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Apostila de ArcGis

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SOL 480 - INTRODUÇÃO AO GEOPROCESSAMENTO 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA 
 DEPARTAMENTO DE SOLOS 
 
 
 
 
 
RRootteeiirroo ddee 
AAuullaa PPrrááttiiccaa 
AArrccGGIISS 1100 
 
 
 
 
Elpídio Inácio Fernandes Filho 
Maola Monique Faria 
Alice Azevedo Scudeller 
Giovanni Giacomin 
Roberto Vianei Fontes 
 
 
 
 
 
 
Viçosa 
Novembro – 2012 
SOL480 – Introdução ao Geoprocessamento – Tutorial 1 
 
i 
 
Sumário 
 
1. Características Gerais do ArcGIS ...................................................... 1 
 
 
Prática 1 - Familiarização com o ArcGis .................................................... 5 
 
PRÁTICA 2 - Produzindo um mapa ............................................................... 13 
2.1Introdução ............................................................................................................. 13 
Bibliografia .................................................................................................................. 18 
2.2 Objetivo ................................................................................................................ 18 
2.3 Problema .............................................................................................................. 18 
2.4 Base de dados ....................................................................................................... 18 
2.5 Comandos utilizados ............................................................................................. 19 
2.6 Exercício ................................................................................................................ 19 
 
Prática 3 - Trabalhando com tabelas de atributos ............................. 42 
3.1Introdução ............................................................................................................. 42 
3.2 Objetivo ................................................................................................................ 43 
3.3 Problema .............................................................................................................. 43 
3.4 Base de dados ....................................................................................................... 43 
3.5 Comandos utilizados ............................................................................................. 44 
3.6 Exercício ................................................................................................................ 44 
 
Prática 4 . Trabalhando com o GPS de navegação ............................ 54 
4.1 Introdução ............................................................................................................ 54 
Bibliografia .................................................................................................................. 58 
4.2 Objetivo ................................................................................................................ 59 
4.3 Problema .............................................................................................................. 59 
4.4 Base de dados ....................................................................................................... 59 
4.5 Comandos utilizados ............................................................................................. 59 
4.6 Exercício ................................................................................................................ 60 
 
Prática 5 – Georreferenciamento de imagens ....................................... 76 
5.1 Introdução ............................................................................................................ 76 
Bibliografia .................................................................................................................. 81 
5.2 Objetivo ................................................................................................................ 82 
5.3 Problema .............................................................................................................. 82 
5.2 Base de dados ....................................................................................................... 82 
5.5 Comandos utilizados ............................................................................................. 82 
5.6 Exercício ................................................................................................................ 83 
 
 
 
 
 
SOL480 – Introdução ao Geoprocessamento – Tutorial 1 
 
ii 
 
Prática 6 – Digitalização em tela ................................................................. 90 
6.1 Introdução ............................................................................................................ 91 
Bibliografia .................................................................................................................. 95 
6.2 Objetivo ................................................................................................................ 96 
6.3 Problema .............................................................................................................. 96 
6.4 Base de dados ....................................................................................................... 96 
6.5 Comandos utilizados ............................................................................................. 96 
6.6 Exercício ................................................................................................................ 97 
 
PRATICA 7 - Modelo Digital de Elevação ............................................... 107 
7.1 Introdução .......................................................................................................... 107 
Bibliografia ................................................................................................................ 108 
7.2 Objetivo .............................................................................................................. 108 
7.3 Problema ............................................................................................................ 108 
7.4 Base de dados ..................................................................................................... 108 
7.5 Comandos utilizados ........................................................................................... 109 
7.6 Exercício .............................................................................................................. 109 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SOL480 – Introdução ao Geoprocessamento – Tutorial 1 
 
1 
 
1. Características Gerais do ArcGIS 
 O software ArcGIS foi desenvolvido pela empresa americana ESRI no fim 
da década de 1990 e constitui uma plataforma primária de última geração para 
realizar as análises em ambiente de SIG. 
Com o surgimento dos computadores pessoais de baixo custo e com 
capacidade de processamento de dados gráficos foi desenvolvida uma nova geração 
de softwares para Sistemas de Informação Geográfica (SIG). 
Esses softwares, conhecidos como Desktop Mapping (DM), tinham como 
objetivo espalhar nas organizações o uso de dados geográficos que antes estavam 
restritos a laboratórios bem equipados e caros. Com os DMs os usuários passaram a 
acessar os bancos de dados geográficos de seus próprios equipamentos pessoais, 
podendo gerar consultas, mapas e relatórios que antes precisavam ser 
"encomendados" em um centro de processamento de dados. Assim, os grandes 
avanços tecnológicos originaram softwares altamente eficazes para o processamento 
das informações geográficas. 
Os DMs deram origem também aos sistemas voltados para Internet, que 
possibilitam o acesso remoto a uma base de dados armazenada em um servidor WEB. 
Hoje, o ArcGISDesktop tem a capacidade de interagircom aplicativos como o Google 
Earth, por exemplo, exportando arquivos vetoriais. 
As principais características e funções do ArcGIS são: 
 Utilização de várias projeções cartográficas definidas no momento da 
apresentação dos dados em tela, sem a necessidade de transformações físicas 
nos dados originais; 
 Interface customizável que pode ser adaptada às necessidades dos usuários; 
 Edição de dados tabulares, possibilitando a inclusão de novos itens nas tabelas 
alfa-numéricas, a exclusão de itens existentes e a alteração dos valores 
armazenados; 
 Estabelecimento de relações entre tabelas do tipo 1 x n; 
 Conexão com bancos de dados de mercado através de ODBC (Open Data Base 
Connectivity – é um padrão que permite a conectividade entre banco de dados 
de diferentes fabricantes); 
SOL480 – Introdução ao Geoprocessamento – Tutorial 1 
 
2 
 
 Leitura direta de arquivos shapefiles (ArcView), coverages (Arc/INFO), CAD 
(Computer-Aided Drafting), imagens (TIFF, JPEG, BMP, etc.), grids (raster), TINs 
(Triangulated Irregular Networks) e tabelas (atributos); 
 Acessar informações de um servidor WEB. 
 Digitalização de dados vetoriais na tela ou através de mesa digitalizadora; 
 Geração de análises espaciais com dados vetoriais e matriciais 
 Processamento e análise de imagens de satélite; 
 Processamento e análise de redes geográficas; 
 Processamento e análise de dados 3D; 
 Geração de mapas de alta qualidade; 
Este software integra cinco componentes principais, a saber: ArcMap, 
ArcCatalog, ArcToolbox, ArcGlobe e ArcScene. 
 ArcMap: utilizado para criar e interagir com os mapas. As informações 
geográficas são visualizadas, editadas, analisadas e consultadas de forma 
interativa. São disponibilizadas duas formas de visualização dos dados: a 
visualização geográfica (Data View) e a visualização de layout (Layout View). 
 ArcCatalog: é semelhante ao Windows Explorer, pois permite navegar a árvore 
de diretórios locais ou remotos para procurar, pré-visualizar, documentar e 
organizar arquivos. Entretanto, é adaptado às informações geográficas, pois 
simplifica os dados, os quais são constituídos por um conjunto de arquivos. 
 ArcToolbox: é um aplicativo disponível apenas dentro dos demais: ArcMap, 
ArcCatalog, ArcGlobe e ArcScene. De maneira simples e direta, funciona como 
uma “caixa de ferramentas” de SIG utilizadas no geoprocessamento. Dentre 
elas destacam-se: análises espaciais, projeções, transformações, etc. 
 ArcGlobe: é semelhante ao ArcMap, porém apresenta informações em uma 
visão 3D. As layers são associadas a uma fonte de dados tridimensional em 
comum. 
 ArcScene: permite a visualização dos mapas, além de criar animações em uma 
apresentação dinâmica dos dados. 
 Estes aplicativos trabalham em conjunto e são complementares para a 
construção de um SIG. Neste tutorial, em razão de sua maior utilidade, serão 
apresentados apenas os aplicativos ArcMap, ArcCatalog e ArcToolbox. 
SOL480 – Introdução ao Geoprocessamento – Tutorial 1 
 
3 
 
Outra característica importante dos softwares de SIG é sua modularidade, 
ou seja, a partir de um núcleo principal é possível a adição de módulos específicos com 
novas funções. 
Os módulos são denominados "extensões" e podem ser adquiridos da ESRI 
ou outro fabricante qualquer. Muitos usuários têm desenvolvido extensões e as 
distribuído gratuitamente (ver site da ESRI: arcscripts.esri.com). 
Dentre algumas extensões podemos destacar: 
 Spatial Analyst – Analisador espacial para o processamento de dados no 
formato raster; 
 3D Analyst – Analisador 3D – para a geração, visualização e análise de modelos 
tridimensionais; 
 Export to KML – exporta arquivos georreferenciados para um formato 
reconhecido no Google Earth. 
 
1.1. Dados compatíveis com ArcGIS 
O ArcGIS utiliza um modelo de dados próprio denominado Geodatabase. 
Neste formato, as informações vetoriais são estruturadas em Features Classes, e são 
integradas juntamente com as imagens, grids, TIN’s e tabelas em uma única base de 
dados. 
GEODATABASE é um conjunto de dados geográficos de diversos formatos, associados a 
um único arquivo; é também um banco de dados do Microsoft Access; ou ainda, um banco de dados 
relacionais (do Oracle, Microsoft SQL Server ou IBM DB2). Este formato é a estrutura nativa do ArcGIS. 
FEATURES CLASSES – são classes de feições que possuem a mesma representação 
espacial. São elas: pontos, linhas, polígonos e anotações. 
No entanto, outros formatos de dados também podem ser lidos pelo 
ArcGIS. A seguir é apresentada uma lista dos formatos compatíveis: 
 Dados vetoriais 
 ArcInfo (Windows); 
 Modelos digitais do terreno ArcInfo (TIN); 
 CAD nos formatos DWG e DXF; 
 Microstation no formato DGN (IBGE); 
 Arquivos Shapefile; 
SOL480 – Introdução ao Geoprocessamento – Tutorial 1 
 
4 
 
 Dados raster 
 Arquivos ArcInfo no formato GRID; 
 Imagens nos formatos TIFF, TIFF/LZW compressed, ERDAS, IMAGINE, 
BSQ, BIL, BIP, Sun rasterfiles, BMP, Run-lengthcompressed files, JPEG e 
catálogos de imagens ArcInfo; 
 Display multimídia de imagens nos formatos: GIF, TIFF, JPEG 
 Bancos de dados 
 Formatos DBF, INFO, texto delimitado e conexões ODBC. 
O ArcGIS também permite realizar conversões entre alguns desses 
formatos através da ferramenta Conversion Tools do ArcToolbox. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SOL480 – Introdução ao Geoprocessamento – Tutorial 1 
 
5 
 
Prática 1 - Familiarização com o 
ArcGis 
 
Ao iniciar o ArcMap a janela de abertura tem como objetivo: facilitar ao 
usuário o acesso a um novo mapa (Figura 1) ou abrir um mapa salvo anteriormente 
(Figura 2). 
 
Figura 1. Iniciando um novo mapa. 
 
 
Figura 2. Abrindo um projeto salvo anteriormente. 
 
Ao selecionar a sua opção é dado início a edição do projeto e abre-se a 
interface do programa, que pode ser modificada com a finalidade de obter um melhor 
aproveitamento do espaço ou para que as ferramentas fiquem mais acessíveis ao 
usuário. 
SOL480 – Introdução ao Geoprocessamento – Tutorial 1 
 
6 
 
 
 
Figura 3. Tela de visualização do ArcGis. 
 
Na tabela de conteúdos – Table of Contents (1) ficam listados as layers (ou 
temas) que estão sendo usados no projeto. É possível visualizar as layers de 4 maneiras 
e há ainda o ícone opções (Figura 4): 
 
 
 
Figura 4. Opções de visualização das layers. 
 
1) List by drawing order: Esta opção mostra as layers na seqüência em que elas 
foram adicionadas ao projeto; 
2) List by source: Esta opção mostra as layers e os diretórios onde elas se 
encontram; 
3) List by visibility: Esta opção mostra as layers que estão sendo visualizadas na 
data view; 
4) List by selection: Esta opção mostra a layer em que há alguma feição 
selecionada; 
5) Options: Permite que o usuário personalize a tabela de conteúdos. 
 
1 
1 2 3 4 5 
2 
SOL480 – Introdução ao Geoprocessamento – Tutorial 1 
 
7 
 
As Layers podem ser visualizadas na Data Frame (2) de duas maneiras, 
Data View e Layout View. No modo Data View, são feitos os processamentos, e, no 
Layout View, são elaborados os Layouts finais para os mapas. Elas podem ser 
selecionadas na barra de ferramentas do menu principal em View ou no canto inferior 
esquerdo, próximo a barra de rolagem da Data frame (Figura 5). 
 
Figura 5. Opções para mudança na Data frame 
 
 
1.2. Barras de ferramentas 
O software ArcGIS possui uma interface simples, onde muitas ferramentas 
são acessadas através de botões. Para habilitar qualquer uma das barras de 
ferramentas basta clicarno menu principal em ‘Customize → Toolbars’, ou ainda, 
clique com o botão direito sobre o menu principal, e selecione a barra desejada (Figura 
6). 
 
Figura 6. Habilitando ferramentas. 
 
Em seguida são apresentadas algumas das barras de ferramentas mais 
utilizadas. 
 
SOL480 – Introdução ao Geoprocessamento – Tutorial 1 
 
8 
 
 Barra de Menu Principal (Main Menu) 
 
Figura 7. Menu Principal do Software. 
 
Esta é a principal barra de ferramentas, onde, de maneira geral, está o 
acesso para todas as funções do software (Figura 7). Algumas funções são habilitadas 
apenas para o modo Layout View. Em ‘File’, são gerenciados os arquivos de mapas, 
adicionada as layers e configurada a impressão do mapa. O ‘Edit’ permite algumas 
tarefas de edição, como, voltar ou avançar tarefas, copiar, colar, procurar, etc. Na 
ferramenta ‘View’, está a configuração da vista e de seus elementos, nela podem ser 
selecionas a Data view ou a Layout view e alguns elementos visíveis, como réguas e 
barras de rolagens. Em ‘Insert’, o usuário poderá inserir uma nova data frame, textos, 
figuras, ou ainda, no modo de Layout View, adicionar as escalas, legenda, figuras, 
objetos, etc. O menu ‘Selection’ envolve algumas ferramentas de seleção de feições. 
Em ‘Geoprocessing’, basicamente, estão disponibilizadas as ferramentas gerais de 
geoprocessamento. Em ‘Customize’ estão as outras barras de ferramentas e extensões 
além de algumas opções de configuração. No menu ‘Window’ estão as opções para as 
janelas auxiliares. Em ‘Help’ são indicadas as informações de ajuda. 
 
 Barra Padrão (Standard) 
 
Figura 8. Barra de ferramentas Standard. 
 
Esta barra de ferramentas padrão (Figura 8) apresenta as funções como: 
criar um novo mapa, abrir um projeto existente, salvar e imprimir o mapa elaborado; 
recortar, copiar, colar e excluir gráficos e feições; voltar e avançar tarefas realizadas; 
adicionar uma layer; configurar a escala de trabalho; adicionar a barra de edição; 
adicionar a tabela de conteúdos, abrir o ArcCatalog, a janela de busca, o ArcToolbox e 
a janela de comando; Utilizar o model Builder e a ajuda de uma ferramenta específica. 
 Barra de ferramentas Tools 
 
Figura 9. Barra de ferramentas Tools 
 
 
SOL480 – Introdução ao Geoprocessamento – Tutorial 1 
 
9 
 
Nesta barra (Figura 9) são realizadas as seguintes operações na Data View 
para a visualização dos dados espaciais: ‘Zoom In’, permite definir o local e tamanho 
do aumento da escala; ‘Zoom Out’, define o local e tamanho na diminuição da escala; 
‘Pan’, permite ao usuário movimentar o posicionamento da Data View; ‘FullExtent’, 
ajusta o zoom para abranger todas as layers; ‘Fixed Zoom In’, aumenta em 25% a 
escala a partir do centro da Data View; ‘Fixed Zoom Out’, diminui em 25% a escala a 
partir do centro da Data View; ‘Go Back To Previous Extent’, volta ao zoom observado 
anteriormente; ‘Go To Next Extent’, avança para o zoom posterior; ‘Select Features’, 
seleciona as feições das Layers; ‘Clear Selected Features’, limpa a seleção das Layers; 
‘Select Elements’, seleciona elementos gráficos da Data View e da ‘Layout View’; 
‘Identify’, identifica as feições das Layers, abrindo uma janela com as informações da 
tabela de atributos; ‘Hiperlink’, permite abrir uma janela da internet ou um 
documento específico; ‘HTML pop up’, identifica a feição em um quadro em formato 
de tabela; ‘Measure’, mede a distância entre pontos definidos pelo usuário; ‘Find’, 
permite localizar atributos de uma feição; ‘Find route’, ferramenta do SIG que permite 
conectar lugares; ‘Go to XY’, localiza as coordenadas de um ponto específico. 
 
 Barra de ferramentas do Layout View 
 
Figura 10. Barra de ferramentas de layout. 
 
Esta barra (Figura 10) é habilitada e operada apenas quando se utiliza o 
modo Layout View e tem as seguintes funções: ‘Zoom In’ permite definir o local e 
tamanho do aumento da escala na página (esta ferramenta é diferente do “zoom in” 
da Data View, porque ela não aumenta o fator de escala do mapa, mas apenas 
aproxima o papel da vista do leitor); ‘Zoom Out’, define o local e tamanho na 
diminuição da escala na página (da mesma maneira, esta ferramenta apenas afasta o 
papel, não alterando a escala do mapa); ‘Pan’, permite ao usuário movimentar o 
posicionamento da página a ser impressa; ‘Zoom Whole Page’, ajusta o layout para o 
tamanho do papel; ‘Zoom to 100%’, ajusta o zoom do papel para 100% ; ‘Fixed Zoom 
In’, aumenta o zoom do layout em 25% a partir do centro; ‘Fixed Zoom Out’, diminui o 
zoom do layout em 25% a partir do centro; ‘Go back to extent’, volta para o zoom 
SOL480 – Introdução ao Geoprocessamento – Tutorial 1 
 
10 
 
anterior; ‘Go forward to extent’, adianta para o próximo zoom; ‘Zoom Control’, 
controla o ajuste do zoom manualmente; ‘Toggle Draft Mode’, desabilita a visualização 
da Data Frame no Layout; ‘Focus Data Frame’, focaliza a Data Frame, de modo a 
adicionar gráficos diretamente na Data View; ‘Change Layout’, permite alterar o 
modelo de layout para um já elaborado pela ESRI; ‘Data drivenpage toolbar’, permite 
a partir de um único layout salvar múltiplos mapas. 
 
1.3. Adicionando uma Layer 
Existem duas maneiras básicas de se adicionar uma Layer em seu projeto. 
a) Na barra Standart você encontra o ícone Add Data, e três opções de adição 
(Figura 11). A primeira delas é o ‘Add Data’ que é uma layer conhecida pelo 
usuário, que se encontra numa base de dados organizada por ele e pré- 
existente em seu computador. A segunda delas é o ‘Add Basemap’, nesta 
opção você busca dados na base de dados do ArcGIS, aquela que vem com a 
instalação do programa e a terceira delas é a ‘Add Data From ArcGis Online’, 
nessa você busca online uma base de dados disponibilizado pela ESRI. 
 
Figura 11. Adicionando dados ao projeto a partir da barra Standart. 
 
b) A segunda opção é ir à tabela de conteúdos e clicar com botão direito em 
layers, uma janela semelhante a da barra standard se abrirá. (Figura 12) 
 
Figura 12. Adicionando dados a partir da tabela de conteúdos. 
 
2.3. As Layers na tabela do conteúdo 
 Todas as Layers ficam organizadas na tabela de conteúdos dispostas em 
camadas, nas quais, a que está em cima na tabela, também será visualizada em 
cima das outras na ‘Data View’. 
SOL480 – Introdução ao Geoprocessamento – Tutorial 1 
 
11 
 
 Ainda na tabela de conteúdos, no lado esquerdo de cada Layer, você pode 
clicar sobre o sinal positivo (+) para visualizar ou negativo (-) para desabilitar a 
visualização da legenda da Layer. (Figura 13); 
 Ao lado , o tic dentro do pequeno quadrado, pode ativar ou desativar a 
visualização da respectiva Layer na ‘Data View’ (Figura 13); 
 Com um clique no botão esquerdo no texto da Layer, ela será selecionada e 
com mais um clique o usuário pode renomeá-la. Mais tarde na elaboração do 
Layout do mapa, este nome será utilizado na legenda. 
 
Figura 13. Modos de exibição das Layers. 
 
2.4. Alterando o Zoom 
Na barra de ferramentas da Data View (Figura 14) existem alguns ícones 
que são utilizados nesta função, são eles: 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 14. Barra de ferramentas ‘Data View’. 
 
1) O ‘Zoom in’ e o ‘Zoom Out’ permite que delimitemos um retângulo sobre a 
área que queremos ampliar (Zoom In) ou reduzir (Zoom Out); 
2) Clique também nos ícones ‘Fixed Zoom In’ e ‘Fixed Zoom Out’ para ampliar ou 
reduzir a escala em 25% a partir do centro da imagem visualizada; 
3) Clique no ícone ‘Pan’ para modificar a o posicionamento da Data View; 
4) Clique no ícone ‘Full Extent’ para visualizar todos os temas da tabela de 
conteúdos; 
Zoom In 
Zoom OutFixed Zoom In 
Fixed Zoom Out 
Pan 
FullExtent 
Go to next extent 
 
Go back to previous 
extent 
SOL480 – Introdução ao Geoprocessamento – Tutorial 1 
 
12 
 
5) Os dois ícones com setas azuis (‘Go back to extent’ e ‘Go forward to extent’) 
permitem voltar ou adiantar respectivamente a última cena da Data View. 
2.5. Selecionando feições de uma Layer 
Na barra de ferramentas da Data View os ícones ‘Select Features’ e ‘Clear 
Selected Features’ (Figura 15) podem, respectivamente, selecionar ou apagar todas as 
feições das Layers. 
 
 
 
 
Figura 15. Selecionando Feições. 
 
A seleção de cada Layer também é controlada na tabela de conteúdos. 
Basta clicar na aba ‘List By Selection’ que está localizado na parte superior da tabela 
de conteúdos (Figura 16). 
 
Figura 16. Controle da seleção de cada layer. 
 
Select Features Clear Selected Features 
SOL480 – Introdução ao Geoprocessamento – Tutorial 1 
 
13 
 
PRÁTICA 2 - Produzindo um mapa 
2.1 Introdução 
A Cartografia está presente em nossas vidas há muitos anos. Os primeiros 
registros em pedras feitos pelos “homens das cavernas” já indicavam a necessidade do 
homem registrar os eventos ocorridos ao seu redor e o território em que viviam. O 
primeiro mapa surgiu na extinta Babilônia, datado de 2500 a.C., confeccionado sobre 
uma placa de argila cozida, que representava o vale de um rio, provavelmente o 
Eufrates (Figura 18). Sendo assim, a Cartografia sempre esteve presente, e o continua 
sendo hoje em dia, em nossas vidas, seja para representar lugares, para navegar ou 
para desenvolver estudos, entre outros usos (Figura 17). A Cartografia é apresentada 
na forma de mapas, cartas ou plantas, que representam os aspectos naturais ou 
artificiais da superfície, subsuperfície ou até mesmo do espaço aéreo da Terra e do 
Espaço. 
 
Figura 18. Mapa de Ga-Sur datado de, aproximadamente, 4000 a.C. 
 
No Geoprocessamento, a Cartografia tem importância fundamental em sua 
aplicação, pois, em geral, os resultados advindos daquele são representados em forma 
de mapas, por ser uma representação mais simplificada, intuitiva e natural, além disso, 
serve como entrada de dados em muitas outras aplicações. Durante o 20º Congresso 
Internacional de Geografia, realizado em 1964, a Associação Cartográfica Internacional 
adotou a seguinte definição de Cartografia: 
Figura 17. Mapa de solos da bacia do Rio Doce - MG - 
Exemplo de Cartografia no nosso dia a dia. 
SOL480 – Introdução ao Geoprocessamento – Tutorial 1 
 
14 
 
“Conjunto de estudos e operações científicas, artísticas e técnicas, baseado 
nos resultados de observações diretas ou de análise de documentação, com vistas à 
elaboração e preparação de cartas, planos e outras formas de expressão, bem como 
sua utilização”. 
Para a perfeita representação de elementos da Cartografia, tem-se a 
necessidade de utilizar símbolos para o entendimento do usuário do mapa. Alguns 
elementos são indispensáveis na apresentação de um mapa, tais como: 
 Legenda: Tem por objetivo identificar as feições representadas no mapa 
através de símbolos, cores ou convenções, de modo a não gerar dúvidas sobre 
o objeto a que cada elemento se refere. A legenda também pode ser usada 
para representar proporções, como a população de uma cidade, por exemplo, 
além disso, também deve sempre ser compatível com a escala do mapa. 
 Escala: Tem por objetivo representar a proporção entre as distâncias no mapa e 
na superfície real (Terrestre, subsuperficial ou Espacial). A escala pode ser 
utilizada para representar tanto as proporções horizontais quanto às verticais. 
Pode ser representada de duas maneiras: gráfica, onde se pode extrair a 
proporcionalidade a partir de uma medição no próprio mapa, onde uma barra 
ou linha é divida e identificada com as medidas na superfície real e; numérica, 
onde a proporcionalidade é representada através de números ou texto, 
podendo ser absoluta ou relativa. A escala absoluta independe de unidades e 
indica quanto uma unidade no mapa equivale a tantas unidades na superfície 
representada, por exemplo: 1:1.000 significa que uma unidade no mapa 
equivale a 1000 unidades na superfície. A escala relativa descreve uma 
proporção em texto, por exemplo, 1 centímetro no mapa equivale a 1 metro na 
superfície. As escalas, gráfica e numérica, devem ser utilizadas juntas, pois, 
quando um mapa é impresso em um papel, este sofre deformações (dilatação e 
contração do papel) e tem sua escala levemente alterada, para saber a escala 
em que está o mapa, utiliza-se a escala gráfica, que dilata ou contrai junto com 
o papel, já para uma leitura mais fácil do mapa, é melhor ter-se uma escala 
numérica, porém deve-se ter cuidado ao utilizar esta escala quando o mapa 
está impresso (Figura 19). 
SOL480 – Introdução ao Geoprocessamento – Tutorial 1 
 
15 
 
 
Figura 19. Tipos de escala). 
 
 Fonte de dados e Data: Como a Cartografia é uma ciência, sabendo-se a 
procedência dos dados e a metodologia empregada para se fabricar o produto 
cartográfico, este produto pode ser, então, refeito por outras pessoas. É de 
suma importância saber quando os dados foram coletados e quando o produto 
cartográfico foi confeccionado, pois o ambiente está em constante mutação. 
 Datum, Sistema Geodésico de Referência ou Sistema de Coordenadas: É um 
sistema coordenado, constituído de uma rede de paralelos (arcos paralelos a 
Linha do Equador, representados pela latitude) e meridianos 
(semicircunferências de círculos máximos, cujas extremidades são os dois pólos 
geográficos da Terra, representados pela longitude), utilizado para representar 
características terrestres, sejam elas geométricas ou físicas. Na prática, serve 
para a obtenção de coordenadas, que possibilitam a representação e 
localização em mapa de qualquer elemento da superfície do planeta. Este 
sistema pode ser: horizontal, para obtenção de coordenadas referentes a um 
plano ou; vertical, para obtenção de coordenadas referentes a altitude. 
Atualmente, o Sistema Geodésico de referência no Brasil é o SIRGAS2000 
(Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas, época 2000,4). 
 Sistema de Projeção: Existem vários tipos de projeções cartográficas, cada qual 
gerando algumas distorções e evitando outras. São divididas basicamente em: 
 Quanto à superfície projetiva: 
*Planas ou Azimutais, onde a superfície projetiva é um plano; 
*Cônica, onde a superfície projetiva é um cone e; 
*Cilíndrica, onde a superfície projetiva é um cilindro. 
 Quanto ao tipo de distorções que a projeção evita: 
SOL480 – Introdução ao Geoprocessamento – Tutorial 1 
 
16 
 
*Conformes ou isogonais, que preservam os ângulos, consequentemente 
preserva também a forma dos elementos mapeados; 
 *Equivalentes ou isométricas, que preserva as áreas dos elementos mapeados; 
 *Equidistantes, que preservam as distâncias em uma determinada direção e; 
 *Afiláticas, que não preserva nem os ângulos nem as áreas. 
 Quanto à posição da superfície projetiva: 
 * Para superfícies planas: 
 +Polar: Plano tangente (ou secante) no pólo; 
 +Equatorial: Plano tangente (ou secante) no Equatorial e; 
 +Oblíquas: Plano tangente (ou secante) em um ponto qualquer. 
 *Para superfícies cônicas: 
 +Normal: Eixo do cone paralelo ao eixo da Terra; 
 +Transversa: Eixo do cone paralelo ao eixo do equador e; 
 +Oblíqua: Eixo do cone inclinado em relação ao eixo da Terra. 
 *Para superfícies cilíndricas: 
 +Equatorial: Eixo do cilindro paralelo ao eixo da Terra; 
 +Transversa: Eixo do cilindro paralelo ao eixo do equador e; 
 +Oblíqua: Eixo do cilindro inclinado em relação ao eixo da Terra. Quanto à posição do ponto de vista: 
 *Gnomônica: O ponto de vista está localizado no centro da Terra; 
 *Estereográfica: O ponto de vista está localizado na superfície da Terra, em um 
ponto diametralmente oposto da superfície que será mapeada e; 
 *Ortográfica: O ponto de vista está localizado no infinito. 
Exemplos de Projeções (Figura 20): 
SOL480 – Introdução ao Geoprocessamento – Tutorial 1 
 
17 
 
 
Figura 20. Exemplos de Projeções. 
Fonte: Esri, 2010. 
 
Norte: A rosa dos ventos indica a orientação do mapa, ou seja, a direção do norte 
na região mapeada. É importante salientar que existem diferentes tipos de 
orientação, tais como: orientação magnética, onde a orientação da superfície 
se faz através do campo magnético da Terra (pode ser obtida através da página 
do Observatório Nacional: <http://obsn3.on.br/~jlkm/magdec/index.html>); 
orientação geográfica (ou verdadeira), onde a orientação da superfície se faz 
através do pólo norte geográfico e; orientação de quadrícula, onde a 
orientação do mapa se faz através da posição do norte na projeção cartográfica 
utilizada (a diferença entre o norte de quadrícula e o norte geográfico é a 
convergência meridiana, que pode ser obtida em: 
<http://www6.ufrgs.br/engcart/Teste/conv_mer.php>) (Figura 21). 
 
Figura 21. Tipos de Norte. 
 
 Título: O objetivo do título de um mapa é passar a informação sobre o 
conteúdo do mapa, sua localização e o período em que foi realizado. 
SOL480 – Introdução ao Geoprocessamento – Tutorial 1 
 
18 
 
 Grade, grid ou canevá: É a materialização dos sistemas de coordenadas e de 
projeção no mapa. Possibilita ao usuário do mapa obter coordenadas de pontos 
de interesse com o auxílio de algum instrumento de medida (régua, compasso, 
entre outros). 
 
Bibliografia 
ENVIRONMENTAL SYSTEMS RESEARCH INSTITUTE, Inc. (ESRI). ArcGIS. Professional GIS 
for the desktop, versão 10 CA. 2011. 
IINSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Disponível em: 
http://www.ibge.gov.br/home/. Acesso em 10 nov 2011. 
DUARTE, P. A. Fundamentos de cartografia. Florianópolis: Editora da UFSC, 2008. 
Notas de Aula da matéria EAM 431 – Projeções Cartográficas. 
 
2.2 Objetivo 
A apresentação de um produto cartográfico é sempre a primeira impressão 
que se tem do mesmo, no entanto, este deve obrigatoriamente apresentar alguns 
elementos para que a leitura do mapa não seja prejudicada e o aproveitamento dele 
possa ser maximizado. Esta prática tem como objetivo fazer com que o aluno configure 
a página de layout de um mapa, bem como inserir os elementos obrigatórios do 
mesmo. 
 
2.3 Problema 
Como produto final desta prática o aluno deverá apresentar um mapa do 
município de Viçosa-MG, em folha A3, orientada no sentido paisagem, com escala de 
1:150.000. O mapa final deverá ter sistema de coordenadas geográficas, com datum 
WGS84. 
 
2.4 Base de dados 
Para a realização desta prática, serão necessários os arquivos: 
SOL480 – Introdução ao Geoprocessamento – Tutorial 1 
 
19 
 
1. A layer do Município de Viçosa-MG, localizada no diretório 
c:\Usuario\SOL480\t1\Ex2 
2. A layer da Zona da Mata mineira, localizada no diretório 
c:\Usuario\SOL480\t1\Ex2 
 
2.5 Comandos Utilizados 
- Elaboração de Layout 
 
2.6 Exercício 
A.1) Abra um novo documento do ArcMap. 
A.2) Adicione a layer Vicosa.shp. Para isso, clique no ícone Add Data e procure o 
diretório c:\Usuario\SOL480\t1\Ex2. Selecione a layer e clique em Add. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A.3) O dado será aberto na aba Table of Contents da Data View do programa 
ArcMap. Isso pode ser percebido no canto inferior esquerdo da janela pelo ícone . 
Esta aba permite que você possa explorar, exibir e consultar o mapa em coordenadas, 
distâncias e ângulos do mundo real, baseado em um sistema de coordenadas e um 
sistema de projeção. 
A.4) Adicione a barra de ferramentas Layout no documento. Para isso, clique sobre 
Customize -> Toolbars ->Layout 
 
 
Figura 22. Adicionando dados ao projeto. 
Figura 23. Localização dos dados no diretório. 
SOL480 – Introdução ao Geoprocessamento – Tutorial 1 
 
20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A.5) A diferença entre as barras de ferramentas Tools e Layout é que a primeira 
pode ser trabalhada em ambos os campos de trabalho (Data View e Layout View), 
alterando o zoom nos dados que estão abertos, alterando, consequentemente, a 
escala do trabalho, enquanto que a última trabalha apenas no modo Layout View e 
altera somente o zoom do papel, ou seja, apenas aproxima (ou distancia) o papel da 
vista do usuário. 
 
A.6) Elaborando um Layout: 
A.7.1) Neste passo, iremos verificar o sistema de coordenadas e o sistema 
de projeção. Para isso, clique com o botão direito sobre a Data Frame (Layers) e, em 
seguida, clique sobre Properties. 
 
 
 
 
 
 
 
Em seguida, verifique que o sistema de coordenadas adotado é o sistema 
geográfico (onde se trabalha com Latitudes e Longitudes) atrelado ao elipsoide 
Figura 24. Localização da barra de ferramentas Layout. 
Figura 25. Localização das propriedades da Data Frame 
SOL480 – Introdução ao Geoprocessamento – Tutorial 1 
 
21 
 
(Datum) World Geodetic System 1984 (WGS84). A sigla para esse sistema de 
coordenadas é GCS_WGS_1984. 
 
A.7.2) O próximo passo será configurar o tamanho da folha que o mapa 
será impresso. Para isso, clique em File-> Page and Print Setup. A janela Page and 
Print setup irá se abrir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nesta janela, existem duas opções para se configurar a impressão de um 
mapa. 
Na primeira delas (não será utilizada durante as aulas práticas), é 
necessária a existência de impressora (ou plotter) instalada em seu computador, para 
configurá-la, na parte Map Page Size mantenha a opção Use Printer Paper Settings 
habilitada. Na parte Printer Setup, no campo Name localize a sua impressora. Na parte 
Paper, configure o tamanho do papel no campo Size e no campo Orientation 
determine a orientação do papel na impressora ou plotter. Esta janela ainda te dá a 
opção de mostrar a margens de impressão de sua impressora, para isso, é só deixar 
habilitada a opção Show Printer Margins on Layout. 
Na segunda opção (que será utilizada durante as aulas práticas), não é 
necessária a existência de uma impressora (ou plotter) instalada no computador, para 
configurar o papel, mantenha desabilitada a opção Use Printer Paper Settings, 
configure o tamanho do papel no campo Page-> Standard Sizes para A3 
(automaticamente os campos Comprimento (Width) e Altura (Height) serão 
atualizados) e mude a orientação do mesmo para paisagem, para isso, no campo 
Orientation, selecione landscape. 
Figura 26. Localização das configurações do papel e da impressora. 
SOL480 – Introdução ao Geoprocessamento – Tutorial 1 
 
22 
 
Em ambas as opções é importante salientar que a opção Scale Map 
Elements proportionally to changes in Page Size deve estar desabilitada. Esta opção 
reescala o mapa para o tamanho da folha, distorcendo a escala verdadeira do mapa. 
Após o término da configuração da página de impressão bem como do 
papel, a janela Page and Print Setup deve se apresentar como na Figura 27. 
 
 
 
A.7.3) Para se definir uma melhor área de plotagem, o programa ArcMap 
dispõe de uma valiosa ferramenta que são as réguas guias da página de layout. Caso as 
réguas não estejam habilitadas, como mostrado na Figura 28, habilite-as da seguinte 
maneira: Clique em Customize ->Arc Map Options, uma janela irá se abrir. Nesta 
janela, no campo Rulers, habilitea opção Show. Aproveite e habilite também, no 
campo Snap elements to, a opção Guides. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 27. Janela de configurações do papel e da impressora. 
Figura 28. Layout sem réguas 
SOL480 – Introdução ao Geoprocessamento – Tutorial 1 
 
23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nessa elaboração de layout iremos definir as margens da folha como sendo 
três centímetros na margem esquerda, um centímetro na margem direita, e um 
centímetro e meio nas margens superior e inferior. Para realizar esta operação basta 
clicar sobre a régua que uma guia irá aparecer. Para saber qual a medida sobre o 
papel, basta arrastar a guia e a medida estará aparecendo no canto superior esquerdo 
da aba layout. Além das guias das bordas, crie também duas guias no eixo X, nas 
medidas 25 e 26 centímetros. 
Encaixe agora a Data Frame entre as guias da margem esquerda, superior, 
inferior e a guia com a medida de 25 centímetros. Na Figura 32 pode ser observado 
como deve ficar o encaixe. 
Figura 29. Localização das opções 
do ArcMap. 
Figura 30. Habilitando as réguas no Layout 
Figura 31. Layout com réguas 
SOL480 – Introdução ao Geoprocessamento – Tutorial 1 
 
24 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Após seguir estes passos, o tamanho do espaço destinado a 
Data Frame já está definido, os outros espaços serão utilizados para outros 
fins. Partiremos agora para a definição da escala do mapa. 
 
A.7.4) Neste exercício estamos definindo a escala do mapa de acordo com 
o espaço livre no papel, porém o contrário também poderia acontecer, ou seja, 
poderíamos definir o tamanho do papel utilizado de acordo com a escala do mapa 
final, este exemplo será dado mais a frente nesta apostila. 
Primeiramente, iremos centralizar a feição que queremos representar, no 
caso deste exercício, queremos representar o município de Viçosa. Para executar este 
passo, na aba Table of Contents, basta clicar com o botão direito sobre a layer Vicosa 
e, em seguida, clicar sobre Zoom To Layer. 
 
 
 
 
 
Figura 32. Layout encaixado entre as guias 
SOL480 – Introdução ao Geoprocessamento – Tutorial 1 
 
25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Geralmente utilizamos números “inteiros” para a representação da escala. 
Repare que a escala está representada no mapa pelo número 1:140.140, que não é um 
número muito adequado para a representação da mesma, por isso, iremos tornar este 
número “mais arredondado”. 
 
 
Na aba Table of Contents, clique com o botão direito sobre a Data Frame e 
em seguida sobre Properties. A janela Data Frame Properties irá se abrir. Na aba Data 
Frame, no campo Extent, escolha a opção Fixed Scale e no quadro que irá se abrir, 
digite 150.000 e, em seguida, clique em OK. Repare que agora o escala está fixada em 
1:150.000 e que não é possível fazer alterações diretamente nesta caixa de diálogos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 33. Comando Zoom To Layer. 
Figura 34. Legenda não "arredondada" e não fixa. 
Figura 36. Propriedades do Data Frame. 
Figura 35. Fixando a escala em 1:150.000. 
SOL480 – Introdução ao Geoprocessamento – Tutorial 1 
 
26 
 
 
A.7.5) Agora iremos configurar a grade de coordenadas do mapa. Para isso, 
clique novamente com o botão direito sobre a Data Frame Layers como feito 
anteriormente, novamente a janela Data Frame Properties irá se abrir. Clique sobre a 
aba Grids e, em seguida, sobre New Grid, a janela Grids and Graticules Wizard irá se 
abrir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esta aba nos proporciona fazer três tipos de grades de coordenadas. A 
primeira opção é Graticulate, onde nos permite fazer uma grade de coordenadas 
dividas em latitudes e longitudes. A segunda opção é Measured Grid, que nos permite 
fazer uma grade no sistema da projeção utilizada. A terceira opção é Reference Grid, 
Figura 37. Escala "arredondada" e fixa. 
Figura 38. Aba Grids das propriedades do Data Frame. 
Figura 39. Janela Grids and Graticules Wizard. 
SOL480 – Introdução ao Geoprocessamento – Tutorial 1 
 
27 
 
que nos permite fazer uma grade de coordenadas baseada em linhas e colunas. Como 
estamos utilizando um sistema de coordenadas geográficas, neste layout usaremos a 
primeira opção. Para isso, selecione a primeira opção e clique em avançar. 
A próxima janela nos dará a opção de escolher como queremos identificar 
nossa grade de coordenadas. No campo Appearance, se escolhermos a opção Labels 
Only, estaremos escolhendo mostrar somente os números da grade de coordenadas. 
Caso escolhermos a opção Tick Marks and labels, estaremos escolhendo a opção de 
mostrar as cruzetas nos encontros das longitudes e latitudes. Neste exercício, iremos 
utilizar a opção Graticule and labels, que nos mostra a linha materializando tanto a 
localização das longitudes (meridianos) quanto das latitudes (paralelos). A NBR 13.133, 
que normatiza levantamentos topográficos, em seu item 5.23.1, recomenda que a 
quadrícula deve ter 10 centímetros na escala do mapa, por exemplo, se o mapa está na 
escala 1:50.000, as distâncias da malha de coordenadas deverá ser de 5.000 metros 
(Lembrando que 1° de longitude vale, aproximadamente, 111 quilômetros, 1’ vale, 
aproximadamente, 1,8 quilômetros e 1” vale, aproximadamente, 31 metros na linha do 
Equador, essa distância varia com a variação da latitude). 
No campo Intervals, podemos definir de antemão qual será o espaçamento 
de cada linha dos paralelos e dos meridianos. Neste exercício, definiremos como 
espaçamento tanto dos meridianos quanto dos paralelos como sendo de cinco 
minutos. Clique em avançar nesta e na próxima tela e, na última tela, clique em Finish. 
O ArcMap irá voltar para a janela Data Frame Properties. Clique em OK e veja como 
ficou a disposição da malha de coordenadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 40. Definindo a materialização dos paralelos e meridianos e o espaçamento 
entre eles. 
SOL480 – Introdução ao Geoprocessamento – Tutorial 1 
 
28 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A.7.6) Neste passo da elaboração do layout vamos inserir o título do mapa, 
a direção do norte e as escalas gráfica e numérica. Iniciaremos com a inserção do 
título. 
Para inserir o título no mapa, basta clicar em Insert ->Title. A janela Insert 
Title irá aparecer. Nesta, iremos digitar o título do mapa, que será “Viçosa-MG”. 
 
 
 
 
 
O título irá aparecer no mapa, desloque-o para o canto direito superior do 
layout, onde foi separado o espaço para alocação dessas informações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 41. Layout com a malha de coordenadas. 
Figura 42. Localização da 
ferramenta de adição de título 
Figura 43. Janela para digitação do título. 
Figura 44. Layout com malha de coordenadas e título. 
SOL480 – Introdução ao Geoprocessamento – Tutorial 1 
 
29 
 
A.7.7) Iremos agora inserir a indicação do norte no nosso mapa. Para isso, 
clique em Insert -> North Arrow. A janela North Arrow Selector irá se abrir. Nesta, 
escolha o tipo de norte que se deseja utilizar e em seguida clique em OK (para 
demonstração na prática, escolhemos o tipo ESRI North I). A rosa dos ventos será 
inserida no mapa, posicione-a no canto direito superior do mapa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A.7.8) Para a inserção da legenda do mapa, vamos seguir os seguintespassos. Clique em Insert -> Legend. A janela Legend Wizard irá se abrir. 
Nesta, iremos escolher quais as layers que entrarão na legenda, bem como 
o número de colunas que a mesma terá. No campo Map Layers estão todas as layers 
que estão contidas no projeto. Para adicionar qualquer layerpara a legenda, basta 
selecionar a mesma e dar um clique sobre a primeira seta que aponta para o 
campo Legend Items, que é o campo onde contém as layers que aparecerão na 
Figura 45. Localização da ferramenta de 
inserção da rosa dos ventos. 
Figura 46. Escolhendo o tipo de norte. 
Figura 47. Layout com malha de coordenadas, Título e Rosa dos Ventos. 
SOL480 – Introdução ao Geoprocessamento – Tutorial 1 
 
30 
 
legenda. Para adicionar todas as layers de uma só vez, basta clicar na segunda seta que 
aponta para o mesmo campo . 
Para remover algum item da legenda (que deverá estar contido no campo 
Legend Items), basta selecionar a camada que se quer remover da legenda e clicar na 
primeira seta que aponta para o campo Map Layers . Do mesmo modo, para 
remover todos os itens da legenda de uma vez, basta clicar na segunda seta que 
aponta para o campo Map Layers . 
No campo Set the number of columns in your legend, pode ser definido 
quantas colunas terá a sua legenda, para alterar este número, basta clicar na seta 
apontando para cima para aumentar ou na seta apontando para baixo para diminuir. 
Nesta parte, iremos deixar apenas a layer Vicosa no campo Legend Items e 
em seguida vamos clicar em avançar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 49. Escolhendo as layers que estarão contidas na legenda. 
Figura 48. Localização da ferramenta de inserção da legenda no layout. 
SOL480 – Introdução ao Geoprocessamento – Tutorial 1 
 
31 
 
A janela seguinte nos proporciona mudar o nome do título da legenda, a 
cor, o tamanho e a fonte do texto, bem como a posição do texto em relação aos 
demais itens da legenda. 
No campo Legend Title mude o título da legenda para Legenda e 
Convenções. No campo Legend Title font Properties, em Size mude o tamanho da letra 
do título para 16, desmarque também a opção de negrito do texto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A próxima página nos permite criar bordas, mudar o fundo e o 
sombreamento da legenda. 
 No campo Legend Frame, em Border, iremos criar a borda da nossa 
legenda. Para isso, clique na caixa e escolha a borda de 1 ponto. Em Background 
iremos escolher a opção White para que não existam elementos atrás da mesma que 
possam atrapalhar sua visualização. Nesta janela, em Gap, escolha a opção 4. Esta 
opção dará um espaçamento de 4 pontos para as feições da legenda. Em seguida 
clique em Avançar. 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 50. Editando o texto do título da legenda. 
SOL480 – Introdução ao Geoprocessamento – Tutorial 1 
 
32 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na janela seguinte é possível mudar a forma dos elementos da legenda, 
para isso, basta clicar sobre cada elemento e, sequencialmente, mudar a forma de 
visualização do mesmo nos campos Line e Area, segundo o formato do arquivo 
vetorial. 
Neste exercício não iremos fazer mudanças nesta janela, portanto, clique 
em Avançar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na última janela da configuração da legenda, é possível mudar o 
espaçamento entre o título e os itens da legenda, entre os itens da legenda, entre as 
colunas, entre o cabeçalho e as feições que representam as layers, entre os rótulos e 
Figura 51. Configurando a borda e o fundo da legenda. 
Figura 52. Configurando a forma de visualização das layers. 
SOL480 – Introdução ao Geoprocessamento – Tutorial 1 
 
33 
 
as descrições, entre as feições que representam as layers e entre as feições que 
representam as layers e os rótulos. 
Nesta janela tampouco iremos fazer alterações. É importante dizer que a 
qualquer momento pode-se voltar e fazer alterações nesta e nas outras janelas 
também, para isso, basta clicar em Voltar até a janela em que se deseja fazer 
alterações. Também podemos ter uma vista prévia de como ficará a legenda no mapa, 
clicando no ícone Preview. Estando habilitada esta opção, pode concluir a confecção 
da legenda neste momento clicando no ícone Concluir. Para desabilitar a visualização e 
seguir adiante nas outras janelas de configuração da legenda, basta clicar novamente 
no ícone Preview. 
Para terminar de configurar a legenda, clique em Concluir e arraste a 
legenda para o canto direito do mapa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 53. Configurando os espaçamentos dos itens da legenda. 
Figura 54. Layout com malha de coordenadas, Título, Rosa dos Ventos e Legenda. 
SOL480 – Introdução ao Geoprocessamento – Tutorial 1 
 
34 
 
A.7.9) Em seguida serão inseridas as escalas gráfica e numérica no layout. 
Para inserir a escala numérica, basta clicar em Insert -> ScaleText. A janela 
Scale Text Selector irá se abrir. Nesta podemos escolher como queremos representar 
nossa escala numérica. Neste exercício iremos escolher o exemplo de escala absoluta 
(Absolut Scale). Para isso, clique sobre ela e clique em OK. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Iremos agora adicionar a escala gráfica no layout. Para isso, clique Insert -
>Scale Bar. A janela Scale Bar Selector irá se abrir. Neste exercício iremos escolher o 
exemplo de escala alternada (Alternating Scale Bar 1). Para isso, dê um clique sobre 
este tipo de escala e em seguida clique em Properties para fazer algumas edições. A 
janela Scale Bar irá se abrir. Nesta janela, na aba Scale and Units, no campo Units em 
Division Units, escolha a opção Meters e no campo Label digite “Metros”. No campo 
Scale na opção Whenresizing, escolha a opção Adjust Width, em Division value, digite 
5000, em Number of Divisions, escolha 3 e em Number of subdivisions, escolha 2. 
Mantenha as outras opções da maneira que estão e clique em OK e OK na janela 
seguinte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 55. Escolhendo o tipo de escala numérica. Figura 56. Localização da ferramenta 
de inserção da escala textual. 
SOL480 – Introdução ao Geoprocessamento – Tutorial 1 
 
35 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ambas escalas estarão contidas no mapa, arraste-as para o canto direito 
médio do layout assim como pode ser observado na Figura 59. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A.7.10) O penúltimo passo na confecção de um layout é inserir um mapa 
de localização da informação especializada. Para inserir um mapa de localização 
iremos adicionar um novo conjunto de dados (um novo Data Frame). Para isso, basta 
clicar em Insert -> Data Frame. 
 
 
Figura 58. Escolhendo a escala gráfica. 
Figura 57. Configurando a escala gráfica. 
Figura 59. Layout com malha de coordenadas, Título, Rosa dos Ventos, Escala Gráfica e 
Escala Numérica. 
Figura 60. Inserindo uma nova Data Frame. 
SOL480 – Introdução ao Geoprocessamento – Tutorial 1 
 
36 
 
Repare que a Data Frame será adicionada no layout e que sua borda está 
pontilhada, enquanto que a Data Frame que estávamos trabalhando não tem essa 
mesma borda. Outra maneira de saber em qual data frame está ativada é olhar sobre a 
tabela de conteúdos (Table of Contents) e ver qual Data Frame está em negrito. Para 
ativar uma Data Frame que não está ativa, pode-se clicar sobre ela no layout ou clicar 
com o botão direito do mouse e, em seguida, clicar sobre Activate.É importante dizer que somente se podem adicionar dados à Data Frame 
que está ativa, por isso é relevante saber qual a Data Frame está ativa no momento de 
inserção dos dados. 
Iremos agora adicionar o dado Zona_da_Mata ao novo Data Frame criado 
(New Data Frame). Para isso, primeiramente verifique se o mesmo está ativado, em 
seguida, clique sobre o ícone de adicionar dados e procure em seu diretório a layer 
acima citada e adicione-a ao mapa. Realoque o novo Data Frame abaixo da escala 
gráfica. 
Iremos agora dizer a localização do município de Viçosa-MG na região da 
Zona da Mata mineira. Para isso, clique com o botão direito sobre New Data Frame e, 
em seguida, sobre Properties. A janela Data Frame Properties irá se abrir. Nesta 
janela, na aba Extent Indicators, no campo Other data frames selecione a Data Frame 
Layers e, em seguida, clique na primeira seta que indica para o campo Show extent 
indicator for these data frames. O passo seguinte é clicar em OK e apreciar a 
localização de Viçosa-MG na Zona da Mata mineira. 
 
 
 
Figura 61. Ativando uma Data Frame. 
SOL480 – Introdução ao Geoprocessamento – Tutorial 1 
 
37 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Figura 64 mostra como deve estar o layout de forma aproximada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A.7.11) O último passo da elaboração do layout é inserir algumas 
informações textuais. Para isso, adicione a barra de ferramentas Draw ao programa. 
Para isso, clique em Customize -> Toolbars -> Draw. 
 
 
 
 
 
Figura 62. Propriedades do novo Data Frame. 
Figura 63. Adicionando a localização de 
Viçosa-MG na Zona da Mata mineira. 
Figura 64. Layout com malha de coordenadas, Título, Rosa dos Ventos, Escala Gráfica, Escala 
Numérica e Mapa de Localização. 
SOL480 – Introdução ao Geoprocessamento – Tutorial 1 
 
38 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nesta barra de ferramentas, utilizaremos a opção New Text para inserir 
informações textuais ao layout. Para isso, basta clicar sobre este ícone e dar um 
clique no local de inserção do texto e outro clique fora da caixa onde serão inseridos os 
textos. Após isso, clique com o botão direito do mouse sobre o texto criado e, em 
seguida, sobre Properties. A janela Properties irá se abrir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nesta janela, na aba Text e no campo de mesmo nome, iremos inserir as 
seguintes informações: Sistema de coordenadas utilizado, datum do mapa, data de 
elaboração do mapa e autor do mapa. É possível mudar a configuração do texto 
inserido, como o tamanho da fonte, a justificação da mesma, o ângulo de rotação do 
texto e a fonte utilizada. 
Figura 65. Localização da barra de ferramentas Draw. 
Figura 66. Barra de ferramentas Draw. 
Figura 67. Propriedades do texto a ser inserido. 
SOL480 – Introdução ao Geoprocessamento – Tutorial 1 
 
39 
 
Neste exemplo, iremos alterar o tamanho da fonte e a justificação do 
texto. Para executar a primeira das mudanças, clique sobre o botão Change Symbol, a 
janela Symbol Selector irá se abrir. Nesta, no campo Size altere o número para 12, em 
seguida, clique em OK. Na janela Properties, mude a justificação do texto para 
centralizado utilizando o ícone. Por último, clique em OK e posicione o texto abaixo do 
mapa de localização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Faça o mesmo agora para inserir o título do mapa de localização, que deve 
ser “Mapa de Localização do Município de Viçosa – MG” com tamanho 12, 
centralizado. 
O layout final do mapa é apresentado na Figura 70. 
 
 
 
 
 
 
Figura 68. Editando o texto inserido. Figura 69. Editando o tamanho do texto. 
Figura 69. Editando o alinhamento do texto. 
SOL480 – Introdução ao Geoprocessamento – Tutorial 1 
 
40 
 
 
 
Repare que o mapa possui os elementos obrigatórios, os quais são: Título 
do mapa, Rosa dos Ventos, Escalas gráfica e numérica, Legenda, Malha de 
coordenadas, Mapa de localização, indicação do sistema de coordenadas, indicação do 
datum, data da elaboração do mapa e responsável pela elaboração do mesmo. 
Com o mapa pronto iremos agora transformá-lo em figura. Para isso, basta 
clicar em File -> Export Map. A janela Export Map irá se abrir. Nesta janela, iremos 
escolher exportar o mapa para o formato JPEG (O ArcMap permite exportar o mapa 
em vários formatos, tais como: JPEG, PDF, BMP, entre outros, para visualizar todos os 
formatos, basta clicar sobre o campo Tipo). Altere o nome da figura para “Prática 2 – 
XXXXX – NOME”, onde XXXXX é a sua matrícula e NOME representa o nome do aluno e 
indique seu diretório de trabalho. O ArcMap também permite alterar a resolução da 
imagem, para isso, clique sobre o opção Options. Na aba General, no campo 
Resolution, configure para 200 dpi (dots per inch – pontos/pixel por polegada). 
Alterando a resolução, automaticamente a altura e o comprimento também irão ser 
alterados. Depois de feitas todas as alterações, clique em Salvar para finalmente ter o 
mapa pronto em figura com formato JPEG. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 70. Layout final. 
SOL480 – Introdução ao Geoprocessamento – Tutorial 1 
 
41 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 71. Configurando e exportando o mapa para figura. 
SOL480 – Introdução ao Geoprocessamento – Tutorial 1 
 
42 
 
Prática 3 - Trabalhando com tabelas 
de atributos 
 
3.1 Introdução 
As informações armazenadas em tabelas são essenciais para as operações 
de SIG. Essas armazenam informações que auxiliam na rotulação, identificação bem 
como na simbologia dos dados armazenados. Além disso, as tabelas podem ser 
utilizadas para pesquisar, analisar, editar e criar novos campos de dados. 
É uma tabela no formato DBF na qual cada linha (RECORD) está associada a 
uma feição gráfica. Um RECORD pode conter infinitas colunas ou campos (FIELD), dos 
mais diferentes tipos, numéricos, data, booleano (SIM ou NÂO), textuais, etc. 
As colunas (fields) podem armazenar os seguintes tipos de dados: 
 SHORT INTERGER: permite armazenar apenas números inteiros e positivos. 
 LONG INTERGER: permite armazenar números decimais positivos. 
 FLOAT: utilizado para inserir números de natureza decimais tanto positivos 
como negativos. 
 DOUBLE: utilizado para representar números científicos cujo número máximo 
de caracteres são 7 dígitos. Utilizando (X ou E) no meio do valor é possível 
dobrá-lo. EX: Se você quisesse representar o número -3,125 em anotação 
científica, você diria -3.125x103 ou -3.125E3. O código binário quebraria este 
número separadamente e renomearia como número negativo; outra série 
de pedaços definiria os dígitos 3125 significantes. 
 TEXT: representa uma série de símbolo alfanumérico, podendo incluir números 
textos e caracteres com vírgula e pontos. 
 DATE: permite armazenar datas, tempos, ou datas e tempos. O formato pode 
ser configurado em hh:mm:ss ou dd/mm/aaaa. 
 BLOB: permite armazenar campos binários de objetos grandes(imagens 
multimídias). 
 GUID ou GLOBAL ID: representa uma chave primária de tabelas em banco de 
dados. 
 
SOL480 – Introdução ao Geoprocessamento – Tutorial 1 
 
43 
 
Toda tabela possui pelo menos 3 campos: o primeiro deles, FID é um 
campo que existe em todas as tabelas, ele faz a ligação da tabela com os arquivos no 
mapa. O segundo campo (Shape*) indicando o formato dos shapes, que pode ser 
point, polyline e polygon. E outro campo,ou quantos campos o usuário necessitar, com 
as informações dos arquivos que pode ser editado para melhor atende-lo. 
 
3.2 Objetivo 
Este exercício pretende abordar de maneira simples uma grande utilidade 
do SIG, que é trabalhar em áreas ligadas ao planejamento urbano regional. Nele 
veremos algumas operações básicas realizadas em tabelas de atributos que são muito 
úteis no dia-a-dia de quem trabalha com SIG. 
 
3.3 Problema 
Para realizar o exercício, elaboramos uma situação hipotética na cidade de 
Viçosa-MG, para a qual temos disponível uma base de dados (Viçosa Digital) e, através 
dela, foi possível perceber que a distribuição de creches na cidade não atende aos 
moradores de todos os bairros. A proposta do exercício é utilizar das ferramentas de 
SIG e desta base de dados para encontrar um bairro em que possa ser instalada uma 
nova creche, seguindo determinados critérios. Para isso vamos considerar que a 
prefeitura da cidade vai desapropriar um terreno qualquer, caso seja necessário. 
O aluno deverá encontrar um bairro em que seja viável a instalação de uma 
nova creche. Para isso ele deve obedecer aos seguintes critérios e condições: 
 O bairro não pode ter uma creche instalada; 
 Ter um posto de saúde; 
 Possuir algum tipo de área de lazer. 
 
3.4 Base de dados 
A base de dados foi obtida de um programa feito pelo governo da cidade 
em parceria com o SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Viçosa) e algumas 
empresas interessadas no ramo. Em nossa base de dados não foram utilizados todos 
os shapes existentes e foram feitas ainda modificações em alguns arquivos para fins 
SOL480 – Introdução ao Geoprocessamento – Tutorial 1 
 
44 
 
didáticos. Temos então os shapes de bairros e seus centróides, cursos d’água, eixos de 
logradouros, creches já existentes, instalação de serviços básicos de saúde (farmácias, 
hospitais, postos de saúde e clínicas) e serviços ligados ao lazer (clubes e campos de 
futebol). 
O diretório de trabalho é C:\Usuario\SOL480\t1\Ex3 
 
3.5 Comandos utilizados 
As principais operações a serem utilizadas são: 
 Join (união) de tabelas de atributos baseado em localização espacial; 
 Seleção de feição por atributos (Select by Attributes); 
 Seleção de feição por localização (Select by Location); 
 Elaboração de um layout. 
 
3.6 Exercício 
 
Apresentando uma Tabela de atributos 
A.1) Para abrir a tabela de atributos de um arquivo, basta clicar em seu nome com o 
botão direito e selecionar Open Attribute Table. 
 
Figura 72. Abrindo a tabela de atributos. 
 
A.2) Uma vez aberta a tabela apresenta algumas opções a serem; 
SOL480 – Introdução ao Geoprocessamento – Tutorial 1 
 
45 
 
 
Figura 73. A tabela de atributos. 
 
A.3) No primeiro ícone, table options encontram-se as várias ferramentas e 
opções da tabela, como por exemplo, adicionar campos, procurar dados, criar gráficos, 
realizar junções, imprimir e exportar entre outras funções; em related table , o 
usuário relaciona duas tabelas de atributos, cria um link entra elas, sem modificar a 
estrutura das tabelas; select by atributes , seleciona campos de uma tabela 
através de algum atributo indicado pelo usuário; switch selection , inverte uma 
seleção feita; clear selection , limpa as seleções da tabela; zoom to selected 
, da um zoom no shape que está selecionado; e delete selected , apaga um 
shape que foi selecionado. 
A.4) Na parte inferior da tabela ficam ainda as opções de ir para o início da tabela 
(move to beginig of table) , para o shape anterior (Move to the previous record) 
, indicar o número do shape que se deseja informação (Go to a specific record) 
, ir para o próximo (Move to the next record) ou para o fim da 
tabela (move to end of table) . O usuário tem ainda a opção de visualizar a tabela 
SOL480 – Introdução ao Geoprocessamento – Tutorial 1 
 
46 
 
de duas maneiras, mostrando todos os shapes existentes (Show all records) , ou 
alterando a visualização para apenas os selecionados (Show selected records) . 
 
Fazendo o “Join” de duas tabelas de atributos. 
O Join de tabela de atributos é uma maneira de unir as informações 
existentes em duas tabelas, fazendo apenas uma operação. Quando o Join é 
executado, uma nova layer é formada e a sua tabela de atributos irá possuir os campos 
das duas tabelas de entrada da operação. Existem duas possibilidades de unir as 
tabelas; umas delas é a partir de um campo que seja comum em ambas e a outra é 
unindo a partir de uma localização espacial. Neste exercício vamos utilizar esta 
segunda opção, visto que temos uma tabela com o código dos bairros, mas não temos 
os nomes dos mesmos e em outro shape temos o ‘centróide’ de cada bairro e os seus 
respectivos nomes. Teremos então um shape em formato de polígono que representa 
os bairros e os seus respectivos nomes. 
A.5) Inicie uma seção do ArcMap; 
A.6) Adicione as layers: centroide_bairros e bairros; 
A.7) Clique com o botão direito sobre o nome da layer bairros e selecione a opção 
“Open Attribute Table”; 
A.8) Em seguida, clique em table options ->Joins and Relates ->Join; 
 
Figura 74. Utilizando o Join. 
 
A.9) A aba do join data se abrirá; 
SOL480 – Introdução ao Geoprocessamento – Tutorial 1 
 
47 
 
 
Figura 75. Join data. 
 
A.10) Na aba What do you want to joint to this layer, selecione Join data from 
another layer based on spatial location; 
A.11) Em 1. choose the layer to join to this layer, or load spatial data from disk, 
selecione a layer centroide_bairros que se encontra no diretório de trabalho. 
 
A.12) O número 2 diz que estamos fazendo um join de arquivos em formatos 
diferentes, um deles é polígono e o outro é ponto e pergunta se queremos conservar 
determinados atributos dos pontos ou se queremos incluir todos eles na nossa nova 
tabela, devemos marcar a segunda opção: “Each polygon will be given all the 
attributes…”. 
A.13) O numero 3 pede o diretório de saída para o novo shape e o seu nome, vamos 
então nomear o arquivo como: Join_bairros_centroide. 
A.14) Clique em OK. 
 
Seleção de feição por localização 
A.15) Adicione ao projeto as layers: esporte_lazer, Creches, saude, logradouros; 
A.16) Para descobrir quais os bairros que ainda não possuem creches vamos 
selecionar por localização aqueles que já possuem e utilizar de uma ferramenta que 
inverte esta seleção obtendo, portanto, aqueles que ainda não possuem; 
A.17) No menu principal vá em Selection -> Select By Location...; 
SOL480 – Introdução ao Geoprocessamento – Tutorial 1 
 
48 
 
 
Figura 76. Selecionando atributos com base na localização. 
 
A.18) Na janela que se abre, no campo Selection method escolha Select features 
from; 
A.19) No campo Target Layer(s) marque a layer Join_bairros_centroide; 
A.20) No campo Source Layer selecione a Layer Creches; 
A.21) Em Spatial selection method selecione Target layer(s) features intersect the 
Source layer feature. 
 
Figura77. Configurando para selecionar os bairros com base no shape de creches. 
 
A.22) Clique em Apply. O shape Join_bairros_centroide aparecerá com algumas 
seleções que serão os polígonos que fazem interseção com as creches já existentes. 
A.23) Clique em OK e feche a janela. 
A.24) Abra a tabela de atributos. Os polígonos que foram selecionados na imagem 
aparecerão também selecionados na tabela. No menu principal da tabela vá em Switch 
Selection. A seleção será invertida e agora os polígonos dos bairros que não possuem 
creches estarão selecionados. 
SOL480 – Introdução ao Geoprocessamento – Tutorial 1 
 
49 
 
 
Figura 78. Invertendo a seleção. 
 
A.25) Exporteo arquivo selecionado para uma nova layer. Para isso, vá a tabela de 
conteúdos e clique com o botão direito sobre o nome da layer (neste caso, 
join_bairros_centroide) vá em Data -> Export Data. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 81. Exportando as feições selecionadas. 
 
A.26) Na janela que se abre, no campo Export escolha Selected features. 
A.27) Em Use the same coordinate system as marque a primeira opção: this layer’s 
source data. 
A.28) Selecione o diretório de saída C:\Usuario\SOL480\t1\ex3 e de o nome 
Bairros_possiveis ao arquivo. 
A.29) Clique em OK. Será criado então um novo shape com os arquivos selecionados. 
 
Seleção de feição por atributo 
A.30) Nesta seção vamos selecionar arquivos dentro de um mesmo shape que 
tenham algum atributo comum. O exercício pede que encontremos um bairro em que 
tenha postos de saúde. Neste caso temos o shape saúde, mas nele há drogarias e 
farmácias; Hospitais; clínicas e postos de saúde. Vamos selecionar então somente os 
postos de saúde. 
A.31) Abra a tabela de atributos da layer saude; 
A.32) No menu principal da tabela clique em Select By Attributes. 
Figura 79. Salvando o novo shape. 
 
ra 80.Saveexported data 
 
SOL480 – Introdução ao Geoprocessamento – Tutorial 1 
 
50 
 
 
Figura 82. Selecionando feições com base em atributos. 
 
A.33) Na janela que se abre em Method selecione Create a new selection; 
A.34) Aparece em um quadro o nome das colunas da tabela de atributos, selecione 
“SUB_GRUPO” que é a coluna em que há descrição do tipo de serviço. 
A.35) Nos sinais de operação clique em ‘=’; 
A.36) Clique em Get Unique Values e no quadro em branco aparecerão os valores 
existentes dentro de sub_grupo e então selecione ‘POSTO DE SAÚDE’. 
A.37) Clique em Apply; Os pontos que representam os postos de saúde aparecerão 
selecionados no mapa, e seus respectivos valores na tabela de atributos 
 
Figura 83. Selecionando por atributos. 
 
A.38) Vá até a layer saúde, clique com o botão direito e selecione Data ->Export 
Data. 
A.39) Esta operação já foi feita alguns passos atrás, se precisar relembrar vá ao item 
(1.27). De o nome de saída “posto_saude” (observação: lembre-se que nomes de 
shapes não devem conter caracteres especiais, como espaços, acentos, ç entre outros). 
 
 
 
SOL480 – Introdução ao Geoprocessamento – Tutorial 1 
 
51 
 
Adição a uma seleção corrente 
A.40) Nesta operação serão selecionados por localização os bairros dentre os 
possíveis que não possuam posto de saúde e será “adicionada” a ela outra seleção, 
também por localização, dos bairros possíveis que possuam área de lazer. Desta 
maneira serão cumpridos todos os requisitos para a implantação da nova creche. 
A.41) A seleção por localização foi feita anteriormente no item 1.18, em caso de 
dúvidas consulte-o. Relembrando, vá ao menu principal e clique em selection -> select 
by location; 
A.42) Em Target layer(s), selecione sempre aquela layer em que você quer ver a 
seleção, neste exercício então, Bairros_possiveis. 
A.43) Em Source layer, escolha a layer a partir da qual será feita a seleção, neste 
exercício deseja-se os bairros localizados onde há postos de saúde, então: 
posto_saude. 
A.44) Clique em Apply; 
 
Figura 84. Selecionando feição com base na localização. 
 
A.45) Aparecerão selecionados no mapa os bairros que possuem postos de saúde. 
Desta maneira, sem fechar a ferramenta de seleção por localização vamos selecionar 
agora aqueles que também tenham área de lazer; 
A.46) Em Selection method escolha select from the currently selected features in; 
A.47) Em Target Layer, mantenha bairros_possiveis; 
A.48) E em Soure layer, selecione Esporte_Lazer; 
A.49) Mantenha as outras opções como estão; 
SOL480 – Introdução ao Geoprocessamento – Tutorial 1 
 
52 
 
A.50) Clique em Apply. 
 
Figura 85. Selecionando feição com base em uma seleção já existente. 
 
A.51) Aparece selecionado apenas um bairro, que é o que buscamos para 
implementação de uma nova creche. 
A.52) Abra a tabela de atributos da layer Bairros_possiveis e veja o nome do bairro e 
então exporte-o. Clique com o botão direito na layer bairros_possiveis e vá em Data-
>export data, dê o nome do bairro à nova layer; 
A.53) Elabore um layout. 
 
SOL480 – Introdução ao Geoprocessamento – Tutorial 1 
 
53 
 
 
Figura 86. Layout final. 
 
 
SOL480 – Introdução ao Geoprocessamento – Tutorial 1 
 
54 
 
Prática 4 . Trabalhando com o GPS de 
navegação 
 
4.1 Introdução 
Nesta seção, vamos aprender a utilizar o GPS (Global Position System) de 
navegação, baixar os dados e utilizar os mesmos para a confecção de um mapa. 
Utilizaremos o GPS de navegação Etrex Vista HCX, (fabricado pela Garmin) para marcar 
pontos, trilhas, estimar área e, em seguida, descarregaremos no computador, a partir 
do software GARMIN MapSource, fornecido pelo fabricante do GPS. Após baixar os 
dados, iremos modificar os arquivos transformando-os em shapefiles,o qual é 
reconhecido pelo ArcGIS e elaborar um layout do campus da UFV com seus prédios 
centrais. 
Antes de iniciarmos a prática iremos aprender um pouco da história do GPS 
de navegação e de alguns conceitos envolvidos na sua utilização. 
 
Um pouco da história do GPS 
Um dos primeiros desafios científicos do homem foi se localizar no espaço. 
Primeiramente essa curiosidade era restrita ao entorno de sua casa, depois com a 
ampliação dessa curiosidade com a expansão do comércio e com as grandes 
navegações essa preocupação de como se localizar no espaço tornou-se preocupação 
mundial. Pois até aquele momento as estrelas, principalmente o Sol, e os planetas 
eram os referencias de orientação, mas essas eram dependentes das condições 
climáticas e da hora do dia. Por isso, a navegação é considerada a propulsora do 
desenvolvimento do sistema de apoio à orientação. Dentre os primeiros instrumentos 
desenvolvidos para este fim é a bussola, invento intitulado como sendo dos chineses 
(Observatório Astronômico de Santana Açores, 2011) 
Em 1957, com o inicio da corrida espacial dado pelo lançamento do Sputnik 
I pelos soviéticos foi iniciado também o aperfeiçoamento das técnicas para localização 
espacial. O rastreamento orbital do Sputnik era realizado através do conhecimento das 
coordenadas das estações terrestres de rastreamento e pelo desvio dos sinais gerado 
SOL480 – Introdução ao Geoprocessamento – Tutorial 1 
 
55 
 
pelo satélite (desvio Doppler). Com base no principio do efeito Doppler, os americanos 
iniciaram o desenvolvimento do sistema TRANSIT, sendo, anos mais tarde, expandido e 
chamado de Navy Navigation Satellite System (NNSS) (Paz & Cugnasca, 2011). 
Na década de 70 com o intuito de evitar a proliferação dos sistemas de 
satélite os Estados Unidos formularam o Defense Navigation Satellite System cujo 
objetivo era pesquisar a aplicação dos sistemas de satélite para a comunicação, 
marcação de tempo com precisão bem como controle do trafego aéreo. Em 
conseqüência desse processo com base na idéia da determinação das coordenadas de 
objetos sobre a superfície terrestre surge o sistema Navstar- GPS. Tal descoberta foi 
desenvolvida pelo Dr. McLure, do laboratório Jonhs Hopkins (Figueirêdo, 2005). 
Simultaneamente ao desenvolvimento do GPS, na antiga União Soviética 
foi elaborado um sistema similar a este denominado de GLONASS. Atualmente, 
encontra-se em desenvolvimento na Europa o Galileo e na China Beidou/Compass. 
 
O sistema GPS 
O Sistema de Posicionamento Global (do inglês Global Positioning System) 
foi desenvolvido

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