Buscar

03_indicar_apostilando_apostila_introducao_informatica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 67 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 67 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 67 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Curso Superior de Formação Específica em 
Redes de Computadores 
 
 
 
 
 Pág.: 1/1 
 
POL 2002 
 
Introdução à Informática 
 
OBJETIVOS : NIVELAR OS ALUNOS NOS PRINCIPAIS CONCEITOS DA INFORMÁTICA APLICADA AO ASSUNTO REDES 
DE COMPUTADORES. 
 
Ementa : Conceituação; Conversão de bases e aritmética computacional; Componentes 
principais de um computador; Códigos de representação; Execução de programas; 
Arquiteturas. 
 
Professor : Moacir Rodrigues Sanglard Junior. 
 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
UNIDADE I CONCEITUAÇÃO............................................................................................................................3 
I.1 PROCESSAMENTO DE DADOS ................................................................................................................................3 
I.2 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO .................................................................................................................................3 
I.3 PROGRAMAÇÃO DE COMPUTADORES ...................................................................................................................5 
EXERCÍCIOS – UNIDADE I................................................................................................................................................6 
UNIDADE II CONVERSÃO DE BASES E ARITMÉTICA COMPUTACIONAL...........................................7 
II.1 BASES DE NUMERAÇÃO .......................................................................................................................................7 
II.2 CONVERSÃO ENTRE BASES DE NUMERAÇÃO........................................................................................................7 
II.3 ARITMÉTICA BINÁRIA E HEXADECIMAL ..............................................................................................................9 
II.4 ÁLGEBRA DE BOOLE ..........................................................................................................................................11 
EXERCÍCIOS – UNIDADE II ............................................................................................................................................15 
UNIDADE III COMPONENTES PRINCIPAIS DE UM COMPUTADOR.............................................................17 
MEMÓRIA ......................................................................................................................................................................18 
Hierarquia de Memória ............................................................................................................................................18 
Registradores ............................................................................................................................................................19 
Memória Cache.........................................................................................................................................................19 
III.1 Memória Principal ....................................................................................................................................20 
III.2 Memória Secundária .................................................................................................................................24 
III.3 UNIDADE CENTRAL DE PROCESSAMENTO ......................................................................................................25 
III.4 DISPOSITIVOS DE ENTRADA E SAÍDA..............................................................................................................28 
EXERCÍCIOS – UNIDADE III ...........................................................................................................................................34 
PROVA 1 .........................................................................................................................................................................35 
UNIDADE IV REPRESENTAÇÃO DE DADOS E INSTRUÇÕES .........................................................................37 
INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................................37 
IV.1 TIPOS DE DADOS ............................................................................................................................................38 
IV.2 TIPOS DE INSTRUÇÕES....................................................................................................................................39 
IV.3 EXECUÇÃO DE PROGRAMAS...........................................................................................................................39 
UNIDADE V ARQUITETURAS ..................................................................................................................................39 
V.1 ARQUITETURA CISC..........................................................................................................................................39 
V.2 ARQUITETURA RISC..........................................................................................................................................39 
V.3 OUTRAS ARQUITETURAS....................................................................................................................................39 
UNIDADE VI LABORATÓRIO EM SISTEMAS OPERACIONAIS ......................................................................40 
VI.1 DOS...............................................................................................................................................................40 
 Curso Superior de Formação Específica em 
Redes de Computadores 
 
 
 
 
 Pág.: 2/2 
 
VI.1.1 - Principais características ............................................................................................................................40 
VI.1.2 - Estrutura interna..........................................................................................................................................40 
VI.1.3 - Modos de operação......................................................................................................................................41 
VI.1.4 - Gerência de Arquivo ....................................................................................................................................41 
VI.1.5 - Gerência de memória...................................................................................................................................42 
VI.1.6 - Recursos adicionais do DOS........................................................................................................................43 
VI.1.7.- Comandos de arquivos Batch (BAT) ............................................................................................................45 
VI.1.8- Arquivo Config.sys ........................................................................................................................................47 
VI.2 WINDOWS 95 ..............................................................................................................................................51 
PROVA 2 .........................................................................................................................................................................67 
 
BIBLIOGRAFIA 
MONTEIRO, M. Introdução à organização de computadores. 3.ed. LTC, 1996. 
TANEMBAUM, A.S. Organização estruturada de computadores. New Jersey : Prentice-Hall, 
1992. 
TANEMBAUM, A.S. Sistemas operacionais modernos. New Jersey : Prentice-Hall, 1995. 
STAIR, R. M. Princípios de sistema de informação: uma abordagem gerencial. Rio de 
Janeiro : LTC, 1998. 
 Curso Superior de Formação Específica em 
Redes de Computadores 
 
 
 
 
 Pág.: 3/3 
 
 
Unidade I ConceituaçãoI.1 Processamento de dados 
 
- Computador 
 
Máquina (partes eletrônicas e eletromecânicas) capaz de sistematicamente 
coletar, manipular e fornecer os resultados da manipulação para um ou mais 
objetivos. 
 
- Processamento de Dados 
 
!"Dados x Informações 
 
!"Processamento 
 
 
 
 
Entrada Saída (Resultado) 
 
 
I.2 Sistemas de Informação 
 
- Sistema 
 
Conjunto de partes coordenadas que concorrem para a realização de um 
determinado objetivo. 
 
- Sistema de Processamento de Dados 
 
É aquele responsável pela coleta, armazenamento, processamento e 
recuperação, em equipamentos de processamento eletrônico, dos dados 
necessários ao funcionamento de um outro sistema maior: o sistema de 
informações. 
 
- Sistema de Informação 
 
!"Métodos 
 
!"Processos (Manuais e Automatizados) 
 
!"Equipamentos 
 
 
 
 
 
 
 
- Componentes da Organização e Níveis de Decisão 
Dados Processamento Informações 
 
Feedback 
 Curso Superior de Formação Específica em 
Redes de Computadores 
 
 
 
 
 Pág.: 4/4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
!"Sistemas de Processamento de Transações 
Sistemas que tratam e processam as operações diárias dos negócios, ou 
transações. 
 
!"Sistemas de Informações Gerenciais 
Sistemas caracterizados pela produção de relatórios pré-programados, 
tanto periódicos, quanto sob demanda e de exceção. 
 
!"Sistemas de Apoio à Decisão 
Sistemas que dão apoio e assistência em todos os aspectos da tomada de 
decisões sobre um problema específico. Vão além dos sistemas de 
informações gerenciais, pois fornecem assistência imediata na solução de 
problemas complexos. 
 
!"Inteligência Artificial e Sistemas Especialistas 
Sistemas baseados na noção de inteligência artificial são aqueles que 
tomam as características da inteligência humana. Possui vários 
subcampos de pesquisa, e o de sistemas especialistas é um deles. 
Sistema especialista é aquele que pode fazer sugestões e chegar a 
conclusões de um modo bem semelhante ao de um profissional 
especialista. 
 
- Sistema de Informação Baseado em Computador 
 
!"Hardware 
 
!"Software 
 
!"Banco de Dados 
 
!"Telecomunicações 
 
!"Pessoas 
 
CEO 
CFO COO CIO ... 
Desenvolvimento Suporte e 
Arquitetura 
Operação 
Estratégico 
Tático 
Operacional 
D 
e
t
a 
l
h
e 
- 
+ 
4h/a 
 Curso Superior de Formação Específica em 
Redes de Computadores 
 
 
 
 
 Pág.: 5/5 
 
!"Procedimentos 
 
 
I.3 Programação de Computadores 
 
- Programa 
 
Conjunto de instruções, ou ordens de comando, dadas ao hardware com o 
objetivo de realizar uma determinada ação. Por exemplo: uma operação 
aritmética, uma transferência de dados etc. 
 
Exemplo de programa... 
 
- Linguagens de Programação 
 
!"Regras Fixas e Rígidas de Sintaxe. 
 
!"Linguagem de Máquina (Primeira Geração) e Linguagem Assembly (Segunda 
Geração). 
 
!"Linguagens de Alto Nível: Terceira Geração (Por exemplo: BASIC, COBOL, 
FORTRAN e PASCAL); Quarta Geração (Query Languages, Geração de Código e 
Capacidades Gráficas. Por exemplo: SQL – Structured Query Language); Quinta 
Geração (Linguagens naturais semelhantes à sintaxe da língua inglesa, usadas 
para criar programas para inteligência artificial e sistemas especialistas. Por 
exemplo: LADDER – Identificação e localização de navios; INTELLECT – Interface 
com banco de dados de mainframes). 
 
!"Tradução para o Computador: Interpretador e Compilador (Linkeditor). 
 
 
 
2h/a 
 Curso Superior de Formação Específica em 
Redes de Computadores 
 
 
 
 
 Pág.: 6/6 
 
Exercícios – Unidade I 
 
1. Conceitue os termos “dado” e “informação”, no que se refere a seu emprego em 
processamento de dados. 
 
2. Caracterize as etapas principais de um processamento de dados. 
 
3. Conceitue um sistema. Cite 2 exemplos práticos de organizações sistêmicas na vida 
real. 
 
4. O que é um sistema de informação? 
 
5. O que você entende por um programa de computador? 
 
6. Conceitue os termos hardware e software. 
 
7. O que é e para que serve uma linguagem de programação de computador? Cite 
exemplos de linguagens de programação. 
 
8. Qual a diferença entre um sistema de processamento de transação e um sistema de 
informações gerenciais? 
 
9. Descreva brevemente os componentes de um sistema de informação baseado em 
computador. 
 
10. O que é um sistema de apoio à decisão? E um sistema especialista? 
 
 2h/a 
 Curso Superior de Formação Específica em 
Redes de Computadores 
 
 
 
 
 Pág.: 7/7 
 
Unidade II Conversão de Bases e Aritmética Computacional 
 
II.1 Bases de Numeração 
 
- Base Decimal 
 
- Base Binária 
 
!"Algarismos (bits) 0 e 1. 
 
!"Bit = binary digit; 1 byte = 8 bits; 1 Kbyte = 1024 bits = 210. 
 
- Base hexadecimal 
 
!"0, 1, 2, 3, ..., 9, A, B, C, D, E e F. 
 
- Outras Bases 
 
 
II.2 Conversão entre Bases de Numeração 
 
- Entre as Bases 2 e 16 
 
Base 2 Base 8 Base 10 Base 16 
0000 0 0 0 
0001 1 1 1 
0010 2 2 2 
0011 3 3 3 
0100 4 4 4 
0101 5 5 5 
0110 6 6 6 
0111 7 7 7 
1000 10 8 8 
1001 11 9 9 
1010 12 10 A 
1011 13 11 B 
1100 14 12 C 
1101 15 13 D 
1110 16 14 E 
1111 17 15 F 
 
!" Conversão da base Binária (2) para a base Hexadecimal (16) 
Exemplo: 
1101110001100102 = (0110) (1110) (0011) (0010)2 = 6 E 3 216 
 
!"Conversão da base Hexadecimal (16) para a base Binária (2) 
Exemplo: 
5 B F 416 = (0101) (1011) (1111) (0100)2 = 1011011111101002 
 
 
 Curso Superior de Formação Específica em 
Redes de Computadores 
 
 
 
 
 Pág.: 8/8 
 
- De uma Base “B” para a Base 10 
 
!"Conversão da base Binária (2) para a base Decimal (10) 
Exemplos: 
a) 10102 = (1x2
3)+(0x22)+(1x21)+(0x20) = 1010 
 
b) 112 = (1x2
1)+(1x20) = (1x2)+(1x1) = 310 
 
c) 10110102 = (1x2
6)+(0x25)+(1x24)+(1x23)+(0x22)+(1x21)+(0x20) = 
9010 
 
 
!"Conversão da base Hexadecimal (16) para a base Decimal (10) 
Exemplos: 
a) A316 = (10x16
1)+(3x160) = (160)+(3x1) = 16310 
 
b) 416 = (4x16
0) = (4x1) = 410 
 
c) 3CF16 = (3x16
2)+(12x161)+(15x160) = (3x256)+(192)+(15x1) = 
97510 
 
 
!"Conversão da base Octal (8) para a base Decimal (10) 
Exemplos: 
a) 478 = (4x8
1)+(7x80) = (32)+(7) = 3910 
 
b) 5628 = (5x8
2)+(6x81)+(2x80) = (5x64)+(48)+(2x1) = 37010 
 
 
- Da Base 10 para uma Base “B” 
 
!"Conversão da base Decimal (10) para a base Binária (2) 
Exemplos: 
a) 1010 
10/2 = 5 (resto = 0) 
5/2 = 2 (resto = 1) 
2/2 = 1 (resto = 0) 
 
= 10102 
 
b) 310 
3/2 = 1 (resto = 1) 
 
 = 112 
 
c) 9010 
90/2 = 45 (resto = 0) 
45/2 = 22 (resto = 1) 
22/2 = 11 (resto = 0) 
11/2 = 5 (resto = 1) 
5/2 = 2 (resto = 1) 
2/2 = 1 (resto = 0) 
 
 = 10110102 
 Curso Superior de Formação Específica em 
Redes de Computadores 
 
 
 
 
 Pág.: 9/9 
 
 
 
!"Conversão da base Decimal (10) para a base Hexadecimal (16) 
Exemplos: 
a) 16310 
163/16 = 10 (resto = 3) 
 
= A316 
 
b) 97510 
975/16 = 60 (resto = 15) 
60/16 = 3 (resto = 12) 
 
= 3CF16 
 
 
!"Conversão da base Decimal (10) para a base Octal (8) 
Exemplo: 
3910 
39/8 = 4 (resto = 7) 
 
= 478 
 
 
- Entre as Bases 2 e 8 e entre as Bases 8 e 16 
 
!"Conversão da base Binária (2) para a base Octal (8) 
Exemplo: 
10001100102 = (001) (000) (110) (010)2 = 1 0 6 28 
 
!"Conversão da base Octal (8) para a base Binária (2) 
Exemplo: 
1 0 6 28 = (001) (000) (110) (010)2 = 10001100102 
 
!"Conversão da base Octal (8) para a base Hexadecimal (16) 
Exemplos: 
a) 1 0 6 28 = 10001100102 = 2 3 216 
 
b) 6 78 = 1101112= (0011) (0111)2 = 3716 
 
 
!"Conversão da base Hexadecimal (16) para a base Octal (8) 
Exemplo: 
a) 2 3 216 = 10001100102 = 1 0 6 28 
 
b) 3716 = 1101112 = 6 78 
 
 
II.3 Aritmética Binária e Hexadecimal 
 
- Soma Binária 
!"Exemplos: 
a) 101101 
+101011 
4h/a 
 Curso Superior de Formação Específica em 
Redes de Computadores 
 
 
 
 
 Pág.: 10/10 
 
 1011000 
 
b) 10101 
+11100 
 110001 
 
c) 100110 
+011100 
 1000010 
 
 
- Subtração Binária 
!"Exemplos: 
a) 101101 
-100111 
 000110 
 
b) 100110001 
-010101101 
 010000100 
 
 
- Aritmética Hexadecimal (Base 16) 
!"Exemplos de soma e subtração: 
a) 3A943B 
+23B7D5 
 5E4C10 
 
b) 4C7BE8 
- 1E927A 
 2DE96E 
 
 
2h/a 
 Curso Superior de Formação Específica em 
Redes de Computadores 
 
 
 
 
 Pág.: 11/11 
 
- Aritmética Octal (Base 2) 
!"Exemplos de soma e subtração: 
a) 3657 
+1741 
 5620 
 
b) 7312 
- 3465 
 3625 
 
 
II.4 Álgebra de Boole 
 
- Álgebra Booleana 
 
!"Matemático inglês George Boole 
 
 
- Portas e Operações Lógicas 
 
Uma operação lógica produz um resultado que pode assumir somente os valores 
0 ou 1, sendo 1 = Verdadeiro e 0 = Falso. 
 
 
!"Operação Lógica E (AND) 
 
A X 
B 
 
 X = A.B 
 
Entrada Saída 
A B X = A.B 
0 0 0 
0 1 0 
1 0 0 
1 1 1 
 
 Exemplo: A = 0110 ; B = 1101 
 
 X = A.B = 0100 
 
 Exemplo de algoritmo... 
 
 
 Curso Superior de Formação Específica em 
Redes de Computadores 
 
 
 
 
 Pág.: 12/12 
 
!"Operação Lógica OU (OR) 
 
 Exemplo: A = 0110 ; B = 1110 
 
 X = A+B = 1110 
 
Exemplo de algoritmo... 
 
 
!"Operação Lógica NÃO (NOT) 
 
 A X 
 
 
 X = 
 
Entrada Saída 
A X = 
0 1 
1 0 
 
 Exemplo: A = 0110 
 
 X = = 1001 
 
Exemplo de algoritmo... 
 
 
!"Operação Lógica NÃO E (NAND - NOT AND) 
 
A X 
B 
 
 X = A.B 
 
Entrada Saída 
A B X = A.B 
0 0 1 
0 1 1 
1 0 1 
1 1 0 
 
Exemplo: A = 0110 ; B = 1101 
 
 X = A.B = NÃO(0110 E 1101) = NÃO(0100) = 1011 
A 
A
A 4h/a 
 Curso Superior de Formação Específica em 
Redes de Computadores 
 
 
 
 
 Pág.: 13/13 
 
 
 Exemplo de algoritmo... 
 
 
!"Operação Lógica NÃO OU (NOR - NOT OR) 
 
 
 Exemplo: A = 0110 ; B = 1110 
 
 X = A+B = NÃO(0110 OU 1110) = NÃO(1110) = 0001 
 
Exemplo de algoritmo... 
 
 
!"Operação Lógica OU EXCLUSIVO (XOR – EXCLUSIVE OR) 
 
 
 Exemplo: A = 11001 ; B = 11110 
 
 X = A ⊕ B = 00111 
 
Exemplo de algoritmo... 
 
 
 Curso Superior de Formação Específica em 
Redes de Computadores 
 
 
 
 
 Pág.: 14/14 
 
- Expressões Lógicas – Aplicações de Portas 
 
Expressão algébrica formada por variáveis lógicas (binárias), por símbolos 
representativos de uma operação lógica (+ . ⊕ etc.), por parênteses (às vezes) 
e por sinal de igual. 
 
!"Cálculos de Expressões Lógicas 
 
Prioridade: NÃO E OU 
Exemplos: 
a) A=1; B=0; C=1; D=1 
 
X = A + B . C ⊕ D 
 X = 0 
 
b) A=1001; B=0010; C=1110; D=1111 
 
X = A ⊕ ( B . C + D) + (B ⊕ D) 
 X = 0110 
 
 
 
 
 
 
2h/a 
 Curso Superior de Formação Específica em 
Redes de Computadores 
 
 
 
 
 Pág.: 15/15 
 
Exercícios – Unidade II 
 
1. Converter os seguintes valores decimais em valores binários equivalentes 
(conversão de base 10 para base 2): 
 
a. 329 
b. 284 
c. 473 
d. 69 
e. 135 
f. 215 
g. 581 
h. 197 
 
2. Converter os seguintes valores binários em valores decimais equivalentes 
(conversão de base 2 para base 10): 
 
a. 11011101010 
b. 11001101101 
c. 10000001111 
d. 1110 
e. 111001101001 
f. 111111000011 
g. 101100011000 
h. 100000000110 
 
3. Converter os seguintes valores decimais em valores octais equivalentes (conversão 
de base 10 para base 8): 
 
a. 177 
b. 254 
c. 112 
d. 719 
 
4. Converter os seguintes valores octais em valores decimais equivalentes (conversão 
de base 8 para base 10): 
 
a. 405 
b. 477 
c. 237 
d. 46 
 
5. Converter os seguintes valores decimais em valores hexadecimais equivalentes 
(conversão de base 10 para base 16): 
 
a. 447 
b. 544 
c. 223 
d. 71 
e. 622 
f. 97 
g. 121 
h. 297 
 
6. Converter os seguintes valores hexadecimais em valores decimais equivalentes 
(conversão de base 16 para base 10): 
 
a. 3A2 
b. 33B 
c. 621 
d. 99 
e. 1ED4 
f. 7EF 
g. 22C 
h. 110A 
 
7. Efetuar as seguintes conversões de base: 
 
 Curso Superior de Formação Específica em 
Redes de Computadores 
 
 
 
 
 Pág.: 16/16 
 
a. 374218 = ( ) 16 
b. 14A316 = ( ) 10 
c. 110111000112 = ( ) 16 
d. 2BEF516 = ( ) 8 
e. 53318 = ( ) 2 
f. 1000110112 = ( ) 8 
g. 21710 = ( ) 7 
h. 4138 = ( ) 2 
 
8. Efetuar as seguintes somas: 
 
a. 317528 + 6735 8 = 
b. 2A5BEF16 + 9C82916 = 
c. 11001111012 + 1011101102 = 
d. 377428 + 265738 = 
e. 3567 + 4427 = 
f. 34E3C16 + FAB16 = 
g. 111112 + 111012 = 
h. 111111012 + ECB816 = ( )10 
 
9. Efetuar as seguintes operações de subtração: 
 
a. 64B2E16 – 27EBA 16 = 
b. 23518 – 1763 8 = 
c. 5436 – 4556 = 
d. 110010000102 – 11111111112 = 
e. 100011010002 – 1011011012 = 
f. 43DAB16 – 3EFFA16 = 
g. 1000102 – 111012 = 
h. A45F16 – 111111112 = ( )8 
 
10. Quantos números binários diferentes podem ser armazenados em memórias com 
espaço de 6 dígitos cada uma? 
 
11. Expresse o número decimal 2001 nas bases 2, 8 e 16. 
 
12. Considere os seguintes valores binários: 
 
A = 1011 B = 1110 C=0011 D=1010 
 
Obtenha o valor de X nas seguintes expressões lógicas: 
 
a. X = A . (B ⊕ C) 
b. X = (A + B) . (C ⊕ (A + D)) 
c. X = B. C . A + (C ⊕ D) 
d. X = ((A + B ⊕ D) . ( C + A) + B) . (A + B) 
e. X = A ⊕ B + C . B + A 
 
 
 
 Curso Superior de Formação Específica em 
Redes de Computadores 
 
 
 
 
 Pág.: 17/17 
 
Unidade III Componentes Principais de Um Computador 
 
 
- Byte – Unidade de armazenamento. 
 
!"8 bits. 
 
 
- Palavra – Unidade de transferência e processamento. 
 
!"Normalmente um número múltiplo de 1 byte. 
!"Mais comum atualmente 16 ou 32 bits. 
!"Já existem processadores com palavras de 64 bits. 
 
 
- Exemplos de valores utilizados em computação: 
 
!"1K = 1024 
!"1M = 1024K = 1024 x 1024 = 1.048.576 
!"1G = 1024M = 1.048.576 x 1024 = 1.073.741.824 
!"256K = 256 x 1024 = 262.124 
!"64M = 64 x 1024 x 1024 = 65.536K = 65.536 x 1024 = 67.108.864 
!"16G = 16 x 1024M = 16384 x 1024 = 16.777.216K 
 
 
 
2h/a 
Teclado
Memória
Processador
UCP
Vídeo
SaídaEntrada
Figura III.1 - Componentes de um sistema de computação
Dados
Controle
 Curso Superior de Formação Específica em 
Redes de Computadores 
 
 
 
 
 Pág.: 18/18 
 
Memória 
 
- 2 operações: armazenar (escrever ou gravar) e recuperar (ler). O elemento 
manipulado é o bit. 
 
- Endereço de memória. 
 
- Memória vazia versus lixo. 
 
Hierarquia de Memória 
- Tempo de acesso 
 
!"Memória principal: medido em nanosegundos (ns). 1ns = 1 x 10-9. 
!"Memória secundária: medido em milisegundos, em geral. Fitas magnéticas têm 
tempo de acesso da ordem de poucos segundos. 
Atenção: Os valores citados abaixo com relação a este item para cada um tipo de 
memória são exemplos que visam somente a ilustração, pois no momento da 
elaboração deste material as evoluções tecnológicas já podem ter gerado memórias 
mais rápidas. 
 
- Capacidade 
 
!"Unidade de medida mais comum é o byte. 
!"Exemplos: registrador R1 com 16 bits; uma ROM de um computadorcom 32 K 
bytes; RAM de um computador com 128 M bytes; disco rígido de um computador 
com 20 G bytes; CD-ROM com capacidade de 650 M bytes; um cache de 256 K 
bytes. 
Registradores
Memória cache
Memória principal
Memória secundária
Discos
Fitas
-
+
 Custo
 Velocidade
Figura III.2 - Hierarquia de memória
 Curso Superior de Formação Específica em 
Redes de Computadores 
 
 
 
 
 Pág.: 19/19 
 
 
- Volatilidade 
 
!"Volátil: perde a informação armazenada quando a energia elétrica desaparece. 
Exemplos: registradores; memória RAM (Random Access Memory); memória 
cache. 
!"Não volátil: a informação é mantida mesmo quando não há energia elétrica. 
Exemplos: discos; fitas; ROM (Read Only Memory); PROM (Programable Read 
Only Memory); EPROM (Erasable PROM). 
 
 
- Tecnologia de fabricação 
 
!"Memórias de semicondutores: mais caras e velozes. Exemplos: memória cache; 
memória principal; registradores. 
!"Memórias de meio magnético: como exemplo, discos rígidos, disquetes e fitas 
magnéticas. 
 
 
Registradores 
 
- São memórias auxiliares internas à UCP. 
 
 
- Características: 
 
!"Tempo de acesso/ciclo de memória: medido em nanosegundos, dependendo do 
processador do computador. Em torno de 1 e 5 nanosegundos; 
!"Capacidade: registradores de dados têm tamanho igual ao da palavra do 
processador; registradores de endereços podem ter tamanhos iguais ao da 
palavra ou menores; 
!"Volatilidade: são voláteis; 
!"Tecnologia: memórias de semicondutores, com tecnologia igual à dos demais 
circuitos da UCP; 
!"Temporariedade: armazenam os dados apenas durante o tempo necessário para 
a sua utilização na UAL (Unidade Lógica e Aritmética); 
!"Custo: maior custo entre os diversos tipos de memória. 
 
 
Memória Cache 
 
- É uma memória de pequenas dimensões e de acesso muito rápido, que se coloca 
entre a memória principal (RAM) e o processador. Sua função é acelerar a 
velocidade de transferência das informações entre a UCP e a memória principal. 
 
 
- Pode ser interna ao processador ou externa. 
 
 
- Características: 
 
4h/a 
 Curso Superior de Formação Específica em 
Redes de Computadores 
 
 
 
 
 Pág.: 20/20 
 
!"Tempo de acesso/ciclo de memória: medido em nanosegundos. Em torno de 5 e 
7 (até menores) nanosegundos. 
!"Capacidade: as caches usadas atualmente têm tamanhos que variam entre os 
256 e os 512 K bytes, podendo chegar até aos 1 M bytes. 
!"Volatilidade: são voláteis. 
!"Tecnologia: memórias de semicondutores, em geral memórias estáticas, 
denominadas SRAM (Static RAM). 
!"Temporariedade: tempo de permanência de uma instrução ou dado é pequeno, 
menor que a duração da execução do programa ao qual a instrução ou dado 
pertence; 
!"Custo: valor situado entre o dos registradores, que são os mais caros, e o da 
memória principal, mais barata. Cache externo é ainda mais caro. 
 
 
III.1 Memória Principal 
Figura III.3 – Exemplo de circuitos de memória RAM 
 
 
 
- É um local de armazenamento de acesso rápido onde são guardadas as instruções e 
os dados de que a UCP necessita para a execução de uma dada tarefa. Ou seja, é o 
dispositivo onde o programa (e os seus dados) que vai ser executado é armazenado 
para que a UCP vá “buscando” instrução por instrução. 
 
 
- Características: 
 
!"Tempo de acesso/ciclo de memória: velocidade abaixo das memórias cache, 
embora seja muito mais rápida que as memórias secundárias; medido em 
nanosegundos. Atualmente em torno de 7 e 15 ns. 
!"Capacidade: é bem maior que a da memória cache; atualmente são 
comercializadas em módulos que vão de 128 até 512 M bytes, já sendo 
anunciados módulos de 1 G byte para os computadores pessoais. 
!"Volatilidade: em sua grande parte são voláteis, entretanto há uma pequena 
quantidade de memória não volátil fazendo parte da memória principal, que é 
usada para armazenar as instruções que são executadas sempre que o 
computador é ligado. 
 Curso Superior de Formação Específica em 
Redes de Computadores 
 
 
 
 
 Pág.: 21/21 
 
!"Tecnologia: memórias de semicondutores, em geral memórias com elementos 
dinâmicos, denominadas DRAM (Dynamic RAM). 
!"Temporariedade: tempo de permanência de uma instrução ou dado é pequeno, 
em geral menor que a duração da execução do programa ao qual a instrução ou 
dado pertence. Entretanto, duram mais que na memória cache ou nos 
registradores e menos que na memória secundária; 
!"Custo: valor mais barato que as memórias cache e mais caro que as memórias 
secundárias. Atualmente 1 M byte gira em torno de U$ 0,15 e U$ 0,50. 
 
 
- Operações com a Memória Principal 
 
 Figura III.4 – Comunicação entre UCP e MP 
 
 
!"RDM = registrador de dados da memória; REM = registrador de endereços da 
memória; UC = unidade de controle. 
 
!"Leitura: 
1 - (REM) <- (endereço da posição de memória a ser lida, que vem de outro 
registrador) 
 1.1 – Endereço é colocado no barramento de endereços 
2 – Sinal de leitura no barramento de controle 
3 – (RDM) <- (MP(REM)) * memória principal decodifica o endereço e 
transfere o conteúdo da sua posição para o RDM, 
pelo barramento de dados 
4 – (outro registrador) <- (RDM) 
 4h/a 
 Curso Superior de Formação Específica em 
Redes de Computadores 
 
 
 
 
 Pág.: 22/22 
 
!"Escrita: 
1 - (REM) <- (endereço da posição de memória a ser gravada, que vem de outro 
registrador) 
 1.1 – Endereço é colocado no barramento de endereços 
2 – (RDM) <- (conteúdo a ser gravado, que vem de outro registrador) 
3 – Sinal de escrita no barramento de controle 
4 – (MP(REM)) <- (RDM) * memória principal transfere o conteúdo do 
registrador RDM, que vem pelo barramento de 
dados, para a posição de memória 
 
 
- Cálculos: 
 
!"Pode-se armazenar em uma célula de 8 bits 28 = 256 valores. 
!"Tendo a MP “N” endereços, ou seja, “N” células, N = 2E. 
!"Sendo E = quantidade de bits dos números que representam cada um dos N 
endereços. Ex.: Se N = 512 (MP com 512 células), 512 = 2E , E = 9, pois 29 = 
512. 
!"O total de bits que podem ser armazendos na MP é T, sendo T = N x M ou T = 2E 
x M. Ex.: T = 512 x 8 = 4096. 
!"Exemplo: RAM com espaço máximo de endereçamento de 2K. Cada célula pode 
armazenar 16 bits. Qual o valor total de bits que podem ser armazendos e qual o 
tamanho de cada endereço? N = 2K; N = 2E = 2K = 2 x 1024 = 21 . 210 = 211; M 
= 16 bits; E = 11 (endereços são números que têm 11 bits); T = N x M = 2048 
x 16 = 32768 = 32K. 
 
 
- Como o barramento de dados interliga o RDM e a MP, então ambos possuem o 
mesmo tamanho. O mesmo acontece entre o barramento de endereços e o REM. 
Como o REM armazena o endereço de acesso a uma célula da MP, seu tamanho é 
igual a E (da fórmula N = 2E). O RDM, em geral, tem tamanho igual ao da palavra, 
porém não há um padrão de mercado para isto. 
 
 
- Tipos (Tecnologias de MP): 
 
!"Particularidade – tempo de acesso a qualquer célula é igual, independentemente 
da sua localização física. Qualquer endereço, aleatoriamente escolhido, tem o 
mesmo tempo de acesso. Daí a utilização do termo RAM – Random Access 
Memory ou Memória de Acesso Aleatório. 
!"ROM – Read Only Memory ou Memória Somente de Leitura: variação da memória 
RAM utilizada para armazenar componentes de software que não podem ser 
perdidos quando a energia se vai (não voláteis), tais como: 
• BIOS – Basic Input Output System ou Sistema Básico de Entrada e 
Saída; 
• Bootstrap (boot) ou IPL – Initial Program Load ou Carregamento 
Inicial do Programa. 
!"Variações de ROM: 
• PROM – Programmable Read Only Memory, ou seja, só é possível 
gravar uma vez. Gravação feita após a fabricação, com dispositivo 
especial para “queimar a pastilha”; 
• EPROM – EEPROM ou EAROM – Flash ROM– para aplicações que 
requerem mais leitura que escrita. Podem ser regravadas. 
 
2h/a 
 Curso Superior de Formação Específica em 
Redes de Computadores 
 
 
 
 
 Pág.: 23/23 
 
 Figura III.5 – Exemplo de memória ROM 
 
 
!"Tecnologias de fabricação: SRAM e DRAM. 
• SRAM – RAM estática – utilizadas na fabricação de memórias cache 
(L1 – interno ao processador e L2 – normalmente externo ao 
processador); o valor de 1 bit permanece armazenado, estático, na 
célula enquanto houver energia elétrica; seu circuito ocupa mais 
espaço físico que a DRAM, pois possui mais transistores; assim sendo, 
tem custo maior; 
• DRAM – RAM dinâmica – utilizadas na fabricação da memória 
principal; um capacitor (dispositivo que trabalha de forma semelhante 
a uma bateria) recebe a carga de energia que representa o valor 1, 
sendo o 0 representado pela ausência de carga; porém, com o passar 
do tempo, o capacitor vai perdendo a carga, necessitando de regarga 
(refresh), o que acarreta a velocidade menor que a SRAM. 
 
 
- Tratamento de erros 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Y bits Dados de 
Entrada 
Algoritmo 
A MP 
X bits X + Y bits 
Figura III.6 - Tratamento de erros no armazenamento 
X bits 
Z bits MP 
Algoritmo 
A Comparação Z e Y 
Figura III.7 - Tratamento de erros na leitura 
Correção (?) 
Dados de Saída 
X + Y bits 
 Curso Superior de Formação Específica em 
Redes de Computadores 
 
 
 
 
 Pág.: 24/24 
 
III.2 Memória Secundária 
 
- É constituída por diferentes tipos de dispositivos, alguns diretamente ligados ao 
sistema para acesso imediato (ex.: discos rígidos) e outros que podem ser 
conectados quando desejado (ex.: disquetes, fitas de armazenamento, CD-ROM 
etc.). 
 
 
- Características: 
 
!"Tempo de acesso/ciclo de memória: como são, em geral, dispositivos 
eletromecânicos e não puramente eletrônicos (como os registradores, memórias 
cache e memória principal), possuem tempos de acesso maiores. Discos rígidos 
em torno de 3 a 15 milisegundos. CD-ROM em torno de 70 e 300 ms. Fitas 
magnéticas na ordem de segundos; 
!"Capacidade: grande capacidade de armazenamento. Discos rígidos variando 
entre 2 e 50 GigaBytes. CD-ROM com 600 Mb ou mais para cada disco; 
!"Volatilidade: não voláteis; 
!"Tecnologia: há uma variedade de tecnologias para cada dispositivo; 
!"Temporariedade: são dispositivos com caráter de armazenamento permanente 
ou de longa duração; 
!"Custo: o custo relevante neste tipo de memória está no dispositivo de leitura e 
gravação, sendo as mídias muito baratas. 
 
 Curso Superior de Formação Específica em 
Redes de Computadores 
 
 
 
 
 Pág.: 25/25 
 
III.3 Unidade Central de Processamento 
 
- Funções básicas da UCP: execução das operações realizadas por um computador e 
emissão dos sinais de controle para os demais componentes do computador agirem. 
 
- Instrução de máquina: seqüência de 0s e 1s que formaliza uma determinada 
operação a ser realizada pelo processador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Funções básicas: Função Processamento e Função Controle 
 
Início 
Buscar a 
próxima 
instrução 
Interpretar a 
instrução 
(decodificar) 
Executar a 
instrução 
Início 
 Curso Superior de Formação Específica em 
Redes de Computadores 
 
 
 
 
 Pág.: 26/26 
 
- Função processamento: executada pela Unidade Aritmética e Lógica (UAL) e por 
alguns Registradores. 
 
!"Fatores que influenciam a velocidade: velocidade do processador; facilidades 
embutidas no hardware da UAL; quantidade de UAL disponíveis; tamanho da 
palavra. 
!"Cache versus tamanho do barramento versus tamanho da palavra. 
 
 
- Função controle: executada pela Unidade de Controle, Clock, Registrador de 
Instrução, Contador de Instrução, Decodificador de Instrução, RDM e REM. 
 
!"Passos 
1. Busca da instrução e interpretação das ações a serem executadas – fetch 
cycle. 
2. Envio dos sinais para ativação dos outros componentes – execute cycle. 
 
 
 
 
O Processador principal fica localizado em uma placa denominada Placa-Mãe, junto com os 
circuitos elétricos que interligam a placa ao conjunto de componentes do computador. 
 
 
 
Marcas e tipos de Processadores 
Existem diversos tipos de marcas e fabricantes de Processadores no mercado, dentre eles a Intel, 
Power PC, Cyrix, AMD, dentre outros. Atualmente a Intel é a principal fabricante de processadores 
para PC. Ao mesmo tempo, você já deve ter ouvido falar de números ou nomes como 8088, 286, 
386, 486, Pentium I, II, III e IV, Duron, Athlon, MMX, etc. São todos modelos dos Processadores já 
fabricados nos últimos anos. 
Os Processadores são conhecidos também pela sua Velocidade, ou como os dados são 
transmitidos em um computador. 
Como em uma Linha-de-Produção, há uma velocidade em que os componentes do computador 
comunicam-se entre si. Essa velocidade pode variar em cada modelo. Por exemplo, existe o 
Pentium 900 e o Athlon 850. Significa que o processador Pentium da Intel e o Athlon da AMD 
processam dados a uma freqüência de 900 e 850 Mhz, respectivamente. 
 
A placa-mãe de uma CPU. Chips como estes 
compõem o Processador, que junto a um 
emaranhado de Circuitos Elétricos e outras peças 
elétricas, compôem o que chamamos de Placa-
Mãe do Computador. 
 
 
 Curso Superior de Formação Específica em 
Redes de Computadores 
 
 
 
 
 Pág.: 27/27 
 
Nos sistemas monoprocessador, ou seja, que só possuem um processador, a unidade de 
processamento chama-se CPU (unidade central de processamento), constituindo a parte 
operacional mais importante do computador. Um computador pessoal (PC) tem 
normalmente apenas um processador, de dimensões reduzidas: o microprocessador. 
Cada microprocessador tem-lhe associado um conjunto de instruções, as quais é capaz de 
interpretar e de executar. O conjunto de instruções varia conforme o fabricante dos 
microprocessadores, que o pode fazer mais ou menos complexo, mas pertence em geral a uma 
de duas categorias possíveis: CISC ou RISC. 
 
 
 
 
 Curso Superior de Formação Específica em 
Redes de Computadores 
 
 
 
 
 Pág.: 28/28 
 
III.4 Dispositivos de Entrada e Saída 
 
Entradas e Saídas As entradas e saídas referem-se aos fluxos de informação que entram e 
saem do computador. A entrada e a saída de informação faz-se através de dispositivos 
específicos, externos ou periféricos ao sistema constituído pela unidade de processamento e 
pela memória principal. 
 
 
 
 
Bus Os buses são canais de transmissão internos ao computador e nos quais circula a 
informação. Um bus é constituído por fios condutores paralelos que interligam os 
componentes internos do computador. 
 
Bus de Expansão O bus de expansão é um bus utilizado na transferência de dados entre as 
placas de expansão e a placa principal do computador. O bus ISA (Industry Standard 
Architecture) é um bus de expansão de 16 bits, o que quer dizer que se conseguem tranferir 
palavras de 16 bits de uma só vez. 
 
Bus Local O aparecimento de novos processadores, capazes de processar grandes quantidades 
de informação, fez nascer um bus mais rápido e mais adequado às velocidades do 
 Curso Superior de Formação Específica em 
Redes de Computadores 
 
 
 
 
 Pág.: 29/29 
 
processador: o bus local. Estes buses, dos quais o VESA Local Bus (VLB) é um exemplo, 
destinam-se principalmente ao suporte de placas vídeo e de outros dispositivos com grandes 
requisitos de velocidade. 
 
 
Bus PCI O bus PCI (Peripheral Component Interconnect) é um bus genérico, que permite 
transferências de informação a grandes velocidades. Além disso, este bus apresenta a grande 
vantagem de sercompatível no seu funcionamento com buses anteriores, como o bus ISA 
 
 
 Curso Superior de Formação Específica em 
Redes de Computadores 
 
 
 
 
 Pág.: 30/30 
 
Dispositivos de entrada e saída de dados 
Esses Periféricos são classificados também de acordo com sua finalidade: se servem para entrar 
dados ou enviar dados para o usuário ou para o computador. Chamamos esses periféricos de 
Dispositivos de entrada e saída de dados, conforme esta disposição. 
Aos periféricos usados para transmitirmos informações ao computador chamamos de Dispositivos 
de entrada de dados; aos periféricos usados para o computador se comunicar conosco enviando 
dados chamamos de Dispositivos de saída de dados; e aos que servem tanto para entrada 
quanto para saída de dados chamamos de Dispositivos de entrada e saída de dados. 
Esses dispositivos de entrada e saída de dados são fundamentais para o correto funcionamento 
de nosso computador. Sem eles, de nada serviria nosso computador, pois não haveria meios de 
nos comunicarmos com ele. 
 
DISPOSITIVO: TIPO DE COMUNICAÇÃO DE DADOS : 
modem / fax entrada e saída de dados 
monitor ou vídeo saída de dados 
impressora saída de dados 
teclado entrada de dados 
scanner entrada de dados 
mouse, trackball, mousetouch entrada de dados 
microfone para multimídia entrada de dados 
 
Modem 
O Modem é um acessório responsável por realizar a comunicação de dados entre seu 
computador e outro computador ou a Internet através da linha telefônica. Seu nome vem de sua 
finalidade: Modulador/Demodulador de sinais. 
 
 
 
 
 
Para se comunicar com outros computadores através do telefone, o modem transforma os sinais 
digitais de seu computador em sinais de pulso modulares, capazes de trafegar em uma linha 
telefônica e chegar até outro modem, que irá demodulá-los novamente para outro computador. 
Graças ao Modem é possível nos conectarmos à Internet. Ele foi uma peça fundamental para 
que a informática desse esse salto na área de comunicação de dados. 
O Modem conecta-se ao computador e à linha telefõnica, através de 
uma placa específica para realizar a modulação. Os modems atuais são
internos ao computador, sendo uma placa adicionada à placa-mãe. 
 Curso Superior de Formação Específica em 
Redes de Computadores 
 
 
 
 
 Pág.: 31/31 
 
Os modems antigamente eram um aparelho separado do computador. Hoje em dia, a indústria 
de informática simplificou o modem e ele é apenas uma placa somada à Placa-mãe. 
 
Monitor 
O Monitor é o principal meio de exibição de dados. São formados por tubos de emissão de raios 
catódicos, que criam feixes de elétrons que são disparados até a tela revestida de fósforo. A 
vibração destes feixes é que faz produzir as centenas de cores existentes em nosso monitor. 
O número de cores disponível para exibição em um monitor depende de sua Placa de Vídeo e da 
quantidade de memória desta placa. Com ela você poderá ter monitores que exibam 16, 256 ou 
16,8 milhões de cores. 
O mesmo acontece com a resolução gráfica, ou o número de Pixels existente em seu monitor. 
Um Pixel (Picture Elements) é a menor resolução de cor ou ponto de luz que sua tela pode 
projetar. A depender de sua Placa de Vídeo, seu monitor pode também ser configurado para 
reduzir os pontos de emissão de luz, dando uma maior resolução de tela. Através de seu Sistema 
Operacional é possível esta resolução aumentar de 640 x 480 pixels, 800 x 600 e 1024 x 768 por 
tela. 
As Placas de Vídeo com alta resolução são imprescindíveis se você deseja trabalhar com 
programas que lidem com cores ou desenhos, e jogos que necessitem exibir muitas telas em 
tempo muito rápido. 
Existem diversos tipos de monitores hoje em dia, mas o mais utilizado é o de padrão VGA (Vídeo 
Graphics Array) 
 
Impressoras 
A Impressora é um meio fundamental de exibir seus dados, relatórios, documentos. Existem 
basicamente três tipos de impressoras comerciais hoje em dia: 
 
TIPO DE IMPRESSORA COMO É 
 
MATRICIALMATRICIALMATRICIALMATRICIAL 
 Um cabeçote de impressão se move pressionando 
uma fita com tinta, que ao encostar no papel, o 
borra. 
 
JATO DE TINTAJATO DE TINTAJATO DE TINTAJATO DE TINTA 
 Um cabeçote de impressão se move pela página 
e em cada pequeno ponto de impressão é 
formada uma bolha de calor que estoura no 
papel, borrando a tinta. 
 
LASERLASERLASERLASER 
 Imprime borrando em uma matriz de calor 
formada a partir da imagem do documento. 
 
 
 Curso Superior de Formação Específica em 
Redes de Computadores 
 
 
 
 
 Pág.: 32/32 
 
 
Mouse, Trackball, Mousetouch 
Um dos inventos mais importantes para o uso do ambiente Windows foi o mouse, que depois 
acabou se transformando em outras versões. 
Com o mouse arrastamos seu Ponteiro pela tela, ativando comandos e programas. 
 
 
 
 
Teclado 
O Teclado é nossa principal ferramenta de trabalho com o computador, e é com ele que 
digitamos documentos, além de muitas teclas servirem de comandos de operações em 
programas e no Windows. 
Um teclado pode ter de 102 a 114 teclas, sendo divididas da seguinte forma: a maioria delas para 
os caracteres (a-z, 0-9 e acentos, etc.); outra parte para comandos e funções, e outra parte para 
digitação numérica. 
Observe suas teclas com atenção, pois possuem muitas funções. 
 
Uma impressora Jato de Tinta. O nome “jato 
de tinta” não é à toa: uma cabeça de 
impressão se aqueçe e faz uma minúscula 
bolha de tinta “explodir”, borrando em 
pequeníssimos pontos o papel impresso. 
Mouse e Trackball: duas 
versões da mesma idéia: 
arrastar na tela um 
ponteiro para ativar 
funções em programas e 
no Sistema Operacional. 
 
 Curso Superior de Formação Específica em 
Redes de Computadores 
 
 
 
 
 Pág.: 33/33 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Scanner 
O Scanner é um aparelho que digitaliza uma imagem. É como uma máquina de fotocópia, mas 
ao invés de copiar, torna cada ponto de cor em uma imagem digitalizada. 
Através do Scanner podemos “extrair” imagens de fotos, jornais, desenhos, e colocá-las em nossos 
textos. É uma ferramenta muito útil para pessoas que trabalham com Editoração Eletrônica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Um Scanner de mesa: colocamos uma 
imagem dentro dele e a imagem aparece 
em nosso computador. É necessário um 
programa de editoração de imagens para 
trabalharmos o objeto “escaneado”. 
Além disso, existem inúmeros formatos de 
imagens para diferentes finalidades. 
 
As teclas CTRL, SHIFT e ALT 
possuem características de 
controle de funções em muitos 
programas e no Windows. 
Procure sempre por “Teclas de 
Atalho” no programa que 
estiver usando. 
Esta parte central são os caracteres
alfa-numéricos normais e acentos. 
HOME e END são 
teclas de 
locomoção. 
Teclado 
numérico. Teclado de 
locomoção. 
 Curso Superior de Formação Específica em 
Redes de Computadores 
 
 
 
 
 Pág.: 34/34 
 
Exercícios – Unidade III 
 
1. Um computador possui uma memória principal com capacidade para armazenar 
palavras de 16 bits em cada uma de suas N células e o seu barramento de 
endereços tem 12 bits de tamanho. Sabendo-se que em cada célula pode-se 
armazenar o valor exato de uma palavra, quantos bytes poderão ser armazenados 
nessa memória? 
 
2. Quais são as possíveis operações que podem ser realizadas em uma memória? 
Detalhe estas operações passo a passo, em termos dos movimentos com os 
registradores e barramentos. 
 
3. Qual é a diferença conceitual entre uma memória do tipo SRAM e outra do tipo 
DRAM? Cite vantagens e desvantagens de cada uma. 
 
4. Qual é a diferença, em termos de endereço, conteúdo e total de bits, entre as 
seguintes organizações de MP: 
 
a. Memória A: 32K células de 8bits cada 
b. Memória B: 16K células de 16 bits cada 
c. Memória C: 16K células de 8 bits cada 
 
5. Qual é a função do registrador de endereços da memória (REM)? E do registrador de 
dados da memória (RDM)? 
 
6. Descreva os barramentos que interligam UCP e MP, indicando a função e direção do 
fluxo de sinais de cada um. 
 
7. Um computador possui um RDM com 16 bits de tamanho e um REM com capacidade 
para armazenar números com 20 bits. Sabe-se que a célula deste computador 
armazena dados com 8 bits de tamanho e que ele possui uma quantidade N de 
células, igual à sua capacidade máxima de armazenamento. Pergunta-se: 
 
a. Qual é o tamanho do barramento de endereços? 
b. Quantas células de memória são lidas em uma única operação? 
c. Quantos bits tem a memória principal? 
 
 
 Ver demais exercícios do capítulo 5… 
 
 
 
 
 
 Curso Superior de Formação Específica em 
Redes de Computadores 
 
 
 
 
 Pág.: 35/35 
 
Prova 1 
Aluno: Matrícula: 
 
Instruções: A prova deve ser feita a caneta; Seja objetivo e utilize os espaços após cada 
questão para sua resposta. Duração: 2,5 horas. 
 
Questões: 
 
1. Descreva os seguintes termos, no âmbito do processamento de dados: (1,0) 
a. Sistema de Informação 
b. Programa de Computador 
c. Sistema de Processamento de Transação 
d. Sistema de Informações 
Gerenciais 
e. Sistema de Apoio à Decisão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Descreva brevemente os componentes de um sistema de informação baseado em 
computador. Para que serve um sistema de informação baseado em computador? 
(1,0) 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. Efetue as seguintes conversões de base: (1,5) 
a. 1010112 = ( )10 = ( )16 = ( )8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
b. 3910 = ( )2 = ( )16 = ( )8 
 Curso Superior de Formação Específica em 
Redes de Computadores 
 
 
 
 
 Pág.: 36/36 
 
4. Efetue as seguintes operações aritméticas: (2,0) 
a. BEF16 + 82916 = ( )10 
b. 11111012 + 1101102 = ( )10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
c. 10000102 – 1111112= ( )16 
d. 10A3C16 – FA9B16 = ( )2 
5. Considere os seguintes valores binários: (1,5) 
A = 1011 B = 1100 C=0011 D=1001 
Obtenha o valor de X nas seguintes expressões lógicas: 
a. X = B. C . A + (C ⊕ D). D 
 
 
 
 
 
 
 
 
b. X = A ⊕ B + C . B + A . (D . A) 
6. Quais são as possíveis operações que podem ser realizadas em uma memória? 
Detalhe estas operações passo a passo, em termos dos movimentos com os 
registradores e barramentos. (1,5) 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. Qual é a diferença, em termos do tamanho do endereço, conteúdo de cada célula e 
total de bits, entre as seguintes organizações de Memória Principal: (1,5) 
a. Memória A: 32K células de 16 bits cada 
 
 
 
 
 
 
b. Memória B: 64K células de 8 bits cada 
 
 Curso Superior de Formação Específica em 
Redes de Computadores 
 
 
 
 
 Pág.: 37/37 
 
Unidade IV Representação de Dados e Instruções 
 
Introdução 
 
- Dados: valores numéricos (para cáculos em expressões matemáticas), valores 
alfabéticos (caracteres) ou valores binários. 
 
- Armazenados sempre como uma seqüência de 0s e 1s. 
 
- Ao introduzirmos um número, o sistema de computação recebe cada algarismo 
como um caractere ASCII (no caso do PC), obtém o código deste caractere na 
tabela e o converte para o valor binário correspondente: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
!"Ex.: O número 143 é inserido como os algarismos 1, 4 e 3. 
 
- Tipos primitivos de dados – inteligíveis à UCP e às instruções de máquina. 
 
- Especificações lógicas da representação dos dados. 
 
- A quantidade de algarismos que cada tipo de dados deve possuir é muito importante 
no projeto de um processador. 
 
!"Ex.: Tipo inteiro com 32 bits – influencia o barramento de dados, quantidade da 
fiação, tamanho da UAL, como tratar operações que retornam números maiores 
que os 32 bits (overflow) etc. Quando calculamos na mão, o limite é o tamanho 
da folha, no computador há o limite do tamanho e quantidade dos componentes. 
 
 
Progr. em 
qualquer 
linguagem de 
programação 
 
Conversão 
(Compilação) 
Código 
Objeto em 
Linguagem de
Máquina 
 
Ligação 
(Linkedição) 
 
Código 
Executável 
Também são convertidos os dados, ex.: X:=A+B, se A e
B são do tipo inteiro, o algoritmo será um, se forem
fracionários, o algoritmo será outro, apesar da operação
ser a mesma, soma. 
Ex.: Inteiros: 
A = +5 = 0000000000000101 
B = -3 = 1000000000000011 
Notação Científica: 
 A = +0,005 x 10+3 
 B= -0,003 x 10+3 
Ambas as representações fornecem resultados idênticos,
embora sejam utilizados algoritmos diferentes. 
 Curso Superior de Formação Específica em 
Redes de Computadores 
 
 
 
 
 Pág.: 38/38 
 
IV.1 Tipos de Dados 
 
- Var IDADE: integer; 
 
!"16 bits 
 
- Var SALARIO: real; 
 
!"32 bits 
 
- Ex.: 
 
!"Soma de 1249 e 3158 na forma natural, inteira: 
 11 
 1249 
+3158 
-------- 
 4407 
 
!"Agora na forma matemática de notação científica: 
 
a) Converter para notação científica 
 
1249 = 0,1249 x 10+4 
3158 = 0,3158 x 10+4 
 
b) Realizar a soma – como estão alinhados e no mesmo expoente a operação é 
facilitada 
 
 0,1249 
+0,3158 
---------- 
 0,4407 
 
c) Resultado final 
 
0,4407 = 0,4407 x 10+4 
 
- Formas primitivas mais utilizadas 
 
!"Caractere 
!"Lógico 
!"Numérico: ponto fixo; ponto flutuante; decimal (maior precisão – não 
completamente decimal nem totalmente binário – ex.: BCD – Binary Coded 
Decimal) 
 
- Formas complexas 
 
!"Array; Index; Pointer etc. 
 
 Curso Superior de Formação Específica em 
Redes de Computadores 
 
 
 
 
 Pág.: 39/39 
 
- Tipo caractere – mais utilizados atualmente 
 
!"EBCDIC – Extended Binary Coded Decimal – IBM – 8 bits (256 caracteres) 
!"ASCII – American Standard Code for Information Interchange – 7 bits + 1 bit 
(paridade) – 8 bits (256 caracteres) 
!"UNICODE – 16 bits – Proposta de codificação universal – www.unicode.org 
 
- Exemplo de colocadação de um trecho de programa na memória – caracter 
codificado com 8 bits e célula MP = 1 byte 
 
- Tipo lógico 
 
!"Ex.: bytebool = 1 byte; wordbool = 2 bytes 
!"Operadores AND, OR, NOT, XOR 
 
- Tipo numérico 
 
!"3 considerações: Sinal; Vírgula (ou ponto); Quantidade máxima de algarismos 
que pode ser processada pela UAL. 
!"Sinal: bit adicional à esquerda, sendo 0 = valor positivo e 1 = valor negativo 
!"Vírgula (ou ponto): Ponto Fixo (maioria das linguagens para representação de 
números inteiros); Ponto Flutuante (números reais); Decimal Compactado. 
 
 
IV.2 Tipos de Instruções 
 
IV.3 Execução de Programas 
 
Unidade V Arquiteturas 
 
V.1 Arquitetura CISC 
 
CISC A arquitetura CISC (Complex Instruction Set Computer) é caracterizada por possuir um 
conjunto extenso de instruções. Esta categoria dominou o mercado dos microcomputadores 
nos anos '80. A grande parte dos microprocessadores Intel e Motorola têm um desenho CISC. 
 
 
RISC Pelo contrário, os processadores RISC (Reduced Instruction Set Computer) são capazes 
de ler apenas um número reduzido de instruções, o que os torna mais rápidos. Estes 
processadores são comuns em workstations e prevê-se que se sobreporão aos CISC num 
futuro próximo em relação ao mundo dos PCs. 
 
 
V.2 Arquitetura RISC 
 
V.3 Outras Arquiteturas 
 
 Curso Superior de Formação Específica em 
Redes de Computadores 
 
 
 
 
 Pág.: 40/40 
 
Unidade VI Laboratório em Sistemas Operacionais 
VI.1 DOS 
 
 Sistema Operacional desenvolvido pela Microsoft no início da década de 80, apedido da 
IBM, para atender aos equipamentos da linha IBM-PC por ela desenvolvida. 
 
VI.1.1 - Principais características 
 a) Sistema monousuário - Permite que apenas um usuário utilize o equipamento por 
vez (como o próprio nome diz: computador pessoal). 
 b) monoprogramável - Por possuir uma arquitetura simples, não necessita de rotinas de 
gerenciamento para compartilhamento de alguns recursos, tais como processador, arquivos, 
etc. 
 c) Estrutura hierárquica dos dados - Possibilita a organização dos arquivos em estrutura 
de diretórios e sub-diretórios permitindo uma melhor performance na utilização do 
equipamento. 
 d) Redirecionamento de Entrada de Saída padrão - Permite a modificação da entrada ou 
saída de periféricos padrão de alguns comandos para outros periféricos. 
 
VI.1.2 - Estrutura interna 
 O sistema DOS é dividido internamente em 4 partes: 
 a) Registro de Boot - Responsável pela inicialização do sistema. Verifica as condições 
internas do equipamento e gerencia a carga dos demais arquivos do sistema operacional do 
disco para a memória, tornando-o disponível para utilização. 
 b) IBMBIOS.COM (IO.SYS) - Contém, através da ROMBIOS, as rotinas de interface com 
os periféricos, gerenciando as operações de leitura e gravação de dados entre os programas e 
estes dispositivos. 
 c) IBMDOS.COM (MSDOS.SYS) - Contém as rotinas que gerenciam as interrupções 
necessárias aos programas. 
 d) COMMAND.COM - É responsável pelo gerenciamento dos recursos de execução dos 
programas. É subdivido em: 
 d.1) Programas Residentes - Responsável pela carga e execução dos programas. 
 d.2) Programas de Inicialização - Define o endereço inicial da memória em que o 
programa será instalado para execução, anexando-o a PSP (Program Segment Prefix) que 
armazena informações necessárias à execução do programa (conteúdo de flags, endereço de 
rotinas de tratamento, registradores, etc.). 
 d.3) Programas Transientes - Contém os comandos internos (utilitários) do DOS. 
 Obs. O DOS possui 2 tipos de comandos utilitários: 
 - Comandos internos - Armazenados no COMMAND.COM. 
 Ex. Comandos DIR, TYPE, COPY, etc. 
 Curso Superior de Formação Específica em 
Redes de Computadores 
 
 
 
 
 Pág.: 41/41 
 
 - Comandos externos - Armazenados no disco do sistema. 
 Ex. Comandos FORMAT, BACKUP, RESTORE, etc. 
 
VI.1.3 - Modos de operação 
 
 O modo de operação, identifica a forma com que o usuário realiza as suas tarefas. 
Existem dois modos de operação: 
 a) Interativo - Representa a execução imediata do comando digitado via teclado. Ao 
final da execução o controle retorna ao usuário. 
 b) Batch - Representa um arquivo, com a extensão BAT, onde foi previamente digitado 
a seqüência dos comandos a serem executados. Para executá-lo basta digitar o nome do 
arquivo passando o controle aos comandos nele digitado, executando-os um a um na 
seqüência nele digitado. Em um arquivo Batch é possível utilizar todos os comandos do modo 
interativa acrescido de outros comandos específicos, tais como comandos condicionais ou de 
desvio. 
 Para realizar a criação de um arquivo BAT, todos os comandos devem ser digitados em 
um editor de texto, tais como: Edit ou Bloco de Notas do Windows. 
 
VI.1.4 - Gerência de Arquivo 
 Ao formatar um disco, o sistema DOS divide logicamente o disco em blocos de 512 
bytes organizando-os em 4 partes: 
 a) Área de inicialização - Contém informações necessárias para a identificação e 
reconhecimento do disco pelo Sistema Operacional como sendo do seu padrão. Além disso, 
contém informações gerais sobre o disco, tais como: label, número de série, etc. 
 b) Diretório - Estrutura que contém informações sobre todos os arquivos existentes no 
disco, tais como: Nome, data e hora da última atualização, atributos de segurança, se houver, 
tamanho e posição da FAT onde está armazenado o endereço do primeiro bloco de dados do 
arquivo. 
 c) FAT (File Allocation Table) - Estrutura que contém as informações necessárias para 
acessar os dados do arquivo na Área de Dados. 
 Cada ocorrência da FAT contém: 
 c.1 - Endereço do bloco de dados na área de dados - Este valor representa o 
endereço físico do bloco de dados (cluster, conjunto de 1 a 32 blocos de 512 bytes) na área de 
dados. Obs. A determinação do número de blocos em um cluster depende da capacidade de 
armazenamento do disco. 
 c.2 - Próxima posição da FAT onde está armazenado o endereço do próximo 
bloco, caso seja necessário. 
 d) Área de dados - Local onde está armazenado o conteúdo dos arquivos existentes no 
disco. 
 
 Curso Superior de Formação Específica em 
Redes de Computadores 
 
 
 
 
 Pág.: 42/42 
 
VI.1.5 - Gerência de memória 
 Com a evolução dos equipamentos, e consequentemente necessidade de execução de 
aplicações com maior consumo de memória, o DOS passou a reconhecer e gerenciar os 
seguintes tipos de memórias: 
 a) Memória convencional - Equivale aos primeiros 640 kbytes de memória existentes no 
equipamento. Para o gerenciamento desta memória não é necessário nenhum tipo de 
programa auxiliar, pois o próprio DOS possui as rotinas próprias para esta finalidade. Estas 
rotinas acompanham as diversas versões do sistema, desde os equipamentos da linha XT. 
 b) Área de memória superior - Equivale aos 384 kbytes localizados acima da memória 
convencional, na qual é permitido ao usuário instalar as rotinas do sistema de gerenciamento 
dos dispositivos periféricos padrão do equipamento. Para a sua utilização é necessário a 
instalação do programa EMM386. Os programas loadhigh (lh) e DeviceHigh permitem 
instalações de programas nesta memória. 
 c) Memória estendida (XMS) - Equivale a memória acima do primeiro Mbyte até a 
capacidade existente na placa de memória onde está instalada a memória convencional do 
equipamento. Este tipo de memória existe nos computadores com processadores a partir do 
modelo 80286. Ela necessita do gerenciador HIMEM para a sua utilização e possibilita a 
instalação do DOS (dos=high, após a carga do programa HIMEM, no arquivo CONFIG.SYS), 
liberando a memória convencional para os aplicativos. 
 d) Área de memória alta - Equivale aos primeiros 64K da memória estendida, na qual 
pode ser instalada o DOS. 
 e) Memória expandida (EMS) - Memória adicional à memória convencional. É instalada 
em uma placa de memória, separada da memória convencional. Para o seu gerenciamento é 
necessário a instalação do programa EMM386. 
 O exemplo abaixo, mostra um equipamento com 640K de memória convencional, 3 Mb 
de memória estendida e uma placa de memória expandida com 4 Mb. 
 
 Curso Superior de Formação Específica em 
Redes de Computadores 
 
 
 
 
 Pág.: 43/43 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Obs.: Para melhor gerenciamento e otimização de alocação de memória, pode ser 
executado o programa MemMaker. 
 
VI.1.6 - Recursos adicionais do DOS 
 a) Redirecionamento - recurso utilizado para mapear dispositivos periféricos padrões de 
determinados programas para outros dispositivos ou arquivos sem interferência direta do 
usuário na lógica ou construção do programa. 
 Símbolos de Redirecionamento: 
> - Redirecionamento de saída - utilizado para transferir os dados para um dispositivo 
periférico ou arquivo, eliminando o conteúdo anterior, se houver. 
>> - Redirecionamento de saída - utilizado para transferir os dados para um arquivo, 
acrescentando-os aos já existentes 
< - Redirecionamento de entrada - utilizada para informar ao programa o arquivo no qual 
será obtido os dados de entrada. 
Ex.: dir > PRN - imprime o diretório corrente na impressora. 
 dir > arqdir.dat - cria um arquivo com o conteúdo do diretório corrente. 
 dir >> arqdir.dat - acrescenta (apenda) no final do arquivo arqdir, o conteúdo dodiretório 
corrente. 
 prog < arq1.Dat - ao inicializar o "prog" ele vai ler como dados de entrada o arquivo 
arq1.dat 
 
 
 Memória Convencional 
 
 (640 Kb) 
 
 Área de memória
superior 
(384 Kb)
 Área de memória alta ( 64
 
 
 Memória Estendida
(EMS) 
 
 ( 3 Mb) 
 Memória 
 Expandida 
 (4 Mb) 
 Curso Superior de Formação Específica em 
Redes de Computadores 
 
 
 
 
 Pág.: 44/44 
 
 b) Canalização - Realiza a transferência de dados entre programas. Ao fazer esta 
transferência o DOS utiliza arquivos temporários de trabalho. O símbolo | identifica a 
canalização. 
Ex.: TYPE ABC.DAT | MORE 
 c) Filtros - Programa que lê os dados de um dispositivo padrão de entrada ou de um 
arquivo, altera esses dados e transfere-os para um dispositivo de saída. 
 c.1 - SORT - lê os dados de um dispositivo de entrada, ordena-os e repassa-os para um 
dispositivo de saída. 
 Sintaxe: SORT <nome-arq> <opções> 
 Opções: 
 / R - ordenar decrescentemente 
 / +n - ordenar a partir da posição n 
 Ex.: DIR | SORT - Ordena o conteúdo do diretório corrente, mostrando-o na tela. 
 DIR > ARQDIR < SORT /R > DIRORD - Ordena o conteúdo do diretório corrente, 
armazenado no arquivo ARQDIR, gravando-o, já ordenado, no arquivo DIRORD. 
 c.2 - MORE - Comando que interrompe a apresentação dos dados da tela quando esta 
está cheia, aparecendo no final a expressão:" ... MAIS ... " 
 Ex.: TYPE ARQ1 | MORE 
 c.3 - FIND - Realiza a procura de um "string" de caracteres em um arquivo, 
relacionando no vídeo as linhas do arquivo que contém esse "string". 
 Sintaxe: FIND <opções> "string" <nomearqs> 
Opções: 
 /V - lista as linhas que não contém o STRING. 
 /C - exibe o número de linhas que contém o STRING. 
 /N - lista a numeração das linhas que contém o STRING. 
 Ex.: FIND /V "COUNTRY" CONFIG.SYS 
 d) Aumento na capacidade de armazenamento - Para aumentar a capacidade de 
armazenamento dos dados no disco, pode ser utilizado três recursos: 
 d.1 - Retirando arquivos desnecessários, tais como, arquivos de dados e programas 
desnecessários, arquivos temporários, arquivos de cópias de editores ou outros softwares 
(backup). 
 d.2 - Reorganizando os arquivos no disco, fazendo-os ocupar espaços contíguos no 
disco, eliminando buracos e espaços não utilizados. O comando Chkdsk separa as unidades de 
alocação perdidas no disco, para posterior deleção e o comando defrag organiza os arquivos no 
disco, otimizando sua utilização. 
 d.3 - Compactando o disco, executando o comando DoubleSpace. Observe que, não é 
conveniente compactar todo o disco. Existem softwares que necessitam de área não compacta 
para paginação (Ex. Windows). É aconselhável particionar o drive criando um drive lógico 
compactado (para softwares e programas) e outro não compactado (para dados e 
gerenciamento do sistema e de software). 
 Curso Superior de Formação Específica em 
Redes de Computadores 
 
 
 
 
 Pág.: 45/45 
 
 d.4 - Além destes, outros recursos possibilitam a redução na área de armazenamento 
de dados, tais como: compactação de arquivos, união de vários arquivos pequenos em apenas 
um, etc. 
 
VI.1.7.- Comandos de arquivos Batch (BAT) 
 Arquivos no qual estão armazenados comandos que serão executados seqüencialmente, 
sem a interferência do usuário. Nestes arquivos podem ser utilizados comandos do DOS, 
utilizados no modo interativo e alguns comandos específicos de arquivo BAT, conforme 
descritos abaixo: 
 a) ECHO - Permite mostrar ou não na tela o comando que está sendo executado. 
Permite também enviar mensagens para a tela. 
 Opções: 
 
 ECHO ON - Valor default. Mostra na tela o comando que está sendo executado. 
 ECHO OFF - Não mostra na tela o comando que está sendo executado, exceto o 
próprio comando Echo. 
 @ECHO OFF - Não mostra na tela o comando que está sendo executado, nem 
mesmo o próprio comando Echo. 
 ECHO MENSAGEM - mostra no vídeo a mensagem desejada independente do 
echo estar on ou off. 
 b) FOR - Utilizado para representar "loops" de um comando onde à variável é atribuído 
um dos valores existentes na lista de valores, para que possa ser avaliada e executado o 
procedimento desejado. 
 Obs: Se na lista de valores for utilizado os caracteres * ou ? será atribuído a variável os 
nomes válidos para os arquivos. 
 Ex.: FOR %V IN (PROG1.DAT PROG2.DAT PROG3.DAT) DO DIR %V 
 Neste exemplo, o comando DIR será executado 3 vezes da seguinte forma: 
 DIR PROG1.DAT 
 DIR PROG2.DAT 
 DIR PROG3.DAT 
 FOR %%V IN (*.DAT) DO DIR %%V 
 Neste exemplo, será avaliado todos os arquivos que possuem a extensão ".DAT". Para 
cada arquivo selecionado será listado o diretório. 
 c) PAUSE - Suspende temporariamente a continuidade na execução dos comandos 
existentes no arquivo BAT, enviando para a tela a mensagem: "STRIKE A KEY WHEN 
READY...". 
 O arquivo continuará a ser executado quando for teclado qualquer tecla, exceto 
<CTRL>+<C> ou <CTRL>+<BREAK> 
 d) GOTO - Transfere o controle da execução do arquivo BAT para a linha que contém o 
label especificado. Este label é definido no início da linha e precedido pelo caractere "dois 
pontos" (:) 
 Curso Superior de Formação Específica em 
Redes de Computadores 
 
 
 
 
 Pág.: 46/46 
 
 Obs: Serão considerados como nome de label apenas os 8 primeiros caracteres. 
 Ex.: .......... 
 .......... 
 .......... 
 GOTO PULO 
 .......... 
 .......... 
 PULO 
 e) IF - Executa, condicionalmente comando do DOS após avaliação da condição 
definida. O comando permite a execução condicional de apenas 1 comando por if. 
 Existem 3 formas de IF. 
 e.1) ERRORLEVEL - Avalia se o código de retorno enviado pelo último programa 
executado é igual ou maior ao número definido no comando IF. 
 Sintaxe: IF [NOT] ERRORLEVEL número <comando> 
 Ex.: PROGRAMA 
 IF NOT ERRORLEVEL 1 GOTO FIM 
 ECHO DEU PROBLEMA NO ABC 
 :FIM 
 O comando ECHO será executado somente se o código de retorno do programa, for 
maior ou igual a 1. 
 e.2) Comparação de string - Permite a comparação de 2 strings de caracteres. 
 Sintaxe: 
 IF "STRING1" == "STRING2" <comando> 
 Ex.: Arquivo COPIA.BAT 
 
 IF %1 == %2 GOTO ERRO1 
 IF %2 == "" GOTO ERRO2 
 COPY %1 %2 
 GOTO FIM 
 :ERRO1 
 ECHO NOME IGUAIS DOS ARQUIVOS A SEREM COPIADOS 
 :ERRO2 
 ECHO FALTA INFORMAR PARÂMETROS 
 :FIM 
 e.3) EXIST/NOT EXIST - Permite avaliar a existência ou não de um arquivo no diretório 
corrente ou path especificado. Só funciona para arquivo. 
 Sintaxe: IF [NOT] EXIST arquivo <comando> 
 Ex.: Arquivo COPIA.BAT 
 
 IF %1 == %2 GOTO ERRO1 
 IF NOT EXIST %1 GOTO ERRO2 
 IF ´%2´ == ´´ GOTO ERRO3 
 Curso Superior de Formação Específica em 
Redes de Computadores 
 
 
 
 
 Pág.: 47/47 
 
 IF NOT EXIST %2 GOTO EXECUTA 
 ECHO ARQUIVO EXISTE CONFIRMA A DESTRUIÇÃO 
 ECHO TECLE <CTRL>+<C> CASO NÃO QUEIRA 
 PAUSE 
 :EXECUTA 
 COPY %1 %2 
 GOTO FIM 
 :ERRO1 
 ECHO NOME IGUAIS DOS ARQUIVOS A SEREM COPIADOS 
 GOTO FIM 
 :ERRO2 
 ECHO ARQUIVO ORIGEM NÃO EXISTE 
 GOTO FIM 
 :ERRO3 
 ECHO FALTA INFORMAR PARÂMETROS 
 :FIM 
 f) SHIFT - recurso que permite a utilização em um arquivo BAT de mais de 10 
parâmetrosrelocáveis entre os valores %0 a %9. 
 Ex.: EXEMPLO ARQ 1 ARQ 2 ARQ 3 
 %0 %1 %2 %3 SHIFT 
 %0 %1 %2 SHIFT 
 %0 %1 SHIFT 
 %0 SHIFT 
 
VI.1.8- Arquivo Config.sys 
 Arquivo executado logo após a carga do sistema operacional, que tem como objetivo 
alterar a configuração default de alguns recursos do sistema. 
 Comandos existentes: 
 a) BREAK - Orienta o DOS para verificar periodicamente no buffer do teclado se as 
teclas "Ctrl+Break" ou "Ctrl+C" foram acionadas. Este procedimento visa interromper, por 
solicitação do usuário, a execução do programa. 
 Ex.: BREAK = ON realiza a checagem 
 BREAK = OFF não realiza a checagem (default) 
 b) FILES: Indica a quantidade de arquivos que podem estar abertos simultaneamente. 
No exemplo abaixo o Sistema DOS irá controlar e utilizar simultaneamente a abertura de até 
20 arquivos. 
 Ex.: FILES = 20 
 c) BUFFER: Indica a quantidade de área em memória que será reservada para o 
armazenamento dos dados que serão lidos ou gravados em arquivos. No exemplo abaixo o 
Sistema DOS irá reservar 40 áreas de buffer para os dados. 
 Ex.: BUFFERS=40 
Este número não deverá ser muito grande pois irá reduzir o espaço disponível em memória 
para utilização pelo usuário. 
 Curso Superior de Formação Específica em 
Redes de Computadores 
 
 
 
 
 Pág.: 48/48 
 
 d) COUNTRY: Especifica o formato da data e hora para um determinado país. 
 Ex.: COUNTRY=055 (Formato da data e hora brasileira) 
 e) DEVICE - Permite a substituição ou acréscimo das rotinas de tratamento de novos 
periféricos ao arquivo IBMBIOS.COM. 
 Ex.: DEVICE = PATH onde PATH é o caminho no qual está armazenada a rotina 
no disco. 
 f) DEVICEHIGH - Permite carregar rotinas de tratamento de novos periféricos na 
memória alta. 
 Ex.: DEVICEHIGH = PATH 
 g) DOS - Indica a instalação do DOS na área de memória alta, (DOS=HIGH) ou na área 
de memória superior (DOS=UMB). 
 h) REM - Indica uma linha de comentário 
 i) SET - Define valores das variáveis de ambiente. Dentre outras, podemos ressaltar: 
 PROMPT- especifica o formato do PROMPT do sistema. 
 TEMP - para definir uma área de armazenamento temporário de alguns 
softwares. 
 j) Menu - Especifica um menu de inicialização para as opções de configurações. Este 
comando é utilizado em conjunto com os comandos: (Este comando está disponível a partir da 
versão 6.0). 
 j.1) Menuitem - Para definir o bloco de comandos a serem executados, caso a opção 
seja escolhida 
 j.2) Menudefault - Para definir os comandos a serem executados, caso não seja 
escolhida nenhuma opção. Exemplo de menu de inicialiação: 
 [Menu] 
 menuitem = opção1 
 menuitem = opção2 
 menudefault=opçãodefault, nn 
 [Common] 
 rem Estes comandos serão executados independentes da escolha da opção 
 comandos 
 [opção1] 
 rem Estes comandos serão executados caso seja escolhido a opção 1 
 comandos 
 [opção2] 
 rem Estes comandos serão executados caso seja escolhido a opção 2 
 comandos 
 [opçãodefault] 
 rem Estes comandos serão executados caso após “nn” segundos, não for escolhido uma 
opção. 
 comandos 
 Curso Superior de Formação Específica em 
Redes de Computadores 
 
 
 
 
 Pág.: 49/49 
 
 A opção escolhida no menu pode ser transferido e utilizado no arquivo AUTOEXEC.BAT, 
através da variável de ambiente “config”, conforme exemplo abaixo: 
 comandos 
 goto %config% 
 
 :opção1 
 rem comandos do autoexec que serão executados quando for feita esta escolha 
 comandos 
 goto fim 
 
 :opção2 
 rem comandos do autoexec que serão executados quando for feita esta escolha 
 comandos 
 goto fim 
 
 :fim 
 
CONFIGURANDO UM EQUIPAMENTO PARA USO INTERNACIONAL 
 
Comandos do arquivo Config.sys 
 
COUNTRY = código do pais, código de caracteres preferencial, path do arquivo country.sys 
DEVIDE=path do arquivo display.sys con=(tipo de monitor, conjunto de caracteres de 
hardware, quantidade de conjunto de caracteres) 
 
Ex. COUNTRY=055,850,C:\DOS\COUNTRY.SYS 
 DEVICE=C:\DOS\DISPLAY.SYS CON=(EGA,437,1) 
 
Obs. O tipo de monitor EGA, suporta os tipos EGA, VGA e SVGA 
 A quantidade de conjunto de caracteres especifica quantos conjuntos de caracteres do 
MS-DOS, você quer utilizar. 
 Os códigos 055, 850 e 437 representam os valores utilizados para configuração no 
formato brasileiro. 
 
Comandos do arquivo AUTOEXEC.BAT 
 
nlsfunc 
mode con cp prep=((conjunto de caracteres), path do arquivo de informações de página de 
código) 
chcp código de conjunto de caracteres 
keyb código de teclado,, path do arquivo keyboard.sys 
 
Obs. 
 a) O comando NLSFUNC possibilita o reconhecimento pelo MS-DOS dos conjuntos de 
caracteres que serão utilizados. 
 b) O comando MODE CON CP PREP busca o conjunto de caracteres desejado no arquivo 
de informações de página de código. 
 c) Caso queira instalar mais de um conjunto de caracteres, os seus códigos devem ser 
relacionados na opção “prep” do comando MODE separados por um espaço em branco. 
 d) O comando CHCP, torna ativo o conjunto de caracteres escolhido. 
 e) O comando KEYB, torna ativo o conjunto de caracteres para o teclado armazenados 
no arquivo KEYBOARD.SYS. 
 
 Curso Superior de Formação Específica em 
Redes de Computadores 
 
 
 
 
 Pág.: 50/50 
 
Exemplo: 
 
 nlsfunc 
 mode con cp prep=((850) c:\dos\ega.cpi) 
 chcp 850 
 keyb 850,, c:\dos\keyboard.sys 
 
Exemplo de arquivo de configuração: 
 
REM Instalação dos programas gerenciadores de memória 
DEVICE=C:\WINDOWS\HIMEM.SYS 
DEVICE=C:\WINDOWS\EMM386.EXE RAM HIGHSCAN I=B000-B7FF 
 
REM Instalação do sistema operacional na memória superior como extensão da memória alta 
DOS=HIGH,UMB 
 
REM Instalação de programas gerenciadores de periféricos adicionais na memória alta 
DEVICEHIGH=C:\CDROM\SGIDECD.SYS /D:MSCD000 
DEVICEHIGH=C:\MMP16AB\DRIVERS\EEPROM.SYS /C8240001 
DEVICEHIGH=C:\WINDOWS\COMMAND\DISPLAY.SYS CON=(EGA,,1) 
 
REM Configuração do equipamento para o formato brasileiro 
COUNTRY=055,850,C:\WINDOWS\COMMAND\COUNTRY.SYS 
 
 
 Curso Superior de Formação Específica em 
Redes de Computadores 
 
 
 
 
 Pág.: 51/51 
 
VI.2 WINDOWS 95 
 
Iniciando o Windows 
Para iniciar o Windows basta apenas ligar seu Computador. O Sistema Operacional 
Windows 95 carrega automaticamente ao ser ligado, e exibe esta mensagem em seu 
monitor: 
 
 
 
 
Esta mensagem é o sinal de que o Windows começou a ser carregado de seu HD para a 
memória, e de que o Processador está lendo os arquivos que executam o Windows. 
Se você possuir alguns periféricos, se estiverem ligados, eles irão dar sinais de que estão 
sendo também ativados: impressora (o cabeçote faz barulho em algumas), CD-ROM (a 
luz de leitura acende), etc. 
Na medida que o Windows é carregado, a luz indicadora de leitura de seu HD irá ficar 
piscando. 
Após alguns segundos, a tela do Windows aparecerá em seu monitor. Não se preocupe 
com o tempo que isso irá demorar. É normal uma certa demora. Dependendo de seu 
computador, esse tempo pode ser de 20 a 40 segundos. 
Preste atenção se alguma mensagem de erro aparece no monitor. Se aparecer, é sinal 
de que algo não deu certo. Caso contrário, o Windows foi carregado corretamente. 
Ao iniciar o Windows, esta mensagem irá aparecer: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trata-se da caixa Bem-Vindo do Windows, e com ela você pode ler algumas dicas 
clicando com o ponteiro do mouse no botão Próxima Dica. Para não exibir mais esta 
caixa sempre que iniciar o Windows, desative a caixa Exibir esta tela da

Continue navegando