os aspectos tecnológicos e assistenciais. 
forma de organização e articulação entre os diversos recursos físicos, tecnológicos e humanos disponíveis para enfrentar e resolver os problemas de saúde de uma 
Não há modelos certos ou errados, ou receitas. 
O tema de qualquer modelo de atenção à saúde, faz referência não há programas, mas ao modo de se construir a gestão de processos políticos, organizacionais e de trabalho que estejam comprometidos com a produção dos atos de cuidar do indivíduo, do coletivo, do social, dos meios, das coisas e dos lugares. E isto sempre será uma tarefa tecnológica, comprometida com necessidades enquanto valores de uso, enquanto utilidades para indivíduos e grupos. (Merhy, 2000:2)
Os Modelos Historicamente Construídos no Brasil 
Modelo Sanitarista Campanhista: “... No início da República, por exemplo, sanitaristas, guardas sanitários e outros técnicos organizaram campanhas para lutar contra as epidemias que assolavam o Brasil no início do século (febre amarela, varíola e peste).”
 Assistência às Doenças: “... Na década de 1920, com o incremento da industrialização no país e o crescimento da massa de trabalhadores urbanos, começaram as reivindicações por políticas previdenciárias e por assistência à saúde”.
Anos seguintes: hibridismo Modelo Campanhista (programas de saúde) e Modelo Médico Assistencial Privatista (assistência médica pelas CAPs e IAPs). 
Crise e Críticas ao Modelo Hegemônico 
SINPAS (1975): “... Esta década foi marcada por evidências dos limites da biomedicina.Uma dessas evidências foi quanto a pouca efetividade da ação da biomedicina no enfrentamento dos problemas de saúde gerados pelo processo acelerado de urbanização.”
Perfil epidemiológico x Perfil Sócio-demográfico.
 Incorporação tecnológica versus centralidade na doença:
Cada novo lançamento cria a necessidade de um especialista, um técnico e um auxiliar para fazer sua operação, o que aumenta os custos com mão-de-obra especializada. Há também as especulações tecnológicas, ou seja, produtos e medicamentos, muitas vezes sem utilidade claramente definida, que substituem medicamentos tradicionais, aumentando o custo dos tratamentos, sem vantagens adicionais.
tecnologias duras x tecnologias leves x tecnologias leve-duras
 PREPATOGÊNESE	+ PATOGÊNESE
HND = PREV PRIM + PREV SEC + PREV TERC
Diagramas da Atenção (Pirâmide x Rede x Teia x Círculo) 
Propostas Alternativas 
Redemocratização: novas correntes técnicas e políticas para reorganização dos modelos
Papel das instituições formativas e demais organismos da sociedade.
 Movimento de Reforma Sanitária Brasileira (MRSB):
[...] culminou na VIII Conferência Nacional de Saúde, em 1986. As diretrizes dessa Conferência ganharam forma de lei na Constituição de 1988 e na Lei Orgânica de Saúde (8.080/90) e transformaram-se em objetivos a serem perseguidos pela reorganização de um Sistema Único de Saúde (SUS) 
 Objetivos: atendimento universal, integral e equitativo.
 Alternativas: nos anos 90 Ação Programática ou Programação em Saúde; a versão brasileira de Sistemas Locais de Saúde (Silos); as Cidades Saudáveis ou Saudecidade e o Movimento em Defesa da Vida (território, enfrentamento de problemas, transdisciplinaridade, hierarquizar oferta, gestão...). 
Considerações Finais 
Como as necessidades em saúde são extremamente dinâmicas, social e historicamente construídas, exigem, obviamente, que os serviços e a gestão em saúde sejam capazes de desenvolver estratégias também dinâmicas e extremamente sensíveis, capazes de passar dos arranjos rotineiros aos arranjos de risco, para escutar, retraduzir e trabalhar necessidades de saúde.
[...] escuta, decodificação e trabalho.
 Educação Permanente: emergência de um novo modo de tematização das estratégias de atenção e gestão no SUS e de formação dos profissionais de saúde. 
 (RE) modelagem dos “corações e mentes” 
“A mente que se abre a uma nova ideia jamais volta ao seu tamanho original”. 
Albert Einstein
BONS ESTUDOS!
BOA SORTE!
ANOTAÇÕES
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