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CAIO Planilha Sociologia

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Tribunal
	Inform / Súm
	Tema
	Jurisprudência
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Conceito De Sociologia – Controle Social E Direito.
	
	
	
	
	
	Oral TRF1
	Coerção x coação
	1) Qual a diferença entre coerção e coação?
Resposta:
Wikipédia: “A sanção jurídica não se confunde com os conceitos de coerção e coação. A coerção corresponde à influência psicológica exercida preventivamente pela sanção para o cumprimento da obrigação sem a necessidade de sua execução forçada. A coação, por outro lado, é a aplicação forçada da sanção pelo Estado ou pelo particular interessado, que o fará por intermédio dos órgãos estatais competentes.”
	
	Oral TRF1
	Regra moral x regra de trato social x regra jurídica
	2) Qual a diferença entre a regra moral, regra de trato social e regra jurídica?
Resposta:
São instrumentos de controle social: (i) Regra moral. Orienta a consciência humana em suas atitudes. É unilateral, autônoma, interior, incoercível, sanção difusa; (ii) Regra de trato social. Padrões de conduta social ditados pela própria sociedade, com o propósito de tornar mais agradável o ambiente social. Ex: cortesia, etiqueta. É unilateral, heterônomo, exterior, incoercível, sanção difusa; (iii) Regra jurídica. É bilateral, heterônomo, exterior, coercível, sanção prefixada.
Vejamos: 1) Bilateral: impõe dever, mas também prevê direito; 2) Unilateral: impõe dever, sem previsão de direito; 3) Heterônomo: deve ser cumprida; 4) Autônomo: pode ser cumprida, por um querer espontâneo; 5) Exterior: atuam diretamente nas ações das pessoas em sociedade; 6) Interior: voltada para a consciência da pessoa, como um aconselhamento que pode interferir na conduta; 7) Coercível: ditada pelo Estado, único detentor do poder de exigir das pessoas o seu cumprimento; 8) Incoercível: não parte do poder estatal, de modo que podem ou não ser cumpridas; 9) Sanção prefixada: já traz, de antemão, a punição para o descumprimento; 10) Sanção difusa: não traz punição prefixada. No momento da violação é que haverá uma reprovação, uma censura, ao infrator, por diversas formas.
	
	
	
	
	
	
	
	FATO JURÍDICO E FATO SOCIAL
	
	
	
	
	
	Oral TRF1
	
	1) Qual a teoria predominante em relação à natureza e a sociabilidade, o que é o algo social e o algo natural?
Resposta:
O conceito de fato social foi cunhado por Emile Durkheim como forma de delimitar o campo de abrangência do estudo da ciência da sociologia. Para o autor, o fato social – objeto da sociologia – se constitui na maneira de agir, de pensar, de sentir exteriores ao indivíduo, dotadas de um poder de coerção, que independe completamente do Direito. Cita-se comumente como exemplo de fato social as regras de postura e de etiqueta. Dessa maneira, na mesma medida em que o fato social condiciona a sociedade, esta determina o molde do fato social.
O fato natural, por sua vez, é algo que a natureza apresenta em seu curso natural, ordinário, não construído, portanto, pela ação humana, existentes, portanto, independentemente da sociedade em que ocorrem.
	
	
	
	
	
	
	
	ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL
	
	
	
	
	
	Oral TRF1
	
	1) O que é estratificação social?
Resposta:
O termo estratificação é usado na geologia para indicar a estrutura das rochas que são compostas por diversas camadas ou estratos. As ciências sociais usam o termo metaforicamente, para indicar que a sociedade é dividida em vários grupos sociais, constatando-se um fenômeno de superposição ou hierarquização dos mesmos. A sociologia mostra que existem classes sociais e indica as grandes diferenças entre elas. Para Sabadell o Direito ignora as classes sociais, pois é, com poucas exceções “neutro”, considerando todos os indivíduos livres e iguais, cabendo à sociologia jurídica as conseqüências disso. Para ela, existem duas tendências principais da abordagem da estratificação social, a marxista e a weberiana. A análise marxista considera que as classes resultam do modo de produção predominante em cada sociedade, de forma que, nas sociedades atuais, existiriam apenas duas classes principais, os capitalistas e os proletários. Já os sociólogos que seguem a linha weberiana, admitem, ao contrário, a existência de uma multidão de “estamentos” ou “grupos” de status. Nesta perspectiva é importante especificar a localização do indivíduo na estratificação social segundo critérios múltiplos, como grau de educação, nível de renda, tipo de profissão, religião, espaço de moradia (rural ou urbano), comportamento, prestígio e mentalidade. Apesar de utilizar múltiplos critérios, em última análise, prevalece na linha weberiana o critério da renda dos indivíduos, já que os outros critérios, como a profissão, o nível educacional e o prestígio social, são estreitamente relacionados com a renda. A diferença, segundo Sabadell, é que os marxistas utilizam o critério econômico de forma qualitativa (posse ou não dos meios de produção), sendo que os weberianos realizam um uso quantitativo, de forma que podemos dizer que existem duas linhas principais de definição das classes sociais na sociologia: a perspectiva qualitativa (marxista) e a perspectiva quantitativa (weberiana).
	
	
	
	
	
	
	
	Aspectos Gerenciais Da Atividade Judiciária
	
	
	
	
	
	
	
	O Fato Jurídico Como Espécie Do Gênero Fato Social
	
	
	
	
	
	Oral TRF1
	
	1) Realidade, verdade e conhecimento são sinônimos?
Resposta:
Não são sinônimos, mas sob o ponto de vista filosófico estão intimamente entrelaçados. A realidade é a porta de acesso ao conhecimento e este, por sua vez, a porta de acesso à verdade. A verdade é o que busca a filosofia. No dizer de Miguel Reale, filosofia significa amizade ou amor pela sabedoria, reflete no mais alto grau uma paixão pela verdade, o amor pela verdade que se quer conhecida sempre com maior perfeição, tendo-se em mira os pressupostos últimos daquilo que se sabe. A Filosofia começa com um estado de inquietação e perplexidade, para culminar numa atitude mais crítica diante do real e da vida. Parafraseando Blaise Pascal, diz a respeito do filósofo em relação à verdade: “tu não me procurarias, se já não me tivesses encontrado” e conclui que “a Filosofia não existiria se todos os filósofos culminassem em conclusões uniformes, idênticas”. A Filosofia é, assim, um conhecimento que converte em problemas os pressupostos da ciência. É, portanto, sempre de natureza crítica, dialética. Não há verdade absoluta, imutável, imune a críticas. Por outro lado, é óbvio que, se existem as ciências, é porque é possível conhecer, é porque o homem tem uma conformação tal que lhe é dado conhecer a realidade com uma certa margem de segurança e objetividade, demonstrando o poder – inerente ao espírito – de libertar-se do particular e do contingente, graças às sínteses que realiza. Conhecimento, então, é o processo de explicação e compreensão das distintas esferas da realidade. A realidade é objeto do conhecimento, é aquilo que existe efetivamente e que pode ser percebido com certa margem de segurança e objetividade. Não é por outra razão que a coruja é a ave que simboliza a sabedoria (ave de Athena para os gregos, Minerva para os romanos), símbolo da racionalidade e da sabedoria, a representação de atitude desperta, que procura e que não dorme quando se trata na busca do conhecimento, associada à capacidade de enxergar nas trevas.
	
	Oral TRF1
	
	2) Qual a diferença entre a regra moral, regra de trato social e regra jurídica?
Resposta:
As regras morais, de trato social e jurídicas orientam o comportamento interindividual e de relações jurídicas, projetando-se no campo das relações das pessoas, incidindo na maneira das pessoas se comportarem perante seus pares, chegando por vezes a singularizar-se em um valor, nos hábitos e no inconsciente coletivo da comunidade. Esses valores, contudo, não são independentes, mas de complementação, pressupondo a integração dos valores fundamentais morais, de trato social e jurídicos. A moral é o mundo da condutaespontânea, do comportamento que encontra em si próprio a sua razão de existir. O ato moral implica a adesão do espírito ao conteúdo da regra. Só temos, na verdade, moral autêntica quando o indivíduo, por um movimento espiritual espontâneo, realiza o ato enunciado pela norma. Não é possível conceber-se o ato moral forçado, fruto da força ou da coação. As regras de trato social não se relacionam com as idéias de segurança como se preocupa o Direito. Seriam, pois, regras criadas pela sociedade para que o convívio social seja mais harmônico, ameno e mais agradável. Essas regras seriam aquelas relacionadas à etiqueta, cortesia, linguagem, educação, amizade, dentre outros. Os principais objetivos dessas regras seriam tornar o ambiente mais suave, permitindo um convívio social agradável e harmônico. Geralmente, os autores atribuem as seguintes distinções entre as regras jurídicas, morais e de trato social: a) quanto à obrigatoriedade: o caráter bilateral das normas jurídicas, em oposição ao aspecto unilateral das regras morais e de trato social; b) quanto à origem: origem estatal das regras jurídicas, enquanto que as demais se baseiam nos costumes e valores; c) quanto à coercitividade: as regras jurídicas são coercitivas e geralmente providas de sansão para o caso de seu descumprimento, ao contrário das regras morais e de trato social que não são coercitivas; d) quanto à finalidade: as regras jurídicas visam a coexistência pacífica e a segurança das relações jurídicas intersubjetivas, enquanto que as regras morais e de trato social visam melhorar o homem para agir conforme o justo, bom e corrente, assim como em relação ao convívio social.

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