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BIOSSEGURANÇA AULA 1

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BIOSSEGURANÇA EM 
Profª Enfª Elizabeth Sobral
Biossegurança, uma Questão mundial
Mundialmente a questão da qualidade da saúde do ser humano, não somente a nível ocupacional, é preocupante! 
 
A poluição ambiental atinge níveis alarmantes,continuamente aumentando, no Brasil já sentimos os reflexos do problema em nosso cotidiano a racionalização de energia elétrica devido ao baixo nível das águas nas represas de nossas usinas hidrelétricas, efeitos que a longo prazo custarão caro a humanidade.
A Biossegurança é uma questão muito ampla, que envolve ações além esfera trabalhador / empresa / governo;
 que futuro queremos para os nossos descendentes? 
Serão futuros trabalhadores de um mundo devastado por seus ancestrais nessa era conhecidos como homens da Época da Devastação, onde os EPI’ s e EPC`s não são utilizados somente nas locais de laboro, mas durante todo o tempo de vida do homem. 
Esta é uma questão que toda a humanidade deve refletir e conscientizar-se para que a tímida idéia suposta acima não se torne realidade. Aplausos para todos que lutam pela Biossegurança, divulguemos nossos conhecimentos em prol da humanidade! 
 O QUE É A BIOSSEGURANÇA?
ELA EXISTE APENAS NA ÁREA DE SAÚDE?
PARA QUE SERVE A BIOSSEGURANÇA?
CONCEITO DE BIOSSEGURANÇA
Biossegurança é um conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes ao ambiente de trabalho, riscos que podem comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhadores envolvidos (TEIXEIRA E VALLE, 1996).
Biossegurança constitui uma área de conhecimento relativamente nova, regulada em vários países no mundo por um conjunto de leis, procedimentos ou diretrizes específicas.
* No Brasil, a legislação de Biossegurança foi criada em 1995;
* O Brasil está no grupo dos países que possui o maior número de leis de biossegurança. São leis para laboratórios, controle para emissão de ruídos, uso de eletricidade,entre outras. 
Todas as atividades humanas apresentam riscos, e os cuidados devem ser tomados para prevení-los e evitá-los,assegurando assim sua execução apropriada.
Devemos lembrar que não existe a possibilidade de trabalhar em ambiente sem risco, e que as atividades estão propensas a acidentes. Devemos então utilizar normas que permitam avaliar os prováveis riscos e determinar as condições de segurança necessárias para cada tipo de trabalho, conforme os requisitos técnicos dos procedimentos especializados.
A proteção da saúde é antes de tudo uma obrigação moral que leva a estabelecer requisitos legais, informação, responsabilidade e educação. A segurança é um direito e uma obrigação individual.
A saúde é um direito de todos, e para tê-la é necessário, entre outras coisas trabalhar em condições dignas e saudáveis e aí entram em cena os processos da qualidade, que devidamente aplicados, podem contribuir muito para essa organização e disciplina e conseqüentemente para a sua segurança no trabalho.
EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS E/OU ÁGUA - DTA’s : CRITÉRIOS DE INVESTIGAÇAO
VE-DTA - SISTEMA NACIONAL DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS
VE-DTA
OBJETIVO: reduzir a incidência das DTA’s no Brasil, a partir do conhecimento do problema e de sua magnitude, com vistas a subsidiar as medidas de prevenção e controle, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da população.
ASPECTOS GERAIS DAS DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS:
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS
 Distribuição geográfica: universal
 Morbidade, mortalidade e letalidade: 
alta morbidade, baixa mortalidade e letalidade
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS
Episódio em que duas ou mais pessoas apresentam uma doença semelhante após ingerirem alimentos e/ou água da mesma origem
Onde a evidência epidemiológica ou a análise laboratorial apontam os alimentos e/ou água como veículos da enfermidade
 Doença rara: 1 caso é surto (Ex: botulismo)
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS
Modo de transmissão: ingestão de alimentos e/ou água contaminada
Modo de contaminação: pode ocorrer em toda cadeia alimentar
Período de incubação: varia conforme o agente etiológico
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS
Suscetibilidade e resistência: geral (grupos como crianças, idosos e imunodeprimidos têm maior suscetibilidade)
Agentes etiológicos mais comuns: os agentes mais frequentes são os de origem bacteriana
ASPECTOS CLÍNICOS E ETIOLÓGICOS
Doenças transmitidas por alimentos (DTAS): 
 Síndrome geralmente constituída de anorexia, náuseas, vômitos e/ou diarréia acompanhado ou não de febre;
ASPECTOS CLÍNICOS E ETIOLÓGICOS
As DTAS podem ser causadas por toxinas, bactérias, vírus, parasitas e substâncias tóxicas;
O tempo de sobrevivência e multiplicação de agentes etiológicos nos alimentos varia de acordo com cada alimento (níveis de oxigenação, Atividade de água, pH e temperatura).
DIAGNÓSTICO
Diagnóstico Clínico-Epidemiológico
Inquérito epidemiológico
Hábitos alimentares;
Consumo de alimentos 
Existência de outros familiares ou comensais com os mesmos sintomas
Sinais e sintomas;
Período de incubação;
DIAGNÓSTICO
Diagnóstico Laboratorial
atividades analíticas relacionadas aos alimento e/ou água e amostras clínicas, contribuindo com a avaliação epidemiológica
NOTIFICAÇÃO
É a ação a partir da qual desencadeia-se o processo informação decisão ação
NOTIFICAÇÃO
É obrigatória a médicos e outros profissionais de saúde, no exercício da profissão, bem como, aos responsáveis por organizações, estabelecimentos públicos e particulares de saúde, sendo dever de todo cidadão comunicar a autoridade sanitária a ocorrência de Surto de Doenças Transmitidas.
ATIVIDADES DE CAMPO
ENTREVISTAS DE COMENSAIS – Pessoas que participaram da mesma refeição, incluindo manipulador de alimentos
COLETA DE AMOSTRAS:
 CLÍNICAS - Coleta de amostras dos doentes (fossas nasais, fezes, feridas superficiais, orofaringe, vômito, urina, sangue)
ATIVIDADES DE CAMPO
BROMATOLÓGICA – coleta de alimentos suspeitos
Para elucidação de surtos de DTA é importante que a amostra seja do alimento consumido pelos afetados;
A amostra é significativa em qualquer quantidade.
ATIVIDADES DE CAMPO
INSPEÇÃO SANITÁRIA 
A deficiência no controle da qualidade sanitária em qualquer uma das etapas da cadeia alimentar é um fator predisponente à ocorrência de casos ou surtos de DTA.
A qualidade sanitária de um alimento ou de uma preparação alimentícia pode estar comprometida por perigos de natureza química, física e biológica.
CONTINUAREMOS NA PRÓXIMA SEMANA!!!

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