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fundamentos da economia,

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DO SALVADOR
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA ECONOMIA
PROFESSOR: GODOFREDO MASSARA
ALUNO: REBECA DE ALMEIDA FERREIRA OLIVEIRA 
DATA: 22/06/2017 TURMA: T308170
E-mail: REBECAALMEIDA101@GMAIL.COM 
VERIFICAÇÃO DA SEGUNDA UNIDADE
A) A inflação é um fenômeno que se traduz por uma elevação no nível geral de preços, ou seja, é a média do crescimento dos preços de um conjunto de bens e serviços de um determinado período. 
B) Cinco observações são pertinentes ao fenômeno da inflação, são elas: 
A natureza do fenômeno, que se caracteriza por ser essencialmente monetária, pela relação entre a oferta e demanda que se dá pela medida em que o preço de um bem ou serviço é aumentado ou diminuído. De acordo com a lei da oferta, o preço e a quantidade ofertada muda na mesma direção, já a luz da lei da demanda, há uma relação inversa entre o preço de alguma coisa e a quantidade demandada, podendo ser expressa de muitas formas. Então, o aumento excessivo do valor de um item básico na economia pode afetar os demais preços provocando uma alta generalizada, e o excesso de consumo também provoca inflação, uma vez que os produtos tornam-se escassos resultando no aumento de seus preços.
A magnitude da taxa de elevação dos preços, dividindo-se em três condições: apreciável, considerável ou suficientemente grande. Um intervalo razoável é de 0,15% a 0,20% ao mês, o que corresponde a 1,81% a 2,43% ao ano. Ultrapassar a taxa de inflação prevista traduz-se em estagnação econômica. 
Dimensão do fator tempo, quando a expansão geral de preços pode ser considerada persistente, continuada ou prolongada.
Caráter dinâmico do processo, mostrando que a inflação não é uma situação estática de preços altos, mas um processo dinâmico de preços crescentes, ou seja, está em constante variação.
Abrangência do fenômeno: sendo macroeconômico, pois se refere a uma considerável e persistente elevação no nível geral de preços. 
C) A inflação é um fenômeno macroeconômico, dinâmico e de natureza monetária, caracterizado por uma elevação apreciável e persistente do nível geral de preços. 
02 – O mercado de crédito é composto por instituições financeiras e não financeiras que prestam serviços de intermediação de recursos de curto, médio e longo prazo para indivíduos e empresas que necessitam de recursos para o consumo e capital de giro. Já o mercado de capitais é constituído de um conjunto de instrumentos, instituições e agentes econômicos cuja missão é mobilizar recursos de poupança financeira de pessoas físicas, empresas e outras unidades econômicas que tem excedentes financeiros e promover sua alocação eficiente para financiar a produção, a comercialização e o investimento das empresas e o consumo das famílias.
A relação existente entre ambos é que fazem parte das subdivisões das intermediações financeiras.
03- Conselho Monetário Nacional é o órgão responsável –órgão máximo- por expedir diretrizes gerais para o bom funcionamento do SFN. Tem como responsabilidades a formulação da política nacional de moeda e de crédito com o intuito de manter o desenvolvimento sócio econômico do Brasil.  No Subsistema Normativo o posicionamento do Conselho Monetário Nacional- CMN é de liderança. Coordenações que vão guiar as atividades do Subsistema de Intermediação são baixadas diretamente pelo CMN ou por outras instituições que compõem o Subsistema
04- Os intermediários financeiros realizam a Intermediação financeira, que é o nome que se dá a transferência de recursos de um agente superavitário para um agende deficitário. Essas instituições captam depósitos à vista e, em contrapartida, oferecem a seus clientes, pessoas físicas e jurídicas, contas de depósito que são utilizadas para movimentação de recursos e para pagamentos. A transferência destes recursos entre os participantes da economia gera uma remuneração que é a que chamamos de taxa de juros. 
Podem ser diretas ou indiretas. Na intermediação financeira direta os agentes superavitários depositam ou aplicam seus recursos em uma “Instituição Financeira”. Exemplos: Depósitos à Vista (contas-correntes), Depósitos a Prazo (CDB – Certificado de Depósito Bancário, RDB – Recibo de Depósito Bancário, Letra de Câmbio) e Poupança, enquanto os agentes Deficitários tomam estes recursos na forma de “Operações de Crédito”. Exemplos: Empréstimos em Conta (sem destinação específica), Financiamentos, Títulos Descontados (Duplicatas, Cheques, Notas Promissórias.) e Leasing, entre outros. Já na Intermediação Financeira Indireta, os agentes Superavitários: adquirem como um investimento “Títulos de Crédito Mobiliários” (ex.: Ações e Debêntures), via Bolsa de Valores (Bolsa de Valores de São Paulo - Bovespa) e Mercado de Balcão (Organizado e Não Organizado); e os Agentes Deficitários: tomam estes recursos na forma de títulos de crédito, inclusive abrindo a possibilidade de participação de novos acionistas no seu “Capital Social”. 
O IF's o FIED e o FIES são exemplos de intermediações financeiras, sendo eles instituições que recebem recursos de agentes superavitários. O FIES é um financiamento estudantil, um programa do Governo criado para o financiar a graduação no Ensino Superior de estudantes que não possuem condições para arcar com os custos, ou seja os estudantes recebem esse financiamento para arcar com seus custos e quando terminar o curso tem a responsabilidade de pagar essa divida, com juros, aos financiadores.
05- A moeda, que é a representação do dinheiro, se apresenta de várias formas, dependendo do seu grau de liquidez, ou seja, dependendo do grau de disponibilidade no tempo do tipo de moeda que consideramos. 
Juro é a remuneração do capital devida a quem empresta recursos (emprestador). Os recursos emprestados ficam à disposição do tomador (mutuário) por determinado período, durante o qual o emprestador abre mão de utilizá-los para outra finalidade. Em resumo, é a remuneração do capital emprestado.
O spread bancário, que é definido pela diferença entre a taxa de juros de aplicação e de captação. É a diferença entre o custo do dinheiro para o banco (o quanto ele paga ao tomar empréstimo) e o quanto ele cobra para o consumidor na operação de crédito. O "spread "bancário é composto por cinco itens: Inadimplência, compulsório, impostos diretos, margem liquida e custo administrativo
1) custo de captação, que é quanto custa o dinheiro para o banco.
2) cunha fiscal, que são os impostos e o compulsório, tanto a prazo quanto à vista. O governo aumenta ou diminui o compulsório conforme o dinheiro que pretende tirar ou injetar na economia
3) despesas administrativas: custos com agências e funcionários
4) custo do risco: Estimativa de perdas em função do não pagamento dos empréstimos por parte dos clientes
5) margem líquida do banco ou receita:  Margem de lucro dos bancos e também possíveis erros e omissões das estimativas e dados mensurados
A taxa de captação é a remuneração paga pelas instituições financeiras em aplicações financeiras - caderneta de poupança, Certificado de Depósito Bancário (CDB), com o objetivo de captar recursos para conceder empréstimos. É a taxa de juros com a qual o banco capta dinheiro, isto é, persuade as pessoas a deixarem seu dinheiro com ele, em troca de uma remuneração por seus investimentos. Depende, entre outros fatores: da forma de captação, do porte da instituição financeira, da conjuntura macroeconômica e, por fim, da linha de crédito a ser emprestada. Enquanto a taxa de aplicação é calculada a partir da média ponderada pelo volume de cada modalidade Toda aplicação financeira está sujeita a riscos. Para reduzi-los, deve-se procurar informações sobre o tipo de aplicação, sobre a instituição financeira e sobre as variáveis econômicas que podem influenciar o resultado esperado.

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