Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Dualismo Introdução à Filosofia da Mente •Abrange diversas teorias •Todas têm em comum a ideia de que a inteligência consciente esta em algo não-físico, que está além âmbito de ciências como física, neurofisiologia e ciência da computação. •Não é a visão mais amplamente defendida no meio científico, mas é a mais comum entre pessoas na população em geral. Dualismo •Mas lembre-se: algo ser mais ou menos aceito, tanto no meio científico quanto na população em geral NÃO É um bom argumento a favor ou contra uma visão. •A mente é uma coisa não-física distinta, cuja identidade é independente de qualquer corpo físico ao qual ela possa estar temporariamente “conectada”. •As atividades mentais têm seu caráter especial por serem atividade desta substância única e não – física. •Tem em René Descartes (1596-1650) um de seus maiores proponentes. Dualismo de Substância René Descartes (1596-1650) Visões epistemológicas Racionalismo: ponto de vista epistemológico que a razão (e não experiência) é o meio fundamental de obtenção de conhecimento •método: dedução •conhecimento exige certeza •ideias inatas: Sim vs Empirismo:o ponto de vista epistemológico que a experiência (não razão) é o meio fundamental de obtenção do conhecimento, método: ciência, o conhecimento não necessita de certeza •método: ciência •conhecimento não necessitam de segurança •ideias inatas: NÃO! (Locke: "Tabula Rasa") Dúvida Hiperbólica para combater o “gênio maligno” P1. Eu posso duvidar que meu corpo exista. P2. Eu não posso duvidar de que eu exista. C. Portanto, eu devo ser diferente e distinto do meu corpo. •Realidade se divide em dois tipos básicos de substância: comum e pensante. •A característica essencial da matéria comum é ocupar espaço (tem comprimento, largura e altura) e ocupa uma posição. •A matéria pensante, por sua vez, não possui extensão nem posição no espaço, e sua característica principal é a atividade de pensar. Teoria Cartesiana Teoria Cartesiana Objetos Materiais (substância comum) Mentes (substância pensante) Espaciais Não-Espaciais Extensos Sem extensão Públicos Privadas Teoria Cartesiana •“O acesso direto a meus próprios estados mentais e a infalibilidade deste tipo de conhecimento são o caminho para se sustentar que o conhecimento do corpo (e do cérebro) não implica em um conhecimento da mente (…) por se referirem a coisas distintas.” Teoria Cartesiana •“O acesso direto a meus próprios estados mentais e a infalibilidade deste tipo de conhecimento são o caminho para se sustentar que o conhecimento do corpo (e do cérebro) não implica em um conhecimento da mente (…) por se referirem a coisas distintas.” •Mas: Argumento do baile de máscaras (B. Williams, 1978) Animais são apenas substância extensa. A teoria dos autômatos Linguagem? Criatividade? A teoria dos autômatos •Uma substância material, muito sutil – espíritos animais – transmitia a influência da mente ao corpo. •Estas duas matérias possuem uma interação causal constante em nosso corpo: estímulos físicos podem influenciar nossa mente e a nossa mente pode influenciar nosso corpo. Como se dá a interação mente- cérebro? Interacionismo Interacionismo Interacionismo Paralelismo Epifenomenalismo •A pessoa é um “fantasma numa máquina”, onde o fantasma é a substância espiritual de constituição absolutamente diferente da matéria física. •Forma menos radical de Dualismo da Substância. •Entretanto, ela possui propriedades espaciais e são, em geral, consideradas como estando dentro dos corpos (na maioria das vezes, dentro da cabeça) que elas controlam. Dualismo “Popular” •A coisa-mente pode inclusive ser uma forma de energia também não bem descrita ainda. Assim, esta visão poderia ser compatível com o que se conhece de conservação de energia atualmente. •A interação entre as substâncias podem se dar por meio de uma troca de energia não bem compreendida por nossa ciência Dualismo “Popular” •Propriedades como: sentir dor, ter sensação de cores, pensar, desejar e etc •O cérebro é dotado de um conjunto de propriedades das quais nenhum outro tipo de objeto físico possui. •Estas propriedades são consideradas não-físicas por não ser possível reduzi-las em termos de conceitos das ciências habituais. Dualismo de Propriedade •Os fenômenos mentais seriam manifestações das diversas atividades do cérebro •Forma mais antiga de dualismo da propriedade. •Entretanto, esses fenômenos não possuem quaisquer efeitos causais com o mundo físico. •Isso implica que a convicção de que nossas ações são determinadas por desejos, decisões e volições é falsa nesta visão. Dualismo de Propriedade - Epifenomenalismo •Essa visão consegue conciliar os resultados experimentais do papel do SNC sobre o comportamento com o testemunho que temos da introspecção •Para alguns, entretanto, o rebaixamento da vida mental a um epifenômeno parece extremo. Dualismo de Propriedade - Epifenomenalismo Existem dualistas na ciência? John Eccles (1903-1997) Karl Popper(1902-1994) Existem dualistas na ciência? •Argumento da religião (a maioria das religiões crê em uma alma imortal). •Argumento da introspecção (sensação do fluxo de pensamentos, sensações e etc, muito diferentes das propriedades físicas) •Argumento da irredutibilidade (uma série de fenômenos mentais parece não ter explicação puramente física) •Fenômenos parapsicológicos Argumentos a favor do dualismo Argumentos contra o dualismo Objetos Materiais (substância comum) Mentes (substância pensante) Espaciais Não-Espaciais Extensos Sem extensão Públicos Privadas •Teoria da Relatividade. • Experimentos com pacientes Argumentos contra o dualismo Cérebros Divididos http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=ZMLzP1VCANo#! Memórias também estão divididas nestes pacientes. •Argumento da simplicidade. • Impotência explicativa • Argumento da dependência neural • Argumentos evolutivos Argumentos contra o dualismo Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35
Compartilhar