Trabalho Micrometro

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Alex Bruno
 Herica Freitas
Jefferson Araújo
 Marcio Araújo
Turma: 6768520141A
Professor: Marcos Marques
Micrômetro
Ipatinga-MG
2016
Micrômetro, definições, modo de uso, cuidados e conservação.
Trabalho referente ao instrumento de medição micrômetro, constituído de suas partes principais, modo de leitura, calibração, erros, cuidados na hora de aferir medidas e os métodos de conservação do instrumento.
Professor: Marcos Marques.
Ipatinga/ MG - Setembro
2016
SUMARIO
Micrômetro
Definição
O micrômetro teve sua primeira aparição registrada por volta do século XVIII, mais precisamente em 1848, pelo inventor Jean Louis Palmer, cujo cunho do aparelho era ser mais preciso que seu antecessor, o paquímetro. Com exatidão de 0,01mm até 0,001mm. Tal engenhosidade na França foi denominado “Palmer” em homenagem a seu progenitor, aferia de forma simples e precisa medições de cunho centesimal e milesimal.
O micrômetro é um dispositivo que mede a deslocação do fuso quando este é movido mediante o giro de um parafuso, o que converte o movimento do tambor no movimento linear do fuso. A deslocação deste amplifica a rotação do torinillo e o diâmetro do tambor. As graduações ao redor da circunferência do tambor permitem ler uma mudança pequena na posição do fuso. Serve para medir, medidas exteriores, interiores, profundidades etc. e têm um campo de alcance mais pequeno que o calibre.
Os micrômetros se caracterizam por:
- Aplicação: Pois existem “n” tipos de micrômetros para “n” tipos de aferições diferentes;
- Capacidade: Normalmente varia de 25mm (1´´) a 2000mm (80´´), os modelos de menor capacidade (25 a 300mm) são divididos em 25mm;
- Resolução: Pode variar de 0.01mm, 0.001mm, 0.01’’ ou 0.001’’.
Vamos abaixo descrever cada componente explicito na imagem a fim de esclarecer quaisquer pendências sobre o nome e função de cada parte no funcionamento do conjunto mecânico acima (micrômetro).
Arco: Geralmente composto de aço tratado termicamente, envolto pela proteção 
Antitérmica afim de evitar a dilatação pelo calor gerado pelo contato das mãos.
Isolante térmico: É geralmente constituído de material térmico que impede a dilatação do arco pelo calor gerado nas mãos.
Faces de medição: Geralmente constituído de metais duros resistentes ao desgaste, são rigorosamente colocadas planas e paralelas para que haja a leitura correta.
Encosto móvel: É constituído de aço com alto teor de liga temperado a uma dureza 63RC composto por uma rosca retificada para uma maior precisão do passo.
Trava: Para fixar as medidas.
Bainha: Onde se localiza a escala fixa.
Escala fixa: A escala fixa do instrumento.
Tambor graduado: Através da combinação do movimento giratório e da escala permite-se a complementação das medidas.
Catraca: Assegura uma pressão de medição constante.
Aferição no sistema métrico (mm’s)
Antes de qualquer leitura, não só no micrometro, mas em quaisquer instrumentos, temos que saber a resolução. Os micrometros do sistema métrico têm a medida de 25,000mm, dividimos o comprimento da escala pelo número de divisões (50) e podemos encontrar o valor entre suas divisões (0,50mm), que é medida de cada divisão da escala fixa. 
Após a leitura da escala fixa passamos para o cálculo de resolução do tambor, sabendo que a resolução da escala fixa é de 0,50mm e o tambor tem 50 divisões podemos ver que cada divisão do tambor terá 0,01mm.
Alguns micrômetros podem chegar a leitura milesimal (0,001mm), estes são compostos além da escala fixa e do tambor por uma outra escala chamada nônio, o cálculo é feito da mesma forma, divide-se a escala do tambor (0,01mm) pelo número de divisões do nônio que são 10, assim chegamos a 0,001mm.
Aferição no sistema Inglês (inch / pol. / ”)
No sistema inglês o micrômetro está na forma de polegada milesimal (0,01”), na bainha temos o comprimento de uma polegada (25,4 mm) dividido em 40 partes iguais. Desse modo, o cálculo de resolução será 1” dividido por 40 que é 0,025”, então sabemos que cada divisão da bainha temos 0,025”, • tambor do micrômetro é dividido em 25 partes, no cálculo de resolução fica 0,025” dividido por 25 teremos 0,001”, o nônio da mesma forma do sistema métrico é dividido em 10 partes, ou seja, cada divisão é o mesmo que 0,001”.
Calibração do Instrumento
A calibração de instrumentos de medida é baseada em normas. Na calibração dos micrômetros, trata-se da norma brasileira NBR 6670/198 regulamenta procedimentos, tolerâncias e demais condições para a calibração.
Na tabela a seguir podem ser registrados os seguintes dados:
Capacidade de medição;
Flexão permissível no arco;
Erro de leitura do ajuste do zero;
Paralelismo das superfícies de medição.
Tabela 
1 :
 Calibração/ Fonte: INMETRO
O batimento axial da haste móvel do micrômetro no intervalo de 25 mm não deve ultrapassar 0,003 mm.
As superfícies de medição devem ser lapidadas, e cada superfície deve ter planeza dentro de 1 mm. Quando sujeitas a uma força de medição de 10 N, as superfícies devem estar paralelas dentro dos valores dados na tabela.
A planeza das superfícies de medição pode ser verificada por meio de um plano óptico. Coloca-se o plano óptico sobre cada uma das superfícies, sem deixar de verificar as franjas de interferência que aparecem sob forma de faixas claras e escuras.
Para verificar o paralelismo de superfícies dos micrômetros de 0 a 25 mm, são necessários quatro planos paralelos ópticos. Os planos precisam ser de espessura diferentes, sendo que as diferenças devem corresponder, aproximadamente, a um quarto de passo do fuso micrométrico. Dessa maneira, a verificação é feita em quatro posições, com uma rotação completa da superfície da haste móvel do micrômetro.
Erros que podem prejudicar a aferição da medida
Erro de paralaxe: Erro devido ao mal posicionamento do aparelho em relação aos olhos ou por falta de luz adequada onde a uma certa “variância” na medida por esses fatores;
Uso da força: Como o micrômetro tem por base a aferição por meio de um parafuso, o uso excessivo da força pode causar grandes variações nas leituras, assim inutilizando a aferição executada pelo mesmo;
Uso da Catraca: Tentar usar o mesmo número de cliques se for aferir determinada peça mais de uma vez, para garantir o mesmo padrão seguido na primeira aferição.
Cuidados de conservação do Instrumento
Limpar o micrômetro, secando-o com pano limpo e macio (flanela);
Untar o micrômetro com vaselina líquida, utilizando um pincel;
Guardar o micrômetro em armário ou estojo adequado, para não, deixa-lo exposto a sujeira e umidade;
Evitar contatos e quedas que possam riscar ou danificar o micrômetro e suas escalas.
Referências Bibliográficas
http://www.inmetro.gov.br/ ;
http://www.abnt.org.br/ ;
Centro de treinamento “José Azevedo Botelho” Apostila Sistema FIEMG.