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Quem é o responsável pelos danos causados ao consumidor?
	
	Se o consumidor não foi notificado previamente acerca da inscrição
	A responsabilidade é somente do órgão de restrição do crédito (exs: SERASA, SPC).
	Se o consumidor pagou a dívida, quem é o responsável por retirar seu nome do cadastro
	A responsabilidade é somente do fornecedor (ex: comerciante).
	Se o consumidor foi negativado por dívida irregular (ex: dívida que já havia sido paga)
	A responsabilidade é somente do fornecedor.
	Tribunal
	Inform / Súm
	Tema
	Jurisprudência
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	RELAÇÃO DE CONSUMO
	 
	 
	 
	 
	STJ
	478
	CDC - Aplicabilidade na cessão de direitos de jazigo
	Aplicabilidade do Código de Defesa e Proteção do Consumidor à relação travada entre os titulares do direito de uso dos jazigos situados em cemitério particular e a administradora ou proprietária deste, que comercializa os jazigos e disponibiliza a prestação de outros serviços funerários.
	STJ
	 
	Contratos administrativo - aplicação do CDC 
	1. Em se tratando de contrato administrativo, em que a Administração é quem detém posição de supremacia justificada pelo interesse público, não incidem as normas contidas no CDC, especialmente quando se trata da aplicação de penalidades. (STJ. ROMS 31073, DJE: 08/09/2010).
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	FORNECEDOR
	 
	 
	 
	 
	STJ - 4aT
	413
	Consumidor - Aplicação CDC
	As concessionárias de serviços rodoviários, nas suas relações com os usuários da estrada, estão subordinadas ao CDC. Não se conheceu do recurso da concessionária, no qual defendia a denunciação à lide do DNER para reparação dos danos, afirmando ser da autarquia a responsabilidade de patrulhar a rodovia para apreensão de animais soltos. (art. 88 CDC veda a denunciação à lide; art. 101 II admite o chamamento ao processo da seguradora no caso de RC e inadmite a denunciação à lide da resseguradora – o 101 II admite até ajuizar diretamente contra a seguradora no caso de devedor falido mediante a informação do síndico a respeito da existência de seguro)
	STJ - 3aT
	498
	Denunciação da lide
	Não cabe a denunciação da lide nas ações indenizatórias decorrentes da relação de consumo, seja no caso de responsabilidade pelo fato do produto, seja no caso de responsabilidade pelo fato do serviço (arts. 12 a 17 do CDC).
Com esse julgado, torna-se pacífico o entendimento do STJ sobre o tema. Notar que cabe chamamento ao processo no caso do 101, II CDC
	 
	Questão TRF1
	 
	A) Equiparam-se a fornecedor a entidade responsável pela organização de competição esportiva e a de prática desportiva detentora do mando de jogo.
(C) – GABARITO PRELIMINAR 
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	CONSUMIDOR
	 
	 
	 
	 
	STJ - 3aT
	441
	Consumidor - Aplicação CDC
	A jurisprudência do STJ adota o conceito subjetivo ou finalista de consumidor, restrito à pessoa física ou jurídica que adquire o produto no mercado a fim de consumi-lo. Contudo, a teoria finalista pode ser abrandada a ponto de autorizar a aplicação das regras do CDC para resguardar, como consumidores determinados profissionais (microempresas e empresários individuais) que adquirem o bem para usá-lo no exercício de sua profissão. Para tanto, há que demonstrar sua vulnerabilidade técnica, jurídica ou econômica. (adoção da Teoria Finalista Mitigada)
	STJ - 4aT
	422
	Consumidor - Aplicação CDC
	Não configura relação de consumo a aquisição de bens ou a utilização de serviço por pessoa física ou jurídica com a finalidade de implementar ou incrementar sua atividade negocial.
	STJ
	Questão CESPE
	Consumidor - Caracterização
	A relação de consumo existe apenas no caso em que uma das partes pode ser considerada destinatária final do produto ou serviço. Na hipótese em que produto ou serviço são utilizados na cadeia produtiva, e não há considerável desproporção entre o porte econômico das partes contratantes, o adquirente não pode ser considerado consumidor e não se aplica o CDC, devendo eventuais conflitos serem resolvidos com outras regras do Direito das Obrigações. Precedentes.
	STJ
	Questão CESPE
	Consumidor - Caracterização - Consumidor Intermediário 
	O consumidor intermediário, ou seja, aquele que adquiriu o produto ou o serviço para utilizá-lo em sua atividade empresarial, poderá ser beneficiado com a aplicação do CDC quando demonstrada sua vulnerabilidade técnica, jurídica ou econômica frente à outra parte.
	STJ - 2aT
	444
	Consumidor - Administração Pública
	A doutrina admite a incidência do CDC nos contratos administrativos, mas somente em casos excepcionais, em que a Administração assume posição de vulnerabilidade técnica, científica, fática ou econômica perante o fornecedor.
	Doutrina 
	Emagis
	Consumidor -Pessoa Jurídica
	Por força da redação conferida ao art. 2º do CDC, pessoa jurídica pode ser enquadrada como consumidor, de modo a ser beneficiada pelas regras protetivas instituídas por este microssistema jurídico. Para tanto, basta que tenha adquirido o produto ou o serviço como destinatária final, ou seja, com vistas à satisfação de uma necessidade própria, e não como parte do processo de outra atividade negocial, revendendo-o ou acrescentando-o à cadeia produtiva como matéria prima ou insumo, por exemplo. Adotou-se, assim, a tese defendida pela chamada corrente finalista, que reconhece a figura do consumidor de acordo com a finalidade a ser dada a produto ou ao serviço.
	 
	Questão TRF1
	 
	E) Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas determináveis que intervenha nas relações de consumo.
(E) – GABARITO PRELIMINAR 
-CDC - Art. 29. Para os fins deste Capítulo e do seguinte, equiparam-se aos consumidores todas as pessoas determináveis ou não, expostas às práticas nele previstas.
	STJ 4aT
	500
	Empresa que contrata factoring não é consumidora
	As empresas de factoring não são instituições financeiras, visto que suas atividades regulares de fomento mercantil não se amoldam ao conceito legal, tampouco efetuam operação de mútuo ou captação de recursos de terceiros.
Uma sociedade empresária que contrata os serviços de uma factoring não pode ser considerada consumidora porque não é destinatária final do serviço e, tampouco se insere em situação de vulnerabilidade, já que não se apresenta como sujeito mais fraco, com necessidade de proteção estatal.
Logo, não há relação de consumo no contrato entre uma sociedade empresária e a factoring.
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	PRODUTO / SERVIÇO
	 
	 
	 
	 
	STJ - 5aT
	412
	Consumidor - Aplicação CDC
	O CDC não é aplicável aos contratos locatícios, os quais são regulados por legislação própria.
	 
	Questão TRF1
	 
	B) Define-se serviço como qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, incluindo-se as de natureza bancária, financeira, securitária e as decorrentes das relações trabalhistas.
(E) – GABARITO PRELIMINAR 
- relações de caráter trabalhista estão excluídas.
	 
	Questão TRF1
	Serviço Público
	A) Aplicam-se as disposições do CDC às hipóteses de aumento abusivo dos valores cobrados como contraprestação de serviço público, independentemente da natureza da cobrança — se por taxa ou por preço público.
(E) – GABARITO PRELIMINAR 
	 
	Questão TRF1
	Serviço Notarial - CDC
	E) Conforme a jurisprudência do STJ, as disposições do CDC não se aplicam à atividade notarial de titulares de serventias de registros públicos.
(E) – GABARITO PRELIMINAR (Passível de recurso)
-STJ entende pela inaplicabilidade do cdc nos serviços notariais.
AgRg no Ag 1155677 / PR – STJ 3aT (2009) - AGRAVO REGIMENTAL - AGRAVO DE INSTRUMENTO – AÇÃO DE INDENIZAÇÃO - ATIVIDADE NOTARIAL - APLICABILIDADE DO CDC - IMPOSSIBILIDADE
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	CONTRATO DE CONSUMO
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	DIREITOS DO CONSUMIDOR
	 
	 
	 
	 
	STJ - 4aT
	381
	Competência Jurisdicional - Domício do consumidor - Associação (representante processual)
	As ações derivadas de relaçõesde consumo submete-se a regra de competência absoluta. Daí que, nesses casos, o magistrado está autorizado a, de ofício, declinar de sua competência ao juízo do domicílio do consumidor, ignorando o foro de eleição previsto em contrato de adesão. Todavia, não há respaldo legal para deslocar a competência em favor do interesse do representante processual do consumidor (uma associação de consumidores).
Súmula 33 STJ A incompetência relativa não pode ser declarada de oficio.
Exceto no caso do contrato de adesão sob regime do CDC: CPC. Art. 112. Parágrafo único. A nulidade da cláusula de eleição de foro, em contrato de adesão, pode ser declarada de ofício pelo juiz, que declinará de competência para o juízo de domicílio do réu.
	STJ - 2aS
	CC 109.203/SC
	Competência territorial - Endereço do consumidor presente no contrato - Alteração - Ausência de comunicação do fornecedor
	
CONFLITO POSITIVO DE COMPETÊNCIA - JUÍZOS ESTADUAIS - AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO AJUIZADA NO FORO DO DOMICÍLIO DO RÉU CONSTANTE NO CONTRATO - AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO AO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 112 DO CPC - ALTERAÇÃO DO DOMICÍLIO NO CURSO DO CUMPRIMENTO DO CONTRATO - NECESSIDADE DE COMUNICAÇÃO AO FORNECEDOR - DEVERES ANEXOS DO CONTRATO DECORRENTES DA BOA-FÉ.
1. Não se faz concretizada a hipótese prevista no parágrafo único do art. 112 do Código de Processo Civil quando o foro de eleição previsto no contrato de adesão coincide com o domicílio do consumidor à época da celebração do negócio.
2. A alteração do domicílio do consumidor durante o desenvolvimento do contrato deve ser informada ao fornecedor, dando-se máxima efetividade ao princípio da boa-fé e aos deveres anexos que dela dimanam.
3. Necessária a suscitação do incidente respectivo pelo próprio interessado, manifestando o interesse em ver declinada a competência - e evitando a prorrogação - e comprovando eventual comunicação à instituição financeira da alteração de domicílio, de forma a evidenciar o pleno atendimento dos referidos deveres.
	STJ - 2aS
	AgRg nos EDcl no CC 116009
	Competência territorial é absoluta.
Contudo, se o consumidor escolher outro foro (p. ex., o do réu), o juiz não pode alterá-lo de ofício
	
.- O entendimento desta Corte, no sentido de que, tratando-se de relação de consumo, a competência é absoluta e, por isso, pode ser declinada de ofício, com afastamento da súmula 33 do Superior Tribunal de Justiça, deve ser compreendido à luz do interesse do consumidor. A competência territorial, nesses casos, só pode ser considerada absoluta, para fins de afastamento da Súmula 33/STJ, quando isso se der em benefício do consumidor.
2.- Se às partes em geral é dado escolher, segundo sua conveniência e dentro das limitações impostas pela lei, o local onde pretende litigar, cumprindo ao réu apresentar exceção de incompetência, sob pena de prorrogação da competência, por que razão não se iria reconhecer essa possibilidade justamente ao consumidor. 
3.- Assim, ainda que o feito não tenha sido proposto no juízo territorialmente competente, se isso não foi alegado pela ré na primeira oportunidade, mediante exceção de incompetência, não será possível ao juiz, de ofício declinar da sua competência em prejuízo do consumidor.
	STJ - 4aT
	432
	Proteção à saúde - Tabagismo - Direito à informação - Responsablização
	O cigarro classifica-se como produto de periculosidade inerente (art. 9º do CDC) de ser, tal como o álcool, fator de risco de diversas enfermidades. Não se revela como produto defeituoso (art. 12, § 1º, do mesmo código) ou de alto grau de nocividade ou periculosidade à saúde ou segurança, esse último de comercialização proibida (art. 10 do mesmo diploma). Antes da CF e CDC não existia o dever jurídico de informação que determinasse à indústria do fumo conduta diversa daquela que, por décadas, praticou. Não há como aceitar a tese da existência de anterior dever de informação, mesmo a partir de um ângulo principiológico, visto que a boa-fé (inerente à criação desse dever acessório) não possui conteúdo per se, mas, necessariamente, insere-se em um conteúdo contextual, afeito à carga histórico-social. Não há como cogitar o princípio da boa-fé de forma fluida, sem conteúdo substancial e contrário aos usos e costumes por séculos preexistentes, para concluir que era exigível, àquela época, o dever jurídico de informação. Além disso, apesar de reconhecidamente robustas, somente as estatísticas não podem dar lastro à responsabilidade civil em casos concretos de morte supostamente associada ao tabagismo.
	STJ
	Súm 357
	Telefonia - Discriminação dos pulsos - ônus do assinante - necessidade de discriminação dos pulsos excedentes
	Súmula 357 STJ [cancelada]
A pedido do assinante, que responderá pelos custos, é obrigatória, a partir de 1º de janeiro de 2006, a discriminação de pulsos excedentes e ligações de telefonia fixa para celular.
obs: desde 1º de agosto de 2007, data da implementação total do Sistema Telefônico Fixo Comutado (STFC) - Resolução 426, é obrigatório o fornecimento de fatura detalhada de todas as ligações na modalidade local, independentemente de ser dentro ou fora da franquia contratada. O fornecimento da fatura é gratuito e de responsabilidade da concessionária. A solicitação para o fornecimento da fatura discriminada sem ônus para o assinante só precisa ser feita uma única vez, marcando para a concessionária o momento a partir do qual o consumidor pretende obter o serviço. Por esta razão foi cancelada a súmula.
Anatel editou novo regulamento determinando o detalhamento gratuito de todas as ligações. Embora tenha ocorrido a revogação da presente Súmula, ante a previsão do ônus ao assinante, o STJ mantivera o entendimento em relação à obrigatoriedade da discriminação de pulsos excedentes.
	STJ - 3aT
	405
	Telefonia - Roubo / Furto do celular - Resolução do contrato (redução da metade do valor da multa) ou oferecimento de novo aparelho em comodato
	A solução encontra amparo no art. 413 do CC/2002, que autoriza a redução equitativa da multa. Dessa forma, havendo a perda do celular, a recorrente terá duas alternativas: dar em comodato um aparelho ao cliente durante o restante do período de carência, a fim de possibilitar a continuidade na prestação do serviço e, por conseguinte, a manutenção desse contrato; ou aceitar a resolução do contrato, mediante redução pela metade do valor da multa devida, naquele momento, pela rescisão
	STJ
	REsp 1250553/MS,
	Restituição em dobro - dolo ou culpa
	O STJ firmou a orientação de que tanto a má-fé como a culpa (imprudência, negligência e imperícia) dão ensejo à punição do fornecedor do produto na restituição em dobro.
A jurisprudência das Turmas que compõem a Segunda Seção do STJ é firme no sentido de que a repetição em dobro do indébito pressupõe tanto a existência de pagamento indevido quanto a má-fé do credor. AgRg nos EDcl nos EDcl no REsp 1281164,
	STF
	Info 637
	Obrigação de informar débitos.
	não pode lei estadual determinar que também no que toca aos serviços públicos federais prestados à população do Estado respectivo haja a obrigação de o fornecedor informar, no instrumento de cobrança enviado ao consumidor, a quitação de débitos anteriores. Assim, tendo o item III afirmado que todos os serviços públicos prestados no âmbito daquele Estado estariam sujeitos a essa obrigação, merece ser reconhecida parcialmente inconstitucional, sem redução de texto, a lei estadual que a trouxe, a fim de excluir de seu âmbito de incidência os serviços públicos da União (luz, água, telefonia, etc.) que são prestados à população do Estado respectivo.
	STJ 4aT
	482
	Orçamento prévio - Flexibilização - Atendimento de emergência em hospital
	em decorrência da situação emergencial, as peculiaridades do caso afastavam, em proveito do consumidor, a necessidade de o hospital apresentar orçamento prévio. A exigência de que o serviço médico-hospitalar fosse previamente orçado colocaria o hospital em posição desvantajosa; pois, se assim fosse, em razão da situação emergencialda paciente, o hospital e seus prepostos estariam sujeitos à responsabilização civil e criminal, pois não havia escolha que não fosse a imediata prestação do socorro médico.
	STJ - 2aS
	REsp 1.119.300/RS
	Consórcio - devolução das parcelas
	A Segunda Seção desta Corte, no julgamento do REsp 1.119.300/RS, submetido ao rito dos recursos repetitivos (CPC, art. 543-C), consolidou o entendimento no sentido de ser devida a restituição das parcelas pagas pelo desistente do consórcio, não imediatamente quando da desistência, mas em até trinta dias após o prazo contratualmente previsto para o encerramento do plano.
	STJ - 2aS
	Rec Rep
	Consórcio - devolução das parcelas
	É cabível a restituição de valores vertidos por consorciado ao grupo de consórcio em até trinta dias a contar do prazo previsto contratualmente para o encerramento do grupo na hipótese em que há desistência do consorciado em participar do plano de consórcio, pois se deve impedir o enriquecimento ilícito da administradora, não sendo possível, todavia, a devolução imediata das parcelas, por tratar-se de despesa imprevista que onera o grupo e demais consorciados, garantindo-se, assim, a reestruturação do consórcio e a observância aos princípios regentes do Código de Defesa do Consumidor e da jurisprudência do STJ. (REsp 1119300)
	STJ - 4aT
	AgRg no REsp 1157116
	Consórcio - devolução das parcelas. Juros de mora
	A restituição das parcelas pagas por desistente de consórcio deve ocorrer em até 30 dias do prazo previsto em contrato para o encerramento do grupo a que estiver vinculado o participante, devendo incidir a partir daí juros de mora, na hipótese de o pagamento não ser efetivado.
	STJ
	Questão
	Seguro - comunicação de sinistro
	prevalece o interesse do hipossuficiente, a saber: “Havendo mais de um parâmetro relativo à ciência inequívoca do sinistro, o intérprete deverá adotar aquele que mais favoreça o consumidor, sobretudo quando houver risco de pronúncia da prescrição de ofício (art. 279, §5º, do CPC). Conflito de valores solucionado por interpretação teleológica e sistemática de normas (arts. 3º, §2º, 6º, VIII, e 47 do CDC; art. 5º, XXXII, da CF/88), jurisprudência consolidada e princípios gerais do Direito (segurança jurídica e boa fé objetiva)” (REsp 1179817/SP, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 24/05/2011, DJe 01/06/2011).
	STJ
	 
	Dano moral coletivo
	O dano moral coletivo em relação de consumo foi expressamente previsto pelo art. 6o, VI e VII, do CDC:
“Art. 6o São direitos básicos do consumidor: VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos;
VII - o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção Jurídica, administrativa e técnica aos necessitados;”
Entretanto a questão de a transindividualidade ser ou não óbice à própria existência do dano moral coletivo não está ainda pacificada no âmbito do STJ, existindo divergência entre as 1a e 2a Turmas que compõe a 1a Seção:
	STJ - 3aT
	493
	Planos de saúde e dever de informação
	Se houver descredenciamento de médicos ou hospitais, a operadora de plano de saúde tem o dever de informar esse fato individualmente a cada um dos associados.
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA
	 
	 
	 
	 
	STJ - 3aT
	364
	Inversão do ônusa da prova 
	A hipossuficiência a que faz remissão o inciso VIII do art. 6º do CDC não deve ser analisada apenas sob o prisma econômico e social, mas, sobretudo, quanto ao aspecto da produção de prova técnica.
	STJ - 4aT
	412
	Inversão do ônusa da prova - Aplicação
	O art. 6º, VIII, do CDC não tem aplicação ope legis, mas ope iudicis, a saber, cabe ao juiz redistribuir a carga probatória conforme o caso concreto, pois não basta que a relação seja regida pelo CDC, é indispensável a verossimilhança das alegações do consumidor ou sua hipossuficiência.
	STJ - 1aS
	469
	Inversão do ônusa da prova - Momento
	entendeu que a inversão ope judicis do ônus da prova deve ocorrer preferencialmente no despacho saneador, ocasião em que o juiz decidirá as questões processuais pendentes e determinará as provas a serem produzidas, designando audiência de instrução e julgamento (art. 331, §§ 2º e 3º, do CPC). Desse modo, confere-se maior certeza às partes referente aos seus encargos processuais, evitando a insegurança. 
	STJ - 4aT
	MC17695 (Notícias)
	Inversão do ônus da prova - obrigação de custear a perícia
	a montadora não é obrigada a custear a perícia, mas se não o fizer poderá vir a sofrer as consequências desta omissão, caso o conjunto probatório não permita a conclusão pela improcedência do pedido sem a prova questionada” (devido à inversão do ônus da prova). Segundo a relatora, caberá à empresa “custear a perícia ou defender-se de outra forma, produzindo outros tipos de prova e assumindo o risco da avaliação judicial a respeito das consequências de sua inação”.
	STJ -2aS
	492
	Inversão do ônus da prova - é regra de instrução
	trata-se de REGRA DE INSTRUÇÃO, devendo a decisão judicial que determiná-la ser proferida preferencialmente na fase de saneamento do processo ou, pelo menos, assegurar à parte a quem não incumbia inicialmente o encargo a reabertura de oportunidade para manifestar-se nos autos
Obs.: algumas observações importantes sobre esta inversão de que trata o art. 6º, VIII do CDC:
É possível em duas situações, que não são cumulativas, ou seja, ocorrerá quando a alegação do consumidor for verossímil OU quando o consumidor for hipossuficiente (segundo as regras ordinárias de experiência);
É ope iudicis (a critério do juiz), ou seja, não se trata de inversão automática por força de lei (ope legis). Obs: no CDC, existem outros casos de inversão do ônus da prova e que são ope legis (exs: art. 12, § 3º, II; art. 14, § 3º, I e art. 38).
Pode ser concedida de ofício ou a requerimento da parte;
Revela que o CDC, ao contrário do CPC, adotou a regra da distribuição dinâmica do ônus da prova, ou seja, o magistrado tem o poder de redistribuir (inverter) o ônus da prova, caso verifique a verossimilhança da alegação ou a hipossuficiência do consumidor.
É nula a cláusula contratual que estabeleça a inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor (art. 51, II, do CDC).
A inversão do ônus da prova não tem o efeito de obrigar a parte contrária a arcar com as custas da prova requerida pelo consumidor.
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	BANCO DE DADOS E CADASTRO DOS CONSUMIDORES
	
	
	
	
	STJ
	Súm 359
	Banco de dados - Notificação - responsabilidade do órgão mantenedor 
	Súmula 359 STJ
Cabe ao órgão mantenedor do cadastro de proteção ao crédito a notificação do devedor antes de proceder à inscrição.
	STJ
	Súm 404
	Banco de Dados - Notificação - AR
	SÚMULA 404 STJ
É dispensável o Aviso de Recebimento (AR) na carta de comunicação ao consumidor sobre a negativação de seu nome em bancos de dados e cadastros.
	STJ 2aS
	Rec Rep
	Banco de dados - Notificação ao Consumidor - Dispensa de AR
	Para adimplemento, pelos cadastros de inadimplência, da obrigação consubstanciada no art. 43, §2º, do CDC, basta que comprovem a postagem, ao consumidor, da correspondência notificando-o quanto à inscrição de seu nome no respectivo cadastro, sendo desnecessário aviso de recebimento. A postagem deverá ser dirigida ao endereço fornecido pelo credor. (REsp 1083291)
	STJ
	Súm 323
	Banco de Dados - Prazo de manutenção do cadastro
	Súmula 323 STJ
A inscrição do nome do devedor pode ser mantida nos serviços de proteção ao crédito até o prazo máximo de cinco anos, independentemente da prescrição da execução.
	STJ – 2aS
	Rec Rep
	Banco de Dados - Prévia comunicação
	A ausência de prévia comunicação ao consumidor da inscrição do seu nome em cadastros de proteção ao crédito, prevista no art. 43 , §2º do CDC, enseja o direito à compensaçãopor danos morais, salvo quando preexista inscrição desabonadora regularmente realizada. É ilegal e sempre deve ser cancelada a inscrição do nome do devedor em cadastros de proteção ao crédito realizada sem a prévia notificação.
	STJ
	Súm 385
	Banco de Dados - Dano Moral - Prévia anotação
	SÚMULA 385 STJ
Da anotação irregular em cadastro de proteção ao crédito, não cabe indenização por dano moral, quando preexistente legítima inscrição, ressalvado o direito ao cancelamento.
	STJ 2aS
	Rec Rep
	Banco de Dados - Dano Moral - Prévia anotação - Constrangimento não configurado
	A ausência de prévia comunicação ao consumidor da inscrição do seu nome em cadastros de proteção ao crédito, prevista no art. 43 , §2º do CDC, enseja o direito à compensação por danos morais, salvo quando preexista inscrição desabonadora regularmente realizada. Isso porque não é a falta de notificação que traz constrangimento, mas a imputação indevida de inadimplente ao consumidor que cumpre regularmente sua obrigação. (REsp 1062336)
	STJ 2aS
	Rcl 6173
	Banco de Dados - Informações constantes de registros públicos
	De acordo com o seu magistério jurisprudencial, a ausência de prévia comunicação ao consumidor da inscrição de seu nome em cadastros de proteção ao crédito, prevista no art. 43, § 2º, do CDC, não dá ensejo à reparação de danos morais quando oriunda de informações contidas em assentamentos provenientes de serviços notariais e de registros, bem como de distribuição de processos judiciais, por serem de domínio público.
	
	Emagis
	
	preceitos recolhidos dos §§ 1º (Os cadastros e dados de consumidores devem ser objetivos, claros, verdadeiros e em linguagem de fácil compreensão, não podendo conter informações negativas referentes a período superior a cinco anos) e 5º (Consumada a prescrição relativa à cobrança de débitos do consumidor, não serão fornecidas, pelos respectivos Sistemas de Proteção ao Crédito, quaisquer informações que possam impedir ou dificultar novo acesso ao crédito junto aos fornecedores) do art. 43 da Lei 8.078/90 – Código de Defesa do Consumidor.
Interpretando-os, o STJ solidificou entendimento segundo o qual o nome do devedor inadimplente somente pode ser mantido nos cadastros de proteção ao crêdito pelo período máximo de 5 (cinco) anos, a contar da data de sua inclusão. O fato de ter havido a prescrição da ação de execução, no entanto, não obsta a manutenção do nome do consumidor inadimplente nesse cadastro, uma vez que mesmo se a via executiva não puder mais ser exercida, os débitos podem ainda ser cobrados por outro meio processual (REsp 676678/RS, Quarta Turma, Rel. Min. Jorge Scartezzini). Daí ter-se chegado à redação da Súmula n. 323 do STJ, segundo a qual “A inscrição do nome do devedor pode ser mantida nos serviços de proteção ao crédito até o prazo máximo de cinco anos, independentemente da prescrição da execução”.
Ressalve-se, por último, que, a despeito de não ter constado expressamente no teor desse verbete sumular, os precedentes que substantivam a jurisprudência que lhe deu nascimento (v.g., REsp 631451/RS, Terceira Turma, Rel. Carlos Alberto Menezes Direito) bem salientam a possibilidade de haver a exclusão do registro do nome do devedor antes do decurso desse prazo, contanto que tenha havido a prescrição do direito de propositura de ação voltada à própria cobrança do débito, não apenas na via executiva mas, também, na senda ordinária.
	STJ 2aS
	Rec Rep
	Cadastro de inadimplência - Indenização dano moral - Legitimidade passiva
	Os órgãos mantenedores de cadastros possuem legitimidade passiva para as ações que buscam a reparação dos danos morais e materiais decorrentes da inscrição, sem prévia notificação, do nome de devedor em seus cadastros restritivos, inclusive quando os dados utilizados para a negativação são oriundos do CCF do Banco Central ou de outros cadastros mantidos por entidades diversas. (REsp 1061134)
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	PRÁTICAS COMERCIAIS
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	PUBLICIDADE
	 
	 
	 
	 
	doutrina
	emagis
	greenwashing / ‘lavagem verde’, ‘maquiagem verde’ / ‘branqueamento ecológico’ 
	greenwashing / ‘lavagem verde’, ‘maquiagem verde’ / ‘branqueamento ecológico’ -> relacionando-se com políticas ou iniciativas aparentemente ecológicas, mas sem nenhum resultado ecologicamente real. ações de marketing que visam propagar, de forma enganosa, que determinado produto, serviço ou política de uma empresa são ‘verdes’, quer dizer, ecologicamente sustentáveis (environmentally friendly), quando, na realidade, não o são (seja total ou parcialmente). Considerando o forte apelo que os ‘produtos ecológicos’ produzem nos consumidores, sobretudo atualmente, é muito mais fácil vender um produto ou serviço que carrega algum benefício ecológico, ‘verde’, do que o contrário, haja vista a percepção do consumidor de ‘estar fazendo a sua parte na preservação do meio ambiente’ quando adquire um produto ou serviço sustentável.”
O único objetivo do greenwashing é ludibriar os consumidores, transmitindo-os uma imagem da empresa como ecologicamente correta em sua atividade e em seus produtos e serviços, o que em última análise, é mais instrumento de concorrência desleal para conquistar mercados, dada a preocupação e preferência crescentes dos consumidores com o meio ambiente. 
Prática que viola direitos dos consumidores, caracterizando publicidade enganosa e publicidade abusiva (desrespeito de valores ambientais).
Atento a esta realidade, o CONAR editou normas éticas que se ocupam do apelo de sustentabilidade na publicidade. Nesse sentido, foram inseridas novas disposições no Código Brasileiro de Autoregulamentação Publicitária, exigindo que anúncios não banalizem a sustentabilidade ambiental nem confundam os consumidores. Os critérios expressamente inseridos no código foram para as campanhas publicitárias de sustentabilidade socioambiental foram: veracidade, exatidão, pertinência e relevância.
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	PRÁTICAS ABUSIVAS
	 
	 
	 
	 
	STJ 3a T
	463
	Prática Abusiva – Conferência – Mercadorias Pagas
	a mera vistoria das mercadorias na saída do estabelecimento não configura ofensa automática à boa-fé do consumidor. Tampouco é capaz de impor-lhe desvantagem desmedida nem representa desrespeito à sua vulnerabilidade, desde que, evidentemente, essa conferência não atinja bens de uso pessoal, por exemplo, bolsas e casacos, nem envolva contato físico. 
	STJ - 4aT
	423
	Prática Abusiva - Cobrança pela emissão de boleto bancário
	É abusiva a cobrança da tarifa pela emissão do boleto bancário. Mas o requerimento de devolução dos valores indevidamente cobrados tem caráter subjetivo individual, por isso deve ser postulado por seus próprios titulares em ações próprias. 
	STJ - 3aT
	427
	Prática abusiva - Diferenciação do valor do produto - Forma de pagamento (dinheiro, cheque ou cartão)
	Pela utilização do cartão de crédito, o consumidor já paga à administradora e emissora do cartão de crédito taxa pelo serviço (taxa de administração). Atribuir-lhe ainda o referido custo pela disponibilização importa em onerá-lo duplamente (in bis idem) e, por isso, em prática de consumo que se revela abusiva. Assim, por qualquer aspecto que se aborde a questão, inexistem razões plausíveis para a diferenciação de preços para o pagamento em pecúnia, por meio de cheque e de cartão de crédito, constituindo prática de consumo abusiva nos termos dos arts. 39, X, e 51, X, ambos do CDC.
Diogo: pessoal, vejam o entendimento abaixo. Pelo que entendi, não pode diferenciar o preço, mas pode dar desconto, o que acaba sendo meio incoerente, vai depender da “técnica” do comerciante. É isso?
	 
	Questão TRF1
	Desconto em pagamento a vista x pagamento no cartão
	E) Conforme a jurisprudência do STJ, a simples oferta de desconto nas vendas feitas com dinheiro ou cheque, em relação às efetuadas por meio de cartão de crédito, caracterizaabuso de poder econômico.
(E) – GABARITO PRELIMINAR 
a simples oferta de desconto nas vendas feitas com dinheiro ou cheque, em relação às efetuadas por meio de cartão de crédito, não encontra óbice legal, pela inexistência de lei que proíba essa diferenciação, e por não caracterizar abuso de poder econômico.
AgRg no REsp 1178360 / SP – STJ 2aT
A orientação das Turmas que integram a Primeira Seção desta Corte, firmou-se no sentido de que a simples oferta de desconto nas vendas feitas com dinheiro ou cheque, em relação às efetuadas por meio de cartão de crédito, não encontra óbice legal, pela inexistência de lei que proíba essa diferenciação, e por não caracterizar abuso de poder econômico.
	STJ - 4aT
	433
	Prática Abusiva - Leasing - Contratação de seguro
	Tendo em vista a dinâmica do leasing, a existência de cláusula que preveja a contratação pelo arrendatário de seguro do bem em favor da arrendante não representa, de antemão, uma violação das normas de proteção ao consumo. Só haveria que se falar em abusividade, atentando-se, inclusive, contra a livre concorrência, se houvesse a vinculação do arrendamento à contratação do seguro com instituição específica. A arrendadora é proprietária do bem até que se dê a efetiva quitação do contrato e o arrendatário faça a opção pela compra. O seguro, nessas circunstâncias, é garantia para o cumprimento da avença, protegendo o patrimônio do arrendante, bem como o indivíduo de infortúnios.
	STJ
	Questão CESPE
	Cláusulas abusivas - Arrendatário - obrigação de contratação de seguro
	A cláusula que obriga o arrendatário a contratar seguro em nome da arrendante não é abusiva, pois aquele possui dever de conservação do bem, usufruindo da coisa como se dono fosse, suportando, em razão disso, riscos e encargos inerentes a sua obrigação. O seguro, nessas circunstâncias, é garantia para o cumprimento da avença, protegendo o patrimônio do arrendante, bem como o indivíduo de infortúnios.
	STJ 1aS
	448
	Prática Abusiva - Serviço de Telefonia - Repasse do PIS / Cofins
	Não configura abusividade o repasse ao consumidor das contribuições sociais (PIS e Cofins) incidentes sobre a fatura dos serviços de telefonia.
	STJ 
	Súm 356
	Prática abusiva - Serviço de Telefonia - Assinatura básica 
	Súmula 356 STJ
É legítima a cobrança de tarifa básica pelo uso dos serviços de telefonia fixa.
	STJ
	Questão CESPE
	Cláusulas abusivas - Restituição das parcelas pela construtora
	É abusiva, por ofensa ao art. 51, incisos II e IV, do Código de Defesa do Consumidor, a cláusula contratual que determina, em caso de rescisão de promessa de compra e venda de imóvel, por culpa exclusiva da construtora/incorporadora, a restituição das parcelas pagas somente ao término da obra, haja vista que poderá o promitente vendedor, uma vez mais, revender o imóvel a terceiros e, a um só tempo, auferir vantagem com os valores retidos, além do que a conclusão da obra atrasada, por óbvio, pode não ocorrer.
	STJ 2aS
	499
	Compromisso de compra e venda de imóveis e juros no pé
	Não é abusiva a cláusula de cobrança de juros compensatórios incidentes em período anterior à entrega das chaves nos contratos de compromisso de compra e venda de imóveis em construção sob o regime de incorporação imobiliária.
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	DA COBRANÇA DE DIVIDAS
	 
	 
	 
	 
	STJ 2aT
	 
	Repetição de indébito - Em dobro (art. 42, CDC) - Enquadramento do consumidor em categoria incorreta
	Tem-se afastado a condenação em pagamento em dobro no caso de erro escusável. O STJ entendeu ser hipótese de erro escusável a hipótese de enquadramento do consumidor em categoria incorreta, situação em que não caracterizaria má-fé da concessionária. 
A Segunda Turma deste Tribunal tem considerado erro escusável a cobrança indevida de tarifa de água, decorrente de enquadramento incorreto do consumidor no regime de economias, em razão de interpretação equivocada de Decreto Estadual, apto a afastar culpa ou má-fé da concessionária. (AgRg no REsp 1109237/SP, 2aT STJ, julgado em 16/06/2011)
	STJ 1aT 2aT
	 
	Repetição de indébito - Em dobro (art. 42, CDC) - Serviço não prestado
	o STJ (recurso repetitivo) vem presumindo a má-fé quando é cobrado um serviço que não foi prestado, por exemplo cobra-se por água e esgoto quando apenas existe rede de água. 
2. Não há falar em erro justificável na hipótese em que a cobrança indevida ficou caracterizada em virtude da inexistência de prestação de serviço pela concessionária. (AgRg no REsp 1221844/RJ, 1aT, julgado em 18/08/2011) (AgRg no REsp 1119647/RJ, 2aT, julgado em 23/02/2010)
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	RESPONSABILIDADE CIVIL
	 
	 
	 
	 
	STJ
	Súm 130
	Responsabilidade - Roubo de veículo em estacionamento
	Súmula 130 STJ
A empresa responde, perante o cliente, pela reparação de dano ou furto de veículo ocorridos em seu estacionamento.
	STJ 4aT
	413
	Responsabilidade - Internet - Envio de Spam
	Em relação ao envio de Spam, houve discussão no julgado e divergência na turma, prevalecendo a tese de que o fornecedor tem obrigação de retirar o destinatário de sua lista de envio, mas não cabe indenização por dano moral (que fora fixada em 1o grau e excluída no tribunal) em face dos recursos para bloqueio das mensagens.
	STJ - 3aT
	460
	Responsabilidade - Provedor de Internet
	Mesmo que o serviço seja gratuito, haverá caracterização de relação de consumo sujeita ao CDC, entre o provedor de internet e seu usuário (ganho indireto alcançado pelo fornecedor). Contudo, consignou que o recorrido, por atuar, in casu, como provedor de conteúdo – já que apenas disponibiliza as informações inseridas por terceiros no site –, não responde de forma objetiva pelo conteúdo ilegal desses dados. Asseverou que o provedor deve assegurar o sigilo, a segurança e a inviolabilidade dos dados cadastrais de seus usuários, além de garantir o pleno funcionamento das páginas que hospeda, entretanto não pode ser obrigado a exercer um monitoramento prévio das informações veiculadas por terceiros, pois não se trata de atividade intrínseca ao serviço por ele prestado (controle, inclusive, que poderia resultar na perda de eficiência e no retrocesso do mundo virtual), razão pela qual a ausência dessa fiscalização não pode ser considerada falha do serviço. Todavia, ressaltou que, a partir do momento em que o provedor toma conhecimento da existência do conteúdo ilegal, deve promover a sua remoção imediata; do contrário, será responsabilizado pelos danos daí decorrentes. Nesse contexto, frisou que o provedor deve possuir meios que permitam a identificação dos seus usuários de forma a coibir o anonimato, sob pena de responder subjetivamente por culpa in omittendo.
	STJ 3aT
	 REsp 1186616
	Responsabilidade - Internet - Proveder de conteúdo - Site de relacionamento
	incidem as normas protetivas do CDC àquele que foi prejudicado pela inclusão de conteúdo ofensivo em site mantido por provedor do serviço (Orkut, Facebook), ainda que seja gratuita a inscrição e veiculação de mensagens.
	STJ 3aT
	 REsp 1186616
	Responsabilidade - Internet - Proveder de conteúdo - Site de relacionamento
	Em homenagem à própria liberdade de manifestação do pensamento, não cabe ao provedor do serviço realizar o crivo do conteúdo postado pelos usuários, de sorte que a simples veiculação de conteúdo ofensivo à dignidade alheia não é motivo suficiente a que se fale em serviço defeituoso (CDC, art. 14) que pudesse ensejar a responsabilização do provedor quanto ao dano moral configurado. 
	STJ 3aT
	 REsp 1186616
	Responsabilidade - Internet - Proveder de conteúdo - Site de relacionamento
	o dano moral decorrente de mensagens com conteúdo ofensivo inseridas no site por determinado usuário não constitui risco inerente à atividade dos provedores de conteúdo, de modo que não se lhes aplica a responsabilidade objetiva prevista no art. 927, parágrafo único, do CC/02. É que, se houvesse tal responsabilização objetiva pelo simples fato de ter sido oferecidoaos usuários espaço para que divulgassem suas opiniões e palavras, estar-se-ia imputando ao provedor do serviço o dever de chegar previamente cada uma da mensagens postadas, o que não apenas representaria censura como também inviabilizaria o próprio funcionamento desse tipo de site, amplamente utilizado pela população. 
	STJ 4aT
	Notícias
	Responsabilidade - Provedor de Internet
	o provedor que hospeda o site em que o anúncio foi veiculado tem responsabilidade solidária pelo ilícito cometido, porque participa da cadeia da prestação do serviço. (anúncio erótico falso publicado na internet com nome e telefone do autor da ação). O provedor de internet e seus usuários realizam um relação de consumo. No caso, a vítima do dano moral deve ser considerada consumidor por equiparação, “tendo em vista se tratar de terceiro atingido pela relação de consumo”.
a doutrina elencou cinco categorias de provedores: backbone ou espinha dorsal (no Brasil, a Embratel); de conteúdo (intermediação); de acesso (que conectam à rede); de hospedagem (que alojam páginas de terceiros); e de correio eletrônico (que fornecem caixa postal). Assim, segundo o Código de Defesa do Consumidor, há solidariedade de todos aqueles que participam da cadeia de prestação do serviço. Pouco.
Para o ministro, a responsabilidade do provedor em razão do conteúdo veiculado se prende à possibilidade de controle. Quando a falta de controle é decisão do próprio provedor – porque assim fomenta o acesso ao site –, é cabível sua responsabilização, decretou o ministro relator, uma vez que seria possível e viável o controle. “Não o fazendo, assume o provedor os riscos pelos ilícitos praticados”, disse.
	STJ - 3aT
	416
	Responsabilidade - Cia Aérea - Informação necessidade de visto
	Condenação da cia aérea por danos morais em virtude de não ter avisado da necessidade de visto de entrada em um dos países que compunha o roteiro de viagem adquirido (direito de informação - art 6 III CDC).
	STJ
	Questão CESPE
	Responsabilidade - Empresa Jornalística - Produtos/serviços oferecidos pelo anunciante
	a empresa jornalística não pode ser responsabilizada pelos produtos ou serviços oferecidos pelos seus anunciantes, sobretudo quando dos anúncios publicados não se infere qualquer ilicitude.
	STJ 4aT
	461
	Responsabilidade - Propaganda - Televisão - Apresentador
	a inserção de propaganda em programas de televisão, particularmente nas apresentações ao vivo, é praxe ditada pelas exigências de um mercado dinâmico e mutante. Assim, a responsabilidade pelo produto ou serviço anunciado é daquele que o confecciona ou presta e não se estende à televisão, jornal ou rádio que o divulga. A participação do apresentador, ainda que diga da qualidade do que é objeto da propaganda, não lhe empresta corresponsabilidade ou o torna garantidor do cumprimento das obrigações pelo anunciante. Destarte, a denominada publicidade de palco não implica a corresponsabilidade da empresa de televisão pelo anúncio divulgado. E o apresentador atua como garoto-propaganda, e não na qualidade de avalista formal, por si ou pela empresa, do êxito do produto ou serviço para o telespectador que vier, no futuro, a adquiri-los
	STJ
	Questão CESPE
	Responsabilidade Civil - Exclusão - Força Maior
	O STJ possui entendimento que considera a força maior como excludente de responsabilidade e que o art. 12, § 3º, CDC, não seria um rol taxativo.
	STJ 2aS
	 
	Responsabilidade - Exclusão - Caso Fortuito / Força Maior - Problema técnico - atraso voo
	 II - De igual forma, subsiste orientação da E. Segunda Seção, na linha de que ‘a ocorrência de problema técnico é fato previsível, não caracterizando hipótese de caso fortuito ou de força maior’, de modo que ‘cabe indenização a título de dano moral pelo atraso de vôo e extravio de bagagem’.” (STJ. RESP nº 612817, DJ: 08.10.2007)
	 
	Questão TRF1
	Contrato de Transporte - Caso Fortuito - Assalto
	C) Constitui caso fortuito, excludente de responsabilidade da empresa transportadora, assalto a mão armada, dentro de veículo coletivo, contra consumidor-usuário.
(C) – GABARITO PRELIMINAR 
	STJ 2aS
	 
	Responsabilidade - Indenização - Transporte aéreo - Convenção de Varsóvia -impossibilidade de tarifação
	“A Segunda Seção do STJ fixou o entendimento de que a prestação defeituosa do serviço de transporte aéreo, ocorrida após a vigência do CDC, não se subordina aos limites indenizatórios instituídos pela Convenção de Varsóvia.” (STJ. AGRAGA nº 667472/RJ, DJ: 04.12.2006).“A quantificação da indenização por danos morais, decorrente de atraso de vôo, deve pautar-se apenas pelas regras dispostas na legislação nacional, restando inaplicável a limitação tarifada prevista na Convenção de Varsóvia e em suas emendas vigentes, embora possam ser consideradas como mero parâmetro.” (STJ. RESP nº 575486/RJ, DJ: 21.06.2004).
	STJ - 1aT
	495
	Recall
	Ação de indenização proposta com base em defeito na fabricação do veículo, objeto de posterior recall, envolvido em grave acidente de trânsito: trata-se de hipótese de fato do produto (art. 12 do CDC), que enseja responsabilidade civil objetiva do fornecedor. Para afastar sua responsabilidade, a montadora deveria ter tentado, por outros meios, demonstrar a inexistência do defeito ou a culpa exclusiva do consumidor, já que outras provas confirmaram o defeito do banco do veículo e sua relação de causalidade com o evento danoso. Terceira Turma. REsp 1.168.775-RS, Rel. Min. Paulo de Tarso Sanseverino, julgado em 10/4/2012.
	STJ 4aT
	496
	Seguradora - indicação de oficina
	Se a seguradora indica ou credencia determinada oficina mecânica para que realize o conserto do veículo do segurado, ela passa a ter responsabilidade objetiva e solidária pela qualidade dos serviços executados no automóvel do consumidor. Ao fazer tal indicação, a seguradora, como fornecedora de serviços, amplia a sua responsabilidade aos consertos realizados pela oficina credenciada. 
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	DECADÊNCIA
	 
	 
	 
	 
	STJ 4a T
	463
	Decadência – Termo a quo – Garantia Contratual
	A Turma reiterou a jurisprudência deste Superior Tribunal e entendeu que o termo a quo do prazo de decadência para as reclamações de vícios no produto (art. 26 do CDC), no caso, um veículo automotor, dá-se após a garantia contratual.
	 STJ
	Súm 477
	Ação de prestação de contas - cobrança de taxas, tarifas e encargos bancários
	 SÚMULA 477: A decadência do artigo 26 do CDC não é aplicável à prestação de contas para obter esclarecimentos sobre cobrança de taxas, tarifas e encargos bancários.
O art. 26 do CDC somente se aplica para os casos de VÍCIOS. Vício é a inadequação do produto ou serviço para os fins a que se destina.
Defeito, por sua vez, também é diferente de vício. Defeito diz respeito à insegurança do produto ou serviço.
O débito indevido de tarifas bancárias em conta-corrente é defeito ou vício? Nenhum dos dois. Não é defeito nem vício.
Esse débito indevido não se enquadra no conceito legal de vício nem no de defeito do serviço bancário. Trata-se de custo contratual dos serviços bancários, não dizendo respeito à qualidade, confiabilidade ou idoneidade dos serviços prestados.
O objetivo dessa ação de prestação de contas não é reclamar de vícios (aparentes ou de fácil constatação) no fornecimento de serviço prestado, mas sim o de obter esclarecimentos sobre os lançamentos efetuados em sua conta-corrente.
Logo, o prazo para que “A” ajuíze a ação de prestação de contas contra o banco é um prazo prescricional (e não de decadência), sendo este o mesmo prazo da ação de cobrança correspondente, estando previsto no Código Civil e não no CDC.
	
	CESPE
	
	O prazo de decadência para a reclamação por vícios do produto não corre durante o período de garantia contratual em cujo curso o produto tenha sido reiteradamente apresentado com defeitos ao fornecedor, desde o primeiro mês da compra. (é o trecho de uma decisãodo STJ - 4aT - REsp 547794/PR) 
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	PRESCRIÇÃO
	 
	 
	 
	 
	STJ
	AgRg no Ag 1229919⁄PR / AgRg no Ag 1278549/RS
	Relação médico-cliente - Prazo prescricional
	A orientação desta Corte é no sentido de que aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos serviços médicos, inclusive no que tange ao prazo prescricional quinquenal previsto no artigo 27 do CDC. / Encontra-se pacificado no âmbito do Superior Tribunal de Justiça que o prazo prescricional, na relação médica profissional-cliente, na condição de consumidor, é o ajustado no art. 27 do CDC
	STJ
	 
	Prescrição - Repetição - água e esgoto
	Súmula 412 do STJ: “A ação de repetição de indébito de tarifas de água e esgoto sujeita-se ao prazo prescricional estabelecido no Código Civil”. Justificativa: a cobrança indevida não decorre propriamente de vício ou de defeito no serviço prestado pela empresa [o serviço foi prestado corretamente, mas não a cobrança]. Restando, assim, afastada a aplicação do prazo prescricional de cinco anos, previsto no art. 27 do CDC. Desta forma, na falta de regra específica, restam incidentes os arts. 177 do CC/1916 e 205 do CC/2002, que estabelecem o prazo prescricional genérico de 20 e 10 anos, respectivamente.
	STJ 4aT
	490
	Respons. Civil por acidente aéreo
	O prazo prescricional nas ações de responsabilidade civil por acidente aéreo é de 5 anos, com base no Código de Defesa do Consumidor
Qual é o prazo prescricional nas ações de responsabilidade civil no caso de acidente aéreo?
1ª corrente: 2 anos (Código Brasileiro de Aeronáutica – CBA).
2ª corrente: 3 anos (Código Civil de 2002).
3ª corrente: 5 anos (Código de Defesa do Consumidor)
Resposta: 5 anos, segundo entendimento do STJ, aplicando-se o CDC. 
O STF tem precedente no sentido de que é de 2anos:
"Prazo prescricional. Convenção de Varsóvia e Código de Defesa do Consumidor. O art. 5º, § 2º, da CF, refere-se a tratados internacionais relativos a direitos e garantias fundamentais, matéria não objeto da Convenção de Varsóvia, que trata da limitação da responsabilidade civil do transportador aéreo internacional (RE 214.349, Rel. Min. Moreira Alves, DJ de 11-6-1999.) Embora válida a norma do Código de Defesa do Consumidor quanto aos consumidores em geral, no caso específico de contrato de transporte internacional aéreo, com base no art. 178 da CF de 1988, prevalece a Convenção de Varsóvia, que determina prazo prescricional de dois anos." (RE 297.901, Rel. Min. Ellen Gracie, julgamento em 7-3-2006, Segunda Turma, DJ de 31-3-2006.)
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	TUTELA ADMINISTRATIVA E SISTEMA NACIONAL DE DEFESA DO CONSUMIDOR
	 
	 
	 
	 
	STJ 2aT
	400
	Procon - Multa - Empresa pública federa (CEF)
	É possível o Procon aplicar multa à empresa pública federal. O Procon é competente para fiscalizar as operações, inclusive financeiras, realizadas pela empresa pública federal (CEF), no tocante às relações de consumo desenvolvidas com seus clientes.
	STJ 1aT / Questão Cespe
	425
	Penalidade Administrativa - Composição civil
	A composição civil entre o consumidor e o fornecedor e/ou prestador de serviços, ainda que realizada em juízo, não afasta a imposição de penalidade de multa aplicada por órgão de proteção e defesa do consumidor no exercício do poder sancionatório do Estado.
1. A composição civil entre o consumidor e o fornecedor e/ou prestador de serviços, ainda que realizada em juízo, não tem o condão de afastar a imposição de penalidade de multa, aplicada por órgão de proteção e defesa do consumidor, no exercício do poder sancionatório do Estado.
2. É que "a multa prevista no art. 56 do CDC não visa à reparação do dano sofrido pelo consumidor, mas sim à punição pela infração às normas que tutelam as relações de consumo". (RMS 21.520/RN, Rel. Ministro Teori Albino Zavascki, Primeira Turma, julgado em 08/08/2006, DJ 17/08/2006 p. 313)
3. O poder sancionatório do Estado pressupõe obediência ao principio da legalidade, e a sua ratio essendi é "desestimular a prática daquelas condutas censuradas ou constranger ao cumprimento das obrigações. Assim, o objetivo da composição das figuras infracionais e da correlata penalização é intimidar eventuais infratores, para que não pratiquem os comportamentos proibidos ou para induzir os administrados a atuarem na conformidade de regra que lhes demanda comportamento positivo. Logo, quando uma sanção é prevista e ao depois aplicada, o que se pretende com isto é tanto despertar em quem a sofreu um estímulo para que não reincida, quanto cumprir uma função exemplar para a sociedade". (Celso Antônio Bandeira de Mello, in "Curso de Direito Administrativo", 22.a Edição, Malheiros Editores, São Paulo, 2007, págs. 814/815.) (REsp 1164146/SP, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA TURMA, julgado em 02/03/2010, DJe 16/03/2010)
	STJ 1aT
	440
	Concorrência das competências administrativa - Pluralidade de sanções pelos diferentes órgãos - Impossibilidade
	O fato de haver concorrência de competências administrativas para a tutela do consumidor tem como objetivo assegurar a eficiência da defesa consumerista. Todavia, não se mostra lícito nem razoável admitir que, pela mesma infração, todas as autoridades possam sancioná-la, pois raciocínio inverso conduziria à conclusão de que o infrator poderia ser punido tantas vezes quantas fosse o número de órgãos de defesa do consumidor existentes no país.
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	QUESTÕES RELACIONADAS A PLANOS DE SAÚDE
	 
	 
	 
	 
	STJ
	Súm 302
	Plano de Saúde - Limitação do tempo de internação
	SÚMULA 302 STJ
É abusiva a cláusula contratual de plano de saúde que limita no tempo a internação hospitalar do segurado.
	STJ
	Súm 469
	Plano de Saúde - CDC
	Súmula 469 STJ
Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde.
	 
	Questão TRF1
	 
	D) Segundo a jurisprudência do STJ, o CDC não é aplicável aos contratos de planos de saúde.
(E) – GABARITO PRELIMINAR 
- SÚMULA 469 STJ - Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde.
	STJ - 3aT
	411
	Plano de saúde - tratamento mais moderno do que aquele previsto no contrato
	o plano de saúde deve proporcionar ao consumidor o tratamento mais moderno e adequado em substituição ao procedimento obsoleto previsto especificamente no contrato.
	STJ 4a T
	465
	Plano de saúde. Gastroplastia.
	Registrou que havendo, por um lado, cláusula contratual excludente de tratamento para emagrecimento ou ganho de peso e, por outro lado, cláusula de cobertura de procedimentos cirúrgicos de endocrinologia e gastroenterologia, o conflito interpretativo soluciona-se em benefício do consumidor, mercê do disposto no art. 49 do CDC.
	STJ 4a T
	462
	Plano de Saúde – Cláusula Abusiva - Cláusula limitativa quanto ao fornecimento de prótese
	a jurisprudência entende não ter validade a limitação imposta por cláusula de plano de saúde que veda o fornecimento de prótese, quando a colocação dela for considerada providência comprovada e necessária ao sucesso de intervenção cirúrgica. [art. 51, IV, do CDC; boa-fé objetiva]
	STJ - 3aT
	420
	Seguro de Assistência médico-hospitalar - Cláusula excludente de cobertura de transplante - Invalidade
	a cláusula restritiva de cobertura de transplante de órgãos leva uma desvantagem exagerada ao segurado, que celebra o pacto justamente em razão da doença que eventualmente poderá acometê-lo e, por recear não ter acesso ao procedimento médico necessário a curar-se, previne-se contra tais riscos. Cabe apenas ao médico que acompanha o caso estabelecer o tratamento adequado para obter a cura ou amenizar os efeitos da enfermidade do paciente. Não cabe à seguradora limitar as alternativas para o restabelecimento da saúde do segurado, sob pena da colocar em risco a vida do consumidor. 
	STJ 3a T
	441
	Plano de Saúde - Sociedade Empresária - CDC - CC
	numa relação entre uma sociedade empresária e um seguro saúde,o STJ entendeu que não se deve aplicar o CDC, mas sim o CC. Entretanto, considerou nula a cláusula contratual que permitia a resilição unilateral deste contrato por parte do seguro saúde, baseando-se para julgar, nos princípios do CC. 
	STJ 4aT 
	476
	Plano. Saúde. Aumento. Mensalidade. Mudança. Faixa etária.
	A turma, por maioria, entendeu que não há como considerar violador do princípio da isonomia o reajuste autorizado por lei em razão de mudança de faixa etária, uma vez que há um incremento natural do risco que justifica a diferenciação, ademais quando já idoso o segurado. Conforme o disposto no art. 15, § 3º, da lei n. 10.741/2003 (estatuto do idoso) e no art. 14 da lei n. 9.656/1998, não é possível, por afrontar o princípio da igualdade, que as seguradoras, em flagrante abuso do exercício de tal direito e divorciadas da boa-fé contratual, aumentem sobremaneira a mensalidade dos planos de saúde, aplicando percentuais desarrazoados, que constituem verdadeira barreira à permanência do idoso no plano. Para a validade dos reajustes em razão de mudança da faixa etária, devem ser atendidas as seguintes condições: previsão no instrumento negocial, respeito aos limites e demais requisitos estabelecidos na lei n. 9.656/1998 e observância do princípio da boa-fé objetiva, que veda reajustes absurdos e aleatórios que onerem em demasia o segurado.
	STJ
	441
	Rescisão de plano de saúde - aumento do número de sinistro - idade avançada - CONTRATOS CATIVOS
	Impossibilidade de rescisão unilateral por parte da empresa. 
As partes não podem ser compelidas a dar continuidade ao vínculo contratual, porém, esse preceito não é aplicável aos contratos cativos de consumo ou de longa duração (ex: seguro-saúde). Nesse tipo de avença deve ser aplicado o PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE DOS CONTRATOS CATIVOS (mais forte juridicamente do que o Princípio da Continuidade dos Contratos), vez que a prestação de serviços dela decorrente se protrai no tempo e, após vários anos de vigência, cria-se tal relação de confiança e dependência que o consumidor que cumpriu regularmente suas obrigações não tem interesse em pôr fim ao contrato, tendo expectativas quanto a sua estabilidade. Pretender a rescisão unilateral e imotivada, nesses casos, violaria a boa-fé e a equidade. Os contratos cativos baseiam-se numa relação de confiança, surgida do convívio reiterado, gerando expectativas da manutenção do equilíbrio econômico e da qualidade dos serviços. STJ tem jurisprudência aplicando essa sistemática também fora das relações de consumo (ex: empresa que contratou plano para os funcionários onde não se caracterizou a vulnerabilidade da contratante, mas se reconheceu a existência de contrato cativo).
	STJ - 3aT
	450
	Seguro de Vida - Grupo - Morte no itinerário casa x trabalho
	caso a morte ocorra no itinerário casa x trabalho, ainda assim o segurado fará jus ao recebimento do seguro em grupo estipulado
	STJ 4aT 
	493
	Seguro de saúde e carência 
	A legislação permite que o contrato estipule prazo de carência nos contratos de planos de saúde e de seguros privados de saúde. No entanto, mesmo havendo carência, as operadoras são obrigadas a oferecer cobertura nos casos de urgência e emergência a partir de 24 horas depois de ter sido assinado o contrato (art. 12, V, c, da Lei n.° 9.656/98) 
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	RESPONSABILIDADE PLANO X HOSPITAL X MÉDICO
	 
	 
	 
	 
	STJ
	AgRg no Ag 1229919⁄PR / AgRg no Ag 1278549/RS
	Relação médico-cliente - Prazo prescricional
	A orientação desta Corte é no sentido de que aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos serviços médicos, inclusive no que tange ao prazo prescricional quinquenal previsto no artigo 27 do CDC. / Encontra-se pacificado no âmbito do Superior Tribunal de Justiça que o prazo prescricional, na relação médica profissional-cliente, na condição de consumidor, é o ajustado no art. 27 do CDC
	STJ 4aT
	439
	Responsabilidade - Plano de Saúde - Indicação do médico
	Há solidariedade da seguradora (plano de saúde) para responder pelo dever de indenizar juntamente com o médico conveniado pelos danos por ele causados no caso em que há indicação pela operadora (no caso, o plano indicava um único profissional na área).
	STJ 3aT
	418
	Consumidor - Aplicação CDC
	Aplica-se o CDC à responsabilidade médica e hospitalar, cabendo ao hospital, por vício do serviço, a responsabilidade objetiva (art. 14 daquele código), no caso de dano material e moral causado a paciente que escolhe o hospital (emergência) e é atendido por profissional médico integrante, a qualquer título, de seu corpo clínico, prestando atendimento inadequado, causador de morte (erro de diagnóstico). Outrossim, responde por culpa subjetiva o médico, aplicando-se, porém, a inversão do ônus da prova (art. 5º, VII, do mencionado código).
	STJ 4aT
	479
	Responsabilidade - Hospital - Objetiva - Defeito no serviço
	responsabilidade objetiva da sociedade empresária do ramo da saúde, observando-se, ainda, que essa responsabilidade não equivale à imputação de uma obrigação de resultado; apenas lhe impõe o dever de indenizar quando o evento danoso proceder de defeito do serviço, sendo cediça a imprescindibilidade do nexo causal entre a conduta e o resultado. Ademais, nos termos do § 1º e § 4° do art. 14 do CDC, cabe ao hospital fornecedor demonstrar a segurança e a qualidade da prestação de seus serviços, devendo indenizar o paciente consumidor que for lesado em decorrência de falha naquela atividade.
	CJF
	Enunciado 460
	Responsabilidade - Profissional da área da saúde - defeito no equipamento
	Enunciado 460 CJF - V Jornada
 Art. 951. A responsabilidade subjetiva do profissional da área da saúde, nos termos do art. 951 do Código Civil e do art. 14, § 4o, do Código de Defesa do Consumidor, não afasta a sua responsabilidade objetiva pelo fato da coisa da qual tem a guarda, em caso de uso de aparelhos ou instrumentos que, por eventual disfunção, venham a causar danos a pacientes, sem prejuízo do direito regressivo do profissional em relação ao fornecedor do aparelho e sem prejuízo da ação direta do paciente, na condição de consumidor, contra tal fornecedor.
	STJ 4aT
	438
	Responsabilidade - Hospital - Objetiva - Médico integrante do corpo clínico
	A responsabilidade do hospital é objetiva quanto à atividade de seu profissional plantonista (art. 14 do CDC), não sendo necessário demonstrar a culpa do hospital relativamente a atos lesivos decorrentes de culpa de médico integrante de seu corpo clínico no atendimento.
	STJ 4aT
	467
	Responsabilidade - Hospital - Subjetiva - Médico não integrante do corpo clínico
	A Turma afastou a responsabilidade civil objetiva do hospital recorrente por erro médico ao entendimento de que o dano à autora recorrida decorreu exclusivamente da alegada imperícia dos profissionais que realizaram sua cirurgia (também recorrentes), não tendo ocorrido falha na prestação dos serviços de atribuição da clínica. Ressaltou-se que o fato de as entidades hospitalares manterem cadastro dos médicos que utilizam suas dependências para realizar procedimentos cirúrgicos não lhes confere o poder de fiscalizar os serviços por eles prestados, porquanto não se admite ingerência técnica no trabalho dos cirurgiões.
	STJ 2aS
	365
	Responsabilidade - Hospital - Subjetiva - Médico não integrante do corpo clínico
	Médico cirurgião não tinha nenhum tipo de vínculo com o hospital, apenas se serviu de suas instalações para as cirurgias. Inexistência de responsabilidade civil do Hospital (entendimento não unânime).
	STJ 4aT
	421
	Responsabilidade - Hospital - Subjetiva - Médico não integrante do corpo clínico
	em consonância com a jurisprudência de que, para responsabilizar o hospital, tem de ser provada especificamente sua responsabilidade como estabelecimento empresarial em relação a algum ato vinculado, ou seja, decorrente de falha de serviço prestado. Quando a falha técnica é restrita ao profissional médico, mormente sem vínculo com o hospital,não cabe atribuir ao nosocômio a obrigação de indenizar.
	STJ
	Notícias - 31.05.11
	Responsabilidade civil. Erro médico. Clínicas e hospitais.
	Atualmente, a maior parte das decisões aponta que apenas os profissionais são os culpados e não as clínicas e hospitais. Com esse novo entendimento, as instituições estariam isentas da responsabilidade.
	STJ 3aT 4aT
	473 / 474
	Dano Moral - Inadimplemento do Contrato - Recusa em tratamento médico - Aflição psicológica e angústia
	Info 473 STJ 3aT: dá ensejo à indenização por dano moral a injusta recusa da cobertura securitária por plano de saúde, uma vez que a conduta agrava a situação de aflição psicológica e de angústia no espírito do segurado, o qual, ao pedir a autorização da seguradora, já se encontra em situação de dor, de abalo psicológico e com a saúde debilitada. / Info 474 STJ 4aT: o entendimento de que o inadimplemento do contrato, por si só, pode acarretar danos materiais e indenização por perdas e danos, mas, em regra, não dá margem ao dano moral, que pressupõe ofensa anormal à personalidade. Observou-se ser certo que há situações nas quais o inadimplemento contratual enseja aflição psicológica e angústia, o que é especialmente frequente em caso de recusa de tratamento médico por empresa privada operadora de seguro de saúde.
	STJ 4aT
	REsp 957.900
	Plano de saúde. Possibilidade de rescisão unilateral.
	Operadoras de planos de saúde não precisam ingressar com ação judicial para cancelar contratos de consumidores que estejam com mensalidades em atraso há mais de dois meses. Ao julgar o REsp 957.900, os ministros da Quarta Turma entenderam que basta a notificação da empresa aos inadimplentes, com antecedência, para ela poder rescindir o contrato. 
O relator do caso, ministro Antonio Carlos Ferreira, afirmou que, ao considerar imprescindível a propositura de ação para rescindir o contrato, o Tribunal de Justiça de São Paulo havia criado exigência não prevista em lei. Ele ressaltou que “a lei é clara ao permitir a rescisão unilateral do contrato por parte da operadora do plano de saúde, desde que fique comprovado o atraso superior a 60 dias e que seja feita a notificação do consumidor”. 
	STJ 3aT
	REsp 1.230.233
	Plano de saúde. Possibilidade de realização de exame médico prévio
	antes de concluir o contrato de seguro de saúde, pode a seguradora exigir do segurado a realização de exames médicos para constatação de sua efetiva disposição física e psíquica, mas, não o fazendo e ocorrendo sinistro, não se eximirá do dever de indenizar, salvo se comprovar a má-fé do segurado ao informar seu estado de saúde. 
	STJ 4aT
	REsp 1.256.703
	Hospital. Possibilidade de cobrar por atendimento sem apresentação prévia de orçamento
	a Quarta Turma reconheceu a um hospital particular de São Paulo o direito de cobrar por atendimento médico de emergência prestado sem apresentação prévia do orçamento e sem assinatura do termo de contrato. O caso julgado foi de uma menina socorrida por policiais militares, após convulsão, e levada na viatura ao hospital. 
Para o relator, ministro Luis Felipe Salomão, a necessidade de assinatura prévia do contrato e de apresentação do orçamento para o atendimento médico deixaria o hospital “em posição de indevida desvantagem”, pois “não havia escolha que não fosse a imediata prestação de socorro”. 
“O caso guarda peculiaridades importantes, suficientes ao afastamento, para o próprio interesse do consumidor, da necessidade de prévia elaboração de instrumento contratual e apresentação de orçamento pelo fornecedor de serviço”, afirmou Salomão. O ministro acrescentou que a elaboração prévia de orçamento, nas condições em que se encontrava a paciente, “acarretaria inequívocos danos à imagem da empresa, visto que seus serviços seriam associados à mera e abominável mercantilização da saúde”. 
	STJ 4aT
	491
	Resp. civil - médico - cirurgia estética
	I – A obrigação nas cirurgias meramente estéticas é de resultado, comprometendo-se o médico com o efeito embelezador prometido.
II – Embora a obrigação seja de resultado, a responsabilidade do cirurgião plástico permanece subjetiva, com inversão do ônus da prova (responsabilidade com culpa presumida).
III – O caso fortuito e a força maior, apesar de não estarem expressamente previstos no CDC, podem ser invocados como causas excludentes de responsabilidade.
	STJ 4aT
	491
	Cláusula - limite - plano de saúde
	É abusiva a cláusula do contrato de seguro-saúde (plano de saúde) que estabeleça limite de valor para o custeio de despesas com tratamento clínico, cirúrgico e de internação hospitalar.
O STJ afirmou que a parte tinha direito à indenização por danos materiais e morais decorrentes da recusa pelo plano de saúde de custear o tratamento da segurada.
A respeito deste tema, o entendimento do STJ, que foi repetido neste julgado, é o seguinte:
a) Em regra, o mero inadimplemento contratual não gera danos morais.
b) Contudo, o STJ reconhece o direito à indenização por danos morais no caso de abusiva recusa de cobertura securitária pelo plano de saúde, uma vez que tal ato extrapola o mero aborrecimento (gera aflição psicológica e angústia no espírito do segurado).
	STJ 4T
	494
	RESP. CIVIL - PLANO SAÚDE
	O plano de saúde é solidariamente responsável pelos danos causados aos associados pela sua rede credenciada de médicos e hospitais. Assim, no caso de erro médico cometido por profissional credenciado, a operadora responderá, solidariamente, com o médico, pelos danos causados ao paciente. O plano de saúde possui responsabilidade objetiva perante o consumidor, podendo, em ação , averiguar a culpa do médico ou do hospital.Quarta Turma. REsp 866.371-RS, Rel. Min. Raul Araújo, julgado em 27/3/2012.
	STJ 4aT
	492
	Plano de saúde
	Os trabalhadores demitidos sem justa causa têm direito a manter, pelo período máximo de 24 meses, o plano de saúde com as mesmas condições que gozavam durante o contrato de trabalho, desde que assumam o pagamento integral da contribuição. 
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	QUESTÕES RELACIONADAS ÀS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
	 
	 
	 
	 
	STJ
	Súm 297
	Contratos Bancários - CDC
	Súmula 297 STJ
O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições financeiras.
	STJ
	Súm 285
	Contratos Bancários - Multa moratória - CDC
	Súmula: 285
Nos contratos bancários posteriores ao Código de Defesa do Consumidor incide a multa moratória nele prevista.
	STJ
	Súm 381
	Contratos Bancários - Abusividade - Reconhecimento de ofício
	SÚMULA 381 STJ
Nos contratos bancários, é vedado ao julgador conhecer, de ofício, da abusividade das cláusulas.
	STJ
	Súm 286
	Contratos Bancários - Renegociação ou Confissão de dívida - Discussão posterior
	Súmula: 286
A renegociação de contrato bancário ou a confissão da dívida não impede a possibilidade de discussão sobre eventuais ilegalidades dos contratos anteriores.
	STJ
	Súm 283
	Administradoras de Cartão de crédito - Instituições financeiras - Juros
	Súmula: 283
As empresas administradoras de cartão de crédito são instituições financeiras e, por isso, os juros remuneratórios por elas cobrados não sofrem as limitações da Lei de Usura.
	STJ
	Súm 30
	Instituição financeira - Comissão de permanência e correção monetária
	Súmula 30 STJ
A comissão de permanência e a correção monetária são inacumuláveis.
	STJ
	Súm 294
	Instituição financeira - comissão de permanência
	Súmula 294 STJ
Não é potestativa a cláusula contratual que prevê a comissão de permanência, calculada pela taxa média de mercado apurada pelo Banco Central do Brasil, limitada à taxa do contrato.
	STJ
	Súm 296
	Instituição financeira - Comissão de permanência - Taxa Média de mercado
	Súmula 296 STJ
Os juros remuneratórios, não cumuláveis com a comissão de permanência, são devidos no período de inadimplência, à taxa média de mercado estipulada pelo Banco Central do Brasil, limitada ao percentual contratado.
	STJ
	Súm 472
	Instituição financeira - Comissão de permanência
	Súmula472, STJ:
A cobrança de comissão de permanência – cujo valor não pode ultrapassar a soma dos encargos remuneratórios e moratórios previstos no contrato – exclui a exigibilidade dos juros remuneratórios, moratórios e da multa contratual.
	STJ 2aS
	Rec Rep
	Comissão de permanência - Critérios de quantificação
	Nos contratos bancários sujeitos ao Código de Defesa do Consumidor, é válida a cláusula que institui comissão de permanência para viger após o vencimento da dívida. A importância cobrada a título de comissão de permanência não poderá ultrapassar a soma dos encargos remuneratórios e moratórios previstos no contrato, ou seja: a) juros remuneratórios à taxa média de mercado, não podendo ultrapassar o percentual contratado para o período de normalidade da operação; b) juros moratórios até o limite de 12% ao ano; e c) multa contratual limitada a 2% do valor da prestação, nos termos do art. 52, § 1º, do CDC. (REsp 1058114)
	STF
	SV 7
	Instituição financeira - juros
	SÚMULA VINCULANTE Nº 7
A norma do parágrafo 3º do artigo 192 da Constituição, revogada pela Emenda Constitucional 40/2003, que limitava a taxa de juros reais a 12% ao ano, tinha sua aplicabilidade condicionada à edição de lei complementar. 
	STF
	Súm 648
	Instituição financeira - juros
	SÚMULA 648 STF
A norma do § 3º do art. 192 da constituição, revogada pela emenda constitucional 40/2003, que limitava a taxa de juros reais a 12% ao ano, tinha sua aplicabilidade condicionada à edição de lei complementar.
	STF
	Súm 596
	Instituição financeira - Lei de Usura
	SÚMULA 596 STF
As disposições do DECRETO 22626/1933 não se aplicam às taxas de juros e aos outros encargos cobrados nas operações realizadas por instituições públicas ou privadas, que integram o Sistema Financeiro Nacional.
	STJ 2aS
	Rec Rep
	Instituição financeira - Lei de Usura - Mútuo bancário - Juros remuneratórios
	JUROS REMUNERATÓRIOS - Orientações firmadas pelo STJ em sede de Recurso Repetitivo: 
a) As instituições financeiras não se sujeitam à limitação dos juros remuneratórios estipulada na Lei de Usura (Decreto 22.626/33), Súmula 596/STF; 
b) A estipulação de juros remuneratórios superiores a 12% ao ano, por si só, não indica abusividade; 
c) São inaplicáveis aos juros remuneratórios dos contratos de mútuo bancário as disposições do art. 591 c/c o art. 406 do CC/02; 
d) É admitida a revisão das taxas de juros remuneratórios em situações excepcionais, desde que caracterizada a relação de consumo e que a abusividade (capaz de colocar o consumidor em desvantagem exagerada - art. 51, §1º, do CDC) fique cabalmente demonstrada, ante às peculiaridades do julgamento em concreto. (REsp 1061530)
	STJ 2aS
	Rec Rep
	Instituição financeira - Mútuo bancário - Ação revisional - Configuração da mora
	CONFIGURAÇÃO DA MORA - Orientações firmadas pelo STJ em sede de Recurso Repetitivo:
a) O reconhecimento da abusividade nos encargos exigidos no período da normalidade contratual (juros remuneratórios e capitalização) descarateriza a mora;
b) Não descaracteriza a mora o ajuizamento isolado de ação revisional, nem mesmo quando o reconhecimento de abusividade incidir sobre os encargos inerentes ao período de inadimplência contratual. (REsp 1061530)
	STJ 2aS
	Rec Rep
	Instituição financeira - Mútuo bancário - Juros moratórios
	JUROS MORATÓRIOS - Orientação firmada pelo STJ em sede de Recurso Repetitivo:
Nos contratos bancários, não-regidos por legislação específica, os juros moratórios poderão ser convencionados até o limite de 1% ao mês. (REsp 1061530)
	STJ 2aS
	Rec Rep
	Instituição financera - Mútuo bancário - Ação revisional - Cadastro de inadimplentes
	INSCRIÇÃO/MANUTENÇÃO EM CADASTRO DE INADIMPLENTES - Orientações firmadas pelo STJ em sede de Recurso Repetitivo:
a) A abstenção da inscrição/manutenção em cadastro de inadimplentes, requerida em antecipação de tutela e/ou medida cautelar, somente será deferida se, cumulativamente: 
 i) a ação for fundada em questionamento integral ou parcial do débito; 
 ii) houver demonstração de que a cobrança indevida se funda na aparência do bom direito e em jurisprudência consolidada do STF ou STJ; 
 iii) houver depósito da parcela incontroversa ou for prestada a caução fixada conforme o prudente arbítrio do juiz;
b) A inscrição/manutenção do nome do devedor em cadastro de inadimplentes decidida na sentença ou no acórdão observará o que for decidido no mérito do processo. Caracterizada a mora, correta a inscrição/manutenção.(REsp 1061530)
	STJ
	Súm 287
	Contratos Bancários - Taxa Básica Financeira (TBF) - Correção monetária
	Súmula: 287
A Taxa Básica Financeira (TBF) não pode ser utilizada como indexador de correção monetária nos contratos bancários.
	STJ
	Súm 288
	Contratos bancários - Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) - Correção monetária
	Súmula: 288
A Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) pode ser utilizada como indexador de correção monetária nos contratos bancários.
	STJ
	Súm 382
	Instituição financeira - Juros remuneratórios acima de 12%
	SÚMULA 382 STJ
A estipulação de juros remuneratórios superiores a 12% ao ano, por si só, não indica abusividade.
	STJ
	Súm 379
	Instituição financeira - Juros Moratórios - Contratos não regidos por legislação específica
	SÚMULA 379 STJ
Nos contratos bancários não regidos por legislação específica, os juros moratórios poderão ser fixados em até 1% ao mês.
	STJ
	Súm 26
	Avalista de Título de crédito vinculado a contrato de mútuo
	Súmula 26 STJ
O avalista do titulo de crédito vinculado a contrato de mútuo também responde pelas obrigações pactuadas, quando no contrato figurar como devedor solidário.
	STJ
	Súm 60
	Mútuo - Obrigação Cambial assumida por procurador do mutuário vinculado ao mutuante
	Súmula 60 STJ
É nula a obrigação cambial assumida por procurador do mutuário vinculado ao mutuante, no exclusivo interesse deste.
	STJ
	Súm 370
	Cheque - Apresentação antecipada - Dano Moral
	SÚMULA 370 STJ
Caracteriza dano moral a apresentação antecipada do cheque predatado.
	STJ
	Súm 388
	Cheque - Devolução indevida - Dano Moral
	SÚMULA 388 STJ
A simples devolução indevida de cheque caracteriza dano moral.
	STF
	Súm 28
	Cheque falso
	SÚMULA 28 STF
O estabelecimento bancário é responsável pelo pagamento de cheque falso, ressalvadas as hipóteses de culpa exclusiva ou concorrente do correntista.
➔o raciocínio do art. 587, NCC, ratificando a parêmia res perit domino, tem aplicação no contrato de conta-corrente, justificando o entendimento firmado na Súmula 28 do STF. No depósito em conta-corrente o banco se apresenta como mutuário, se responsabilizando pelos eventuais riscos envolvidos. No caso de pagamento de cheque falso, desde que não tenha ocorrido culpa exclusiva ou concorrente do correntista, é o banco (mutuário) que sofrerá o prejuízo.
	STJ
	Súm 258
	Abertura de crédito - nota promissória
	Súmula 258 STJ
A nota promissória vinculada a contrato de abertura de crédito não goza de autonomia em razão da iliquidez do título que a originou.
Nota promissória vinculada a um contrato de mútuo que se revela ilíquido - como é o caso do contrato de abertura de crédito rotativo (Súmula 258 do STJ) - perde a sua executoriedade. O mesmo não se pode afirmar caso esse título de crédito esteja atrelado a um contrato de mútuo que contém dívida líquida e certa, conforme entende o STJ:
(...) 2. A nota promissória não perde a executoriedade se vinculada a contrato de mútuo que contém dívida líquida e certa. Precedentes. (STJ, Quarta Turma, EDcl no Ag 1120546, Rel. Min. João Otávio de Noronha, DJe de 20/06/2011)
	STJ
	Súm 233
	Abertura de crédito - Título de crédito 
	Súmula 233 STJ
O contrato de abertura de crédito, ainda que acompanhado de extrato da conta-corrente, não é título executivo.
➔contrato de abertura de crédito: segundo o entendimento sumulado pelo STJ, o contrato de abertura de crédito, ainda que acompanhado de extrato da conta-corrente, não é título executivo(súmula 233

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