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5DAEG – Desenho Aplicado à Engenharia Prof. Januário Vieira | Aula 01 Sumário Conteúdo Programático Objetivos & Metodologia Critérios de avaliação e atividades Introdução ao Desenho técnico Apresentação dos materiais Formatos e Padrões de Pranchas; Dobragem das Pranchas Traçado - Tipo de linhas e símbolos Legenda (Carimbo) Escala Cotagem Referências 2 Conteúdo Programático Aula Data Conteúdo 1 17/ago Apresentação da ementa, objetivos, metodologia, critérios de avaliação e atividades. Introdução ao Desenho técnico | Apresentação dos materiais | Formatos e Padrões de Pranchas; Dobragem de formatos; Traçado - Tipo de linhas e símbolos; Legenda (Carimbo); Escala - Definições, tipos e aplicações; Técnicas de Cotagem - Definições e regras de Cotagem 2 22/ago Exercícios de Geometria para nivelamento | Sistema de Projeção - Método de Monge; Estudo do Ponto | Diedros; Épura; Cota e Afastamento; Posições de um Ponto. 3 31/ago Diedros; Épura; Cota e Afastamento; Posições de um Ponto | Estudo da Reta; Pertinência de Ponto e Reta; Posições da Reta; Traço da Reta; Estudo do Plano; Traços do Plano; Posições de um Plano; Pertinência de Reta e Plano; Retas do Plano. 4 07/set Revisão: Ponto, Reta e Plano 5 14/set Desenho em Projeção Ortogonal Comum no 1º diedro; Escolha das vistas; Vista principal; Vistas Laterais 6 21/set Continuação do Desenho em Projeção Ortogonal 3 Conteúdo Programático Aula Data Conteúdo 7 28/set AP1 8 05/out Desenho em Projeção Ortogonal Comum no 1º diedro; Aplicação de Linhas; Arestas visíveis; Arestas ocultas; Linhas de centro e eixo. 9 12/out Revisão: Representação em Perspectiva e Projeção Ortogonal 10 19/out Continuação do Desenho em Projeção Ortogonal 11 26/out Representação Isométrica; Desenhos simples; Desenhos contendo planos inclinados; Desenhos contendo curvas. 12 02/nov ESTUDO INDEPENDENTE - Representação em Perspectiva 13 09/nov Desenho em Perspectiva Paralela | Representação Cavaleira; Desenhos simples; Desenhos contendo planos inclinados; Desenhos contendo curvas; 14 16/nov Desenho de Perspectivas; Rotação; vistas; e desenho de um tipo de perspectiva para outra. (cavaleira - isometria) (isometria - Cavaleira) 4 Conteúdo Programático Aula Data Conteúdo 15 23/nov Desenho mongeano, Perspectivas isométricas e cavaleiras | Desenhando a mesma peça em todos os modos de representação | Técnicas de Cotagem 16 30/nov AP2 17 07/dez 18 14/dez AP3 19 21/dez SUB AP1/AP2/AP3 5 Objetivos & Metodologia Objetivos: Utilizar os padrões para um Desenho Técnico seguindo as normas da ABNT nos trabalhos desenvolvidos em Sala de aula. Implementar soluções para as atividades propostas seguindo as técnicas de desenho desenvolvidos na prancheta. Realizar atividade extra-classe objetivando um trabalho prático sobre um tema determinado Solucionar as situações Gráficas apresentadas com qualidade, rapidez e precisão utilizando o Software AutoCad. Metodologia: Aulas expositivas com atividades práticas de desenho utilizando o AutoCAD. 6 Critérios de avaliação e atividades Avaliações Parciais AP1 (10,0) = 5,0 Prova + 5,0 exercícios AP2 (10,0) = 7,0 Prova + 3,0 exercícios AP3 (10,0) = 10,0 Prova – todo conteúdo SUB (10,0)= 10,0 Prova – todo conteúdo cadastrado Média = AP1∗30% + AP2∗30% + AP3∗40% 3 Trabalhos extra classe Um (01) trabalho para nota da AP1 Dois (02) trabalhos para nota da AP2 Trabalhos desenvolvidos na sala de aula 7 Bibliografia SILVA, A et al. Desenho técnico moderno. Rio de Janeiro: LTC, 2004. MONTENEGRO, Gildo A. Desenho arquitetônico. São Paulo: Edgard Blucher, 2008. CARVALHO, B. A. Desenho geométrico. Rio de Janeiro: LTC, 1998. 8 Desenho “O desenho é a forma mais antiga de registro e comunicação de informações” (SILVA, 2004) Constitui-se como segunda linguagem do engenheiro, arquiteto, designer Apesar de toda evolução tecnológica o desenho ainda não foi substituído É uma ferramenta de trabalho do profissional de engenharia e possibilita a expressão completa e precisa de ideias, “A representação gráfica dispõe de diferentes linguagens conforme o domínio em que é utilizada e com os objetivos a que se destina” (SILVA, 2004) 9 Desenho Podemos listar como formas de representação gráfica: Artes plásticas Desenho manual ou por meio informatizado (Desenho técnico) Fotografia Processamento digital de imagens Vídeo A introdução das tecnologias CAx (CAD, CAE, CAM etc) possibilitou a diminuição do intervalo de tempo entre a ideia original e o produto final, reduzindo também os custos e ciclos de desenvolvimento 10 Desenho Um pouco de história... Os desenhos mais antigos datam de 12.000 a.C. Os egípcios desenvolveram uma escrita baseada em símbolos, O alfabeto, base da escrita ocidental, é um conjunto de símbolos abstratos que associados de diferentes maneiras podem significar coisas diferentes A escrita oriental é também baseada em símbolos e cada um deles tem sentido próprio. 11 Desenho Desenho Técnico Perfeitamente perceptível Sem ambiguidades Desenho Artístico Várias interpretações e significados diferentes para diferentes indivíduos 12 Introdução ao Desenho técnico O desenho técnico utiliza-se de conceitos de geometria descritiva desenvolvidos por Gaspar Monge (1746-1818) Baseia-se no conceito de projeção geométrica plana Seu uso difundiu-se após a invenção da cópia heliográfica, pois anteriormente a produção e cópia de desenhos técnicos eram extremamente difíceis 13 Modos de representação: Perspectivas 14 Modos de representação: Vistas Múltipas 15 Normas Padronização O desenho técnico é uma linguagem e como toda a forma de comunicação ele precisa de uma padronização. Esse padrão é alcançado através das normas da ABNT e da ISO. Normas ABNT NBR 10647 - Desenho técnico normas gerais NBR 10067- Princípios gerais de representação em desenho técnico NBR 8403 - Emprego de linhas em desenhos NBR 8196 - Emprego de escalas NBR 10126- Cotagem em desenho técnico 16 Ferramentas para projeto CAD – AutoCAD, SolidWorks, CATIA, ProEngineer, SolidEdge, MicroStation etc CAE Análise Estrutural – ANSYS, MSC/NASTRAN, SIMXPERT, ABAQUS, HYPERWORKS, SALOME Análise de Mecanismos e Dinâmica – MSC/ADAMS, DADS, UM, SIMPACK, LMS Virtual Lab, MapleSIM, MODELICA, Mathlab, Scilab, MathCAD Acústica – MSC/ACTRAN, LMS Virtual Lab Análise Fluidodinâmica – Fluent, CFX, CFD++, OpenFOAM CAPP/CAM – SurfCAM 17 Apresentação dos materiais 18 1. Par de Esquadros (DESETEC, ref. 2516 e 2616 ou 2521 e 2621); 2. Compasso de metal (TRIDENT, ref. 9010); 3. Lapiseira para desenho técnico (PENTEL 0.5 e mina HB); 4. Régua plástica transparente ou Escalímetro (15cm); 5. Papel branco (tamanho A4); 6. Borracha branca macia (FABER CASTELL); 7. Pasta Plástica. Apresentação dos materiais 19 Apresentação dos materiais 20 Legenda Por "H" entende-se "Hard", uma mina dura. Por "B" entende-se "Bland*" ou "Black**", uma mina macia* ou preta**. Por "HB" entende-se "Hard/Bland", uma mina de dureza média. A mesma classificação apresentada acima se aplica às grafites utilizadas em lapiseiras. AutoCAD Sistema CAD Um dos mais antigos (Desde 1982 como versão desktop) e mais utilizados pela indústria Software adotado pela disciplina Disponível como app desde 2010 Arquivos em formato proprietário (.dwg) DownloadGratuito para uso educacional http://www.autodesk.com/education/free- software/autocad 21 Formatos e Padrões de Pranchas 22 Pelas Normas Técnicas brasileiras, série ISO “A”, o formato de papel padrão para desenho é a folha retangular cuja área mede 1,00 m². Formatos Posição Paisagem: A0, A1, A2, A3 Formatos Posição Retrato: A4 Formatos e Padrões de Pranchas Pela NB-8 da (ABNT) os formatos de papel para desenho devem ser dobrados até assumirem o formato A4. O quadro das legendas (carimbo) previsto no canto inferior direito da folha deve ficar totalmente visível após o dobramento da folha. 23 Formatos e Padrões de Pranchas 24 Formatos e Padrões de Pranchas 25 Formatos e Padrões de Pranchas 26 Formatos e Padrões de Pranchas 27 Formatos e Padrões de Pranchas 28 Dobragem de formatos 29 Dobragem de formatos 30 Dobragem de formatos 31 Dobragem de formatos 32 Formatos e Padrões de Pranchas 33 Em todos os formatos a margem esquerda total é 25 mm. O formato deve ser escolhido em função das dimensões do projeto. Quando o projeto exigir mais de uma prancha (folha de desenho) devemos mantê-las todas no mesmo formato, com exceção da planta de situação em projeto Arquitetônico, ou qualquer planta inicial (rosto) de um projeto, que em geral usa- se o formato A4. Os desenhos representativos do projeto devem ocupar a área de desenho do formato de modo claro, limpo e bem definido. Não devemos utilizar a faixa acima do Carimbo com desenhos. Reserve este espaço para legendas observações e outras notas. Traçado - Tipo de linhas e símbolos Com relação ao tipo de traço, utilizaremos três tipos de linhas, conforme o quadro ao lado. 34 Legenda (Carimbo) Região no formato do papel delimitado por um retângulo, Localizada no canto inferior direito do desenho (Norma ISO 5457), dentro da área de trabalho Contém informações do nome da empresa, dos projetistas, data, logomarca, arquivo, lista de materiais etc. Na legenda que o projetista assina seu projeto e marca revisões. Em folhas grandes, quando se dobra o desenho, a legenda sempre deve estar visível, para facilitar a procura em arquivo sem necessidade de desdobrá-lo. 35 Legenda (Carimbo) Zona de Identificação Traço contínuo grosso, mesma espessura usada na moldura do desenho Contém obrigatoriamente: (a) Número do registro ou de identificação, (b) Título , (c) Nome empresa proprietária 36 Legenda (Carimbo) Zona de informação adicional Adjacente à zona de identificação, por cima ou à esquerda Informação indicativa: símbolo do método de projeção (europeu ou americano), escala do desenho, unidade dimensional linear Informação técnica: método de indicação de estados de superfície, método de indicação de tolerâncias geométricas, valores gerais de tolerâncias dimensionais, não indicadas na cotagem etc Informação adminisrativa: formato da folha de desenho usada, data da realização do desenho, símbolo de revisão, data e descrição abrevisada da revisão etc 37 Escala Definições Relação entre a dimensão do objeto representado no papel e a dimensão real ou física do mesmo; Permite representar os objetos/peças de forma clara e precisa, num formato de papel adequado, Sempre possível deve ser evitada. Representar os objetos em escala real Devem ser indicadas no campo reservado para escala 38 Escala Definição: uma forma de representação que mantém as proporções das medidas lineares do objeto representado. Norma NBR 8196 Tipos Escala de redução – 1:2 Escala natural – 1:1 Escala de ampliação – 4:1 𝟏 𝑸 = 𝒅 𝑫 1/Q – Escala d – Dimensão do desenho D – Dimensão real do objeto 39 Escala Aplicações Desenhos civis e arquitetônicos Desenho de peças pequenas 40 Escalas normalizadas Cotagem - Definições e regras Cotagem é a indicação das medidas da peça em seu desenho Norma NBR 10126. As dimensões irão definir as características geométricas do objeto, dando valores de tamanho e posição aos diâmetros, aos comprimentos, aos ângulos e a todos os outros detalhes que compõem sua forma espacial Cotas constituídas de linhas de chamada, linha de cota, setas e do valor numérico em uma determinada unidade de medida 41 Cotagem - Definições e regras 42 Cotagem - Definições e regras 43 Cotagem - Definições e regras NBR 10126 da ABNT Nas linhas de cota horizontais o número deverá estar acima da linha de cota, conforme mostra a Figura (a); Nas linhas de cota verticais o número deverá estar à esquerda da linha de cota, conforme mostra a Figura (a); Nas linhas de cota inclinadas deve- se buscar a posição de leitura, conforme mostra a Figura (b) 44 Referências SILVA, A et al. Desenho técnico moderno. Rio de Janeiro: LTC, 2004. PROVENZA, F. DESENHISTA DE MÁQUINAS. 46ª Ed. 1991. Editora F. PROVENZA WIKIPEDIA. Lista dos tipos de lápis. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_dos_tipos_de_l%C3%A1pis . Acessado em 09/08/2016. 45
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