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TCC USO DO STEEL DECK NA CONSTRUÇAO CIVIL 16.11.2016

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ADALBERTO ANTONIO VILAR ANDREOLI
MÁRCIO PINTO DASILVA
SEVERINO JOAQUIM DA SILVA FILHO 
O USO DA LAJE STEEL DECK NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
SÃO PAULO
2016
ADALBERTO ANTONIO VILAR ANDREOLI
MÁRCIO PINTO DASILVA
SEVERINO JOAQUIM DA SILVA FILHO 
O USO DA LAJE STEEL DECK NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Engenharia Civil da Universidade Anhanguera de São Paulo requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Engenharia Civil.
Orientador (a): Professora Karen 
SÃO PAULO
2016
nome do(s) autor(es) em ordem alfabética
O USO DA LAJE STEEL DECK NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Engenharia Civil da Universidade Anhanguera de São Paulo requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Engenharia Civil.
Aprovado em: __/__/____
BANCA EXAMINADORA
Prof.(ª). Titulação Nome do Professor(a)
Prof.(ª). Titulação Nome do Professor(a)
Prof.(ª). Titulação Nome do Professor(a)
Dedicamos este trabalho aos nossos queridos pais, aos nossos irmãos, filhos e esposas colegas de curso, a esta instituição de ensino e acima de tudo a Jesus Cristo, que ilumina nossas vidas. 
 	
AGRADECIMENTOS 
Ao Prof. Dr. Artur dos Reis, pelos ensinamentos e orientações ao longo desse período, e também pela sua paciência, compreensão e dedicação. A Prof.ª Karen, pelo a
auxílio prestado ao desenvolvimento do trabalho. À Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN), pelo incentivo e apoio. A coordenadora Marcia Barros pelo o auxílio organizacional constante. As nossas mães e aos nossos pais e familiares que nos incentivaram permanentemente nessa jornada.
E a todos que direta e indiretamente nos incentivaram a construír para o nosso sucesso profissional e acadêmico obtido.
 
RESUMO
Este trabalho é sobre o uso da laje Steel Deck na construção civil, que serve de forma ou pre laje aplicado em obras rápidas em se tratando de uma forma construtiva pre- moldada. Portanto apresentamos os principais aspectos envolvendo as lajes mistas com fôrma de aço incorporada (Steel Deck.). Abrangendo tanto as possibilidades de aplicação desse sistema construtivo quanto as especificações de todo o contexto das normas que prescrevem (aquisição, transporte, manuseio, armazenagem, montagem, dimensionamento, concepção e aspectos em geral). 
Primeiramente, a fim de elaborar uma revisão bibliográfica consistente, buscou-se definir o conceito de laje e depois estrutura de laje mista de aço e concreto, caracterizando o comportamento conjunto esses dois materiais e apresentando os materiais componentes dessa laje como os conectores de cisalhamento. Mostramos também as principais vantagens e desvantagens desse tipo de pavimento, apresentamos o dimensionamento de lajes mistas com fôrma de aço incorporada, conforme 0 Euros código 4. Em seguida, aborda-se o aspecto construtivo. Em seguindo caso, foi apresentado os conceitos já no segundo caso, foram apresentados os métodos construtivos, assim como os resultados do comportamento e da resistência de protótipos de lajes mistas em estrutura de concreto. Por último, por último elaboramos um roteiro pratico de montagem e concretagem em contrapartida na conclusa demos uma ênfase na aplicação de uso em grandes em escala de vendas de materiais, é restrito a área de edificações comerciais e industriais, demos nós a solução de incorporar argila expandida na composição do concreto diminuída cargas e como também agregando benefícios desse material trazendo benefícios ao setor de edificações residenciais.
Palavras-chave: estruturas mistas aço-concreto; lajes mistas aço concreto; comportamento conjunto; conectores de cisalhamento.
ABSTRACT
This work is about the use of the slab Steel Deck in civil construction, which serves as a form or pre slab applied in quick works in a constructive manner pre molded. Therefore, we present the main aspects involving the slabs enterprises with the bread of steel incorporated (Steel Deck) covering both the possibilities for applying this constructive system and the specifications of the entire context of the standards that prescribe (aquisicisiça transport handling and storage, assembly, sizing, design and aspects in general).
First, in order to prepare a literature review is consistent, we sought to define the concept of slab and then structure of mixed slab of steel and concrete, characterizing the behavior all these two materials and presenting the materials compontes this slab as connectors shear. We also show the main advantages and disadvantages of this type of flooring, we present the dimensioning of slabs enterprises with the bread of steel incorporated, as 0 Euro code 4. Then discusses the aspect constructive. In the following case, was presented the concepts already in the second case, were introduced to the constructive methods, as well as the results of the behavior and resistance of prototypes of Slabs enterprises in concrete structure. Finally, we draw up a roadmap practice of assembling and concreting in contrast to the conclusion we have an emphasis on application for use in large in scale of sales of materials is restricted the area of buildings for commercial and industrial, we us the solution to incorporate expanded clay in the composition of the concrete reduced loads and as well as adding benefits of this material bringing benefits to the sector of residential buildings.
Keywords: Mixed structures steel-concrete; slabs steel mixed concrete; joint behavior, shear stress.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
Figura 1 – Lajes Maciças...	...8
Figura 2 – Lajes Nervuradas	...9
Figura 3 – Lajes Mistas H60	.10
Figura 4 – Chapas H60..............................................................................................11
Figura 5 – Posicionamento dos fardos no Caminhão................................................14
Figura 6 – Descarregamento do Produto..................................................................14
Figura 7 – Cargas de Fardos Pequenos....................................................................15
Figura 8 – Descargas de Fardos Pequenos	.15
Figura 9 – Içamento de Steel Deck	.16
Figura 10 – Armazenamento de Steel Deck	.19
Figura 11 – Escoramento construtivo........................................................................20
Figura 12 – Remate da Borda.	.21
Figura 13 – Diagrama de Montagem.........................................................................22
Figura 14 – Recobrimento.	.25
Figura 15 – Eletro Soldagem	.26
Figura 16 – Aberturas da Lajes Steel Deck	.27
Figura 17 – Reforço da Armadura Próximo das Aberturas	.28
Figura 18 – Concretagem	.30
Figura 19 – Modos de Colapso	.32
Figura 20 – Diagrama de Tensões de Momentos Fletores Positivos	.32
Figura 21 – Esquema de Forças nas Lajes Mistas....................................................33
Figura 22 – Determinações Experimental das Constantes m e k..............................34
Figura 23 – Regressão e Redução Linear.................................................................36
Figura 24– Módulo de Rotura	.37
Figura 25 – Reações de Apoio	.38
Figura 26 – Diagrama do Esforços	.40
Figura 27 – Eixo Neutro Plástico	.41
Figura 28 – Shopping Frei Caneca............................................................................42
LISTA DE TABELAS 
Tabela 1 – Vãos Máximos	22
Tabela 2 – Consumo de Concreto	23
Tabela 3 – Detalhamento do Shopping Frei Caneca	44
Tabela 4 – Içamento de Cargas	47
Tabela 5 – Armaduras	47
SUMÁRIO
1 INTRODUÇAO..........................................................................................................1
Problema de Pesquisa..................................................................................2
Objetivos do Trabalho...................................................................................22 JUSTIFICATIVA........................................................................................................3
3 HISTÓRICO...............................................................................................................5
4 LAGES......................................................................................................................8
4.1 Lajes Maciças..............................................................................................8
4.2 Lajes Nervuradas.........................................................................................9
4.3 Lajes Steel Deck.........................................................................................10
5 AQUISIÇÃO............................................................................................................12
5.1 Identificação e embalagem........................................................................12
5.2 Manuseio...................................................................................................13
5.3 Içamento....................................................................................................16
6 ARMAZENAMENTO...............................................................................................17
6.1 Aceitação e Rejeição.................................................................................18
7 MONTAGEM...........................................................................................................19
7.1 Escoramento Construtivo...........................................................................19
7.2 Remate de Borda.......................................................................................20
7.3 Colocações de Conectores........................................................................22
7.4 Aplicação da Tabela1.................................................................................24
7.5 Recomendações de Montagem.................................................................24
7.6 Conectores de Cisalhamento ....................................................................25
7.7 Armaduras..................................................................................................26
7.8 Aberturas na Laje Steel Deck.....................................................................27
8 CONCRETAGEM....................................................................................................29
8.1 Traço do Concreto......................................................................................30
8.2 Dimensionamento das Lajes Mistas...........................................................31
8.3 Exemplo de Cálculo....................................................................................36
9 ESTUDO DE CASO.................................................................................................39
9.1 Características da Obra.............................................................................40
9.2 Logística e Planejamento...........................................................................42
9.3 Estrutura Metálica......................................................................................42
9.4 Lajes Steel Deck........................................................................................43
10 CONSIDERAÇOES FINAIS ..................................................................................44
11 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS.....................................................................45
12 APENDICE............................................................................................................51
12.1 Apêndice A...............................................................................................52
13 ANEXOS................................................................................................................53
13.1. Anexo A...................................................................................................54
1 INTRODUÇÃO
O Steel Deck consiste na utilização de uma fôrma permanente de aço galvanizado, perfilada e formada a frio, essa chapa possui mossas ou outros dispositivos destinados a aumentar a adesão do concreto.
Composta por uma telha de aço galvanizado e uma camada de concreto. O aço é utilizado no formato de uma telha trapezoidal que serve como fôrma para concreto durante a concretagem e como armadura positiva para as cargas de serviço. O Steel Deck possui nervuras largas e com a utilização de conectores, permite a interação do concreto com o aço o que possibilita o cálculo de vigas mistas, permitindo uma redução do peso da estrutura. Nesse sistema, o aço trabalha como fôrma para concreto durante a concretagem e como armadura positiva para as cargas de serviço. Para favorecer a aderência do concreto ao aço são conformadas massas e ranhuras na chapa metálica que serve de superfície de ancoragem. O Steel Deck é composto ainda, por telas eletros soldados, que atuam como armadura negativa e ajudam a prevenir trincas superficiais na laje.
Podendo ser utilizado tanto em edificações em estrutura metálica, como em estrutura em concreto, essa solução construtiva competitiva principalmente em situações onde os vãos variam de 2m a 4m. Nessa condição, a laje mista dispensa escoramentos e, consequentemente, agiliza o cronograma da obra. As lajes steel deck apresentam bom comportamento em situação de incêndio. A presença da fôrma de aço é suficiente para assegurar o isolamento térmico pode ser garantido por uma espessura de concreto adequado sobre as nervuras. A resistência estrutural ao fogo é de no mínimo 30 minutos e, se necessário, pode ser aumentada para até 120 minutos pelo uso de armadura positiva adicional colocada, por exemplo, no interior das nervuras.
 Problema de Pesquisa
Com grande aplicação na construção de centros de convenções, shoppings, edifícios comerciais, e residenciais, hotéis, hospitais, escolas, conjuntos habitacionais, garagens e mezaninos para armazéns, além de edifícios industriais em geral. Em data corrente não se tem norma explicita ou exata nacional no que se refere a todo o contexto do uso da laje steel deck na construção em nossos pais pois temos que ter referencias internacionais para implantar o uso com máxima eficiência ao que essa tecnologia oferece.
1.2 Objetivos do Trabalho
 Geral:
Montar um roteiro prático e preciso de toda a aplicação da laje Steel deck em quaisquer segmentos das edificações adaptadas ao nosso país. 
 
Específicos:
Mostrar as vantagens e desvantagens do uso da laje steel deck.
Quais legislações que possam a vim a serem aplicadas de uma forma consiste e plausível.
 Propor uma solução viável e econômica mente viável para dissipar o uso da laje steel deck, tendo em vistas que a introdução em pequenas construções e reformas não se mostra tão atrativos de vido ao preço de demanda do mercado atual ou limitação da venda em pequenas quantidades e escala que são restritivas as grandes construções. 
2 JUSTIFICATIVA
As estruturas metálicas e as estruturas de concreto têm sido bastante usadas na construção civil, tendo o advento de cada uma delas ocorrido há cerca de 150 e 100 anos, respectivamente. Na engenharia estrutural, existem dois conceitos distintos que muitas vezes causam confusão: o conceito de estrutura híbrida e o conceito de estrutura mista. As estruturas híbridas são aquelas formadas por elementos estruturais com diferentes materiais entre si, mas com apenas um tipo de material para cada um desses elementos. Dessa forma, uma estrutura híbrida pode ser um pavimento de um edifício em que os pilares e as vigas são de aço e a laje de concreto armado. Já as estruturas mistas são aquelas constituídas por elementos estruturais com dois ou mais materiais estruturais para resistir conjuntamente ao esforço peculiar a cada um desses elementos. Como essa pesquisa aborda a estruturamista de aço e concreto, o exemplo mais comum é o pavimento de um edifício formado por uma laje mista com fôrma de aço incorporada, uma viga mista de aço e concreto e um pilar misto de aço e concreto. 
As diversas possibilidades de associação entre aço e concreto permitem o desenvolvimento das vigas mistas, dos pilares mistos e das lajes mistas, sendo mais empregados na superestrutura de edifícios e na estrutura de pontes. O primeiro elemento estrutural misto de aço e concreto que surgiu foi a viga mista, composta por um perfil metálico I (soldado ou laminado), totalmente envolvido ou tendo o espaço entre as mesas preenchido por concreto, além de um mecanismo de ligação entre esses dois materiais (Figura 2). 
Inicialmente, o concreto utilizado para a produção desse elemento se caracterizava como um concreto não estrutural, com as funções de proteção ao fogo e à corrosão. Com relação às lajes mistas de aço e concreto, a mais utilizada é a laje mista com fôrma de aço incorporada. Essas fôrmas metálicas são obtidas pela conformação a frio de chapas de aço, resultando em um perfil de pequena espessura. O formato das fôrmas pode variar, mas, no Brasil, seu formato é trapezoidal `
Essas fôrmas são usadas para suportar o concreto fresco e sobrecargas durante a construção e, após a cura do concreto, são usadas como armadura positiva da laje. Existem poucos tipos de fôrmas comercializadas no mercado brasileiro e ainda é pequeno o número de utilização da laje mista com fôrma de aço incorporada, se comparado com o total de obras no país. Já no mercado internacional (Europa, Japão e América do Norte, por exemplo) o uso da laje mista já é tradicional e consolidado. 
3. HISTÓRICO
Desde a antiguidade, a execução dos pisos elevados de qualquer obra era um problema complicado. Duas eram as principais soluções: as abobadilhas e um sistema de vigotas e lajotas. Vencendo vãos relativamente pequenos, as abobadilhas eram construídas com pedras ou com tijolos e preenchidas com areia ou entulho sobre os quais era, então, executado o piso de pedra, tijolo ou madeira. No caso das vigotas de madeira, que podiam ser redondas ou já em seções retangulares cortadas à enxó, os vãos entre elas podiam ser preenchidos com lajotas de pedra ou outras soluções baseadas em argamassa armada com fibras vegetais.
. Mesmo após o surgimento da estrutura metálica, no final do século XVIII, o problema do piso continuou a ser resolvido mais ou menos do mesmo modo, apenas substituindo as vigotas de madeira por outras de aço, entre as quais se construíam abobadilhas de tijolos. Na estação da Luz, em São Paulo, pode ser observada essa técnica, com abobadilhas muito pequenas, mas nas fábricas construídas na Inglaterra da Revolução Industrial essas abobadilhas podiam chegar a até 1,5 m ou mais.
Por isso, o surgimento do concreto armado, quase 100 anos depois da estrutura metálica, veio resolver de modo extremamente elegante, esbelto e simples um dos problemas mais antigos da construção ao permitir a execução das lajes. Mas o sistema estrutural continuava a ser o milenar trilítico, antigo como Stonehenge!
O conceito de laje mista ou de laje com fôrma colaborantes surgiu na década de 1950 nos Estados Unidos e passou a ser largamente empregado desde então, notadamente em edificações metálicas de múltiplos andares. Atualmente, é possível observar sua utilização em edifícios novos ou mesmo em reformas de prédios mais antigos em Manhattan, Boston ou Chicago (EUA).
No Brasil, o steel deck começou a ser difundido na década de 1970 pela empresa Robtek (associação entre a americana Robertson e a brasileira Tekno). Uma década depois, tanto a Robtek quanto o produto passaram às mãos da Haironville do Brasil. A empresa Tekno apresentou seu próprio steel deck por meio da sua divisão Perkrom na mesma época em que a Metform também lançava sua laje colaborante, passando a disputar um mercado ainda restrito, mas promissor.
No Brasil a norma foi publicada nesta semana pela ABNT a primeira norma para steel deck no Brasil, a - Telha-Fôrma de Aço Colaborante para Laje Mista de Aço e Concreto - Requisitos e Ensaios. A normativa entra em vigor em 27 de novembro. De 2015.
O sistema steel deck ainda não conta com normas técnicas nacionais mais especificas quanto a dimensionamento e a sua aplicação. Os textos normativos que servem de referência da NBR 16421:2015, aos projetistas usam as normas NBR 6118 (Projeto de Estrutura de Concreto - Procedimento), NBR 8800 (Projeto de Estruturas de Aço e de Estruturas Mistas de Aço e Concreto de Edifícios), NBR 10735 (Chapas de Aço de Alta Resistência Mecânico Zincado) e NBR 14323 (Dimensionamento de Estruturas de Aço de Edifícios em Situação de Incêndio - Procedimentos).
A Norma brasileira NBR 14323 (Dimensionamento de Estruturas de Aço de Edifícios em Situação de Incêndio - Procedimentos) trata do uso do steel deck em temperatura ambiente e em situação de incêndio.
Outras normas internacionais, como as da ASTM (American Society for Testing and Materials) e as NP EN 1994-1-1: Projeto de Estruturas Mistas Aço-Betão – Regras Gerais e Regras Para Edifícios., também podem servir de referência.
Para efeitos de aplicação da norma define os tipos de telha forma de aço colaborantes o, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 8800 em seguintes:
Telha-fôrma de aço colaborantes trapezoidal, ondulada, reentrante e retangular.
A utilização de lajes mistas em edifícios aumentou exponencialmente na Europa, nos últimos 20 anos. Este facto deve-se, em grande parte, ao elevado desempenho estrutural e economia da solução, paralelamente com o desenvolvimento da normalização de apoio a projeto de estruturas mistas aço-concreto
Atualmente, o dimensionamento deste tipo de laje é previsto na norma NP EN 1994-1-1: Projeto de Estruturas Mistas Aço-Concreto – Regras Gerais e Regras Para Edifícios. Neste regulamento são apresentados modelos de cálculo para a verificação da resistência à flexão, ao esforço transverso, ao punçoamento, bem como para a verificação de condições de serviço: deformações, vibrações e fendilhação. Contudo, a verificação da resistência ao corte longitudinal, o modo de rotura mais condicionante em vãos correntes, carece da obtenção por via experimental dos parâmetros m e k. As verificações de segurança do perfil H60 em fase construtiva foram realizadas de acordo com a norma EN 1993-1-3 Projeto de Estruturas de Aço – Elementos e Chapas Finas Enformados a Frio. Nesta fase, a chapa metálica, eventualmente com alguns escoramentos provisórios, constitui o único elemento resistente.
Os ensaios para caracterização da conexão aço-Concreto foram realizados de acordo com o Anexo B.3 da norma NP EN 1994-1-1, no Laboratório de Ensaios de Materiais e Estruturas do Departamento de Engenharia Civil da Universidade de Coimbra, sob coordenação do Professor Doutor Rui Simões.
Neste âmbito, foi também avaliado o comportamento dinâmico (vibrações) de lajes mistas com o perfil H60 com base em ensaios. Este trabalho foi desenvolvido na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, sob coordenação do Professor Doutor Carlos Rebelo. Entende-se por estado limite de vibração, a garantia de níveis de conforto compatíveis com o tipo de utilização do piso. As ações dinâmicas consideradas nesta verificação são, exclusivamente, as ações resultantes da movimentação de pessoas durante o uso normal do pavimento. Na verificação do estado limite de vibração seguiu-se a metodologia prevista em ‘Design Guide for Floor Vibrations’. Nesta metodologia é utilizado o parâmetro OS-RMS90 (One Step Root Mean Square) correspondente à vibração harmónica induzida no pavimento pelo passo representativo da circulação de pessoas.
 Como solução para aplicação em laje mista, o perfil H60. De forma a permitir o correto dimensionamento de lajes com este perfil para se espelhar como forma dimensionamento das lajes mistas de acordo com as normas também brasileiras, foram desenvolvidosdiversos estudos – estáticos e dinâmicos – que culminaram com o desenvolvimento de tabelas de cálculo direto para auxiliar seu entendimento sobre a formatação do trabalho, seguem algumas dicas de acordo com a Norma da ABNT atualizada para o ano de 2016.
4 LAGES 
As Lages são placa de pedra, ou de matéria dura (concreto, cerâmica, terracota etc.), não muito grossa, de superfície plana, usadas para revestir pisos, paredes ou cobrir tetos de edificações. Solicitados predominantemente por cargas normais ao seu plano médio A principal função das lajes é receber os carregamentos atuantes no andar, provenientes do uso da construção (pessoas, móveis e equipamentos), e transferi-los para os apoios feitas de concreto armado, 
As lajes concretadas no local, também chamadas de lajes maciças de concreto armado, devem ser projetadas por um profissional habilitado, que também orientará e acompanhará a sua execução. Podem ser de dois tipos básicos: as maciças e as pre fabricadas.
4.1 Lajes Maciças
As lajes maciças são mais utilizadas em obras grandes e especiais, necessitando de cálculo apropriado executado por especialista. 
Figura 1- laje maciça
Fonte: https://cddcarqfeevale.wordpress.com/
4.2 Lajes Nervuradas
 Dentro do tipo nervurado estão as lajes pré-fabricadas, também chamadas de mistas, que tem utilização mais ampla, atendendo também as obras de menor porte.
Lajes pré-fabricadas são aquelas constituídas por vigas ou vigotas de concreto e blocos que podem ser de diversos materiais, sendo mais utilizados os de cerâmica e os de concreto.
 Figura 2 -Lajes Nervuradas
Fonte: https://cddcarqfeevale.wordpress.com/2012/05/22/lajes-pre-fabricadas
4.3 Lajes Steel Deck
O Steel Deck é uma laje também mista composta por uma telha de aço galvanizado e uma camada de concreto. Trata-se de uma chapa de aço galvanizado dobrada em formato trapezoidal, ondulada, reentrante e retangular conforme em anexo 1 ,como se fosse uma telha, que recebe uma capa de concreto. 
Às vezes, essa chapa possui mossas ou outros dispositivos destinados a aumentar a adesão do concreto. A altura das ondas e a espessura das chapas empregadas na sua fabricação podem permitir vencer vãos bastante grandes. O aço, excelente material para trabalhar a tração, é utilizado mais no formato de uma telha trapezoidal que serve como fôrma para concreto durante a concretagem e como armadura positiva para as cargas de serviço. 
Um ponto forte desse sistema é a integração das virtudes do aço e do concreto. Nesse sistema, o aço trabalha como fôrma para concreto durante a concretagem e como armadura positiva para as cargas de serviço. Para favorecer a aderência do concreto ao aço são conformadas massas e ranhuras na chapa metálica que serve de superfície de ancoragem. 
Figura 3- laje mista H60
Fonte;http://www.ofeliz.pt/sites/default/files/o_feliz_laje_mista
A geometria do perfil H60 encontra-se representada na Figura 1 (dimensões em milímetros).
Figura 4 - Chapa -H60
Fonte:http://www.ofeliz.pt/sites/default/files/o_feliz_laje_mista
5. AQUISIÇÃO
Nos pedidos de compra, feitos de acordo com a norma NBR 14323, devem constar: e seguir os seguintes procedimentos para realizar a descarga:
Número desta Norma;
Número de telha-fôrma de aço colaborante solicitada e seus respectivos comprimentos ou conforme projeto de paginação;
Tipo e massa do revestimento metálico
Espessura nominal da telha-fôrma;
Nome do produto (designação comercial).
Outras condições específicas devem ser estabelecidas no pedido de compra.
5.1 Identificação e embalagem
A telha-fôrma de aço colaborante deve ser embalada em fardos espaçados regularmente, de maneira a garantir sustentação, estabilidade e proteção ao material durante as operações de transporte. Outras exigências relacionadas ao tipo de embalagem devem ser estabelecidas no pedido de compra.
 Os fardos devem ser identificados com etiqueta resistente ao manuseio, contendo, além do estabelecido em disposições legais, as seguintes indicações:
Nome do fabricante,
Nome do produto (designação comercial);
Número desta Norma;
Designação do aço e do revestimento metálico;
Para a telha-fôrma de aço colaborante pintada, o tipo, a espessura e a cor do revestimento orgânico para a face exposta;
Espessura nominal da telha-fôrma de aço colaborante;
Quantitativo do fardo (número de telha-fôrma de aço colaborante e comprimento ou quantidade de telhas-fôrma de aço colaborante e metragem total);
Identificação do fardo
Peso total do fardo.
Fonte: NBR 14323
5.2 Manuseio	
Levantar um dos lados do fardo (obrigatoriamente no lado da “pega”) com o auxílio de uma cinta Posicionar as peças de madeira embaixo do fardo, possibilitando assim a colocação da cinta para sua retirada (ver fig. 3). Utilizar proteção de madeira ou borracha para evitar que as cintas fiquem diretamente em contato com a borda dos painéis de Steel Decks, causando danos ao Produto. 
Para atingir o máximo desempenho dos Steel Decks, sugerimos os seguintes procedimento;
No caso de fardos de comprimento pequeno (que não possuam a “pega”, adotar um dos seguintes procedimentos: retirar o fardo manualmente ou colocar duas madeiras embaixo dos fardos (ver fig. 5), e proceder conforme indicado no Item A; 
Proceder conforme indicado no Item B para a retirada dos últimos fardos. 
Figura 5 - Posicionamento dos fardos no caminhão/carreta. 
Fonte : NBR 14323
Figura 6 - Descarga do Produto (1ª Etapa) 
Fonte : NBR 14323
Figura 7 – Cargas com fardos pequeno 
Fonte: NBR 14323
Figura 8 – Descarga de fardos pequeno
Fonte: NBR 14323
5.3 Içamento
Içar os fardos com painéis de comprimento superior a 3,00 m utilizando uma “viga balança”, na qual, deverão prender as cintas. Erguer sem a “viga balança” os fardos mais curtos, com comprimento inferior a 3,00 m, porém, utilizar ao menos duas cintas. A distância entre as vigas não deverá ser superior a 3,50 m, conforme figura abaixo: 
Figura 9– içamento de Steel Deck 
<
 
3
,50 m
 
 
<
 
3
,50 m
 
<
 
3
,50 m
 
Fonte: NBR 14323
6. ARMAZENAMENTO
Instalar os Steel Decks imediatamente após o recebimento. 
Havendo a necessidade de armazenamento, fazê-lo por períodos curtos de tempo, em local seco, coberto, ventilado e sem contato direto com pisos e/ou paredes. 
Incliná-los para possibilitar o escoamento de eventual umidade, mantendo espaços entre os fardos para aeração. 
Inspecionar os painéis dos Steel Decks armazenados com frequência e no caso de umidade, secar imediatamente. 
Nunca colocar cargas sobre os painéis dos Steel Decks. 
Figura 10 —Armazenamento da Steel Deck
Fonte: NBR 14323
As telhas-fôrma de aço colaborante devem ser manuseadas uma a uma e elevadas até o piso em que serão instaladas, mediante um sistema de elevação convencional. O material não pode ser arrastado pelo chão ou por vigas.
A telha-fôrma de aço colaborante longa deve ser manuseada por dois homens para cada 2 m de comprimento da peça, um de cada lado, apoiando um caibro central sob a telha-fôrma, de modo que não sofra nenhum tipo de dano.
6.1 Aceitação e rejeição 
O lote deve ser aceito se todos os requisitos especificados nesta Norma para telhas-fôrma de aço colaborante forem atendidos.
Os responsáveis pelo recebimento e aceitação das telhas-fôrma de aço colaborante são o proprietário da obra e o responsável técnico da obra, designado pelo proprietário. Cabendo a eles:
Receber as telhas-fôrma de aço colaborante;
Conferir a carga;
Não descarregar as telhas-fôrma de aço colaborante sob chuva;
No descarregamento, utilizar munck ou talhas com balancim e bandejas;
Evitar a descarga manual, não danificar as telhas-fôrma de Aço colaborante
Em projetos que consideram o sistema de viga mista no dimensionamento da estrutura metálica, devem ser usados pinos metálicos, conhecidos como conectores studs bolt, paragarantir a solidarizarão da laje com a estrutura metálica e reduzir o peso da mesma, gerando economia no consumo de aço.
7. MONTAGEM 
O projetista deve evidenciar claramente a necessidade de escoramento da laje durante a fase de concretagem. Para o efeito, devem ser entregues à entidade executante, desenhos com a localização exata do sistema escoramento 
7.1 Escoramento construtivo 
 
O escoramento deve garantir uma distribuição das cargas em fase de concretagem e seu encaminhamento para as escoras verticais.
O escoramento deve ser mantido até que o betão possua uma resistência mínima de 75% da resistência aos 28 dias (em média, 14 dias após a betonagem).
Na fase construtiva as chapas são sempre consideradas como simplesmente apoiadas entre qualquer apoio ou escoramento; 
A armadura ordinária deverá ser colocada na lâmina de betão acima das nervuras. A área desta não deverá ser inferior a 80 mm2/m (NP EN 1994-1-1 cl. 9.2.1(3) e (4)).
A percentagem de armadura mínima de uma laje mista a atuar como diafragma não deverá ser menor que 0.2% em ambas as direções. Esta armadura terá que ser somada à armadura principal.
O espaçamento entre varões não deverá exceder os seguintes valores: 2 x htotal da laje ou 350 mm (Figura11).
Deverão ser escoradas ou não conforme indicação do projeto estrutural:
Vigas de apoio entre 2 e 3 metros;
É aconselhável fazer escoramento simples do Steel Deck, visto que, a concretagem “normalmente” é feita por equipes sem experiência, acontecendo “acúmulo de concreto” e concentração de pessoas, provocando deformações
Figura 11 – escoramento construtivo
Fonte: www.ofeliz.pt/sites/default/files/o_feliz_laje_mista_-_h60.pdf 
Perfil Metálico
Perfil H60
 
Viga de madeira
Escoras
 
 
7.2 Remate das Bordas
O remate de bordadura deve ser executado em chapa galvanizada, com a forma indicada na Figura 10.
Este elemento deve ser corretamente posicionado e fixo, de forma que não apresente deformações excessivas durante o processo de betonagem.
Existem 2 tipos de remate de bordadura: quando o remate corre ao longo da viga de bordadura e quando o remate permanece em consola, relativamente à viga. Esta consola nunca deve ultrapassar os 600 mm relativamente ao eixo da viga de bordadura.
Figura 12–Remate Das Borda
 
Perfil Metálico
Remate de bordadura
 
Tirante em chapa galvanizada
Conectores
Perfil H60
Concreto
 
 
 
Fonte: www.ofeliz.pt/sites/default/files/o_feliz_laje_mista_-_h60.pdf
7.3 colocações de conectores 
Os conectores podem ser soldados à viga através da chapa. No entanto, esta situação deve ser evitada sempre que possível. Para uma soldadura eficaz nas condições acima mencionadas, a espessura da chapa deve ser inferior a 1.5 mm e o revestimento de zinco inferior a 0.03 mm/ face. Preferencialmente, os conectores devem ser soldados em fábrica.
O espaçamento dos conectores não deve ser inferior a 95 mm na direção das tensões de corte longitudinal e 76 mm na direção transversal. O espaçamento entre conectores não deve ser superior a 450 mm.
No exemplo é calculada e dimensionada uma laje mista contínua com 2 vãos; neste exemplo considera-se que a laje é escorada de uma forma contínua na fase de montagem, de forma a dispensar a verificação da chapa perfilada isoladamente. 
Figura 13 - Diagrama de Montagem
Fonte: www.ofeliz.pt/sites/default/files/o_feliz_laje_mista_-_h60.pdf
Tabela1- - vão máximos
 
Fonte: http://www.braacos.com.br/steel-deck
Tabela 2 - Consumo de Concreto
Fonte: http://www.braacos.com.br/steel-deck
A tabela foi elaborada considerando a carga uniformemente distribuída sobre a superfície da laje. No caso de cargas lineares ou pontuais devem ser feitas verificações adicionais.
O peso próprio é determinado considerando o peso específico do concreto igual a 2400kg/m3. Os decks devem ser apoiados perpendiculares às nervuras.
Para evitar fissuras deve-se utilizar armadura composta por tela de φ3,8mm x φ3,8mm ­ 150mm x 150mm, a ser definida pelo calculista de concreto.
Quando houver continuidade das lajes e regiões de contorno de pilares, deve ser utilizada uma armadura negativa.Na fase construtiva caso os vãos sejam superiores aos limites especificados na tabela (Vão máximo sem escoramento na fase construtiva) é necessário o escoramento.
As verificações com relação a situação de incêndio devem ser feitas de acordo com a NBR14323.
7.4 Aplicação da Tabela1 :
Verificar uma laje de piso, com vão simples, sob uma sala de aulas (sobrecarga de 300kgf/m2), 100kgf/m2 de revestimento e um vão de 3m.
Carga total na laje: 300kgf/m2 + 100kgf/m2 = 400kgf/m2
Poderá ser utilizada a laje de 140mm de altura, com resistência de 481kgf/m2.
De acordo com a tabela de vão máximo sem escoramento na fase construtiva, a laje deverá ser escorada. O vão máximo sem escoramento de uma laje simplesmente apoiada com 140mm de altura é de 2,6m.
Observações.: o peso próprio é descontado na tabela, não sendo necessário somá-lo à carga total da laje.
7.5 Recomendações para Montagem
O recobrimento observar que o lado “A” é maior que o lado “B”, portanto “A” cobre “B”.
Nunca deixar as peças de Steel Deck soltas sobre a estrutura. Caso o serviço não termine no mesmo dia, estes deverão ser amarrados às vigas.
Os arremates de bordas têm a função de conter o concreto ainda molhado, para que não escorra pelas ondas e laterais, além de determinar a altura do concreto. Estas peças deverão ser soldadas nas vigas e/ou fixadas no steel deck.
As peças do steel deck deverão ser “costuradas” longitudinalmente na posição “A” sobre “B” no máximo a cada 500 mm com parafuso auto brocante ou rebite, formando uma malha homogênea.
Nunca deixar equipamentos ou materiais armazenados sobre o steel deck.
O nº de pessoas deverá ser o mínimo necessário para o serviço de concretagem e deverão observar “onde pisar” para não deformar o steel deck, pois “estes pontos”, quando concretados serão locais propícios para deformá-los.
Figura14 - Recobrimento
Fonte: http://www.braacos.com.br/steel-deck
7.6 Conectores de cisalhamento
Conectores de cisalhamento poderão ser fixados por: 
Solda elétrica sobre o Steel Deck e viga de aço;
Eletro solda conforme figura 15 e mais em anexo 2 e anexo 3
Figura 15 - Eletro soldagem
Fonte: www.ciser.com.br/htcms/media/pdf/destaques/br/folheto-stud-bolts.pdf
 7.7 Armaduras
Tela soldada, conforme especificado pelo projetista deverá ser posicionado próximo ao topo do concreto ­+ 20 mm, para prevenir fissuras na superfície do concreto, devido à retração e contração do concreto. O concreto utilizado em lajes mistas deverá ter resistência característica entre 20 MPa e 30 MPa para evitar
Outras necessidades de armaduras deverão ser previstas pelo projetista em caso de Steel Deck em balanços (armaduras negativas), cargas concentradas e/ou sobrecargas acima da capacidade do Steel Deck.
7.8 aberturas da laje steel deck
Queiroz e outros (2001) classifica as aberturas podem ser pequenas ou grandes. As aberturas pequenas são aquelas cuja maior dimensão não ultrapassa 200 mm, não sendo necessária a consideração de qualquer reforço para a laje mista. Neste caso, exige-se apenas que a distância entre os centros das aberturas ultrapasse em duas vezes a maior dimensão. Caso as aberturas se localizem dentro da largura efetiva de vigas mistas, a distância mínima entre as aberturas pode ser aumentada para cinco vezes a sua maior dimensão.
As aberturas são classificadas como grandes, quando uma das dimensões ultrapassa 200 mm, não devendo ser superior a 600 mm. Não devem ser executadas após a concretagem, exceto se não comprometer o comportamento misto entre a fôrma e o concreto. O procedimento prático mais usual é o de se executar barreiras, no entorno da abertura, ou utilizar isoporpara impedir o preenchimento da região onde será executada a abertura antes da concretagem. O recorte da chapa de aço ocorrerá após a cura do concreto, ver figura 21.
Figura 16: Abertura em lajes Steel Deck
Fonte: Queiroz e outros (2001)
No caso de grandes aberturas, torna-se necessária a utilização de armaduras de reforço para que a resistência da laje não fique comprometida. O reforço neste caso, é a utilização de armaduras longitudinais e transversais próximo aos bordos da abertura. As armaduras transversais são colocadas de cada lado da abertura, por uma distância mínima de duas vezes o espaçamento entre as nervuras da fôrma, acrescida do comprimento de ancoragem. Conforme a figura 17 à seguir.
Figura 17: Reforço de Armaduras Próximo as Aberturas
8. CONCRETAGEM
Segundo Bragança (2000) na utilização de chapas de aço galvanizadas é necessário evitar a utilização de aditivos aceleradores de pega do concreto que sejam à base de cloretos, os quais atacam este tipo de chapa.
Antes de o concreto ser lançado, deve-se verificar se as fôrmas estão corretamente soldadas com pontos de solda entre elas, e devidamente conectadas às vigas, regiões danificadas devem ser reparadas. Todas as sujeiras e fragmentos devem ser removidos. Todos os reforços, telas e/ou armaduras devem estar corretamente instaladas. Em caso de necessidade de utilização de escoramento, deve ser verificado o espaçamento entre escoras.
O concreto deverá ser lançado diretamente nas fôrmas ou de baixa altura, para evitar impacto no steel deck, devendo ser lançado de modo uniforme sobre a estrutura de suporte e espalhado para o centro do vão da laje, na direção perpendicular às nervuras, reduzindo a possibilidade de uma placa ficar mais carregada que a outra e assim permitir fuga de nata de concreto, além de deformações excessivas que aumentariam o peso próprio da laje, comprometendo a capacidade da fôrma (MANUAL SDI, 2006). A figura 18 ilustra a sequência de lançamento e espalhamento do concreto.
Em resumo consta em apêndice 1 ``visita técnica a obra shopping new Valtier´ ´Concretagem da laje steel deck do 1° subsolo.
Figura 18: Concretagem 
Fonte: Haironville (2000) apud deliberado (2006)
8.1 Traço do concreto
TRAÇO SUGERIDO com Resistência: 20 MPa; Densidade: 1.800 kg/m3; Relação água/cimento: 0,65; Índice de consistência: 200 ± 30mm para 1 m3 
350 kg de cimento
951 kg de agregado miúdo
164 kg de brita 0
231 kg de argila expandida tipo 1506
228 litros de água
0,04 aditivo densificador
8.2 Dimensionamento De Lajes Mistas
Na fase de construção, a fôrma de aço deve ser analisada sobre o regime dos estados limites última e estados limites de utilização segundo a ABNT NBR 14762:2001. Tais critérios dos estados são descritos por Baião Filho (2003) .
Estados limites últimos:
Colapso devido ao momento fletor positivo;
Colapso devido ao momento fletor negativo;
Colapso devido à interação do momento fletor com a força cortante;
Colapso por esmagamento local na região do apoio;
Colapso devido à interação do momento fletor com o efeito de cargas concentradas, incluindo o “efeito Ponding” (acúmulo de concreto).
Estados limites de serviço
Comprometimento do desempenho e da estética da construção causada por deslocamentos excessivos.
Na fase mista, apesar do modo de colapso ser predominante por cisalhamento longitudinal, Queiroz et al. (2012) descrevem esse e outros modos de colapso:
Flexão: resistência ao momento fletor. Esse limite pode ocorrer se o vão de cisalhamento for suficientemente grande e se houver interação completa entre concreto e a fôrma;
Cisalhamento longitudinal: a força máxima é determinada pela resistência ao cisalhamento longitudinal e depende da interação entre o aço e concreto;
Cisalhamento vertical: esse estado limite pode ser crítico se a laje for espessa, de vão curto e as forças forem elevadas;
Punção: se o perímetro da área carregada e a espessura forem pequenos e se a força concentrada for muito elevada esse estado pode ser o crítico.
os modos de colapso através das seções da Figura 19: seção I (flexão), seção II (cisalhamento horizontal) e seção III (cisalhamento vertical).
Figura19 – Modos de Colapso .
A Figura: 20 apresenta a correspondente distribuição de tensões na seção mista sem armadura adicional (ABNT NBR 8800:2008).
Figura 20– Diagrama de Tensões para Momento fletor Positivo
Existem dois métodos utilizados atualmente para verificar a interação das lajes com perfis de aço incorporados, o método m-k e o Método da Interação Parcial (MIP). O primeiro está baseado em uma equação semi empírica, que relaciona a resistência nominal ao esforço cortante obtido através dos parâmetros de ensaio. O segundo utiliza equações analíticas, porém deve ser utilizado apenas em lajes que apresentem comportamento dúctil.
O método m-k foi desenvolvido por Schuster (1970) e é um método semi empírico fundamentado por meio da consideração de uma laje simplesmente apoiada submetida a duas forças concentradas, de mesma intensidade, a uma distância 𝐿𝑠 dos apoios (Figura 21).
Figura21 –Esquema de Forças na Laje Mista 
Essa configuração, definida por Queiroz et al. (2001), apresenta como momento fletor máximo 𝑀 = 𝑉𝐿𝑠 e, como é possível observar, o momento resistente dado por 𝑀 = 𝑇𝑦, onde a força de tração 𝑇 é limitada pela resistência ao cisalhamento longitudinal que acontece na superfície da seção transversal da fôrma pelo semi perímetro superior e o vão de cisalhamento 𝐿𝑠 e pelo atrito nos apoios. O braço de alavanca pode ser assumido como 𝑑𝑝, onde 𝑑𝑝 é a distância entre a face superior da laje ao centro de gravidade da fôrma e a superfície aproximada por 𝑏𝐿𝑠, onde atua a tensão média de cisalhamento longitudinal.
 Essas considerações são atribuídas sem introduzir erro significativo, sendo assim é possível definir que o momento resistente é proporcional a 𝑑𝑝 e à área 𝑏𝐿𝑠 e adicionando a parcela de atrito nos apoios.
Figura22– Determinação Experimental das Constantes m e k 
Fonte :( Eurocódigo4)
Para o cálculo de deslocamentos (estado-limite de serviço), o anexo Q da ABNT NBR 8800:2008 (Q.3.2.2) estabelece que o deslocamento vertical não pode ser maior que LF/350, considerando apenas o efeito das ações variáveis, onde LF é o vão teórico da laje na direção das nervuras. Todavia ela é omissa quanto ao procedimento para cálculo do momento de inércia da seção a ser empregado no cálculo dos deslocamentos.
Com base no procedimento indicado no anexo O da ABNT NBR 8800:2008 (O.1.2) – vigas mistas com interação completa, deve ser feita uma análise elástica, tomando-se o momento de inércia calculado por meio da homogeneização teórica da seção, obtida dividindo-se a largura efetiva da laje pela razão modular E = E/Ec, sendo E e Ec os módulos de elasticidade do aço e do concreto, respectivamente, e ignorando-se a participação do concreto na zona tracionada.
O método m-k é um método bastante consolidado. As equações que compõem esse método estão presentes na ABNT NBR 8800:2008, no EUROCODE 4 (2004), CANADIAN SHEET STEEL BUILDING S2(CSSBI) (2008), American National Standards Institute/American Society of Civil Engineers ANSI/ASCE 3-91 (1992), entre outros.
Os ensaios realizados são semelhantes nessas normas, mas a obtenção dos parâmetros “m” e “k”. O CSSBI S2 (2008) encontra esses parâmetros por meio de uma regressão linear, que pode ser realizada pelo método dos mínimos quadrados. A razão entre as resistências calculadas e experimentais deve estar entre os limites de 0,85 e 1,15, inclusive. Caso isto não ocorra, os valores de “m” e “k” devem ser reduzidos em 5%. O coeficiente de redução de resistência para o cisalhamento  é adotado com o valor de 0,70.
O ANSI/ASCE (1992) utiliza uma equação análoga a da ABNT NBR 8800:2008, cujofator de redução de resistência  empregado sofre alterações
Dependentes da forma de ruptura da laje, não podendo assumir valor maior que 0,8. A obtenção dos parâmetros “m” e “k” dá-se através de uma regressão linear que passa por uma redução de 15% no caso de até oito testes e uma redução de 10% para casos com oito ou mais testes. A Figura 2.10 ilustra a regressão linear e redução da mesma, para encontrar as constantes “m” e “k” pela norma americana.
6
39
Figura 23 - Regressão e Redução linear 
Fonte: (ANSI/ASCE, 1992).
Na fase mista, as lajes podem romper por um dos três modos de rotura seguintes: flexão numa secção tipo I, esforço transverso vertical numa secção tipo III e corte longitudinal numa secção tipo II, sendo este último o modo de rotura mais comum (Figura 2.3). A resistência ao corte longitudinal pode ser obtida por diversos mecanismos: interligação mecânica através das bossas ou saliências existentes ao longo da superfície da chapa, atrito desenvolvido entre a chapa de aço e o betão e amarrações de extremidade.
Figura 24 -modulo de rotura 
Como se admite que a laje é escorada, neste exemplo não se efetua a verificação da chapa perfilada para a fase de construção. Na fase definitiva, após a cura do betão, a laje trabalha como laje mista, desempenhando a chapa perfilada as funções de armadura de tração.
Para um cenário de cargas distribuídas, terão de ser verificados os estados limites últimos de:
Flexão;
Esforço transverso vertical;
Esforço de corte longitudinal.
Para os estados limites últimos, a combinação fundamental de ações é dada por:
8.3 Exemplo de calculo 
Considere-se uma laje mista contínua com 2 tramos de 3.00 m cada, escorada na fase de montagem, com uma espessura total de 140 mm utilizando uma chapa perfilada H60 com 0.80 mm de espessura, conforme se ilustra na Figura 4.3. A armadura de continuidade colocada a 30 mm da face superior, na zona do apoio intermédio, é constituída por varões  10 mm afastados de 0.15 m em aço A500 NR. A laje pertence a um edifício de habitação.
Figura 25 Reações de Apoio
Fonte :
Dados adicionais
Características geométricas da laje mista
 Ações
 Ppchapa = 0.089 kN/m2; ˠg = 1.35.
 Ppbetão = 2.60 kN/m2 (ˠ concreto = 25 kN/m3); ˠg = 1.35.
 Pprev+par = 2.5 kN/m2; ˠg = 1.50.
 Q = 2.0 kN/m2 (Quadro 6.1 – EN 1991-1-1); ˠQ = 1.50; 
Momento flector negativo
Momento máximo positivo no tramo
Reações de apoios nas extremidades
Esforço transverso de cálculo junto ao apoio central 
Figura26 - Diagramas dos Esforços 
.
A secção transversal da laje mista em flexão positiva é de classe 1 (aço todo em tração), logo o momento flector resistente é o momento plástico.
Força máxima de compressão no concreto 
Força máxima de tração na chapa perfilada
Eixo neutro plástico
Figura 27 -Eixo Neutro Plastico 
FONTE : 
9 ESTUDO DE CASO 
Construção do Shopping Frei Caneca em São Paulo
Figura 28 -Shopping Frei Caneca
Fonte: wwwo.metalica.com.br/
Uma das formas para a construção ganhar mais agilidade é com a aplicação de sistemas construtivos pré-fabricados. No caso do Frei Caneca Shopping, foi utilizado o sistema construtivo de estrutura metálica com Steel Deck. A rapidez deve-se à simulação de serviços, ou seja, enquanto é feita a terraplanagem, é possível também realizar os projetos executivos e iniciar a fabricação.
Com este sistema, elimina-se todo o trabalho de carpintaria (madeiras, formas, madeirites, pregos, serras, etc.) e consequentemente, há redução dos ruídos provenientes dessa etapa da construção, o que beneficia, além dos próprios profissionais da obra, os moradores da região.
9.1 Características da Obra
ÁreadeTerreno:9.000m²
Área Construída: 73.260m²
Detalhamento do Shopping:
Tabala 3 -Detalhamento do Shopping Frei Caneca
	 5 Subsolos para estacionamento com 3.600 vagas rotativas
	30.232 m²
	Térreo inferior – Hipermercado e 15 lojas de serviços
	3.778 m²
	Térreo superior – 54 lojas
	 2.346 m²
	1º pavimento – 62 lojas
	2.544 m²
	2º pavimento – 44 lojas/fast food
	2.195 m²
	3º pavimento – gourmet center
	1.807 m²
	3º/4º pavimento – 7 salas de cinema
	4.609 m²
	4º pavimento – centro de convenções
	2.078 m²
	5º pavimento – centro de convenções
	4.133 m²
	6º pavimento – teatro/camarins/sala vip
	2.093 m²
	7º pavimento – teatro/heliporto
	2.187 m²
	Áreas descobertas/externas
	6.867 m²
	Áreas de circulação/comuns/técnicas
	8.387 m²
	Área total do projeto
	73.256 m²
	Área total do terreno
	9.000 m²
O canteiro foi dividido em cinco setores - seguindo o chamado sistema fast-track, em que cada setor tem a sua montagem independente. A fachada, de 16 mil metros quadrados, foi montada por apenas sete pessoas. O número máximo de pessoas na obra, segundo Newton Barros, foi 300. “Se fosse a concreto, seria necessário um contingente cinco vezes maior”, garante o engenheiro, comentando que as pessoas tinham a impressão de que “estava tudo parado”, de tão silenciosa que foi a obra.
O terreno tinha um declive de 17 metros permitindo a execução de seis pisos abaixo da Rua Frei Caneca. Outros sete pisos seriam construídos a partir do térreo. “A verticalidade da obra exigiu uma solução que diminuísse o impacto da estrutura nos subsolos e o aço foi a alternativa leve, flexível e de rápida execução”, explica o engenheiro. Ele conta que o primeiro desafio já foi enfrentado logo nas obras de escavação e contenção, pois o terreno apresentava muita interferência de construções e fundações antigas. O carro-chefe na execução da obra foi a tecnologia steel deck, “uma espécie de pré-fôrma que não precisa de escoramento e depois recebe uma armação complementar e uma capa de concreto”, nas palavras do engenheiro. Com essa tecnologia, todo o esqueleto da obra é de estrutura metálica. “Hoje temos um sistema completo. Pilar, viga e laje são de aço”, diz Barros. Além destas estruturas, o aço é usado em paredes divisórias e coberturas.
O projeto do Frei Caneca Shopping - considerada a maior obra vertical em estrutura metálica da América Latina – era de 60 mil metros quadrados de área construída, num terreno de 7,6 mil metros quadrados, no centro de São Paulo, em um local densamente povoado, onde, além de não interferir no ambiente, incomodando a vizinhança, os engenheiros enfrentariam a dificuldade no acesso dos caminhões.
O engenheiro Newton Duarte de Barros, responsável pela construção do Frei Caneca Shopping Center declara enfático: “o Shopping não seria viabilizado, não fosse o uso de um mix de sistemas industrializados. ”
9.2 Logística e Planejamento
Devido à verificação e velocidade da obra, com ocupação quase total do terreno, foi necessário dividir sua execução em cinco setores (sistema Fast-Track). Planejamento, Logística de Recebimento, Montagens e Seqüência de Atividades, acompanhados pelo Cronograma Diário, possibilitaram a programação do recebimento dos materiais, o que reduziu ao máximo as áreas de estocagem, além de organizar o tráfego de carga e descarga.
9.3 Estrutura Metálica
Rapidez, precisão e segurança são conquistadas com experiência e integração das diversas partes envolvidas: projeto arquitetônico e instalações, projeto estruturas, fabricação das estruturas, planejamento, logística de recebimento e montagem. Na engenharia, a estrutura foi calculada utilizando o sistema de vigas mistas (aço/concreto) e ligações semi contínuas com Steel Deck.
O sistema misto aumentou a parcela de contribuição das lajes na capacidade de resistência do sistema estrutural. Isto conferiu mais responsabilidade ao concreto para combater os esforços de compressão, o que proporciona redução do volume de aço na obra.
Nos projetos, o sistema de detalhamento para fabricação é integrado. A estrutura é calculada pela engenharia, e seus dados são enviados para outro software,que gera todo o detalhamento para peças que serão fabricadas. Essa ferramenta aumenta o grau de industrialização do processo e incrementa a velocidade de fabricação e de geração de projetos de detalhamento. A fabricação foi totalmente realizada por equipamentos numéricos de última geração. Isso garantiu redução de custo, qualidade (precisão) e agilidade. Projeto e fabricação foram integrados por meio de software.
Após a fabricação, a estrutura metálica foi transportada por caminhões e carretas até a obra, obedecendo a uma sequência de montagem, para não congestionar o canteiro. Na montagem utilizam-se gruas e guindastes para descarga e iça mento:
Tabela 4 – içamento de Cargas
	
	
	Movimentação de 6.700 peças
	Com peso de 250 a 4.300 kg
	Comprimento das vigas
	3 a 16 metros
	Comprimento dos pilares
	6 a 12 metros
	Quantidades de parafusos
	100.000
9.4 Lajes em Steel Deck
Por ser uma laje mista, e utilizando o Steel Deck com a armadura positiva, a armação foi complementada com uma tela soldada com armadura igual nas duas direções, para evitar fissuras devido à retração do concreto.
 Também foi utilizada uma armadura negativa na região das vigas intermediárias e principais, para combater os esforços de continuidade das lajes sobre os apoios e minimizar as flechas:
Tabela 5 - armaduras
	Tela soldada
	140.000 kg
	Tela soldada Q 138 de 2,45 x 60 m
	1.330 rls.
	Painéis tela soldada Q 138 de 2,45 x 6m
	 450 pçs
	Aço CA 50
	50 100.000 kg
http://www.metalica.com.br/pg_dinamica/bin/pg_dinamica.php
10 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pôde-se concluir desse estudo que a laje mista com fôrma de aço incorporada se constitui numa opção viável em relação aos sistemas de laje convencionais, desde que sejam atendidas as recomendações de dimensionamento e de método construtivo. Ficou evidente também que, para incentivar a aplicação desse sistema misto em edifícios de concreto armado, ainda são necessários estudos em escala real e numérica para caracterizar a interface entre a fôrma metálica e a viga de concreto.
Na construção civil hoje e uma realidade da steel deck nas aplicações de obras rápidas, mas e dado o seu em setores industriais e comercias como um todo. 
Ao eliminar parcialmente ou totalmente a necessidade de escoramentos para a execução das lajes, o steel deck diminui custos (com aluguel, montagem e desmontagem, por exemplo), bem como mão-de-obra. A dispensa do escoramento reflete, ainda, no cronograma da obra, já que permite o trabalho em vários pavimentos simultaneamente e a execução das lajes deixa de estar condicionada ao tempo de endurecimento do piso de concreto. Devido seu custo com preço equiparado aos setores de produção da economia primário e secundário, em contrapartida apresentamos como solução para o usuário final para reduzir as custas construtivas e aumentar os benéficos dos resultado para o setor de habitação seja de alto padrão ou social. Programamos a ideia da utilização da argila expandida não confecção do concreto para se reduzir custas na estrutura a da edificação, trazendo benefícios térmicos e de isolamentos acústicos agregando benefícios e aumentado as vantagens desse método construtivo em ralação as sua desvantagens das custas alta do material em ralação ao tempo de execução
O sistema de lajes mistas possibilita vantagens uma construção mais racional, com maior produtividade e velocidade, tornando-se uma grande opção tecnológica para o desenvolvimento da construção.
REFERÊNCIAS
METÁLICA. Lajes Steel Deck. Disponível em: http://www.metalica.com.br/lajes-steel-deck.acesso em: 17 de novembro de 2016.
PINI. A laje e o steel deck. Disponível em: http://www.au.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/. Acesso em: 23 maio de 2016.
DOCSLIDE. Steel Deck. Disponível em: http://docslide.com.br/documents/lajes-55c092edd0b50.html.Acesso em :17 de novembro de 2016.
DOCPLAYER. Lajes Mistas Steel Deck: Estudo Comparativo com Lajes Maciças de Concreto Armado quanto ao Dimensionamento Estrutural. Disponível em: http://docplayer.com.br/8963977- Lajes-mistas-steel-deck-estudo-comparativo-com-lajes-macicas-de-concreto-armado-quanto-ao-dimensionamento-estrutural.html.
METFORM. Telha Forma. Disponível em: http://www.metform.com.br/wordpress/?pr. telha-forma. Acesso em :17 de novembro de 2016.
PORTAL VIRTUHAB. Laje Steel Deck. Disponível em: http://portalvirtuhab.paginas.uf
páginas.ufsc.br/laje-steel-deck/.
 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS. NBR 14323 (Dimensionamento de Estruturas de Aço de Edifícios em Situação de Incêndio - Procedimentos) trata do uso do steel deck em temperatura ambiente e em situação de incêndio.
 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS. NBR 16421: -Telha-fôrma de aço colaborante para laje mista de aço e concreto - Requisitos e ensaios- 2015
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8800:2008, Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios, 2008.
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