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RESUMO remédios constitucionais, org. político-adm e intervenção federal

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RESUMO D. CONSTITUCIONAL
Remédios Constitucionais
Habeas Corpus:
“Conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção , por ilegalidade ou abuso de poder.” (art. 5º., LXVIII)
Liberdade de locomoção(ameaça de lesão à liberdade de ir e vir.
Autor (impetrante): pode ser pessoa física(nacional ou estrangeira), agir em seu favor, ou em favor de terceiro, podendo ser o MP ou pessoa jurídica. Juiz pode conceder de ofício se tiver no exercício de sua atividade jurisdicional.
Indivíduo(paciente): Indivíduo em favor do qual se impetra. OBS: PODE SER O PRÓPRIO IMPETRANTE.
(Autoridade coatora ou Impetrado): Autoridade que pratica a ilegalidade ou abuso de poder.
- A ação pode ser formulada sem advogado, não tendo que obedecer a qualquer formalidade processual ou instrumental, por força do art. 5º, LXXVII, gratuita. Pode ser interposto para trancar ação penal ou inquérito, bem como em face de particular.
Não cabe habeas corpus em relação à punição de disciplinares militares.
Espécies
Preventivo: Quando alguém se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção por ilegalidade ou abuso de poder. (A restrição ainda não se consumou). Nessa situação poderá obter um salvo-conduto, para garantir o trânsito de ir e vir.
Liberatório ou repressivo: Quando a constrição à liberdade de ir e vir já se consumou, então ele cessa a violência ou a coação.
Legitimidade ativa: Juiz concede de ofício o H.C. Menor de idade e estrangeiro podem impetrar H.C.
Legitimidade passiva: Objetos(coisas) e animais, não podem impetrar H.C.
MANDADO DE SEGURANÇA
Ação constitucional, de natureza civil, qualquer que seja o ato impugnado, seja ele administrativo, jurisdicional, criminal, eleitoral e trabalhista. (Ação anulatória de atos da Administração).
“Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do poder público.” (art. 5º, LXIX).
Repressivo: ilegalidade ou abuso de poder já praticados;
Preventivo: Quando estiver em ameaça à violação de direito líquido e certo do impetrante, para evitar o perecimento do objeto, o impetrante poderá concessão de liminar. (Líquido e certo não precisa de prova, perícia).
- Prazo para impetrar mandado de segurança é de 120 dias, contados da ciência do interessado, do ato a ser impugnado.
- Dentro do prazo pode impetrar outro mandado de segurança, se este não for julgado.
- Se houver julgamento do mérito, finalizado.
Hipóteses que não cabe mandado de segurança:
Contra decisão tramitada em julgado;
Contra lei em tese (lei em pauta para diminuir direitos do povo);
Contra ato interno do poder legislativo(ato interno que desrespeite o regimento interno, é competência do poder legislativo, tomar posse.
Mandado de segurança coletivo (art. 5º, LXX)
Reside em seu objeto é na legitimidade ativa. Diferenciação entre individual e coletivo.
Proteção de direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, contra atos ou omissão ilegais ou com abuso de poder de autoridade, dos interesses individuais homogêneos e coletivos.
Individuais homogêneos: Origem comum ou situação específica da totalidade.
Coletivos: Pessoas ligadas entre si ou com parte contrária por uma relação jurídica básica.
Legitimidade ativa: Partido político com representação no Congresso Nacional. 
Na defesa de seus integrantes legítimos:
A seus integrantes;
A finalidade partidária;
Organização sindical, entidade de classe ou associação, desde que esteja legalmente constituídas e em funcionamento há pelo menos 1 ano, em defesa dos interesses de seus membros associados. 
Devem preencher os seguintes requisitos:
Estar legalmente constituídas;
Atuar na defesa dos interesses dos seus membros associados;
O requisito de estarem funcionando há pelo menos 1 ano é exclusivo das associações, não sendo exigido dos partidos políticos, organizações sindicais e entidade de classe.
Direitos tutelados:
Individuais e transindividuais, pertencem a uma coletividade de pessoas.
Objetivos do mandado de segurança coletivo:
Fortalecimento das organizações classistas;
Pacificar as relações sociais pela solução que o judiciário dará situações controvertidos, que poderia gerar milhares de litígios com a consequente desestabilização da ordem social.
MANDADO DE INJUÇÃO
“Conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício de direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.”
Requisitos para mandado de injunção: 
Norma constitucional de eficácia limitada, prescrevendo direitos, liberdades constitucionais e prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e a cidadania.
Falta de norma regulamentadora, tornando inviável o exercício dos direitos, liberdades e prerrogativas acima mencionadas.( Omissão do poder público)
Mandado de injunção surge para “curar” a “doença” denominada síndrome de inefetividade das normas constitucionais.
Legitimidade ativa e passiva:
Qualquer pessoa pode impetrar um mandado de injunção quando falta norma regulamentadora o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.
Somente pessoa estatal poderá ser demandado e nunca o particular.
Mandado de injunção coletivo: 
Segue todas as normas do mandado de segurança coletivo
Aplicação imediata,regula o tema até o Congresso Nacional normatizar a matéria e assegurar os Direitos Fundamentais.
HABEAS DATA
“Conceder-se-á habeas data: 
para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público. 
Para retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo. (art. 5º, LXXII)
O habeas data, destina-se a disciplinar o direito de acesso a informações, constantes de registro ou banco de dados de entidades governamentais ou de caráter público, para o conhecimento ou retificação(tanto de informações erradas como imprecisas, ou apesar de corretas e verdadeiras, desatualizadas) todas concernentes à pessoa do impetrante.
Essa garantia não se confunde com o direito de obter certidões, ou informações de interesse particular, coletivo ou geral. Havendo a recusa do no fornecimento de certidões, o remédio é mandado de segurança. Se caso for pedido para assegurar o conhecimento de informações relativas a pessoa do impetrante, o remédio é habeas data.
Legitimidade ativa e passiva:
Qualquer pessoa física ou jurídica pode ajuizar habeas data para ter acesso á informações.
Procedimento:
É necessária a recusa de informações pela autoridade, sob pena de pretensão resistida, a parte a ser julgada carecedora da ação, por falta de interesse processual.
São gratuitos os procedimentos administrativos para acesso de informações e retificação de dados e para anotações de justificação, bem como a ação de habeas data.
Órgão tem 48 horas para decidir sobre a informação e mais 24 horas para se pronunciar.
Para impetrar habeas data é necessário 10 dias sem resposta.
Correção ou justificação +15 dias.
Incluir justificativas em informações, ainda que não sejam falsas.
Exigem prévio esgotamento na esfera administrativa, antes de ir ao judiciário é necessário ir ao estabelecimento e esgotar as possibilidades.
AÇÃO POPULAR
“Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.”Requisitos:
Ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe(entenda-se entidades da administração direta, indireta, incluindo portanto as entidades paraestatais, como as empresas públicas, sociedades de economia mista... bem como toda pessoa jurídica subvencionada com dinheiro público.
À moralidade administrativa;
Ao meio ambiente;
Ao patrimônio histórico e cultural.
Legitimidade ativa:
Só pode impetrar ação popular o cidadão, considerado brasileiro nato ou naturalizado, desde que esteja em pleno gozo dos direitos políticos. Aquele que tem entre 16 e 18 anos, que possui titulo de eleitor, não precisa ser assistido, mas precisa ser representado por advogado.
Se o autor desistir, o MP pode dar continuidade.
Repressivo: buscando o ressarcimento do dano, a anulação do ato, recomposição do patrimônio público, indenização, etc.
Preventivo: Visando evitar atos lesivos.
DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO ADMINISTRATIVA
A organização do Estado pode ser analisado em 3 aspectos:
Forma de governo: República e Monarquia;
Sistema de Governo: Parlamentarismo ou Presidencialismo;
Forma de Estado: Estado Unitário e Federação;
Brasil: Forma republicana, sistema presidencialista e forma federativa;
Federação: Poder partilhado entre os entes federativos (autonomia)
Tipologias do federalismo
Federalismo por agregação: Estado independentes abrem mão de sua soberania e agregam ente si, formando um novo Estado Federativo, passando a ser autônomo . (Indissolubilidade do vínculo federativo).
Federalismo por segregação: Estado unitário que resolve descentralização;
Composição e sistematização conceitual
República Federativa do Brasil (União indissolúvel entre União, Estados, Municípios e Distrito Federal). Não pode ser divido. Capacidade de autogovernar, auto organizar.
Fundamentos da República Federativa do Brasil:
Soberania
Cidadania
Dignidade da pessoa humana
Valores sociais do trabalho e da livre iniciativa
Pluralismo político
Objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
Constituir uma sociedade livre, justa e solidária;
Garantir o desenvolvimento nacional;
Erradicar a pobreza e marginalização e reduzir desigualdades sociais e regionais;
Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, cor, idade e quaisquer outras formas de descriminalização;
Idioma oficial e símbolos da República Federativa do Brasil:
Língua Portuguesa
Bandeira, hino, armas nacionais e selos. (Estados, Distrito Federal e municípios podem ter seus próprios símbolos).
Vedações constitucionais impostas à União, Estados, DF e Municípios
O Brasil não adota religião oficial, por ser um Estado leigo, laico e não confessional.
Recusar fé aos documentos públicos, ou seja, os documentos presumem-se confiáveis.
Criar distinções entre brasileiros ou preferências.
União Federal
União dos Estados, DF e municípios.
Capital Federal
Capital Federal é Brasília. Brasília é um município dentro do DF (Ente dentro do DF).
Veda a divisão do DF em municípios, ao contrário do que acontece entre os Estados e Territórios.
Bens da União
Os que lhe pertencem e os que lhe vierem a ser atribuídos;
Terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, fortificações e construções militares, das vias federais e preservações ambientais, definidas em lei;
Os lagos, rios, quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou que banhem mais de um Estado, sirvam de limites com outros países, ou se estendam a território estrangeiro ou deles provenham, bem como terrenos marginais e as praias pluviais;
As ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países; praias marítimas, as ilhas oceânicas e as costeiras, excluídas, destas, as que contenham a sede de Municípios, exceto aquelas áreas afetadas ao serviço público e a unidade ambiental federal.
Os recursos naturais da plataforma continental e da zona econômica exclusiva;
Mar territorial;
Terrenos da marinha e seus acrescidos;
Potenciais de energia hidráulica;
Os recursos minerais, inclusive o subsolo;
As cavidades naturais subterrâneas e os sítios arqueológicos e pré-históricos;
As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios.
Mar territorial: faixa de 12 milhas marítimas de largura, medida a partir da linha de baixa-mar do litoral continental e insular brasileiro, indicadas nas cartas náuticas de grande escala, reconhecidas no Brasil.
Zona contígua: faixa que se estende de 12 a 24 milhas marítimas, contadas das linhas de base que serve para medir a largura do mar territorial.
Zona econômica exclusiva: faixa que se estende 12 a 200 milhas marítimas, contadas das linhas de base que serve para medir a largura do mar territorial.
Plataforma Continental: leito ou subsolo que se estendem além de seu mar territorial, em toda extensão ou prolongamento natural em seu território terrestre, até o bordo exterior da margem continental, ou até uma distância de 200 milhas marítimas da linha de base, a partir da qual se mede a largura do mar territorial, nos casos em que bordo exterior da margem continental não atinja essa distância.
Faixa fronteira: faixa até 150 quilômetros de largura, ao longo das fronteiras terrestres.
Competência legislativa
Privativa: Apesar de ser competência privativa da União, as matérias de leis (leis complementares) podem ser elaboradas por outros entes.
Concorrente: A União se limita a estabelecer normas gerais. Em caso de não haver inércia da União, de lei federal sobre normas gerais, os Estados, Municípios e DF, podem legislar sobre as normas gerais, exercendo a eficácia plena. Se a União resolver legislar sobre a norma geral elaborada pelos Estados e DF, a eficácia será suspensa, no ponto em que for contrário a lei federal sobre a norma geral. Caso não for conflitante, pode continuar a lei federal e a estadual.
Formação de Estados-membros
Regra geral:
“Os Estados podem incorporar-se entre si(fusão), subdividir-se(cisão) ou desmembrar-se(desmembramento) para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.”
Plebiscito: por meio de plebiscito a população interessada deverá aprovar a formação do novo Estado. Não havendo aprovação, não passará para próxima fase.
Propositura do projeto de lei complementar: sendo favorável o resultado do plebiscito, será proposto o projeto de lei (não e obrigatório o Congresso prosseguir), em qualquer uma das Casas do Congresso Nacional.
Audiência das assembleias legislativas: O parecer das Assembleias Legislativas não é vinculativo, ou seja, mesmo que desfavorável, pode dar continuidade ao processo.
Aprovação pelo Congresso Nacional: após a fase de oitiva das Assembleias Legislativas, vai para a fase de aprovação da lei complementar, com quórum de maioria absoluta. Vale ressalta que, o Congresso Nacional não é obrigado a aprovar nem o Presidente da República sancionar, mesmo que o plebiscito seja favorável. 
 
Na criação de Estados-membros, o plebiscito e o referendo são convocados por decreto legislativo (é exclusivo do Congresso Nacional, propor decreto legislativo), por proposta de 1/3 no mínimo dos membros de qualquer casa do Congresso.
OBS: O Presidente da república pode vetar o projeto de lei complementar, não tem nenhum empecilho, para ir contra a vontade do povo.
OBS2: A população interessada deve ser entendida como todo Estado-membro(ou de todo município), não só a parte a ser desmembrada.
Formação de novo Município:
Estudo de viabilidade municipal:
Deve ser apresentado, publicado e divulgado, estudo demonstrado a viabilidade da criação
Plebiscito:
Se positivo o estudo da viabilidade, faz a consulta às populações dos Municípios envolvidos.
Lei estadual: dentro do período de lei complementar federal definir, desde que já tenha aprovados o estudo de viabilidade e o plebiscito. (Se não houver lei complementar regulando o prazo, não pode haver a criação de novos municípios).
OBS:O governador pode vetá-la.
Fusão: Dois ou mais Estados se unem geograficamente e formam um terceiro e novo Estado, ou Território Federal, distinto dos anteriores, por sua vez perdendo suja personalidade primitiva.
Ex: Os Estados “A”, “B” e “C”, vão incorporar-se entre si e desaparecerão. Formando o Estado “D”, que não existia antes da incorporação.
Cisão: Um Estado que já existe se subdivide, formando dois ou mais Estados-membro novo, que não existiam. O Estado que se subdividiu desaparece.
Ex: Estado “A” se subdivide e desaparece, formando os Estados novos “B”, “C” e “D”.
Desmembramento: O Estado originário não desaparece, mas cede parte dos seu território, ou anexa a parte desmembrada a um outro Estado que já existia.
Ex: Estado originário “A” continua existindo só que com território menor e perda de população. A parte “A” desmembrada se anexa ao Estado “B” já existente, ampliando seu território e população.
Deputados
 “O número de Deputados à Assembleia Legislativa corresponderá ao triplo da representação do Estado na Câmara dos Deputados e, atingido o número de trinta e seis, será acrescido de tantos quantos forem os Deputados Federais acima de doze.” (art. 27, CF)
Nos Estados com até 12 Deputados Federais, o calculo é direto. Multiplica o número por 3 e se obtém o número das bancadas legislativas.
Nos Estados com mais de 12, equivale a 1 deputado estadual.
Para qualquer estado da federação cujo número de deputados federais exceda a 12, basta adicionar 24 a esse número e tem-se o total de deputados estaduais.
Deputados estaduais em MG = 55 federais + 24 = 79
Deputados estaduais em GO = 17 federais + 24 = 41
Deputados estaduais em PR = 29 federais + 24 = 53
Vereadores
- Constituição indica o número, sem base na população (+2)
-Indica o subsídio dos vereadores
Competência Legislativa: 
Definida para tratar de competências, para elaboração de leis.
- União deve legislar sobre aspectos gerais
- Estados devem legislar sobre aspectos específicos
- União elabora lei geral, se não existir lei estadual, exerce eficácia plena
- Lei complementar deve estabelecer os limites da delegação, União poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas (Privativa). 
Regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões
Institui-se por meio de lei complementar estadual, pelo agrupamento de Municípios limítrofes.
Regiões metropolitanas: Conjuntos de municípios que se unem com certa continuidade urbana em um Município-polo.
Microrregiões: grupos de Municípios limítrofes com certa homogeneidade e problema administrativos comuns, cuja as sedes não sejam unidas por continuidade urbana. 
Aglomerados urbanos: Áreas urbanas sem um polo de atração urbana, quer tais áreas sejam dos municípios ou não. 
Territórios Federais no Brasil
Não existem mais territórios no Brasil. Até 1988 existiam 3 territórios: Roraima(após, foi transformado em Estado), Amapá(também foi transformado em Estado) e Fernando de Noronha(Foi reincorporado ao Estado de Pernambuco).
Apesar disso podem vir a ser criados a criação de novos território federais, mas continuarão sem qualquer autonomia, se caso existirem os territórios.
Procedimento:
Lei complementar
Plebiscito
Aprovação do Congresso
INTERVENÇÃO FEDERAL
A Republica Federativa do Brasil compreende que a União, Estados e Municípios e DF, são todos autônomos. Porém, excepcionalmente a CF prevê uma anormalidade, que suspende temporariamente essa autonomia.
Intervenção Federal: União – Estados, DF e nos Municípios localizados em território federal.
Intervenção Estadual: Estados – em seus Municípios. 
Hipóteses de Intervenção Federal:
Manter a integridade nacional;
Repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra;
Pôr termo grave em comprometimento da ordem pública;
Garantir o livre exercício de qualquer dos poderes nas unidades da Federação; 
Reorganizar as finanças da unidade da Federação que: a) suspender o pagamento por força maior; b) deixar de entregar aos municípios receitas tributárias fixadas na Constituição, dentro dos prazos exercidos em lei;
Prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial;
Assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais: a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático; b) direitos da pessoa humana; c)autonomia municipal; d) prestação de contas da administração pública, direta ou indireta; e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante impostos estaduais, compreendida e proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde; (Princípios sensíveis).
Espécies de intervenção federal
Espontânea: Presidente da República age de ofício, art. 34, I,II, III e V;
Provocada por solicitação: Quando a coação recaírem sobre o Poder Legislativo e Executivo, impedindo o exercício dos aludidos poderes, a decretação da intervenção pelo Presidente, dependerá do Poder Legislativo ou Executivo coacto ou impedido; art. 34, IV.
Provocada por requisição judicial: Se a coação exercida contra o Poder Judiciário, a decretação dependerá de requisição ao STF, STJ ou TSE.
Provocada, dependendo de provimento de representação: No caso de ofensa aos princípios sensíveis, dependerá de provimento pelo STF, de representação do procurador geral da República. 
OBS: Na hipótese de solicitação pelo Executivo ou Legislativo, o Presidente não está obrigado a intervir. No caso do Poder Judiciário o Presidente da República está vinculado a decretar a intervenção estadual.
Decretação e execução de intervenção federal
Para dar provimento a decretação o Presidente está previsto, a oitiva de dois órgãos de consulta, Conselho da República e Conselho de Defesa Nacional, sem haver vinculação do parecer destes.
Controle exercido pelo Congresso Nacional
O Congresso Nacional realizará o controle político sobre o decreto pelo Executivo no prazo de 24 horas, se estiver de recesso convoca extraordinariamente, também no prazo de 24 horas. O Congresso Nacional pode aprovar ou rejeitar, sendo esta feita sempre por decreto legislativo. Em caso de rejeição o Presidente deve cessá-lo imediatamente, sob pena de cometer crime de responsabilidade, atentado aos poderes constitucionais, passando o ato a ser inconstitucional.
Hipóteses em que o controle exercido pelo Congresso Nacional é dispensado:
Art. 34, VI – para prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial;
Art. 34, VII – quando houver afronta aos princípios sensíveis da CF;
Afastamento das autoridades envolvidas
Por meio de decreto interventivo, especificará, prazo e condições de execução, o Presidente nomeará quando necessário, interventor, afastando as autoridades envolvidas; Cessados os motivos da intervenção, as autoridades afastadas voltarão a suas atividades, salvo impedimento legal;
Intervenção Estadual
Hipóteses de intervenção estadual
Deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por 2 anos consecutivos, a dívida fundada;
Não forem prestadas contas devidas na forma da lei;
Não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações de serviços de saúde;
Tribunal de justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou decisão judicial;
Controle político exercido pelo legislativo
Deve ser apreciado pela Assembleia Legislativa, no prazo de 24 horas. Na hipótese de não estar funcionando, haverá convocação extraordinária, também no prazo de 24 horas.
Hipóteses em que o controle exercido pela Assembleia legislativa é dispensado
Art. 35, IV O Tribunal de justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou decisão judicial;
Afastamento das autoridades envolvidas
Por meio de decreto interventivo, especificará, prazo e condições de execução,o Governador nomeará quando necessário, interventor, afastando as autoridades envolvidas; Cessados os motivos da intervenção, as autoridades afastadas voltarão a suas atividades, salvo impedimento legal;

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