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Aula Biossegurança aula 1

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P R O F ª . D R A . A N A D E I V A P O R T E L A 
 
 
BIOSSEGURANÇA 
 
1 
 
 
Introdução a Biossegurança e 
Avaliação de Risco 
Biossegurança 
2 
Bio (raiz grega) = vida 
 Segurança = estado, qualidade ou 
condição de quem ou do que está livre de 
perigos, incertezas; situação em que nada há 
a temer. 
Biossegurança = Segurança da vida 
Medidas de Biossegurança 
Conjunto de procedimentos, ações, técnicas, 
metodologias, equipamentos e dispositivos 
capazes de ELIMINAR OU MINIMIZAR 
RISCOS inerentes as atividades profissionais 
que podem comprometer a saúde do homem, 
dos animais, do meio ambiente ou a qualidade 
dos trabalhos desenvolvidos 
4 
Indústrias 
• Clinicas 
 
UBS 
Universidades 
Laboratório 
Hospitais 
Biossegurança 
 
Histórico 
 1941 – Meyer e Eddie – 74 casos de brucelose 
em Profissionais de saude 
 
 1951 – Sulkin e Pike – (5.000 Lab.)= 1.342 
casos = 1/3 foi registrados (apenas 16% registrados 
como acidente de trabalho –3% de mortalidade) 
 
 1974 – Skinholj – 3 casos de hepatite / 1000 
funcionários de uma clinica - 7 x mais risco. E 
tuberculose 5 x mais risco de em profissionais da 
saúde 
5 
 1984 – primeiro Workshop de Biossegurança 
(Biossegurança em laboratórios ) - Fiocruz 
 1986 – primeiro levantamento de riscos em laboratório 
na Fiocruz – INCQS 
 década de 90 – a Biossegurança começa a ser 
direcionada para a tecnologia do DNA recombinante. 
Primeiro projeto de fortalecimento das ações em 
Biossegurança – Ministério da Saúde – Núcleo de 
Biossegurança 
 1995 – Lei brasileira de Biossegurança Lei 8974/95 
 1999 – fundação da Associação Nacional de 
Biossegurança – ANBio ( www.anbio.org.br) 
 
6 
Brasil – Surgimento da Biossegurança 
Risco para a Saúde 
7 
É qualquer fator que coloque o trabalhador 
em situação vulnerável, que possa afetar 
sua integridade e seu bem estar físico e 
psíquico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atividade de risco são as capazes de 
proporcionar dano, doença ou morte 
Risco para a Saúde 
 É importante que fique clara a diferença entre 
risco e perigo 
 
 Existe perigo na manipulação de determinados 
produtos químicos ou biológicos 
 
 Porém o risco dessa atividade pode ser 
considerado baixo se forem observados todos os 
cuidados necessários e utilizados os equipamentos 
de proteção adequados 
 
9 
Classificação de Risco 
10 
 Riscos Físicos: 
 Riscos Biológicos: 
 Riscos Químicos: 
• Riscos Ergonômicos: 
 Risco de Acidentes: 
RISCO BIOLÓGICO 
Consideram-se agentes de risco biológico todo 
microorganismo que ao invadirem o organismo 
humano causam algum tipo de patologia 
(tuberculose, AIDS, hepatites, tétano, micoses, 
etc...). 
 
Agentes Biológicos
FERIMENTOS OU
LESÕES NA PELE
CUTÂNEA
INGESTÃO DE MATERIAL
OU ALIMENTAÇÃO
CONTAMINADA
DIGESTIVA
ASPIRAÇÃO DE AR
CONTAMINADO
RESPIRATÓRIA
VIAS DE CONTAMINAÇÃO
RISCO BIOLÓGICO 
RISCOS BIOLÓGICOS 
Esses agentes são classificados em 4 classes em ordem 
crescente de acordo com o risco que apresentam para o 
individuo e comunidade: 
 
 Classe I: 
 São patógenos que apresentam baixo risco ao individuo 
ou a comunidade de maneira geral. 
 Exemplos: Lactobacillus 
 
 
RISCOS BIOLÓGICOS 
 Classe II: 
 Inclui os agentes biológicos que provocam infecções no 
homem ou nos animais, cujo potencial de propagação na 
comunidade e de disseminação no meio ambiente é 
limitado, e para os quais existem medidas terapêuticas e 
profiláticas eficazes. 
 Moderado risco individual e limitado para a comunidade; 
 
Exemplo: Schistosoma mansoni. 
 
RISCOS BIOLÓGICOS 
 Classe III: 
Inclui os agentes biológicos que possuem capacidade de 
transmissão por via respiratória e que causam patologias 
humanas ou animais, potencialmente letais, para as quais 
existem usualmente medidas de tratamento e/ou de 
prevenção. Representam risco se disseminados na 
comunidade e no meio ambiente, podendo se propagar de 
pessoa a pessoa. 
Alto risco individual e moderado risco para a comunidade 
Exemplo: Bacillus anthracis. 
 
RISCOS BIOLÓGICOS 
 Classe IV: 
o Inclui os agentes biológicos com grande poder de 
transmissibilidade por via respiratória ou de 
transmissão desconhecida. Até o momento não há 
nenhuma medida profilática ou terapêutica eficaz 
contra infecções ocasionadas por estes. Causam 
doenças humanas e animais de alta gravidade, com 
alta capacidade de disseminação na comunidade e no 
meio ambiente. Esta classe inclui principalmente os 
vírus. 
 Alto risco individual e para a comunidade 
Exemplo: Vírus Ebola. 
17 
 O profissional no laboratório deve sempre está: 
Uniforme limpo e cabelos presos; 
Recomenda-se não usar jóias, bijuterias e 
relógios; 
As unhas aparadas, limpas e preferencialmente 
sem esmalte; 
Deve-se vestir calças compridas e sapatos 
fechados. 
Normas básicas de Biossegurança para evitar 
contaminação com agentes biológicos 
Manipulação de Instrumentos 
e Materiais Cortantes e de 
Punção 
18 
 
Instrumentos pérfuro-cortantes 
devem ser descartados em 
caixas apropriadas, rígidas e 
impermeáveis que devem ser 
colocadas próximo a área em 
que os materiais são usados. 
Normas básicas de Biossegurança para evitar 
contaminação com agentes biológicos 
Manipulação de Instrumentos e Materiais 
Cortantes e de Punção 
19 
 Nunca deve-se reencapar agulhas após o uso. 
 Não remover com as mãos agulhas usadas das 
seringas descartáveis e não as quebrar ou 
entortar. 
 
Normas básicas de Biossegurança para evitar 
contaminação com agentes biológicos 
Higienização das mãos 
20 
 
É a medida individual mais simples e menos 
dispendiosa para prevenir a propagação das 
infecções relacionadas à assistência à saúde. 
 
Higienização das mãos = lavagem das mãos 
 
 
Normas básicas de Biossegurança para evitar 
contaminação com agentes biológicos 
Indicação da lavagem das mãos 
21 
 Antes de procedimentos no laboratório; 
 Antes e depois de atos fisiológicos; 
 Após tocar fluidos, secreções e itens contaminados; 
 Após a retirada das luvas; 
 
Higienização das mãos 
22 
Antes de iniciar qualquer uma dessas técnicas, é necessário 
retirar jóias (anéis, pulseiras, relógio), pois sob tais objetos 
podem acumular microrganismos. (Exigência da NR-32) 
 
 
 
Higienização das mãos 
Higienização Simples das Mãos 
23 
Finalidade 
 Remover os microrganismos que colonizam as 
camadas superficiais da pele, assim como o suor, 
a oleosidade e as células mortas, retirando a 
sujidade que propícia à permanência e à 
proliferação de microrganismos. 
 Duração do procedimento: 40 a 60 seg. 
Na lavagem rotineira das mão o uso de sabão 
neutro é o suficiente para a remoção da sujeira, 
da flora transitória e parte da flora residente. 
24 
25 
26 
27 
28 
29 
30 
31 
32 
33 
Importante 
34 
 No caso de torneiras com contato manual para 
fechamento, sempre utilize papel-toalha 
 
 A capacidade inerente a uma substância de produzir 
efeitos nocivos em um organismo vivo ou 
ecossistema define-se como TOXICIDADE. 
 
 Em tese todas as substancias são tóxicas e a 
toxicidade depende basicamente da dose e da 
sensibilidade do organismo exposto. – quanto mais 
tóxico menor a dose necessária para causar efeitos 
adversos. 
Não se diminui a toxicidade mais se diminui a 
exposição 
35 
RISCO QUÍMICO 
300 ml de CocaCola = 35 mg de cafeína 
Café coado= 100 a 150 mg de cafeína
Café instantâneo = 86 a 99 mg de cafeína 
Chá preto = 60 a 75 mg de cafeína
3 a 5 xícaras de café é o suficiente para afetar o córtex cerebral e produzir
irritabilidade, agitação e ansiedade.
CAFEÍNA
5 gramas de cafeína podem levar um homem adulto a morte
RISCOS QUÍMICOS 
VIAS DE INTOXICAÇÃO 
RISCOS QUÍMICOS 
 20 milhões de formulações químicas; 
 500 mil perigosas, apenas 800 regulamentadas 
quanto a exposição ocupacional; 
 Vários nomes para o mesmo produto. Ex. 
Metanol, álcool de madeira, carbinol, álcool 
colonial, espírito de madeira... 
Fatores que influenciam na toxicidade de 
uma substancia 
 Propriedades fisico-químicas; 
 Via de penetração no organismo; 
 Dose; 
 Alvos biológicos; 
 Capacidade metabólica de eliminação 
 
Propriedade Fisco-quimicas 
40 
 Substancias inflamáveis: Substancia líquida que 
liberem vapores ou substancias gasosas que, em contato 
com ar, em uma dada temperatura, sejam capazes de 
propagar uma chama, a partir do contato com uma fonte de 
ignição. Via de regra, as substâncias inflamáveis, são de 
origem orgânica. 
 
 Substancia tóxicas: ao serem introduzidas no organismo 
por inalação, absorção ou ingestão, podem causar efeitos 
graves, muito graves ou mortais. 
41 
 Substancias corrosivas: apresentam uma severa taxa de 
corrosão ao aço, evidentemente, esses materiais são capazes 
de provocar danos aos tecidos humanos. Basicamente existem 
dois principais grupos de materiais que apresentam essa 
propriedade – ácidos e bases. 
 
 Substancia oxidantes: agentes que desprendem oxigênio e 
favorecem a combustão. Podem inflamar substâncias 
combustíveis ou acelerar a propagação de incêndio. Apesar de 
grande maioria das substancias oxidantes não ser inflamável, 
seu simples contato com produtos combustíveis pode gerar 
um incendio, mesmo sem a presença de fontes de ignição. 
Propriedade Fisco-quimicas 
Outras propriedades inerentes as substancias 
42 
 Mutagenicidade: capacidade que uma substancia 
tem de produzir mudanças ou mutações no material 
genético das células que podem ser transmitidas 
durante a divisão celular. 
 Carcinogênese: capacidade que uma substancia 
tem de produzir câncer ou tumores no homem ou 
animais. A indução do câncer se da por meio de uma 
serie complexa de reações em que a célula normal 
transforma-se em célula neoplásica, ocorrendo o 
crescimento e a reprodução descoordenados. 
Outras propriedades inerentes as substancias 
43 
 Teratogenicidade: capacidade que uma 
substancia tem de desenvolver uma má-formação no 
embrião durante a exposição da mãe ao produto 
químico ou físico teratogênico. 
Cuidados a serem observados durante o 
manuseio de produtos químicos 
44 
 Nunca comer, beber, fumar ou aplicar cosméticos 
durante a manipulação de substancias químicas; 
 Nunca tentar identificá-la por meio do olfato; 
 Ler sobre o produto antes de usar: identificação de danos 
a saúde e ao meio ambiente, modo de armazenamento; 
 Abra embalagens em área bem ventilada; 
 Não é recomendado reutilizar o frasco de um produto 
rotulado para guardar qualquer outro diferente, ou 
mesmo colocar outra etiqueta sobre a original; 
 Quando um produto estiver sem rótulo, não tentar 
adivinhar o que há em seu interior. 
 
 
Riscos Físicos 
 Conceito: São formas de energia a que possam estar 
expostos os trabalhadores. 
 
 Ruídos 
 Temperaturas excessivas 
 Vibrações 
 Pressões anormais 
 Radiações 
 Umidade 
45 
46 
Riscos Físicos 
47 
Riscos Físicos 
48 
Riscos Físicos 
49 
Riscos Físicos 
50 
51 
Riscos Físicos 
52 
Cósmica Raios Gama Raios X 
Raios ultra 
violeta 
Luz solar 
Raios Infra 
vermelho 
Microondas 
Ondas 
de 
radio 
Alta frequência ESPECTRO DE ENERGIA Baixa frequência 
Riscos Físicos 
53 
Riscos Físicos 
54 
Riscos Físicos 
Risco de Acidentes 
 São todos os fatores que colocam em perigo o 
trabalhador ou afetam sua integridade física ou 
moral. São considerados riscos geradores de 
acidentes: 
 Arranjos físicos deficientes; 
 Maquinas e equipamentos sem proteção 
 Ferramentas inadequadas ou defeituosas 
 Eletricidade 
 Incêndio ou explosão 
55 
Medidas de prevenção para minimização de 
riscos físicos e de acidentes 
56 
 O espaço deve ser adequado para funcionários e 
clientes; 
 Em atividade que geram ruídos ou vibração é 
recomendado o revezamento dos trabalhadores 
expostos aos riscos; 
 Atividades que requerem silencio devem ser realizadas 
em locais adequados, distantes da recepção ou de áreas 
ruidosas (fazer isolamento acústico). 
 As instalações elétricas devem ser dimensionadas e o 
trabalhadores devem conhecer a localização dos 
disjuntores; 
Medidas de prevenção para minimização de 
riscos físicos e de acidentes 
57 
 Fiação elétricas devem estar embutida, evitando fios soltos 
e desencapados; 
 Os equipamentos devem ser ligados em tomadas 
individuas, sendo o aterramento corretamente 
providenciado; 
 Os equipamentos que geram ruídos dever receber 
manutenção a periódica; 
 Os ambientes devem ser arejados ou climatizados; 
 Utilizar EPIs adequados para cada atividade. Ex: Protetor 
auricular para trabalhos com ruídos intensos; óculos 
escuros para profissionais e clientes em trabalhos com raios 
UV e laser; Atividades com umidade, setor de limpeza, 
utilizar botas, luvas e aventais impermeáveis. 
Risco Ergonômico 
 São todos os fatores que podem afetar a integridade 
física ou mental do trabalhador, proporcionando-lhe 
desconforto ou causando doenças. São considerados 
riscos ergonômicos: 
58 
Risco Ergonômico 
59 
 Postura inadequada; 
 Esforço físico, Levantamento de peso; 
 Controle rígido de produtividade ou imposição de rotina 
intensa; 
 Situação de estresse 
 Trabalhos em período noturno; 
 Jornada de trabalho prolongada; 
Monotomia e repetitividade; 
 Condições ambientais inadequadas (espaços pequenos; 
iluminação, mobiliários e ventilação inadequada) 
Consequências de riscos ergonômicos 
60 
 LER/DORT; 
 Cansaço físico e dores musculares; 
 Hipertensão arterial; 
 Alteração do sono; 
 Doenças nervosas; 
 Taquicardia; 
 Doenças do aparelho digestivo; 
 Tensão, ansiedade, problemas de coluna vertebral. 
Risco Ergonômico 
61 
 LER/DORT: Lesões por esforços repetitivo e 
distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho 
62 
 Educação postural; tratamento medicamentosos; 
tratamento fisioterápico, etc. 
Tratamento da LER/DORT 
63 
Mapeamento dos riscos 
Por Que Fazer ? 
 Estes riscos podem prejudicar o 
bom andamento da seção, 
portanto, devem ser identificados, 
avaliados e controlados de 
 forma correta. 
64 
Mapa de Risco 
  O MAPEAMENTO DE RISCO no Brasil, 
surgiu pela portaria nº 3.214 e nº 25 afirmam 
que por meio da Norma Regulamentadora 
NR-9 fica estabelecido à obrigatoriedade de se 
identificar os riscos à saúde humana inseridas 
no ambiente de trabalho. A partir disso foi 
atribuída às Comissões Internas de Prevenção 
de Acidentes (CIPA) a responsabilidade de 
estarem elaborando mapas de riscos 
ambientais. 
 
65 
MAPA DE RISCO 
DE ACORDO COM A LEGISLAÇÃO EM 
VIGOR, - portaria nº 26, de 06 de maio de 
1998, A FALTA DO MAPA DE RISCO 
OCASIONA MULTAS PESADAS, POR 
EXEMPLO: 
Uma empresa com 01 a 250 empregados pode pagar 
uma multa variando de 630 a 1.241 ufir. 
Uma empresa com 250a 500 empregados pode pagar 
uma multa entre de 1.242 a 1.374 ufir. 
Uma empresa com 501 a 1.000 empregados pode pagar 
uma multa entre 1.375. A 1.646 ufir 
66 
Benefícios 
Para os trabalhadores 
Propicia o conhecimento dos 
riscos que podem estar 
sujeitos os colaboradores; 
Fornece dados importantes 
relativos a sua saúde; 
Conscientiza quanto ao uso 
dos EPI´s. 
67 
a) Conhecer o processo de trabalho no local analisado: 
- os servidores (número, sexo, idade, treinamentos profissionais, de 
segurança e saúde, jornada de trabalho); 
- os instrumentos e materiais de trabalho; 
- as atividades exercidas; 
-o ambiente; 
 
b) Identificar os riscos existentes no local analisado; 
 
c) Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia: 
- medidas de proteção coletiva; 
- medidas de organização do trabalho; 
- medidas de proteção individual; 
- medidas de higiene e conforto (banheiro, lavatórios, vestiários, 
armários, bebedouro, refeitório, etc.); 
 
ETAPAS PARA ELABORAÇÃO DO MAPA 
DE NOTA 
68 
d) Identificar os indicadores de saúde: 
- queixas mais freqüentes e comuns entre os servidores expostos 
aos mesmos riscos; 
- acidentes de trabalho ocorridos; 
- doenças profissionais diagnosticadas; 
- causas mais frequentes de ausência ao trabalho; 
e) Conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local; 
 
f) Elaborar o Mapa de Riscos, sobre o layout do órgão, indicando 
através de círculos: 
- o grupo a que pertence o risco (de acordo com a cor 
padronizada); 
- o número de trabalhadores expostos ao risco; 
- a especificação do agente (ex.: químico - ácido clorídrico; ou 
ergonômico - repetitividade, ritmo excessivo); 
- a intensidade do risco, de acordo com a percepção dos 
trabalhadores, que deve ser representada por tamanhos 
proporcionalmente diferentes dos círculos. 
 
ETAPAS PARA ELABORAÇÃO DO MAPA DE NOTA 
69 
CORES USADAS NO MAPA DE RISCOS 
70 
Modelo 1 
71 
Modelo 2 
72 
Modelo 3

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