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RESUMO PSICOLOGIA FORENSE – 2º BIMESTRE Alienação Parental: Tentativa de afetar a visão da criança perante um dos responsáveis; Pode ser feita pela mãe, pai ou alguma outra pessoa próxima; Tende a ser a vingança por algum motivo afetivo sofrido anteriormente, geralmente o divórcio; A família é estudada durante meses, para então haver a identificação. SÍNDROME DA ALIENAÇÃO PARENTAL: quando a criança é de fato afetada, passando a criar um ódio em relação ao outro responsável por acreditar nas mentiras e situações criadas pelo alienador. Todos do círculo sofrem a alienação: Alienante = quem aliena Alienados = criança e o outro responsável É necessária a exteriorização dos pensamentos causados pelo alienante. LEI DA ALIENAÇÃO PARENTAL: Lei nº 12.318/10 Memória e Falsa Memória: MEMÓRIA: faculdade de reter ideias, impressões e conhecimentos adquiridos; lembrança, reminiscência. Aquisição – recordações não são réplicas de acontecimentos percebidos, por serem limitadas pela natureza do fato. Retenção – informação é menos completa e exata Há confusão da testemunha devido ao tempo e incorporação dos comentários após o fato Intervalo de retenção: esquecimento normal, mais rápido após a aquisição e mais lento em seguida; Informação após o ocorrido: distorção da memoria por causa de comentários de outras pessoas; Consolidação: fixação definitiva da memoria. Evocação – recuperação da memória armazenada Pode haver incapacidade de recuperação, por aquisição defeituosa ou pela própria tarefa da lembrança. MEMÓRIA PROCEDURAL – habilidade motora ou sensorial i. Implícita – adquirida de maneira automática (ex: língua materna) ii. Explicita – adquirida com intervenção da consciência (ex: escrever) MEMÓRIA DECLARATIVA – memoria de fatos, eventos, pessoas, conceitos e ideias; Episódicas – eventos em que participamos Semânticas – conhecimentos gerais FALSAS MEMÓRIAS: 1. Conceito determinado a partir do final do século XIX; 2. Podem ocorrer devido a distorção endógena ou exógena; 3. Ausência de requisitos materiais gera a problemática de desvendar o que de fato ocorreu; 4. Podem ocorrer pela indução de pessoas próximas, policias, julgadores ou até mesmo pela mídia; 5. Estados de ânimo também interferem na memória Entrevista Cognitiva: visa uma maior coleta de informações verídicas das testemunhas e vítimas, através de um conjunto de técnicas, com contar repetidas vezes a história e fora da ordem cronológica dos fatos. Maximizar a quantidade e qualidade das informações; Reinstalação no contexto > descrição de tudo o que se recorda > mudança de perspectiva > ordem inversa Preferencia por perguntas ABERTAS Estabelecer repport; explicar o propósito da entrevista; permitir pausas; não interromper a testemunha; fazer o fechamento da entrevista. Violência contra crianças e adolescentes: violentar abusivamente o direito natural; processo de vitimização. Violência doméstica – transgressão de poder; “coisificação” da infância; negação de serem tratados como sujeitos. Violência intrafamiliar – agressor é parente da vítima; 1. Violência entre classes sociais 2. Interpessoal 3. Vítima subjulgada e objetificada 4. Abuso do poder parental Violência Física – ação que causa dor física, desde um simples tapa até o espancamento fatal. Lei da Palmada Violência Psicológica – depreciação da criança, bloqueio de seus esforços e auto aceitação, causando sofrimento mental. Negligência: omitir as providências para as necessidades físicas e emocionais de uma criança ou adolescente. Pode ser severa ou moderada, Violência Fatal – atos e/ou omissão praticados pelos pais, parentes ou responsáveis sendo capaz de causar dano físico, sexual e/ou psicológico, condicionantes a morte da criança. Exploração Sexual – abuso sexual por adultos ou a remuneração em espécie do menino ou menina. Constitui-se como uma forma de coerção e violência contra crianças, implicando em trabalho forçado. Exploração do Trabalho Infantil – trabalho exercido por crianças e adolescentes abaixo da idade mínima legal permitida. Comum em países subdesenvolvidos. Lei do Menor Aprendiz Abuso sexual, pedofilia e incesto: ABUSO SEXUAL – pode ser COM ou SEM contato físico INCESTO – atividade sexual praticada contra criança ou adolescente com alguma relação consanguínea. Configurado apenas até que a criança complete a maioridade. Síndrome do segredo – família/vítima não contam para ninguém o ocorrido, para não prejudicar a relação do núcleo familiar ou por medo das possíveis consequências. Síndrome da ação – compulsividade; sentimento de posse; criança ou adolescente vê o parente relacionado ao incesto como sua posse, e pode, inclusive, destruir laços familiares para ficar junto a ele. PEDOFILIA – transtorno de personalidade (parafilia). Abuso sexual por pelo menos 6 meses. Pedófilo deve ter no mínimo 16 anos e pelo menos 5 anos a mais que a vítima. Depoimento sem dano: coleta do depoimento da vítima em um ambiente mais acolhedor. Sala com brinquedos e afins para acolher a criança e deixa-la mais a vontade para contar o que ocorreu; Acompanhamento presencial apenas de um psicólogo, que é capaz de identificar os sinais e facilitar a linguagem, tanto para a criança, quanto para o juiz. Juiz, promotor, advogado e réu ficam em outra sala, acompanhando tudo através de uma escuta (que fica com o psicólogo) e uma câmera. Menos traumático do que o depoimento tradicional.
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