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area 1/Aula_01_introducao.pdf CIÊNCIA DOS MATERIAIS A Programa Nº. de créditos: 04 Carga horária semanal: 04 horas/aula Súmula: Introdução à ciência dos materiais. Estrutura atômica e cristalina; microestrutura e propriedade de materiais; Degradação dos materiais. Objetivo: Apresentar um embasamento teórico para o conhecimento científico e tecnológico sobre Ciência dos Materiais. Aula Data Assunto 1 28/03 Apresentação dos objetivos da disciplina, organização das atividades do semestre / a origem dos elementos 2 30/03 Por que estudar ciência dos materiais / a atmosfera terrestre/ Estrutura atômica 3 04/04 Tabela periódica / Ligações químicas 4 06/04 Estrutura cristalina 5 11/04 Estrutura cristalina / Planos cristalinos 6 13/04 7 18/04 Planos cristalinos 8 20/04 Estrutura cristalina polímeros 9 25/04 Imperfeições em sólidos 10 27/04 Defeitos 11 02/05 Difusão 12 04/05 Prova 1 13 09/05 Diagrama de fases 14 11/05 Liga Fe-C 15 16/05 Liga Fe-C 16 18/05 Relação estrutura x propriedades deformação elástica 17 23/05 Deformação plástica 18 25/05 Propriedade polímeros e cerâmicos 19 30/05 Dureza e fadiga 20 01/06 Fluência, impacto e fratura 21 06/06 Propriedades elétricas e térmicas 22 08/06 Propriedades óticas e magnéticas 23 13/06 Prova 2 24 20/06 Processamento térmico dos metais 25 22/06 Processamento de cerâmicos 26 27/06 Processamento de polímeros 27 29/06 Reciclagem polímeros 28 04/07 Corrosão - introdução e pilhas 29 06/07 Corrosão - formas 30 11/07 Corrosão - proteção 31 13/07 Seleção materiais 32 18/07 Prova 3 33 20/07 34 25/07 Recuperação 35 27/07 36 01/08 Exame BILIOGRAFIA • William D. Callister Jr. - Ciência de Engenharia de Materiais: uma Introdução, LTC Editora, 5ª edição, 2002. • Lawrence van Vlack, Princípios de Ciência dos Materiais. São Paulo, Edgar Blücher,1970. • Vicente Gentil, Corrosão, LTC Editora, 5ª edição, 2007. SLIDES DAS AULAS https://moodle.ufrgs.br/login/index.php Método de Avaliação: A avaliação do conhecimento será feita através da realização de três (3) provas teóricas. A nota mínima para cada uma das provas teóricas é: 4,0 (quatro). A MÉDIA FINAL MF será a média aritmética das três (3) provas teóricas (P1, P2 e P3): MF = (P1 + P2 + P3)/3. Os conceitos em função da média final serão: Conceito “A” 9,0 MF 10,0 Conceito “B” 7,5 MF 8,9 Conceito “C” 6,0 MF 7,4 Conceito “D” 0,0 MF 5,9 Para lograr aprovação na disciplina o aluno deverá obter no mínimo o conceito “C”. Contato LACOR - Laboratório de Corrosão, Proteção e Reciclagem de Materiais Campus do Vale, Setor IV – Prédio 43426 - Sala 105 Av. Bento Gonçalves, 9500 - Porto Alegre - RS - Brasil Tel: 51 3308 9425 E-mail: angelakasper75@gmail.com A Origem dos Elementos Dê uma olhada à sua volta. A química dos elementos e de seus compostos Fenômenos naturais e ao nosso cotidiano. Algumas Questões: • A hemoglobina do sangue contem Ferro (Fe), mas por que não Urânio (U) ou Rutênio (Ru)? •Como pode o grafite ser tão diferente do diamante sendo feitos do mesmo elemento, o Carbono (C)? •E o Universo, como surgiu? "A história da evolução cósmica teve início em torno de 20 bilhões de anos atrás. A ciência, ao contrário da Bíblia, não tem explicação para a ocorrência desse acontecimento extraordinário". R. Jastrw, "Until the Sun Dies", Norton, N.Y., 1997. Tabela periódica - Mendeleev (1872) Abundância dos elementos na natureza Algumas coisas desse gráfico A barra vertical do gráfico está em escala logarítmica. Observe, por exemplo, que o hidrogênio é 10.000 (104) vezes mais abundante que o carbono no universo. O elemento mais abundante é exatamente o mais leve e simples de todos, o hidrogênio (1H1), A seguir, vem o hélio (4He2), com 2 prótons e 2 nêutrons no núcleo. Esses dois elementos são tão abundantes que, apesar de serem os mais leves, 98% da massa do universo é feita deles. Desses, 73% são de hidrogênio e 25% de hélio. O resto é só 2%. Nós somos feitos de carbono, oxigênio, cálcio, ferro, etc. Tomada por inteiro, a Terra possui aproximadamente a seguinte composição em massa: 34,6% de Ferro 29,5% de Oxigênio 15,2% de Silício 12,7% de Magnésio 2,4% de Níquel 1,9% de Enxofre 0,05% de Titânio 1º 2º 3º4º Abundância dos elementos na natureza Mas como surgiu o UNIVERSO? O BIG BANG O universo, nos instantes iniciais após o BIG BANG, era essencialmente simples e fácil de ser descrito, pois só continha partículas elementares livres e fótons, tudo em equilíbrio térmico. Três minutos após o big bang o universo tinha uma temperatura de um bilhão de Kelvins. Era feito, praticamente, de nêutrons livres e fótons, em equilíbrio térmico. Só que um nêutron livre vive apenas cerca de 10 minutos antes de virar um próton. Desse modo, rapidamente o universo ficou cheio de nêutrons e prótons. Como a pressão era enorme, um nêutron podia reagir com um próton e formar um núcleo de deutério, um isótopo do hidrogênio. Formação dos núcleos de dois isótopos do hidrogênio, o deutério (d) e o trício (t), e de dois isótopos do hélio, o hélio-3 e o hélio-4. Também podia ocorrer uma que formava um núcleo de lítio, com 3 prótons. Mas, sua frequência era baixíssima. Todas essas reações liberam energia em forma de radiação gama. Radiação gama http://wine1.sb.fsu.edu/chm1046/notes/Nucleo/Nucleo.htm Problemas encontrados: - um núcleo com 5 partículas é altamente instável e não sobrevive. - mesmo acontece se juntarmos dois núcleos de hélio para formar um núcleo de massa 8. Não existem núcleos de massa 8. Constatação: Simplesmente, não dá para formar núcleos além do hélio (e um pouco de lítio), nas condições do big bang. E o resto, de onde vem? O resto vem das estrelas A formação de elementos intermediários no centro das estrelas O big bang só produziu o hidrogênio, o hélio e uma minúscula quantidade de lítio. Com o rápido resfriamento do universo em expansão, não houve tempo nem condições para a síntese dos outros elementos. Núcleos de elementos só podem ser produzidos em locais muito quentes e densos. No universo depois do big bang os únicos lugares com tais características são os centros das estrelas. De fato, as evidências espectroscópicas colhidas pelos astrofísicos mostram que os núcleos dos elementos são rotineiramente produzidos nas estrelas. Reações: "ciclo próton-próton“ - é o mais simples e equivale ao que ocorreu logo após o big bang. O mesmo processo pode acontecer no interior de uma estrela, desde que a temperatura lá dentro ultrapasse 107 K e a pressão seja bem alta. A reação inicial é a seguinte: 1H1 + 1H1 ---> 2D1 + e + + + energia . pósitron neutrino Pósitron - se junta a um elétron e os dois se aniquilam mutuamente com emissão de radiação de alta energia. Neutrino - não interage com ninguém. Deutério - sobrevive e irá participar de outras reações. Surge o hélio-4 - núcleo muito estável, com dois prótons e dois nêutrons, a partícula alfa. A enorme energia gerada nessas reações serve para contrabalançar a gravidade que tenta, sem cessar, esmagar todo o material da estrela. O que ocorre a seguir? Quando o hélio começa a predominar sobre o hidrogênio, a estrela começa a esfriar por falta de combustível. A parte central se contrai e a pressão aumenta. O aumento de pressão possibilita o surgimento de outros tipos de reação, com a produção de outros núcleos. 4He2 + 4He2 ---> 8Be4 + energia Passo seguinte: Formação núcleos do elemento berílio-8 Aquecimento da estrela até uns 108 K. Esse berílio-8 é extremamente instável e logo decai. Mas, no centro das estrelas a densidade é tão grande que muitos núcleos de berílio-8, antes de decaírem, conseguem reagir com os abundantes núcleos de hélio-4, formando carbono-12: 8Be4 + 4He2 ---> 12C6 + energia Por simplicidade, podemos descrever essa síntese do carbono-12 como a junção de 3 núcleos de hélio-4. Esse tipo de mecanismo é chamado de "processo alfa", por razões óbvias. O processo alfa, caracterizado pela captura de núcleos de hélio-4, pode prosseguir desde que a temperatura no centro da estrela seja suficientemente alta. A seguir, forma-se o oxigênio-16: 12C6 + 4He2 ---> 16O8 + energia Prosseguindo desse modo, aparecem o neônio-20, o magnésio-24 e o silício-28. As massas desses elementos pulam de 4 em 4, evidenciando que, em cada processo, um núcleo de hélio-4 é incorporado. Os núcleos de elementos com massas intermediárias são produzidos por outros tipos de reação, o mais comum sendo a captura de nêutrons, prótons ou núcleos de deutério. Com o contínuo processo de expansão e resfriamento do Universo, as seguintes reações nucleares sucederam nas estrelas: 4He + 4He 8Be + 4Be + 4He 12C + 4He + 12C 16O + 12C + 12C 20Ne + 4He 16O + 16O 28Si + 4He 12C + 16O 24Mg + 4He 28Si + 24Mg + 4He 4He + 28Si 32S + 32S + 4He 36Ar + 28Si + 28Si 56Fe Novo problema Estabilidade do Ferro 56Fe26 O núcleo de ferro-56 tem 26 prótons e 30 nêutrons, fortemente ligados uns aos outros. Na verdade, o 56Fe26 tem o núcleo mais estável de todos os núcleos conhecidos. Essa alta estabilidade é representada no gráfico abaixo que mostra a energia de ligação por partícula nos núcleos naturais. O ferro ocupa a posição mais alta do gráfico. O ferro-56 é tão estável que se recusa a fundir com outros núcleos para formar elementos mais pesados. Como vimos antes, a fusão de elementos leves produz energia. A fusão do ferro com qualquer outro núcleo consome energia, pois resulta em núcleos com menor energia de ligação. Portanto, ao atingir o ferro-56 o ciclo de produção de núcleos sofre uma parada. Não há energia suficiente para sintetizar os elementos mais pesados. A parte central da estrela vai ficando cada vez mais rica em ferro e outros metais parecidos. Esse cerne metálico vai gradualmente resfriando a estrela e o equilíbrio com a gravidade começa a falhar. A estrela entra em colapso. A figura abaixo representa, grosseiramente, a situação da estrela nesse estágio. Restam, agora, dois problemas: Primeiro, de onde vêm os elementos mais pesados que o ferro? O zinco-64? o bromo-79? a prata-107 e o ouro- 197? E o urânio-238. Segundo, como os elementos que já se formaram na estrela conseguem sair dela? RESPOSTA Existem outros processos, além da captura de núcleos de hélio. O mais frequente é a captura de nêutrons. Quando a estrela alcança uma pressão bem avantajada, o ferro-56 pode capturar 3 nêutrons e virar ferro-59. O ferro-59, com 26 prótons e 33 nêutrons, é instável, com meia-vida de apenas um mês. Ele emite uma partícula beta (elétron) e vira cobalto-59, com 27 prótons e 32 nêutrons. Esse processo de captura de nêutrons pode prosseguir até chegar ao bismuto-209. O processo leva anos e é chamado de "processo lento de captura de nêutrons", ou, simplesmente, "processo-s“(slow). Esse processo lento só consegue produzir elementos até o bismuto-209. http://www2.glos.ac.uk/gdn/origins/earth/ch2_4.htm Diminui a abundância pelo pouco número de supernovas Big Bang Nas estrelas Na formação de supernovas E os outros? E o urânio-238? Os pesadões são produzidos por outro processo, o "processo-r“ (rápido). Trata-se de um tipo de captura de nêutrons que só pode ocorrer nos momentos finais da vida da estrela, se ela tiver uma massa bem superior à massa do Sol. Depois que todos os processos descritos acima se esgotam, a massa toda se contrai rapidamente e a densidade no miolo da estrela cresce tanto que os elétrons são engolidos pelos prótons, produzindo nêutrons e neutrinos. A estrela vira uma bola de nêutrons com densidade semelhante à densidade no interior de um núcleo atômico. Nesse ponto, a estrela explode espetacularmente como uma supernova. O processo todo dura poucos minutos e é nessa ocasião que se formam os elementos mais pesados, inclusive o urânio-238. Como esse tipo de evento é relativamente raro, os elementos pesadões são pouco abundantes. Depois que a estrela explode como uma supernova, seu material se espalha pelo espaço na forma de enormes nuvens e, eventualmente, chega às outras estrelas e aos planetas, como a Terra, por exemplo. A figura abaixo, mostra a nuvem de matéria remanescente de uma famosa supernova que foi observada no ano de 1054 pelos chineses. fonte: •Geoquímica para Educação;Asit Choudhuri, ed Unicamp. SP. •http://www.seara.ufc.br/donafifi/elementos/elementos3.htm •http://br.geocities.com/chemicalnet/bb_txt1.html Toda a matéria na terra, foi formada pelo mecanismo da morte de uma estrela. area 1/Aula_02_por_que_estudar_ciencia_dos _materiais.pdf CIÊNCIA DOS MATERIAIS A POR QUE ESTUDAR CIÊNCIA DOS MATERIAIS IDADE DA PEDRA IDADE DO BRONZE EVOLUÇÃO DA UTLIZAÇÃO DOS MATERIAIS Figura copiada do material do Prof. Arlindo Silva do Instituto Superior Técnico da Universidade de Portugal POR QUE ESTUDAR CIÊNCIA DOS MATERIAIS CICLO GLOBAL DOS MATERIAIS MATÉRIA-PRIMA BÁSICA metal, papel, cimento, fibras, produtos químicos SUCATA ou RESÍDUOS A TERRA MATÉRIA-PRIMA BRUTA carvão, minérios, madeira, petróleo, rochas,planta, argilas MATÉRIA-PRIMA INDUSTRIAL cristais, ligas, tecidos, chapas, cerâmicos, plásticos BENS DE CONSUMO carros, pontes, relógios, equipamentos, máquinas, prédios Transformação ou Processamento Uso ou Serviço ou Desempenho Fabricação Montagem Descarte Extração ou Refino ou Processamento Prospecção ou Mineração ou Colheita Reciclagem Ciência e Engenharia do Meio Ambiente Ciência e Engenharia: Materiais aplicados na Engenharia ou A PARTIR DE; Prof. C. P. Bergmann CIÊNCIA DOS MATERIAIS interrelação entre ESTRUTURA e PROPRIEDADES ESTRUTURA PROPRIEDADES CIÊNCIA DOS MATERIAIS RELAÇÃO ENTRE ESTRUTURA-PROCESSAMENTO-PROPRIEDADES A PARTIR DE; Prof. C. P. Bergmann • Ciência: – estudo das relações entre a estrutura e as propriedades dos materiais • Engenharia: – com base na relação estrutura x propriedade, projeta uma estrutura com o objetivo de obter um conjunto de propriedades. • Estrutura ??? Propriedade ??? – Estrutura: Relacionado aos arranjo dos componentes internos - escala?? – Propriedades: resposta do material a um estimulo MICROESTRUTURA PROPRIEDADE PROCESSAMENTO DESEMPENHO Ciência básica compreensão Necessidades Conhecimento Empírico Conhecimento Científico RELAÇÃO ENTRE ESTRUTURA-PROCESSAMENTO-PROPRIEDADES • MATERIAIS PARA ENGENHARIA ESTRUTURA NOS MATERIAIS •ESTRUTURA ATÔMICA •ESTRUTURA CRISTALINA •MICROESTRUTURA •MACROESTRUTURA RELAÇÃO ENTRE ESTRUTURA-PROCESSAMENTO-PROPRIEDADES A PARTIR DE; Prof. C. P. Bergmann – DIVISÃO DA ESTRUTURA NOS MATERIAIS A PARTIR DE; Prof. C. P. Bergmann RELAÇÃO ENTRE ESTRUTURA-PROCESSAMENTO-PROPRIEDADES ESTRUTURA • Subatômica – elétrons no interior dos átomos • Atômica – arranjo de átomos/moléculas um em relação aos outros Cristal de quartzo Micrografia óptica de uma camada cementada. Aço AISI 9310. 320X • Microscópica Macroscópica ESTRUTURA A PARTIR DE; Prof. C. P. Bergmann RELAÇÃO ENTRE ESTRUTURA-PROCESSAMENTO-PROPRIEDADES Figura copiada do material do Prof. Sidnei Paciornik do Departamento de Ciência dos Materiais e Metalurgia da PUC-Rio • MATERIAIS PARA ENGENHARIA PROPRIEDADES DOS MATERIAIS • MECÂNICAS • FÍSICAS • QUÍMICAS A PARTIR DE; Prof. C. P. Bergmann RELAÇÃO ENTRE ESTRUTURA-PROCESSAMENTO-PROPRIEDADES - PROPRIEDADES DOS MATERIAIS – mecânicas * • resistência à tração, compressão, flexão • resistência ao escoamento, à fluência, à fadiga • ductilidade • módulo de elasticidade • resistência ao desgaste – físicas • propriedades elétricas* • Magnéticas* • Térmicas* • Ópticas* • densidade – químicas • resistência à corrosão* A PARTIR DE; Prof. C. P. Bergmann RELAÇÃO ENTRE ESTRUTURA-PROCESSAMENTO-PROPRIEDADES - PROPRIEDADES DOS MATERIAIS Exemplos representativos: aplicações e propriedades de cada categoria de material A PARTIR DE; Prof. C. P. Bergmann RELAÇÃO ENTRE ESTRUTURA-PROCESSAMENTO-PROPRIEDADES - PROPRIEDADES DOS MATERIAIS Exemplos representativos: aplicações e propriedades de cada categoria de material A PARTIR DE; Prof. C. P. Bergmann RELAÇÃO ENTRE ESTRUTURA-PROCESSAMENTO-PROPRIEDADES • MATERIAIS PARA ENGENHARIA PROCESSOS DE FABRICAÇÃO • FUNDIÇÃO • LAMINAÇÃO • EXTRUSÃO • METALURGIA DO PÓ • PRENSAGEM • COLAGEM • OUTROS ... A PARTIR DE; Prof. C. P. Bergmann RELAÇÃO ENTRE ESTRUTURA-PROCESSAMENTO-PROPRIEDADES PROCESSOS DE FABRICAÇÃO METAIS Fundição: areia, vazamento, molde permanente, cera perdida, lingotamento contínuo Conformação: forjamento, extrusão, estampagem profunda, dobramento, laminação Junção: soldagem a gás, por resistência elétrica, brasagem, a arco, a estanho, por fricção e por difusão Usinagem: torneamento, perfuração, fresa, corte Metalurgia do pó CERÂMICOS Fundição ou colagem Compactação: extrusão, prensagem e prensagem isostática Sinterização POLÍMEROS Moldagem por injeção,Moldagem por sopro, extrusão, rotomoldagem, etc SEMI-CONDUTORES Crescimento de cristais Deposição química de vapores COMPÓSITOS Fundição, incluindo infiltração Conformação Junção: junção adesiva, ligadura por explosão, por difusão Compactação e sinterização A PARTIR DE; Prof. C. P. Bergmann RELAÇÃO ENTRE ESTRUTURA-PROCESSAMENTO-PROPRIEDADES - PROCESSOS DE FABRICAÇÃO DIFERENTES PROCESSOS DE FABRICAÇÃO DIFERENTES MICROESTRUTURAS A PARTIR DE; Prof. C. P. Bergmann RELAÇÃO ENTRE ESTRUTURA-PROCESSAMENTO-PROPRIEDADES • MATERIAIS PARA ENGENHARIA A PARTIR DE; Prof. C. P. Bergmann RELAÇÃO ENTRE ESTRUTURA-PROCESSAMENTO-PROPRIEDADES ESTRUTURA PROPRIEDADES PROCESSO DE FABRICAÇÃO CIÊNCIA DOS MATERIAIS A PARTIR DE; Prof. C. P. Bergmann DESEMPENHO • Os materiais têm seu comportamento influenciado pelo meio em que se encontram: - TEMPERATURA - CORROSÃO - RADIAÇÃO - DESGASTE EFEITOS DO MEIO SOB O COMPORTAMENTO DO MATERIAL A PARTIR DE; Prof. C. P. Bergmann • Temperatura Tendência: T RM troca rápida de temperatura - catastrófica Aumento de temperatura diminui a resistência mecânica dos materiais EFEITOS DO MEIO SOB O COMPORTAMENTO DO MATERIAL A PARTIR DE; Prof. C. P. Bergmann • Corrosão Metais e polímeros reagem com O2 e outros gases aumento de temperatura reage mais pode ocorrer corrosão por líquidos pits, trincas fratura Cerâmicos podem ser atacados por outros líquidos cerâmicos Alumínio atacado por bactéria Hidrogênio dissolvido no cobre fratura frágil EFEITOS DO MEIO SOB O COMPORTAMENTO DO MATERIAL A PARTIR DE; Prof. C. P. Bergmann • Radiação • Desgaste Abrasão Ex.: pisos cerâmicos desgastados com o tráfego de pessoas EFEITOS DO MEIO SOB O COMPORTAMENTO DO MATERIAL A PARTIR DE; Prof. C. P. Bergmann Quais os critérios que se deve adotar para selecionar um material entre tantos outros? Em primeiro lugar, deve-se caracterizar quais as condições de serviço a que será submetido o material e levantar as propriedades requeridas para tal aplicação. Deve-se incluir os fatores de degradação de propriedades, como temperatura de trabalho, agentes corrosivos - ataque químico, desgaste, radiações, nessas considerações. Determinar (ou saber como foram determinados) as propriedades de interesse e saber qual o desempenho e limitações e restrições no uso dos materiais selecionados. Em raras ocasiões um material reúne uma combinação ideal de propriedades, ou seja, muitas vezes é necessário reduzir uma em benefício da outra. Um exemplo clássico são resistência e ductilidade, geralmente um material de alta resistência apresenta ductilidade limitada. Este tipo de circunstância exige que se estabeleça um compromisso razoável entre duas ou mais propriedades. Disponibilidade de matéria-prima e viabilidade técnica em obter a dimensão e forma da peça para seu emprego. Impacto ambiental da produção e reciclabilidade do material após uso Custo total SELEÇÃO DE MATERIAIS A PARTIR DE; Prof. C. P. Bergmann SELEÇÃO DE MATERIAIS A PARTIR DE; Prof. C. P. Bergmann Como definir qual o melhor material para um determinado fim? Exemplo: Copo • Vidro • Cerâmica • Plástico • Madeira • Metal • Papel • Custo • Tempo de vida ou Durabilidade • Aparência • Finalidade: Natureza do líquido (ex: copo de metal e papel não pode ser usado para café, suco de laranja não pode ser armazenado numa taça antiga de peltre porque remove o Pb da liga) Depende A PARTIR DE; Prof. Eleani M. da Costa METAIS • Características Resistentes e deformáveis Boa ductilidade Alta condutividade elétrica e térmica Não transparente sob luz visível Superfície brilhante Materiais metálicos são formados geralmente por combinações de elementos metálicos. CERÂMICAS • Características Alta resistência mecânica e baixa ductilidade Alta estabilidade química e térmica Bons isolantes térmico e elétrico Alta dureza e baixo coeficiente de expansão Materiais cerâmicos são formados por combinações de elementos metálicos e não metálicos. POLÍMEROS • Características Grande espectro de resistência e ductilidade Leveza Baixo isolamento térmico e elétrico Alta dureza e baixo coeficiente de expansão Materiais poliméricos são formados por compostos orgânicos consistindo de longas cadeias moleculares. COMPÓSITOS • Os materiais compósitos são formados por mistura de 2 ou mais materiais das classe apresentadas anteriormente e suas propriedades são resultado dessa combinação • Eles podem ser identificados fisicamente pela interface que há entre eles. SEMICONDUTORES • Características Condutividade elétrica intermediária Propriedades elétricas são extremamente sensíveis à pureza química dos elementos “wafer”de Si para chips de computador Micro sistemas eletro-mecânicos (MEMS) • Semicondutores elementares são o Si, Ge e Sn. • Os compostos semicondutores são formados por elementos das colunas III e V ou II e VI Fonte; http://www.ccmr.cornell. edu/education/ret/terri h/mse3.html 9000-3500 A.C uso de Cobre nativo (puro) leva à fundição do cobre e à Idade do Cobre 3500-1500 A.C Adição de estanho ao cobre forma o bronze, uma liga mais resistente, levando à Idade do bronze 500AC-1600DC Desenvolvimento de processos de obtenção de ferro e aço de melhor qualidade durante a era feudal LINHA DO TEMPO DOS METAIS 1500-100 D.C Fundição do ferro no Egito inicia a idade do Ferro, tornando os metais mais disponíveis DE 9000 A.C ATÉ HOJE 1400 -1600 D.C Forjamento (ferreiros) fornecem melhores ferramentas para o desenvolvimento humano 1600 -1750 D.C Infrutíferos trabalhos dos alquimistas na conversão de metais em ouro aumentam o conhecimento sobre metais e metalurgia Fonte; http://www.ccmr.cornell. edu/education/ret/terri h/mse3.html 1750 -1850 Produção comercial de aço de alta qualidade em quantidade e baixo custo 1850 -1900 Processo “Hall’s” de redução produz alumínio barato e em larga escala 1900 -1935 Fabricação de aviões com ligas de alumínio de alta resistência 1950 -1955 Ligas especiais permitem turbinas mais eficientes. Motores de combustão interna mais eficientes 1955 - 1970 Partes do corpo humano podem ser substituídas por ligas de ferro, cobalto e titânio 1970 - ____ Superligas desenvolvidas para foguetes possibilitam viagens no espaço Fonte; http://www.ccmr.cornell. edu/education/ret/terri h/mse3.html Fonte; http://www.ccmr.cornell. edu/education/ret/terri h/mse3.html Fonte; http://www.ccmr.cornell. edu/education/ret/terri h/mse3.html Fonte; http://www.ccmr.cornell. edu/education/ret/terri h/mse3.html Disponibilidade dos materiais na terra ESTRUTURA ATÔMICA ESTRUTURA ATÔMICA Algumas das propriedades importantes dos materiais sólidos dependem dos arranjos geométricos dos átomos e também das interações que existem entre os átomos ou moléculas constituintes. micrografia de uma amostra de ouro a partir de um microscópio de força atômica, mostrando os átomos individuais de um plano cristalográfico (111) na ordem de grandeza do nanômetro. STM - Exemplos Si (111). By Robert Hamers (Wisconsin) Au (111) Superfície com resolução atômica. By Gabor Somorjai (Berkeley) MODELOS ATÔMICOS Teoria atômica de Dalton entre 1803-1808: átomo – indivisível e imutável (retomou nome átomo); igual em todas as suas propriedades; átomos de elementos possuem propriedades físicas e químicas diferentes; substância formada pela combinação de dois ou mais átomos cada átomo guarda sua identidade química Os raios catódicos são perpendiculares à superfície do cátodo e a direção deles não depende da posição do ânodo na ampola. Portanto se propagam em linha reta Os raios catódicos ao baterem na "ventoinha", fazem-na girar. Essas partículas, portanto, possuem massa e, conseqüentemente são matéria. O feixe de raios catódicos é atraído por um campo elétrico positivo. Portanto, os raios catódicos possuem carga negativa Raio canal - próton MODELOS ATÔMICOS - Modelo Atômico de Thomson (1898) Com a descoberta dos prótons e elétrons, Thomson propôs um modelo de átomo no qual os elétrons e os prótons, estariam uniformemente distribuídos, garantindo o equilíbrio elétrico entre as cargas positiva dos prótons e negativa dos elétrons. Pudim de ameixas. MODELOS ATÔMICOS - Modelo Atômico de Rutherford (1911) Rutherford bombardeou uma fina lâmina de ouro (0,0001 mm) com partículas "alfa" (núcleo de átomo de hélio: 2 prótons e 2 nêutrons), emitidas pelo "polônio" (Po), contido num bloco de chumbo (Pb), provido de uma abertura estreita, para dar passagem às partículas "alfa" por ele emitidas. Envolvendo a lâmina de ouro (Au), foi colocada uma tela protetora revestida de sulfeto de zinco (ZnS). Observando as cintilações na tela de ZnS, Rutherford verificou que muitas partículas "alfa" atravessavam a lâmina de ouro, sem sofrerem desvio, e poucas partículas "alfa" sofriam desvio. Como as partículas "alfa" têm carga elétrica positiva, o desvio seria provocado por um choque com outra carga positiva, isto é, com o núcleo do átomo, constituído por prótons. Assim, o átomo seria um imenso vazio, no qual o núcleo ocuparia uma pequena parte, enquanto que os elétrons o circundariam numa região negativa chamada de eletrosfera, modificando assim, o modelo atômico proposto por Thomson. - Os Postulados de Niels Bohr (1885-1962) De acordo com o modelo atômico proposto por Rutherford, os elétrons ao girarem ao redor do núcleo, com o tempo perderiam energia, e se chocariam com o mesmo. Como o átomo é uma estrutura estável, Niels Bohr formulou uma teoria (1913) sobre o movimento dos elétrons, fundamentado na Teoria Quântica da Radiação (1900) de Max Planck. A teoria de Bohr fundamenta-se nos seguintes postulados: 1º postulado: Os elétrons descrevem órbitas circulares estacionárias ao redor do núcleo, sem emitirem nem absorverem energia. 2º postulado: Fornecendo energia (elétrica, térmica, ....) a um átomo, um ou mais elétrons a absorvem e saltam para níveis mais afastados do núcleo. Ao voltarem às suas órbitas originais, devolvem a energia recebida em forma de luz (fenômeno observado, tomando como exemplo, uma barra de ferro aquecida ao rubro). Modelo Atômico de Sommerfeld (1916) Ao pesquisar o átomo, Sommerfeld concluiu que os elétrons de um mesmo nível, ocupam órbitas de trajetórias diferentes (circulares e elípticas) a que denominou de sub-níveis, que podem ser de quatro tipos: s , p , d , f (g, h, i só existem teoricamente). BOHR *Explicação do átomo baseado na luz emitida por alguns elementos quando aquecidos. A PARTIR DE PROF.: ROBERTO GOIS * O átomo é formado por um núcleo e níveis de energia quantizada ( onde estão os elétrons ), num total de sete. A PARTIR DE PROF.: ROBERTO GOIS - Contribuição de Broglie Em 1923, Louis Broglie mostrou, através de uma equação matemática, que "qualquer corpo em movimento estaria associado a um fenômeno ondulatório". Desta maneira o elétron apresenta a natureza de uma partícula-onda, obedecendo assim, às leis dos fenômenos ondulatórios, como acontece com a luz e o som. -Teoria da Mecânica Ondulatória Em 1926, Erwin Shröringer formulou uma teoria chamada de "Teoria da Mecânica Ondulatória" que determinou o conceito de "orbital" . Orbital é a região do espaço ao redor do núcleo onde existe a máxima probabilidade de se encontrar o elétron. O orbital s possui forma esférica e os p alongada Orbital d Estrutura atômica • Distinguimos duas regiões nos átomos: a) uma com carga elétrica positiva, e muito pesada, que concentra quase todo o peso do átomo: é chamada núcleo. b) uma região ocupada por elétrons, que giram ao redor do núcleo. Estrutura atômica • Núcleo É constituído por nêutrons e prótons. O nêutron não tem carga elétrica. O próton tem carga elétrica positiva, que se representa por +e . Representa-se por Z o número de prótons de um átomo. A carga positiva do núcleo é então +Ze. Estrutura atômica Elétrons Possuem carga elétrica negativa, de mesmo valor absoluto que a dos prótons, e que se representa por -e. Como o átomo é neutro, concluímos que o número de elétrons é igual ao de prótons. Há Z prótons, cuja carga total é +Z, e Z elétrons, cuja carga total é -Ze. A carga total do átomo é nula. Estrutura atômica • Elétrons Os elétrons giram ao redor do núcleo dispostos em várias órbitas. A distância dos elétrons ao núcleo é muito grande, relativamente ao tamanho do núcleo. Por isso se diz que o átomo parece um sistema solar em miniatura. Número atômico e número de massa Número Atômico (Z): quantidades de prótons. Z = p = e Número de Massa (A): a soma das partículas que constitui o átomo. A = Z + n + e A = Z + n REPRESENTAÇÃO DE UM ÁTOMO Isótopos, isóbaros, isótonos Chamam-se isótopos os elementos que possuem igual número atômico, mas não possuem igual número de massa. Os isótopos possuem mesmo número de prótons em seus núcleos, mas, não possuem mesmo número de nêutrons. SEMELHANÇA ATÔMICA ISÓTOPOS: mesmo número de prótons. ISÓBAROS: mesmo número de massa. ISÓTONOS: mesmo número de nêutrons. ISOELETRÔNICOS: mesmo número de elétrons. ÍONS: são átomos que ganharam ou perderam elétrons Carga elétrica Camadas eletrônicas Os elétrons estão distribuídos em camadas ou níveis de energia: Número máximo de elétrons nas camadas ou níveis de energia Sub-níveis de energia As camadas ou níveis de energia são formados de subcamadas ou sub-níveis de energia, designados pelas letras s, p, d, f. Sub-níveis conhecidos em cada nível de energia: Sub-níveis em ordem crescente de energia: Preenchimento dos sub-níveis Os sub-níveis são preenchidos sucessivamente, na ordem crescente de energia, com o número máximo de elétrons possível em cada sub-nível. (Regra de aufbau) Os números quânticos indicam a energia do elétron no átomo e a região de máxima probabilidade de se encontrar o elétron. O número quântico principal (n) indica o nível de energia. Varia de n = 1 a n = ¥, respectivamente, no 1º, 2º, 3º, ... nível de energia. O número máximo de elétrons em cada nível é dado por 2n2. Entre os átomos conhecidos, no estado fundamental, o número máximo de elétrons num mesmo nível é 32. O número quântico secundário ou azimutal (l) indica a energia do elétron no sub-nível. Nos átomos conhecidos, no estado fundamental, há quatro sub-níveis, representados por s, p, d, f, em ordem crescente de energia. Orbitais Os sub-níveis são formados de orbitais. Orbital é a região da eletrosfera onde há maior probabilidade de estar localizado o elétron do átomo. O número máximo de elétrons em cada orbital é 2. A cada orbital foi atribuído um número quântico magnético (m) cujo valor varia de -l a +l. O orbital s tem forma esférica. Os orbitais p têm forma de duplo ovóide e são perpendiculares entre si (dirigidos segundo três eixos ortogonais x, y e z. Spin Spin é o movimento de rotação do elétron em torno de seu eixo. Pode ser paralelo ou antiparalelo. A cada um deles foi atribuído um número quântico: + 1/2 e -1/2. Princípio da exclusão de Pauli Em um mesmo átomo, não existem dois elétrons com quatro números quânticos iguais. Como conseqüência desse princípio, dois elétrons de um mesmo orbital têm spins opostos. Um orbital semi-cheio contém um elétron desemparelhado; um orbital cheio contém dois elétrons emparelhados (de spins opostos). ESTRUTURA ATÔMICA Regra de Hund Ao ser preenchido um sub-nível, cada orbital desse sub-nível recebe inicialmente apenas um elétron; somente depois de o último orbital desse sub-nível ter recebido seu primeiro elétron começa o preenchimento de cada orbital semi-cheio com o segundo elétron. Elétron de maior energia ou elétron de diferenciação é o último elétron distribuído no preenchimento da eletrosfera, de acordo com as regras estudadas. DISTRIBUIÇÃO DOS ELÉTRONS NOS SUBNÍVEIS E NOS ORBITAIS Há um conjunto de regras que regulam o preenchimento dos orbitais atômicos: 1) Os orbitais devem ser preenchidos em ordem crescente de energia. Esta pode ser obtida seguindo as diagonais do Diagrama de Linus Pauling: O ATUAL MODELO ATÔMICO Se sabe que os elétrons possuem carga negativa, massa muito pequena e que se movem em órbitas ao redor do núcleo atômico. O núcleo atômico é situado no centro do átomo e constituído por prótons que são partículas de carga positiva, cuja massa é aproximadamente 1.836 vezes superior a massa do elétron, e por nêutrons, partículas sem carga e com massa ligeiramente superior à dos prótons. O átomo é eletricamente neutro, por possuir números iguais de elétrons e prótons. O ATUAL MODELO ATÔMICO O número de prótons no átomo se chama número atômico, este valor é utilizado para estabelecer o lugar de um determinado elemento na tabela periódica. A tabela periódica é uma ordenação sistemática dos elementos químicos conhecidos. Cada elemento se caracteriza por possuir um número de elétrons que se distribuem nos diferentes níveis de energia do átomo correspondente. Os níveis energéticos ou camadas, são denominados pelos símbolos K, L, M, N, O, P e Q. O ATUAL MODELO ATÔMICO Cada camada possui uma quantidade fixa de elétrons. A camada mais próxima do núcleo K, comporta somente dois elétrons; a camada L, imediatamente posterior, oito, e assim sucessivamente. Os elétrons da última camada (mais afastados do núcleo) são responsáveis pelo comportamento químico do elemento, por isso são denominados elétrons de valência. O número de massa é equivalente à soma do número de prótons e nêutrons presentes no núcleo. O ATUAL MODELO ATÔMICO O átomo pode perder elétrons, carregando-se positivamente, é chamado de íon positivo (cátion). Ao receber elétrons, o átomo se torna negativo, sendo chamado íon negativo (ânion). O deslocamento dos elétrons provoca uma corrente elétrica, que dá origem a todos os fenômenos relacionados à eletricidade e ao magnetismo. No núcleo do átomo existem duas forças de interação a chamada interação nuclear forte, responsável pela coesão do núcleo, e a interação nuclear fraca, ou força forte e força fraca respectivamente. O ATUAL MODELO ATÔMICO As forças de interação nuclear são responsáveis pelo comportamento do átomo quase em sua totalidade. As propriedades físico-químicas de um determinado elemento são predominantemente dadas pela sua configuração eletrônica, principalmente pela estrutura da última camada, ou camada de valência. As propriedades que são atribuídas aos elementos na tabela, se repetem ciclicamente, por isso se denominou como tabela periódica dos elementos. O ATUAL MODELO ATÔMICO Os isótopos são átomos de um mesmo elemento com mesmo número de prótons (podem ter quantidade diferente de nêutrons). Os isótonos são átomos que possuem o mesmo número de nêutrons Os Isóbaros são átomos que possuem o mesmo número de massa Através da radioatividade alguns átomos atuam como emissores de radiação nuclear, esta constitui a base do uso da energia atômica. O ATUAL MODELO ATÔMICO Unidade de massa atômica (u.m.a.): definida como 12 avos da massa do carbono 12. Há 6,02 x 1023 u.m.a. por grama 1 u.m.a./átomo (ou molécula) = 1g/mol Número atômico (Z): é o nº de prótons no núcleo. Massa atômica (A): soma das massas dos prótons e nêutrons do núcleo de um átomo. Número de Avogadro (NA): nº de átomos ou moléculas de um g.mol, e corresponde a 6,02 x 1023 mol-1. A molécula e suas ligações atômicas fotografadas pela IBM Uma equipe de cientistas da empresa IBM em Zurique, na Suíça, conseguiu fazer imagens de uma molécula de verdade. A imagem é a primeira foto já feita de uma molécula e suas ligações atômicas. Ela é uma imagem histórica: a foto da molécula de 1,4 nanômetros de comprimento formada por 22 átomos de carbono e 14 átomos de hidrogênio permite a observação das ligações dos átomos em um formato simétrico. Modelo da molécula que fotografadas pela IBM Um microscópio de força atômica permitiu que se observasse o universo minúsculo das moléculas para fazer as imagens. Utilizando uma agulha de silício coberta com CO2, lasers e temperaturas chegando a 260 °C negativos, os cientistas olharam as moléculas durante vinte horas sem poder mover o objeto de observação. De acordo com Leo Goss, cientista da IBM, qualquer movimento poderia destruir as delicadas ligações atômicas e acabar com a imagem que estava sendo feita. Renderização 3D da primeira foto de uma molécula e suas ligações atômicas fotografadas pela IBM Microscópio de força atômica utilizado para fotografar a primeira molécula com suas ligações atômicas area 1/Aula_03_Tabela_e_ligacoes qu�micas.pdf CIÊNCIA DOS MATERIAIS A Tabela Periódica Ligações Químicas A Tabela Periódica Um pré-requisito necessário para construção da tabela periódica, foi a descoberta individual dos elementos químicos. Embora alguns elementos, como ouro (Au), prata (Ag), Estanho (Sn), cobre (Cu), chumbo (Pb) e mercúrio (Hg) fossem conhecidos desde a antiguidade, ... ... a primeira descoberta científica de um elemento, ocorreu em 1669, quando o alquimista Henning Brand descobriu o fósforo. A Tabela Periódica Em 1817 o cientista alemão Johann W. Döbereiner observou que alguns elementos com propriedade químicas semelhantes pod.eriam se agrupados três a Três. Ex: lítio, sódio, potássio Esta classificação ficou conhecida como a lei das tríades. A Tabela Periódica, segundo Mendeleev Dimitri Ivanovich Mendeleev (1834 –1907) nasceu na Sibéria, professor de química na Universidade de St. Petersburg. Escreveu um livro de química orgânica em 1861. Em 1869, enquanto escrevia seu livro de química inorgânica, organizou os elementos na forma da tabela periódica atual. Mendeleev criou uma carta para cada um dos 63 elementos conhecidos. Cada carta continha o símbolo do elemento, a massa atômica e suas propriedades químicas e físicas. Colocando as cartas em uma mesa, organizou-as em ordem crescente de suas massas atômicas, agrupando-as em elementos de propriedades semelhantes. Formou-se então a tabela periódica. A vantagem da tabela periódica de Mendeleev sobre as outras, é que esta exibia semelhanças, não apenas em pequenos conjuntos como as tríades. Mostravam semelhanças numa rede de relações vertical, horizontal e diagonal. Em 1906, Mendeleev recebeu o Prêmio Nobel por este trabalho. Segundo Mendeleev: “As propriedades dos elementos são uma função periódica de suas massas atômicas”. http://www.chem.msu.su/eng/misc/mendeleev/welcome.html Sua classificação consistia na disposição dos elementos num quadro com doze horizontais e oito verticais; os elementos nas horizontais obedeciam à ordem crescente de massa; por seu turno, os elementos que se encaixavam nas verticais apresentavam propriedades semelhantes entre si. O cientista russo deixou alguns espaços vagos na sua tabela, justificando que esses locais eram reservados para o eventual ordenamento de elementos, na época, ainda desconhecidos, denominando-os de: Eka-boro (abaixo do boro); Eka-alumínio (abaixo do alumínio); Eka-silício (abaixo do silício). Mendeleyev definiu as propriedades desses elementos ainda desconhecidos. Suas previsões se mostraram corretas: em 1874, o Eka- alumínio foi descoberto por L. Boisbaudran, recebendo o nome de Gálio; cinco anos depois, Lars F. Nilson descobriu o Eka- boro, cuja denominação passou a ser de Escândio; finalmente, em 1886, Clemens Alexander Winkler descobriu o Eka-silício, elemento hoje denominado de Germânio. escândio gálio tecnécio germânio lantânio háfniolutécio cério Algumas previsões de Mendeleyev para o Eka-alumínio Propriedades determinadas para o Gálio Massas atômicas 68 69,7 Densidade 5,9 5,94 Ponto de fusão Baixo 30,15 Formação de Óxido Ea2O3 Ga2O3 Algumas previsões de Mendeleyev para o Eka-silício Propriedades determinadas para o Germânio Massas atômicas 72 72,59 Volume atômico 13cm3 13,22 Densidade 5,5 5,47 Cor Cinza Cinza-claro A descoberta do número atômico Em 1913, o cientista britânico Henry Mosseley descobriu que o número de prótons no núcleo de um determinado átomo, era sempre o mesmo. Quando os átomos foram arranjados de acordo com o aumento do número atômico, os problemas existentes na tabela de Mendeleev desapareceram. Devido a Mosseley, a tabela periódica moderna esta baseada no número atômico dos elementos. Com o passar do tempo, os químicos foram melhorando a tabela periódica moderna, aplicando novos dados, como as descobertas de novos elementos ou um número mais preciso na massa atômica, e rearranjando os existentes, sempre em função dos conceitos originais. As últimas modificações A última maior troca na tabela periódica, resultou do trabalho de Glenn Seaborg, na década de 50. À partir da descoberta do plutônio em 1940, Seaborg descobriu todos os elementos transurânicos ( do número atômico 94 até 102). Reconfigurou a tabela periódica colocando a série dos actinídeos abaixo da série dos lantanídeos. Em 1951, Seaborg recebeu o Prêmio Nobel em química, pelo seu trabalho. O elemento 106 da tabela periódica é chamado seabórgio, em sua homenagem. Os metais na tabela periódica Os materiais cerâmicos na tabela periódica Os cerâmicos são constituídos de metais e não-metais Os polímeros na tabela periódica Entendendo a Tabela Periódica A tabela periódica mostra a semelhança entre dois ou mais elementos. Se observarmos as propriedades dos elementos, notamos a semelhança entre algumas. Essas semelhanças se repetem em intervalos, sempre relacionados ao número atômico. Observe o grupo 2 da tabela periódica: No atômico Elemento Configuração eletrônica 2 He 2s2 4 Be [He].2s2 12 Mg [Ne].3s2 20 Ca [Ar].4s2 38 Sr [Kr].5s2 56 Ba [Xe].6s2 88 Ra [Rn].7s2 Temos no grupo 2, a unidade de repetição s2 em intervalos regulares (intervalos periódicos), à medida que o número atômico dos elementos vai aumentando. Podemos observar que as configurações eletrônicas desses elementos são semelhantes, o que os leva a serem quimicamente semelhantes. A Lei Periódica "As propriedades físicas e químicas dos elementos são funções periódicas de seus números atômicos". Os elementos estão arranjados horizontalmente, em sequência numérica, de acordo com seus números atômicos, resultando em sete linhas horizontais (ou períodos). Cada período, à exceção do primeiro, começa com um metal e termina com um gás nobre. Os períodos diferem em comprimento, variando de 2 elementos, no mais curto, à 32 elementos no mais longo. Os períodos A Lei Periódica São formadas as linhas verticais dos elementos pelas estruturas similares da camada externa (como no exemplo do grupo 2). Estas colunas são denominadas grupos. Em alguns deles, os elementos estão relacionados tão intimamente em suas propriedades, que são denominados de famílias (o grupo 2 é a família dos metais alcalinos terrosos). Os grupos Os Metalóides ou Semi-Metais A diagonal de elementos, que se inicia no boro (grupo 13), passando pelo silício (grupo 14), germânio (grupo 14), arsênio (grupo 15), antimônio (grupo 15), telúrio (grupo 16) e polônio (grupo 16); separa os elementos a direita em não-metais, e a esquerda em os metálicos. Os elementos pertencente a diagonal são os metalóides, que apresentam propriedades de metais e de não-metais. Grupo 1 – Hidrogênio e Metais alcalinos (Hidrogênio, lítio, sódio, potássio, rubídio, césio e frâncio) Os elementos do grupo 1 são caracterizados pela configuração eletrônica ns1 na camada de valência. Todos ocorrem como íons +1. Com exceção do hidrogênio, todos são metais e não são encontrados livres na natureza. Reagem com quase todos os metais. Eles são chamados de metais alcalinos, porque reagem com a água, formando hidróxidos (MOH, M=metal alcalino), chamados comumente de álcali. Grupo 2 – Metais alcalinos terrosos (berílio, magnésio, cálcio, estrôncio, bário e rádio) Os elementos do grupo 2 são caracterizados pela configuração eletrônica ns2 na camada de valência. Formam compostos no estado de oxidação +2, como por exemplo, o óxido de cálcio – CaO. O termo "terrosos" no nome do grupo é da época da alquimia, onde os alquimistas medievais, chamavam as substâncias que não se fundiam e não sofriam transformações com o calor (com os meios de aquecimento da época), de "terrosos". Esses elementos, são metais e apresentam uma alta reatividade para ocorrerem livres na natureza. Ocorrem sob a forma de compostos, como cátions +2. Grupos 3 à 12 – Os Elementos de Transição O grande bloco dos elementos da parte central da tabela periódica é uma ponte entre os elementos do bloco s (grupos 1 e 2) e os elementos do bloco p (grupos 13 a 18). Todos esses elementos possuem o subnível d, entre seus elétrons de valência, por isso também chamados de "elementos do bloco d". As três primeiras linhas (Sc à Zn, Y à Cd e La à Hg), são geralmente chamados de elementos de transição ou metais de transição. Os elementos colocados na tabela periódica entre o lantânio (La) e o háfnio, e entre o actínio e o elemento 112 são chamados de lantanídeos (série dos lantanídeos) e actinídeos (série dos actinídeos), Grupo 13 - Família do Boro (boro, alumínio, gálio, índio e tálio) O grupo 13 é o primeiro grupo do bloco p. Seus membros possuem a configuração ns2 np1 na camada de valência, podemos esperar um número de oxidação +3 para seus elementos. Com exceção do boro, que é um metalóide, todos os elementos do grupo são metais. Grupo 14 - Família do carbono (carbono, silício, germânio, estanho e chumbo) Os elementos do grupo 14 são caracterizados pela configuração ns2 np2 na camada de valência . Tem como primeiro elemento, o carbono, o mais importante elemento para os seres vivos, seguido pelo silício, que é um dos elementos fundamentais para a tecnologia moderna. O carbono é o único elemento da tabela periódica que forma mais de 1.000.000 de compostos e tem seu próprio ramo da química, a chamada química orgânica. O carbono é distintamente um não metal, silício e germânio são metalóides e estanho e chumbo são metais. Grupo 15 - Família do Nitrogênio (nitrogênio, fósforo, arsênio, antimônio e bismuto) Eles são caracterizados pela configuração eletrônica ns2 np3 da sua camada de valência. Esta configuração dá aos elementos, uma variação no número de oxidação de -3 à +5. O nitrogênio e o fósforo são não-metais, o arsênio é um metalóide e o antimônio e o bismuto são metais. Grupo 16 - Família do Oxigênio (oxigênio, enxofre, selênio, telúrio e polônio) Eles são caracterizados pela configuração eletrônica ns2 np4 da sua camada de valência, e são todos não-metais. Formam compostos com metais e com hidrogênio quando o número de oxidação é –2. Os números de oxidação +2, +4 e +6 ocorrem quando os elementos do grupo formam compostos com outros elementos do seu próprio grupo, ou com os elementos do grupo 17, os halogênios. Grupo 17 – Halogênios (Flúor, cloro, bromo, iodo e astato) Eles são caracterizados pela configuração eletrônica ns2 np5 da sua camada de valência. Seus elementos são chamados de halogênios. Mostra uma regularidade nas propriedades físicas, na eletro negatividade, e nos raios atômicos e iônicos. O flúor possui algumas propriedades anômalas, tais como: a sua força como agente oxidante e a baixa solubilidade da maioria dos fluoretos. Grupo 18 - Gases Nobres (Hélio, neônio, argônio, criptônio, xenônio e radônio) Eles são caracterizados pela configuração eletrônica ns2 np6 da sua camada mais externa. Têm a camada externa totalmente preenchida de elétrons. Isso os torna elementos quimicamente inertes. Estes elementos são encontrados na natureza como gases monoatômicos, não reativos. Entretanto, o primeiro composto do gás nobre (tetrafluoreto de xenônio – XeF4), foi produzido a partir de uma mistura de xenônio com flúor, em temperatura elevada. O radônio (Rn) é um gás radioativo. CLASSIFICAÇÃO PERIÓDICA Variação das propriedades mais importantes Eletronegatividade CLASSIFICAÇÃO PERIÓDICA Variação das propriedades mais importantes Ligações químicas Ligações químicas O tipo de ligação geralmente explica a propriedade do material. Por exemplo, o carbono pode existir na forma de grafite que é mole, escuro e “gorduroso” e na forma de diamante que é extremamente duro e brilhante. Essa enorme disparidade nas propriedades começa pelo tipo de ligação química do carbono em cada um dos casos. Alótropo Fórmula Estrutura Negro de fumo Cn (estrutura aleatória, com predominância de carbono sp 2 ) Grafite Cn (folhas paralelas de anéis aromáticos unidos) Diamante Cn (cristais com carbono sp 3 ) Fulerenos C60 é o mais comum, mas existem dezenas de outras moléculas, como C20 e C70. Nanotubos de carbono Cn, são tubos com estrutura semelhante às folhas de grafite. Ligações químicas É impossível se falar em ligações químicas sem falarmos em elétrons. Afinal, se átomos vão se unir uns aos outros para originar corpos maiores, nada mais sensato do que pensar que estes átomos entrarão em contato entre si. Quando dois átomos entram em contato, o fazem através das fronteiras das suas eletrosferas, ou seja, de suas últimas camadas. Isso faz pensar que a última camada de um átomo é a que determina as condições de formação das ligações químicas. Em 1868, Kekulé e Couper, propuseram a utilização do termo valência para explicar o poder de combinação de um átomo com outros. A valência de um dado elemento é que determina as fórmulas possíveis ou não de compostos formados por ele. A primeira situação seria entender por que dois ou mais átomos se ligam, formando uma substância simples ou composta. Como, na natureza, os únicos átomos que podem ser encontrados no estado isolado (moléculas monoatômicas) são os gases nobres, logo se pensou que os demais átomos se ligariam entre si tentando alcançar a configuração eletrônica do gás nobre mais próximo deles na tabela periódica. Todos os gases nobres, com exceção do He, possuem 8 elétrons na última camada. Teoria do octeto, foi proposta por Kossel e Lewis no início do século XX. Baseado nessa ideia, a valência de um átomo passou a ser vista como a quantidade de elétrons que um átomo deveria receber, perder ou compartilhar para tornar sua última camada (camada de valência) igual a do gás nobre de número atômico mais próximo. elemento K L M N O P Q Hélio 2He 2 Neônio 10Ne 2 8 Argônio 18Ar 2 8 8 Criptônio 36Kr 2 8 18 8 Xenônio 54Xe 2 8 18 18 8 Radônio 86Rn 2 8 18 32 18 8 Número de Oxidação As ligações químicas podem ser classificadas em três categorias: -Iônica ou eletrovalente -Covalente ou molecular (normal e dativa) -Metálica Ligação Iônica Como o próprio nome já diz, a ligação iônica ocorre com a formação de íons. A atração entre os átomos que formam o composto é de origem eletrostática. Sempre um dos átomos perde elétrons, enquanto o outro recebe. O átomo mais eletronegativo arranca os elétrons do de menor eletronegatividade. Ocorre entre metais e não metais e entre metais e hidrogênio. átomo com facilidade para liberar os elétrons da última camada: metal átomo com facilidade de adicionar elétrons à sua última camada: não metal Eletronegatividade A ligação entre o sódio (11Na) e o cloro (17Cl) é um exemplo característico de ligação iônica. Observe a distribuição dos elétrons em camadas para os dois elementos: Na K=2 – L=8 – M=1 Cl K=2 – L=8 – M=7 Para o cloro interessa adicionar um elétron à sua última camada, completando a quantidade de oito elétrons nela. Ao sódio interessa perder o elétron de sua camada M, assim a anterior passará a ser a última, já possuindo a quantidade necessária de elétrons. Na representação da ligação, utilizamos somente os elétrons da última camada de cada átomo. De maneira análoga podemos observar a ligação entre o flúor (9F) e o alumínio (13Al). O alumínio perde os três elétrons de sua última camada, pois a penúltima já possui os oito elétrons necessários. Como o átomo de flúor possui 7 elétrons em sua última camada, precisa de apenas mais um elétron. São necessários três átomos de flúor para acomodar os três elétrons cedidos pelo alumínio. Ligações Iônicas Ocorre predominantemente nas cerâmicas Cede elétrons Sequestra elétrons He - Ne - Ar - Kr - Xe - Rn - F 4.0 Cl 3.0 Br 2.8 I 2.5 At 2.2 Li 1.0 Na 0.9 K 0.8 Rb 0.8 Cs 0.7 Fr 0.7 H 2.1 Be 1.5 Mg 1.2 Ca 1.0 Sr 1.0 Ba 0.9 Ra 0.9 Ti 1.5 Cr 1.6 Fe 1.8 Ni 1.8 Zn 1.8 As 2.0 CsCl MgO CaF2 NaCl O 3.5 Tamanho dos Íons Ligação covalente simples É o tipo de ligação que ocorre quando os dois átomos precisam adicionar elétrons em suas últimas camadas. Somente o compartilhamento é que pode assegurar que estes átomos atinjam a quantidade de elétrons necessária em suas últimas camadas. Cada um dos átomos envolvidos entra com um elétron para a formação de um par compartilhado, que a partir da formação passará a pertencer a ambos os átomos. Ocorre entre não metais e não metais, não metais e hidrogênio e entre hidrogênio e hidrogênio. O hidrogênio possui somente uma camada contendo um único elétron. Compartilhando 1 elétron, o hidrogênio atinge a quantidade necessária para a camada K, que é de dois elétrons. Os elétrons compartilhados passam a ser contados para as eletrosferas dos dois átomos participantes da ligação. Ligações Covalentes Configuração estável devido ao compartilhamento de elétrons de átomos vizinhos; Átomos ligados covalentemente contribuem com ao menos um elétron, cada um, para a ligação; Os elétrons compartilhados pertencem a ambos os átomos; Na molécula de oxigênio ocorrem duas ligações covalentes entre os dois átomos. Estas duas ligações garantem que os dois átomos de oxigênio atinjam a quantidade de oito elétrons nas suas últimas camadas. A ligação covalente entre dois átomos iguais é dita apolar, pois nela os elétrons são compartilhados de maneira igual, nenhum dos átomos tem mais força que o outro para atrair o elétron para si A molécula de CO2 é formada por dois átomos de oxigênio e um de carbono unidos através de ligações covalentes. 6C K=2 – L=4 8O K=2 – L=6 O átomo de carbono compartilha 4 elétrons e cada átomo de oxigênio 2, garantindo assim que ambos atinjam os oito elétrons nas últimas camadas. Uma ligação covalente unindo dois átomos é dita simples. O conjunto de duas ligações unindo dois átomos é dito dupla ligação. O conjunto de três ligações unindo dois átomos é dito tripla ligação. Ligação covalente dativa ou coordenada A existência de algumas moléculas não pode ser explicada simplesmente através da ligação covalente simples. Para estes casos foi formulada a teoria da ligação covalente coordenada. Neste tipo de ligação, um dos átomos que já estiver com a última camada completa entra com os dois elétrons do par compartilhado. HNO3 He - Ne - Ar - Kr - Xe - Rn - F 4.0 Cl 3.0 Br 2.8 I 2.5 At 2.2 Li 1.0 Na 0.9 K 0.8 Rb 0.8 Cs 0.7 Fr 0.7 H 2.1 Be 1.5 Mg 1.2 Ca 1.0 Sr 1.0 Ba 0.9 Ra 0.9 Ti 1.5 Cr 1.6 Fe 1.8 Ni 1.8 Zn 1.8 As 2.0 SiC C(diamond) H2O C 2.5 H2 Cl2 F2 Si 1.8 Ga 1.6 GaAs Ge 1.8 O 2.0 co lum n I VA Sn 1.8 Pb 1.8 Ligações Covalentes Exemplos: Moléculas de metais e não metais; Moléculas com não metais; Sólidos elementares e compostos sólidos Diamante macromolécula • C centro de um tetraedro regular formado de outros quatro carbonos •Estrutura contínua em cada cristal •Dureza do diamante trincar um diamante significa quebrar milhões de ligações covalentes Ligação metálica É o tipo de ligação que ocorre entre os átomos de metais. Os átomos dos elementos metálicos apresentam forte tendência a doarem seus elétrons da última camada. Quando muitos destes átomos estão juntos num cristal metálico, estes perdem seus elétrons da última camada. Forma-se então uma rede ordenada de íons positivos mergulhada num mar de elétrons em movimento aleatório. Se aplicarmos um campo elétrico a um metal, orientamos o movimento dos elétrons numa direção preferencial, ou seja, geramos uma corrente elétrica. * Iônica * Covalente * Metálica Polaridade das ligações Para entender o conceito de polaridade, devemos relembrar eletronegatividade (capacidade dos átomos atraírem elétrons) F O N Cl Br I S C P H Escala de eletronegatividade H * * H Cl * * H Ligação covalente apolar Ligação covalente polar Geometria molecular É o estudo de como os átomos estão distribuídos espacialmente em uma molécula. Esta pode assumir várias formas geométricas, dependendo dos átomos que a compõem. linear Trigonal plana linear piramidal tetraédrica angular Tipos de geometria molecular a, b-Linear: Acontece em toda molécula diatômica (que possui dois átomos) ou em toda molécula em que o átomo central possui no máximo duas nuvens eletrônicas em sua camada de valência. Exemplo: Ácido clorídrico e gás carbônico. c-Angular: Acontece quando o átomo central tem três ou quatro nuvens eletrônicas em sua camada de valência. No caso de três, duas devem estar fazendo ligações químicas e uma não, formando um ângulo de 120 graus entre os átomos ligantes. Quando há quatro nuvens, duas devem fazer ligações químicas e duas não, formando um ângulo de 109 graus e 28 minutos entre os átomos. Ex: SO2 , SH2 Tipos de geometria molecular d-Trigonal plana ou triangular: Acontece somente quando o átomo central tem três nuvens eletrônicas em sua camada de valência. Estas devem fazer ligações químicas, formando um ângulo de 120 graus entre os átomos ligados ao átomo central. Ex: SO3 e-Piramidal: Acontece quando há quatro nuvens eletrônicas na camada de valência do átomo central, sendo que três fazem ligações químicas e uma não. Os três átomos ligados ao átomo central ficam no mesmo plano. Ex: NH3 f-Tetraédrica: Acontece quando há quatro nuvens eletrônicas na camada de valência do átomo central e todas fazem ligações químicas. O átomo central assume o centro de um tetraedro regular. Ex: CH4 LIGAÇÕES SECUNDÁRIAS Introdução •Podem ser: •Ligações ou Forças de - Dipolos permanentes -Pontes de van der Waals Hidrogênio - Dipolos flutuantes -Dipolos induzidos •Está relacionada com a quantidade de energia envolvida van der Waals São ligações de natureza física A polarização (formação de dipolos) devido a estrutura da ligação produz forças atrativas e repulsivas entre átomos e moléculas A ligação de van der Waals não é direcional A ligação é fraca < 10 Kcal/mol Forças de van der Waals LIGAÇÕES SECUNDÁRIAS Dipolos Flutuantes - Induzidos Ocorre em moléculas com distribuição de cargas elétricas simétricas (H2, N2, O2,...), onde os e - e suas vibrações podem distorcer esta simetria, ocorrendo um dipolo elétrico. Esquema representativo (a) átomo eletricamente simétrico (b) um dipolo atômico induzido Forças de van der Waals LIGAÇÕES SECUNDÁRIAS Dipolos permanentes - moléculas polares Moléculas assimétricas (NH3, CH3Cl) jamais têm coincidentes os centros de suas cargas positivas e negativas, podendo interagir eletrostaticamente com as adjacentes. Esquema representativo da molécula polar de HCl Forças de van der Waals Moléculas polares na ausência de campo elétrico na presença de campo elétrico LIGAÇÕES SECUNDÁRIAS Nome deriva da ligação: H - centro de cargas positivas, atraindo o centro das cargas negativas das moléculas adjacentes POLARIZAÇÂO Produção de forças de van der Waals entre as moléculas: -alinhamento de polos negativos com positivos (ângulo de ligação 109,5o) -- moléculas formam uma estrutura quase hexagonal H ligado a F, O e N PONTES DE HIDROGÊNIO • É uma das mais fortes ligações secundárias, e um caso especial de moléculas polares (distribuição desigual da densidade de elétrons) Dipolos permanentes - moléculas polares Forças de van der Waals LIGAÇÕES SECUNDÁRIAS PONTES DE HIDROGÊNIO •Íons e de certas moléculas se dissolvem na água polaridade Dipolos permanentes - moléculas polares Forças de van der Waals Exemplo: o cloreto de sódio (forma cristalina) e dissolvido em água. Propriedades da água ligação - gelo flutuar: É menos denso: as ligações de hidrogênio mantêm as moléculas de água mais afastadas no sólido do que no líquido, onde há uma ligação hidrogênio a menos por molécula) - elevado calor de vaporização - forte tensão superficial - alto calor específico - propriedades solventes - efeito hidrofóbico Estrutura do gelo LIGAÇÕES SECUNDÁRIAS RESUMO DAS LIGAÇÕES Iônica Covalente Metálica Intermolecular Intensidade de ligação forte muito forte moderada e variável fraca Dureza moderada a alta muito duro, frágil baixa a moderada; dúctil e maleável mole e plástico Condutivida de elétrica condução por transporte de íons, somente quando dissociado isolante em sólido e líquido bom condutor por transporte de elétrons isolantes no estado sólido e líquido Ponto de fusão moderado a alto baixo geralmente alto baixo Solubilidade solúvel em solventes polares solubilidade muito baixa insolúveis solúveis em solventes orgânicos Exemplos muitos minerais diamante, oxigênio, moléculas orgânicas Cu, Ag, Au, outros metais gelo,sólidos orgânicos (cristais) Comparação entre o tipo de ligação e propriedades esperadas Alguns valores de energia e comprimento de ligação COMPRIMENTO, FORÇA E ENERGIA DE LIGAÇÃO Energia de ligação Energia de ligação necessária para romper um mol de ligações Comprimento das energias de ligação: Ligação Kcal/mol Comprimento (nm) C - C 88 0,154 C = C 162 0,13 C C 213 0,12 C - H 104 0,11 C - O 86 0,14 H - H 104 0,074 Energia de ligação É a mínima energia necessária para formar ou romper uma ligação. Estão relacionados com a energia de ligação propriedades como: - módulo de elasticidade; - coeficiente de expansão térmica; - ponto de fusão; - calor latente - resistência mecânica Energia de ligação x distância interatômica na ligação do H–H COMPRIMENTO, FORÇA E ENERGIA DE LIGAÇÃO Quanto mais profundo o poço de energia maior a temperatura de fusão do material Devido às forças de repulsão aumentarem muito mais com a aproximação dos átomos a curva não é simétrica. Por isso, a maioria dos materiais tendem a se expandir quando aquecidos Energia de ligação COMPRIMENTO, FORÇA E ENERGIA DE LIGAÇÃO area 1/Aula_04_estrutura_cristalina.pdf CIÊNCIA DOS MATERIAIS A Estrutura cristalina Monocristal de granada Por quê estudar? • As propriedades de alguns materiais estão diretamente associadas à sua estrutura cristalina ex: magnésio e berílio que têm a mesma estrutura (HC) se deformam muito menos que ouro e prata que têm outra estrutura cristalina (CFC). • Explica a diferença significativa nas propriedades de materiais cristalinos e não cristalinos de mesma composição (materiais cerâmicos e poliméricos não-cristalinos tendem a ser opticamente transparentes enquanto cristalinos não). Materiais cristalinos Estrutura cristalina: conceitos fundamentais, célula unitária, Sistemas cristalinos, Polimorfismo e alotropia NaClSiO2 •Os materiais sólidos podem ser classificados de acordo com a regularidade na qual os átomos ou íons se dispõem em relação à seus vizinhos. Material cristalino - os átomos encontram-se ordenados sobre longas distâncias atômicas formando uma estrutura tridimensional que se chama de rede cristalina. Materiais não-cristalinos ou amorfos - não existe ordem de longo alcance na disposição dos átomos ARRANJAMENTO ATÔMICO • Todos os metais, muitas cerâmicas e alguns polímeros formam estruturas cristalinas sob condições normais de solidificação. • As propriedades dos materiais sólidos cristalinos dependem da estrutura cristalina, ou seja, da maneira na qual os átomos, moléculas ou íons estão espacialmente dispostos. • Há um número grande de diferentes estruturas cristalinas, desde estruturas simples exibidas pelos metais até estruturas mais complexas exibidas pelos cerâmicos e polímeros ARRANJAMENTO ATÔMICO Cristal Vidro Gás Ordem a longo alcance Ordem a curto alcance Sem ordenamento ARRANJAMENTO ATÔMICO CRISTAIS IÔNICOS Fatores que definem o arranjo mais estável dos átomos de um cristal • Preservar a neutralidade elétrica; • Satisfazer o caráter direcional das ligações covalentes •Minimizar a repulsão íon-íon • Ajustar os átomos do modo mais compacto possível •Modelo de esferas rígidas os átomos são considerados com se fossem esferas sólidas de diâmetro fixo. Exemplo: modelo bidimensional átomo A átomo B Reticulado cristalino Arranjo de pontos que representam a posição média dos átomos • Exemplo: modelo bidimensional posição média do átomo A posição média do átomo B a b A rede é formada por átomos que se repetem regularmente REDE: conjunto de pontos espaciais que possuem vizinhança idêntica. Na rede a relação com vizinhos é Constante. - simetria com os vizinhos; - distâncias definem o parâmetro de rede; - ângulos entre arestas PARÂMETROS PELOS QUAIS SE DEFINE UM CRISTAL Exemplo esquemático de rede Ordem a longo alcance ORDENAÇÃO DE ÁTOMOS Parâmetros de rede A geometria da célula unitária é descrita em termos de seis parâmetros: - o comprimento das três arestas do paralelepípedo (a, b , c) - os três ângulos entre as arestas (a, b, g). - Os parâmetros cristalinos a , b, c são medidos em Ångström (Å) ou nanometros (nm). - Os ângulos α, β e γ são medidos em graus (º). Constante de Madelung - É uma definição precisa da energia de uma dada estrutura cristalina relativa ao mesmo número de componentes isolados. - Medida da estabilização eletrostática de um cristal. - A energia de ligação cátion-ânion tem duas componentes: atração coulombiana e um segundo termo, devido, que é a repulsão devido ao Princípio de Exclusão de Pauli, a qual torna-se mais forte para pequenas distâncias de separação. REGRAS DE PAULING REGRA 1 Cada íon se coordenará com um poliedro de íons de carga oposta. Esse poliedro possuirá um número de íons determinado pela relação entre os tamanhos dos íons. Configurações estáveis são aquelas em que os íons menores (normalmente os cátions) têm dimensão similar ou ligeiramente maior do que os interstícios que devem ocupar na estrutura cristalina. REGRAS DE PAULING REGRA 2 Numa estrutura cristalina estável, os poliedros de coordenação se arranjam nas três dimensões de forma a preservar a neutralidade de carga local. Contribuição de cada íon (e.v.) - e.v. = z / NC A carga contrária que cada íon “sente” é igual (em módulo) à sua própria carga. REGRAS DE PAULING REGRA 3 Os poliedros de coordenação “preferem”, em ordem de estabilidade, compartilhar vértices a compartilhar arestas, e compartilhar aresta a compartilhar faces inteiras. Razão: aumento da distância entre cátions!! REGRA 4 A Regra 3 torna-se tanto mais importante quanto menor é o número de coordenação e mais elevada é a valência do íon menor (que geralmente é o cátion). Em cristais contendo diferentes cátions, aqueles com valência maior e menor número de coordenação tendem a não compartilhar poliedros com os outros, e, se isso ocorrer, as arestas dos poliedros se contraem (para concentrar carga negativa entre os cátions), e os cátions podem se deslocar de suas posições no centro dos poliedros na direção contrária à aresta ou face compartilhada (para minimizar a repulsão entre os cátions). REGRAS DE PAULING REGRA 5 Estruturas simples são sempre preferidas em relação a estruturas mais complicadas (...”keep it simple”...) . Por exemplo: Quando diferentes cátions de dimensões similares e de mesma valência estão presentes em um cristal, eles freqüentemente ocupam o mesmo tipo de sítio, porém distribuídos de forma aleatória, formando um tipo de “solução sólida”. No entanto, se esses diferentes cátions forem suficientemente distintos em dimensões e em valência, eles podem ocupar sítios com coordenações diferentes, aumentando a complexidade da estrutura. Na solidificação ou por saturação de uma solução. SOLIDIFICAÇÃO Cristais se formam no sentido contrário da retirada de calor Mais baixa energia livre Maior empacotamento SATURAÇÃO Como os cristais se formam? Número de Coordenação - número de átomos com que um átomo está ligado CÉLULA UNITÁRIA (unidade básica repetitiva da estrutura tridimensional) • Consiste num pequeno grupos de átomos que formam um modelo repetitivo ao longo da estrutura tridimensional (analogia com elos da corrente) •A célula unitária é escolhida para representar a simetria da estrutura cristalina Célula Unitária Os átomos são representados como esferas rígidas CÉLULA UNITÁRIA Um sólido cristalino pode ser construído a partir da célula unitária e operadores translacionais CÉLULA UNITÁRIA As estruturas ideais apresentam baixa energia e maior empacotamento, já as reais compreendem os defeitos possíveis nas ideais. As estruturas ideais compreendem: - diferentes sistemas cristalinos ângulos a , b , g tamanho das arestas a, b, c - sistemas cristalinos 7 diferentes - redes de Bravais 14 diferentes CÉLULA UNITÁRIA menor subdivisão da rede cristalina que retém as características de toda a rede. Três diferentes tipos de estruturas cristalinas OS 7 SISTEMAS CRISTALINOS AS 14 REDES DE BRAVAIS Dos 7 sistemas cristalinos podemos identificar 14 tipos diferentes de células unitárias, conhecidas com redes de Bravais. Cada uma destas células unitárias tem certas características que ajudam a diferenciá-las das outras células unitárias. Além do mais, estas características também auxiliam na definição das propriedades de um material particular. Número de átomos por célula unitária É o número específico de pontos da rede que define cada célula unitária. - Átomo no vértice da célula unitária cúbica: partilhado por sete células unitárias em contato somente 1/8 de cada vértice pertence a uma célula particular. - Átomo da face centrada: partilhado por duas células unitárias Informações importantes da célula unitária Parâmetro de rede e sua relação com o raio atômico Número de coordenação (quantos vizinhos tem o átomo) Fator de empacotamento (quanto do espaço da célula é ocupado e quanto é vazio) SISTEMA CÚBICO Os átomos podem ser agrupados dentro do sistema cúbico em 3 diferentes tipos de repetição
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