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QUESTIONÁRIO PARTE 3 - DESERDAÇÃO À CAUSAS DE INEFICÁCIA

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13. DA DESERDAÇÃO- 1.961 a 1.965
Ato pelo qual o de cujus exclui da sucessão, mediante testamento com expressa declaração da causa, herdeiro necessário, privando-o de sua legítima, por ter praticado alguma conduta prevista na lei como causa de deserdação; Requisitos de Eficácia: Testamento válido (só pode haver deserdação por testamento), Existência de herdeiros necessários; Expressa declaração da causa prevista em lei; Causas: Deserdação dos descendentes por seus ascendentes (1.962): ofensa física, injúria grave; relações ilícitas com a madrasta ou padrasto; desamparo do ascendente, em alienação mental ou grave enfermidade; Deserdação dos ascendentes pelos descendentes (1.963): ofensa física; injúria grave; relações ilícitas com a mulher ou companheira do filho ou a do neto com o marido ou companheiro da filha ou o da neta; desamparo do filho ou do neto com deficiência mental ou grave enfermidade; Efeitos: são pessoais, atingem o herdeiro excluído, como se ele morto fosse. Mas os seus descendentes herdam por representação, ante o caráter personalíssimo da pena civil; Ademais, a mera reconciliação do testador com o deserdado não gera ineficácia da deserdação. Deve ser realizada a o perdão do deserdado por testamento; Distinção entre Indignidade e Deserdação: A indignidade funda-se nas causas do 1.814, já a deserdação na vontade exclusiva do testador da herança, desde que fundada em motivo legal; A indignidade é própria da suc. legítima, mas alcança o legatário e a deserdação só opera na suc. testamentária.
14. DA REDUÇÃO DAS DISPOSIÇÕES TESTAMENTÁRIAS- 1966 a 1968
O CC consagra a tutela da suc. legítima com quota de 50% do patrimônio do testador/de cujus em favor de seus herdeiros necessários, e a outra metade disponível (os outros 50%) para quem ele quiser; O 1845 reconhece os descendentes, ascendentes e o cônjuge; Aquela que exceda os 50% da legítima/necessária, pode ser necessária a redução das disposições testamentárias, afim de não prejudicar a legítima; Como regra: se o testador dispor de um valor que exceda a quota parte necessária, somente será eficaz a sua metade, o remanescente permanecerá aos herdeiros legítimos, respeitada a ordem de vocação hereditária. Ou seja, se alguém dispor de 70% de seus bens em testamento, a disposição é eficaz apenas em 50%, em relação aos outros 20%, devem ser destinados aos herdeiros legítimos/necessários, o que pode ser efetivado por meio de uma Ação de Redução; Ademais, o fato do testador ter testado além do limite legal, não anula o testamento, bastando tão somente sua redução; O de cujus de maneira alguma pode, por arbítrio próprio, se furtar a transferir ao herdeiro necessário a Legítima a que este possui direito. Contudo, nada impede que o herdeiro necessário renunciar a herança, na conformidade da Lei.
15. DA REVOGAÇÃO DO TESTAMENTO- 1969 a 1972
Funda-se no princípio da autonomia da vontade; constitui um ato unilateral de vontade, visando à extinção de um determinado ato ou negócio jurídico; O 1.969 assinala que o testamento pode ser revogado expressamente pelo mesmo modo e forma com que foi feito. Um testamento público ou cerrado pode ser revogado por um particular e vice-versa. Não é necessário que se utilize a mesma forma de anterior; A revogação pode ser: expressa- quando o testador fizer declarações de parte que já constava no testamento anterior e tácita- quando o testador fizer novas disposições que não correspondem às antigas; E ocorrer e: o testamento cerrado aparecer aberto e dilacerado; a coisa legada seja alienada 
16. DO ROMPIMENTO DO TESTAMENTO- 1973 a 1975
Dá-se em razão da ignorância de existência do herdeiro necessário ou de superveniência de herdeiro sucessível do testador; O testamento se rompe se o testador distribuiu os seus bens e não sabia que tinha tal herdeiro, pois não o conhecia e a solução é a de reduzir o testamento à parte disponível (1974 e 1975).
CAUSAS DE INEFICÁCIA DO TESTAMENTO:
Rompimento: (...)- quando aparecer descendente do testador e que este não conhecia no momento da feitura do testamento.
Caducidade do testamento: “quando embora válido o testamento, não puder produzir efeitos em razão de fato superveniente, alheio à vontade do testador.”- se o herdeiro nomeado falecer antes do testador ou de uma condição imposta por este; se renuncia a herança ou o legado, etc.
Nulidade do testamento: “quando o testamento, em virtude de vício de origem, não satisfazer as condições que a lei declara indispensáveis à sua validade.”- incapacidade do testador; inobservância da lei, etc. 
Revogação do testamento: (...)- total- se forem feitas ovas disposições/novo testamento, parcial- se for revogado em parte; se o test. cerrado for aberto antes da morte do testador, etc.

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