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3 Programa do Poço

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Prévia do material em texto

Autores: Ronaldo Ferreira Ribeiro 
 Silvio Leandro Corrêa da Purificação 
TÉCNICO DE 
PERFURAÇÃO 
E POÇOS 
PROGRAMA 
DO POÇO
PROGRAMA 
DO POÇO
Autores: Ronaldo Ferreira Ribeiro 
 Silvio Leandro Corrêa da Purificação
PROGRAMA 
DO POÇO
Programa Alta Competência
Este material é o resultado do trabalho conjunto de muitos técnicos 
da área de Exploração & Produção da Petrobras. Ele se estende para 
além dessas páginas, uma vez que traduz, de forma estruturada, a 
experiência de anos de dedicação e aprendizado no exercício das 
atividades profissionais na Companhia.
É com tal experiência, refletida nas competências do seu corpo de 
empregados, que a Petrobras conta para enfrentar os crescentes 
desafios com os quais ela se depara no Brasil e no mundo.
Nesse contexto, o E&P criou o Programa Alta Competência, visando 
prover os meios para adequar quantitativa e qualitativamente a força 
de trabalho às estratégias do negócio E&P.
Realizado em diferentes fases, o Alta Competência tem como premissa 
a participação ativa dos técnicos na estruturação e detalhamento das 
competências necessárias para explorar e produzir energia.
O objetivo deste material é contribuir para a disseminação das 
competências, de modo a facilitar a formação de novos empregados 
e a reciclagem de antigos.
Trabalhar com o bem mais precioso que temos – as pessoas – é algo 
que exige sabedoria e dedicação. Este material é um suporte para 
esse rico processo, que se concretiza no envolvimento de todos os 
que têm contribuído para tornar a Petrobras a empresa mundial de 
sucesso que ela é.
Programa Alta Competência
Esta seção tem o objetivo de apresentar como esta apostila 
está organizada e assim facilitar seu uso. 
No início deste material é apresentado o objetivo geral, o qual 
representa as metas de aprendizagem a serem atingidas. 
Autor
Ao fi nal desse estudo, o treinando poderá:
• Identifi car procedimentos adequados ao aterramento 
e à manutenção da segurança nas instalações elétricas;
• Reconhecer os riscos de acidentes relacionados ao 
aterramento de segurança;
• Relacionar os principais tipos de sistemas de 
aterramento de segurança e sua aplicabilidade nas 
instalações elétricas.
ATERRAMENTO 
DE SEGURANÇA
Como utilizar esta apostila
Objetivo Geral
O material está dividido em capítulos. 
No início de cada capítulo são apresentados os objetivos 
específi cos de aprendizagem, que devem ser utilizados como 
orientadores ao longo do estudo.
No fi nal de cada capítulo encontram-se os exercícios, que 
visam avaliar o alcance dos objetivos de aprendizagem.
Os gabaritos dos exercícios estão nas últimas páginas do 
capítulo em questão.
Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas 
C
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ít
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lo
 1
Riscos elétricos 
e o aterramento 
de segurança
Ao fi nal desse capítulo, o treinando poderá:
• Estabelecer a relação entre aterramento de segurança e 
riscos elétricos;
• Reconhecer os tipos de riscos elétricos decorrentes do uso de 
equipamentos e sistemas elétricos;
• Relacionar os principais tipos de sistemas de aterramento de 
segurança e sua aplicabilidade nas instalações elétricas. 
21
Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
1.4. Exercícios
1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e 
aterramento de segurança?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________ 
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que 
abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos. 
Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, 
o caso: 
A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato
( ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser 
projetadas e executadas de modo que seja possível 
prevenir, por meios seguros, os perigos de choque 
elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
( ) “Nas instalações elétricas de áreas classificadas 
(...) devem ser adotados dispositivos de proteção, 
como alarme e seccionamento automático para 
prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de 
isolamento, aquecimentos ou outras condições 
anormais de operação.”
( ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) 
durante os trabalhos de reparação, ou sempre que for 
julgado necessário à segurança, devem ser colocadas 
placas de aviso, inscrições de advertência, bandeirolas 
e demais meios de sinalização que chamem a atenção 
quanto ao risco.”
( ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e 
sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas 
(...) devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no 
âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 
25
Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?
O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes 
do uso de equipamentos e sistemas elétricos.
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados 
e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, 
marcando A ou B, conforme, o caso:
A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato
( B ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e 
executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os 
perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
( A ) “Nas instalações elétricas de áreas classifi cadas (...) devem ser 
adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento 
automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas 
de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de 
operação.”
( B ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os 
trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário 
à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de 
advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem 
a atenção quanto ao risco.”
( A ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados 
à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à 
sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 
3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir:
( V ) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes 
normalmente energizadas da instalação elétrica.
( F ) Apenas as partes energizadas de um equipamento podem oferecer 
riscos de choques elétricos.
( V ) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um 
equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se 
houver falha no isolamento desse equipamento.
( V ) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um 
“fi o terra”.
( F ) A queimadura é o principal efeito fi siológico associado à passagem 
da corrente elétrica pelo corpo humano.
1.7. Gabarito
Objetivo Específi co
Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas 
defi nições estão disponíveis no glossário. Ao longo dos 
textos do capítulo, esses termos podem ser facilmente 
identifi cados, pois estão em destaque.
Capítulo 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança
49
3. Problemas operacionais, riscos e 
cuidados com aterramento de segurança
Todas as Unidades de Exploração e Produção possuem um plano de manutenção preventiva de equipamentos elétricos (motores, geradores, painéis elétricos, transformadores e outros). 
A cada intervenção nestes equipamentos e dispositivos, os 
mantenedores avaliam a necessidade ou não da realização de inspeção 
nos sistemas de aterramento envolvidos nestes equipamentos.
Para que o aterramento de segurança possa cumprir corretamente o 
seu papel,precisa ser bem projetado e construído. Além disso, deve 
ser mantido em perfeitas condições de funcionamento. 
Nesse processo, o operador tem importante papel, pois, ao interagir 
diariamente com os equipamentos elétricos, pode detectar 
imediatamente alguns tipos de anormalidades, antecipando 
problemas e, principalmente, diminuindo os riscos de choque elétrico 
por contato indireto e de incêndio e explosão.
3.1. Problemas operacionais
Os principais problemas operacionais verifi cados em qualquer tipo 
de aterramento são:
• Falta de continuidade; e
• Elevada resistência elétrica de contato. 
É importante lembrar que Norma Petrobras N-2222 defi ne o valor 
de 1Ohm, medido com multímetro DC (ohmímetro), como o máximo 
admissível para resistência de contato.
Choque elétrico – conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos, que se 
manifesta no organismo humano ou animal, quando este é percorrido por uma 
corrente elétrica.
Ohm – unidade de medida padronizada pelo SI para medir a resistência elétrica.
Ohmímetro – instrumento que mede a resistência elétrica em Ohm.
3.4. Glossário
Caso sinta necessidade de saber de onde foram retirados os 
insumos para o desenvolvimento do conteúdo desta apostila, 
ou tenha interesse em se aprofundar em determinados temas, 
basta consultar a Bibliografi a ao fi nal de cada capítulo. 
Ao longo de todo o material, caixas de destaque estão 
presentes. Cada uma delas tem objetivos distintos. 
A caixa “Você Sabia” traz curiosidades a respeito do conteúdo 
abordado de um determinado item do capítulo. 
“Importante” é um lembrete das questões essenciais do 
conteúdo tratado no capítulo. 
CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas 
elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – 
Elétrica, 2007.
COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade. 
Curso técnico de segurança do trabalho, 2005.
Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades 
marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação 
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas 
atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em 
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://
www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 
14 mar. 2008.
NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National 
Fire Protection Association, 2004.
Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med.
br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/
parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fi sica/eletricidade/
choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. 
1.6. Bibliografi a
É atribuído a Tales de Mileto (624 - 556 a.C.) a 
primeira observação de um fenômeno relacionado 
com a eletricidade estática. Ele teria esfregado um 
fragmento de âmbar com um tecido seco e obtido 
um comportamento inusitado – o âmbar era capaz de 
atrair pequenos pedaços de palha. O âmbar é o nome 
dado à resina produzida por pinheiros que protege a 
árvore de agressões externas. Após sofrer um processo 
semelhante à fossilização, ela se torna um material 
duro e resistente. 
Os riscos elétricos de uma instalação são divididos em dois grupos principais:
1.1. Riscos de incêndio e explosão
Podemos defi nir os riscos de incêndio e explosão da seguinte forma:
Situações associadas à presença de sobretensões, sobrecorrentes, 
fogo no ambiente elétrico e possibilidade de ignição de atmosfera 
potencialmente explosiva por descarga descontrolada de 
eletricidade estática.
Os riscos de incêndio e explosão estão presentes em qualquer 
instalação e seu descontrole se traduz principalmente em danos 
pessoais, materiais e de continuidade operacional.
Uma das principais substâncias removidas em poços de 
petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às 
baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula 
nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode 
vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar 
ao da arteriosclerose.
VOCÊ SABIA??
É muito importante que você conheça os tipos de pig 
de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na 
sua Unidade. Informe-se junto a ela!
IMPORTANTE!
ATENÇÃO
É muito importante que você conheça os 
procedimentos específicos para passagem de pig 
em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba 
quais são eles.
Recomendações gerais
• Antes do carregamento do pig, inspecione o 
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente 
o recebedor de pigs;
• Lançadores e recebedores deverão ter suas 
RESUMINDO...
Já a caixa de destaque “Resumindo” é uma versão compacta 
dos principais pontos abordados no capítulo.
Em “Atenção” estão destacadas as informações que não 
devem ser esquecidas.
Todos os recursos didáticos presentes nesta apostila têm 
como objetivo facilitar o aprendizado de seu conteúdo. 
Aproveite este material para o seu desenvolvimento profi ssional!
Uma das principais substâncias removidas em poços de 
petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às 
baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula 
nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode 
vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar 
ao da arteriosclerose.
VOCÊ SABIA??
É muito importante que você conheça os tipos de pig 
de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na 
sua Unidade. Informe-se junto a ela!
IMPORTANTE!
ATENÇÃO
É muito importante que você conheça os 
procedimentos específicos para passagem de pig 
em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba 
quais são eles.
Recomendações gerais
• Antes do carregamento do pig, inspecione o 
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente 
o recebedor de pigs;
• Lançadores e recebedores deverão ter suas 
RESUMINDO...
Uma das principais substâncias removidas em poços de 
petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às 
baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula 
nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode 
vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar 
ao da arteriosclerose.
VOCÊ SABIA??
É muito importante que você conheça os tipos de pig 
de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na 
sua Unidade. Informe-se junto a ela!
IMPORTANTE!
ATENÇÃO
É muito importante que você conheça os 
procedimentos específicos para passagem de pig 
em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba 
quais são eles.
Recomendações gerais
• Antes do carregamento do pig, inspecione o 
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente 
o recebedor de pigs;
• Lançadores e recebedores deverão ter suas 
RESUMINDO...
SumárioSumário
Introdução 15
Capítulo 1. Programa do Poço 
1. Programa do Poço 19
1.1. Localização do projeto – coordenadas da locação e do objetivo 19
1.2. Noções do modelo de gestão aplicado ao Programa 
do Poço (Alocação de Recursos) 20
1.3. Fundamentos de engenharia aplicados ao Programa do Poço 20
1.3.1. Definição dos diâmetros e profundidade das fases 21
1.3.2. Parâmetros mecânicos, PSB e rotações da mesa rotativa, 
top drive ou motor de fundo 24
1.3.3. Fundamentos do Programa de Fluido de Perfuração 25
1.3.4. Propriedades dos fluidos de perfuração 26
1.4. Correlação com poços vizinhos, importância da prática 
nas definições de contorno de possíveis problemas28
1.5. Teste de pressão do ESCP 28
1.6. Leitura e interpretação de um Programa do Poço 31
1.7. Livro de Tubos 35
Exercícios 37
Glossário 40
Bibliografia 41
Gabarito 42
Introdução
O processo de perfuração de um poço tem por objetivo chegar a uma zona com potencial para produção de hidrocarbonetos, seja óleo ou gás, de maneira segura e controlada. Para 
isso, é importante durante toda a vida operacional seguir todos os 
procedimentos e padrões estabelecidos para tal operação. 
Desta forma, algumas atividades inerentes à função do sondador 
devem ser realizadas a fim de manter a organização e o 
planejamento do processo de perfuração e produção de um poço 
de petróleo e/ou gás. Dentre elas, destaca-se a correta leitura 
e interpretação das operações e equipamentos constantes no 
Programa do Poço, o devido preenchimento dos Livros de Tubos 
de perfuração, a realização dos testes do ESCP (Equipamentos de 
Segurança de Controle de Poço) todas as vezes que for necessário 
ou estabelecido, além da correta transcrição e coesão nas atividades 
realizadas e descritas no Boletim do Sondador.
Durante as 24 horas de operação de qualquer sonda de perfuração 
e/ou completação, as operações executadas devem ser registradas 
devidamente no Boletim do Sondador e, além disso, todas as vezes que 
alguma operação de risco tiver de ser realizada, é de responsabilidade 
do supervisor da turma reunir e realizar uma reunião de segurança 
com toda a equipe de operação e pessoal envolvido na operação 
descriminada. Ainda assim, deve-se ter atenção a correta leitura e 
interpretação das informações prestadas no Programa do Poço, além 
de se certificar no correto preenchimento do Livro dos Tubos e dados 
relativos ao teste dos ESCP relatados no Boletim.
Conforme Norma 2753 – Equipamentos do Sistema de Controle 
de Poço das Sondas de Perfuração, Completação e Intervenção em 
Poços de Petróleo – o sistema ESCP deve ser testado, pelo menos, nas 
seguintes ocasiões:
15
16
• Na instalação do BOP;
• Antes do início de uma nova fase de perfuração;
• Antes de teste de formação com coluna, em poço aberto e/ou 
em poço exploratório;
• Se transcorridos 21 dias a partir do último teste;
• A critério do projeto e acompanhamento do poço, testes 
adicionais devem ser realizados em situações especiais, como: 
perfuração de zonas de alta pressão ou portadoras de gases 
tóxicos, após circulação de kick.
Para um ótimo prosseguimento das operações, salienta-se que 
o Programa do Poço deve ser seguido corretamente e, caso haja 
alguma alteração durante a execução de qualquer operação no poço, 
o mesmo deve ser informado rapidamente.
C
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 1
Programa 
do Poço
18
Alta Competência
19
Capítulo 1. Programa do Poço
1. Programa do Poço
Existe uma programação para cada poço de petróleo que é perfurado, sendo listados e detalhados a configuração da coluna a ser utilizada, os dados de poços direcionais de correlação, 
o teste de pressão e de funcionamento do BOP instalado, dentre 
outros. Dessa forma, cabe ao sondador ler, interpretar e executar as 
operações, descrevendo-as no Boletim do Sondador.
A seguir são listados alguns pontos a serem dados maior ênfase 
durante a leitura do Programa do Poço.
1.1. Localização do projeto – coordenadas da locação e do objetivo
Ao iniciar a leitura do Programa do Poço, um dos primeiros dados 
a ser lido é a localização do poço, referente à região em que está 
sendo perfurado e as coordenadas geográficas da base, além das 
coordenadas do objetivo final. 
A localização de um poço a ser perfurado pode ser feita a partir 
de mapas de projeção. O mais comum é denominado Transversa 
Mercator (TM) e foi desenvolvido por Johann Heinrich Lambert em 
1772. Nesse tipo de projeção, o globo terrestre é envolvido em um 
cilindro para realizar a projeção e é dividido em dois tipos: padrão e 
transverso. 
•	Projeção Mecartor Padrão
Neste método um cilindro envolve o globo na linha do Equador, o que 
ocasiona distorções nos pólos. Não é usado na indústria do petróleo.
•	Projeção Mecartor Transverso (UTM Universal Transverse Mercator) 
Mais conhecido como UTM, neste método há um cilindro que envolve 
o globo nos meridianos, minimizando assim, as distorções nos pólos. 
Esse método irá gerar as coordenadas UTM que são amplamente 
utilizadas na perfuração de poços.
20
Alta Competência
Além disso, destaca-se que na própria nomenclatura destinada ao 
poço consegue-se designar, ao menos, em que estado do território 
está ocorrendo a perfuração. No final da identificação do poço, tem-
se a unidade da federação onde o poço está localizado.
1.2. Noções do modelo de gestão aplicado ao Programa do Poço 
(Alocação de Recursos)
No Programa do Poço constam informações respectivas ao tempo 
considerado máximo de operação da sonda na confecção de todo o 
poço e também de cada fase, sendo listados seus respectivos custos. 
Desta forma, é necessário que a perfuração do poço seja realizada 
de maneira programada e dentro dos padrões e procedimentos, 
enfatizando a segurança pessoal e operacional, além do prazo 
considerado máximo, evitando custos maiores à operação da sonda. 
Assim, sempre todo o pessoal de operação e manutenção deve estar 
atento a esses prazos, uma vez que, excedendo o prazo estabelecido, 
impactará no custo final do projeto do poço, que já é calculado 
previamente levando-se em consideração o prazo máximo estipulado 
no Programa do Poço.
1.3. Fundamentos de engenharia aplicados ao Programa do Poço
Durante a montagem do ESCP, é importante verificar a altura da 
mesa rotativa e a boca do antipoço (let down). Este é a distancia 
entre a base do antepoço e a mesa rotativa. Por isso é importante 
levar em consideração a distancia entre esses equipamentos, na 
instalação do ESCP. 
A altura, já conhecida, influenciará na altura do conjunto cabeçal 
e, consequentemente, também na altura da linha de retorno e das 
gavetas e no BOP anular – refletindo diretamente na correta vedação 
mediante o acionamento da gaveta vazada ou BOP anular. 
21
Capítulo 1. Programa do Poço
1.3.1. Definição dos diâmetros e profundidade das fases
O número de fases a ser perfurado, o diâmetro de cada fase, os 
revestimentos a serem descidos (diâmetro externo, peso unitário, grau 
do aço e tipo de rosca), a profundidade das sapatas, o tipo e o peso 
de fluido a ser utilizado em cada fase são descritos na configuração 
do poço.
a) Profundidade do poço (vertical e medida)
Saber informações sobre a profundidade do poço é importante uma 
vez que aí se dá o final da perfuração do poço. Além disso, deve-
se saber quando, ao ser confeccionado o poço, existe uma etapa 
de trecho direcional, pois a profundidade vertical do poço já não 
será a mesma profundidade medida (trecho realmente perfurado). 
A profundidade vertical do poço influenciará diretamente na 
configuração da coluna a ser utilizada, nos parâmetros de perfuração 
estabelecidos, dentre outros.
b) Profundidade da zona de interesse (objetivo – principal e 
secundário)
Na profundidade da zona de interesse, deve-se redobrar a atenção 
principalmente em zonas com gradiente de pressão anormal, baixa 
ou alta. Isso porque se for uma zona de pressão anormalmente 
baixa, corre-se o risco de se utilizar um fluido muito pesado para 
aquela zona, podendo levar a perda de fluido para formação ou até 
matar o poço. 
E, no caso de haver pressão anormalmente alta, tem-se o risco de 
perder o over balance (fluido de perfuração com pressão maior do 
que a pressão da formação) podendo levar a um kick. Dessa forma, ao 
realizar manobras de descida e retirada da coluna, deve-se atentar à 
velocidade das mesmas neste trecho, de modo a manter a segurança 
do poço utilizando apenas a primeira barreira de proteção, que é o 
próprio fluido de perfuração.22
Alta Competência
c) Configuração do poço
Nessa configuração, leva-se em conta, também, a utilização de 
revestimentos com grau de aço diferente, na mesma coluna. Isso 
acontece devido, também, à alta pressão de colapso encontrada no 
fundo do poço. Dessa forma, os primeiros revestimentos descidos 
devem ser mais resistentes quanto ao colapso do que os últimos. Além 
disso, os revestimentos superficiais sofrem maior tencionamento 
quando comparados com os revestimentos de fundo do poço, por 
causa do próprio peso da coluna. Por isso, a resistência à tração dos 
revestimentos de superfície devem ser maiores do que os revestimentos 
encontrados mais abaixo.
d) Configuração da coluna
A cada fase utiliza-se uma configuração de coluna diferente. Além 
disso, com o aumento dos riscos de prisão da coluna, geralmente, 
faz-se necessária a inclusão de equipamentos de percussão (Exemplo: 
drilling jar), que dá uma segurança a mais durante a perfuração do 
poço. Ainda assim, com a confecção do build up (trecho de ganho de 
ângulo) ou drop off (trecho onde ocorre declínio/perda de ângulo), 
faz-se necessária a utilização de algumas ferramentas direcionais e 
registro, que também passam a fazer parte da coluna de perfuração. 
Segue um exemplo de coluna de perfuração: 
BR 17 ½”/ MF 9 5/8”/ STB/ DC 9 ½”/ STB/ 2 DCs 9 ½”/ XO/ 09 DCs 
7 ¾”/ D. JAR 8”/ 02 DCs 7 ¾”/ XO/ 3 DCs 6 ¾”/ 9 HWs 5”/ DP 5”.
A partir dessas informações, pode-se afirmar que o poço é de 17 ½” 
, uma vez que esse é o diâmetro da broca. São utilizados 3 tipos de 
comandos sendo que entre eles é usado um substituto que funciona 
como uma redução de diâmetro de roscas, além do tipo de rosca, 
pois os mesmos não podem ser conectados diretamente. É utilizado 
também, neste exemplo, um drilling jar (D. JAR 8”), equipamento de 
percussão destinado a liberar coluna numa eventual prisão.
23
Capítulo 1. Programa do Poço
e) Pontos para amostragem de calha 
Nos Programas dos Poços vêm descritos de quantos em quantos 
metros devem ser retiradas as amostras de calha, geralmente de 9 
em 9 metros em poços de desenvolvimento e início de perfuração, 
e de 3 em 3 metros em poços pioneiros e em fases de perfuração 
mais profundas. 
Ainda assim, salienta-se que o fato de retirar, em intervalos, não quer 
dizer que a amostra corresponde a apenas aquele momento no qual 
retorna o cascalho. Na verdade a amostra deve equivaler ao intervalo, 
que começa após a retirada da amostra anterior (3 ou 9 metros 
antes), até o momento da retirada da nova amostra. Por exemplo, se 
em um poço for realizada a amostragem a cada 9 metros e a última 
amostra a ser retirada for em um raio de 27 metros, quer dizer que a 
próxima equivalerá ao trecho de 27 metros até 36 metros. Com isso, 
enfatiza-se a importância da instalação de aparadores nas peneiras 
para retenção do cascalho proveniente do poço, além da imediata 
limpeza dos mesmos ao término da retirada de cada amostra. 
f) Registro Direcional
Deve-se atentar à forma como serão realizados os registros direcionais, 
uma vez que, se o mesmo for realizado com o inclinômetro, por 
exemplo, deverá se fazer a inspeção e a arrumação das ferramentas 
antes da operação de descida deste equipamento, para não atrasar 
a execução da operação. Quando for utilizada uma ferramenta de 
registro direcional, junto à coluna de perfuração, já não se terá a 
mesma preocupação.
g) ESCP
Em relação ao Equipamento de Segurança e Controle de Poço, deve-
se atentar para a configuração do mesmo (tipo, diâmetro e pressão 
de trabalho da cabeça de revestimento, carretel de ancoragem, 
carretel de perfuração, conjunto de gavetas, BOP anular, linhas do 
kill e choke, choke manifold e unidade de acumulação e acionamento 
do BOP). Deve-se dar ênfase aos testes de funcionamento e vedação, 
com baixa e alta pressão, respeitando os tempos mínimo e máximo 
estabelecidos na norma e descritos no Programa do Poço.
24
Alta Competência
h) Perfilagem e teste de formação a cabo
Deve-se atentar em que estágios do poço têm de ser realizadas 
algumas destas operações (perfilagem e teste de formação a cabo), 
uma vez que nem sempre estas são realizadas apenas ao término do 
poço, podendo ser feitas também após a perfuração de alguma fase 
intermediária.
1.3.2. Parâmetros mecânicos, PSB e rotações da mesa rotativa, top 
drive ou motor de fundo
Os parâmetros de perfuração designam os parâmetros que deverão 
ser utilizados para a perfuração do poço, principalmente tratando-
se de poço pioneiro. Assim, alguns dados como tempo designado 
para perfurar 1 metro (taxa de penetração), vazão e pressão de 
bombeio – considerando que nas fases iniciais necessita-se de maior 
vazão e a partir das intermediárias, maior pressão, utilização de 
kelly ou top drive – salienta-se que nas fases iniciais a rotação é 
extremamente alta. 
Dessa forma, convenciona-se a utilização de kelly uma vez que a 
vibração dos equipamentos de rotação poderia trazer problemas 
mecânicos na possível utilização de top drive, rotação utilizada 
para perfurar, levando-se em conta a utilização do motor de fundo, 
quando este estiver presente na configuração da coluna. 
Salienta-se que parâmetros de peso sobre broca, vazão e pressão de 
bombeio e rotação são previamente calculados buscando o aumento 
na eficiência da perfuração e redução de custos em manobras para 
retirada de broca por desgaste, ocorrendo, algumas vezes, antes 
do seu tempo máximo de utilização. Leva-se em conta, também, a 
experiência do sondador, já que o mesmo está em contato direto com 
o poço e deve saber avaliar a condição da broca perfurando.
25
Capítulo 1. Programa do Poço
1.3.3. Fundamentos do Programa de Fluido de Perfuração 
No módulo Programa de Fluido de Perfuração do Programa de Poço 
são listados os parâmetros – peso, viscosidade – e tipos de fluido a 
serem utilizados em cada fase, além dos aditivos químicos que serão 
inseridos buscando a maior estabilidade do poço. Ainda assim, são 
trazidas algumas recomendações quanto à confecção do poço, 
enfatizando alguns problemas que podem ser evitados, como: perda 
de circulação, perda de pressão no fundo etc. Também são relatadas 
algumas recomendações quanto a questões de SMS, como descarte 
de fluidos e limpeza dos tanques, destinação final de embalagens 
contaminadas, além do registro de volume de fluido no sistema. 
O fluido de perfuração é injetado na coluna através da cabeça 
de injeção ou swivel, que separa os elementos rotativos daqueles 
estacionários, na sonda de perfuração. Os fluidos de perfuração ou 
lama removem os fragmentos da rocha continuamente. Eles são 
injetados por bombas para o interior da coluna de perfuração, por 
meio da cabeça de injeção (swivel) e retorna à superfície pelo espaço 
anular, formado pelas paredes do poço e pela coluna.
Ao atingir determinada profundidade, a coluna de perfuração 
é retirada do poço e uma coluna de revestimento de aço, de 
diâmetro inferior ao da broca, é descida. O anular entre os tubos do 
revestimento e as paredes do poço é cimentado, com a finalidade de 
isolar as rochas atravessadas, permitindo então, com segurança, o 
avanço da perfuração.
Após a operação de cimentação, a coluna de perfuração é novamente 
descida no poço, tendo – na sua extremidade – uma nova broca, de 
diâmetro menor do que a do revestimento para o prosseguimento da 
perfuração. Vale ressaltar que os poços são perfurados em diversas 
fases, caracterizadas pelos diferentes diâmetros de brocas.
26
Alta Competência
1.3.4. Propriedades dos fluidos de perfuração
A principal função dos fluidos de perfuração é controlar as pressões 
de subsuperfície, exercendo pressão hidrostática suficiente para 
evitar influxo de fluidos da formação para o poço e também 
desmoronamento das paredes do poço, porém existem outras 
funções, tais quais:
• Carrearos cascalhos gerados pela broca até a superfície;
• Manter os sólidos em suspensão durante as paradas de 
circulação;
• Manter o poço aberto estável para permitir o prosseguimento 
das operações de perfuração;
• Transmitir potência hidráulica, resfriar e lubrificar a broca;
• Reduzir o atrito entre a coluna e as paredes do poço;
• Minimizar a corrosão da coluna de perfuração, revestimento e 
equipamentos de superfície.
Alguns de seus requisitos básicos consistem em propiciar a coleta de 
informações geológicas do poço através das análises dos cascalhos, 
testemunhos e perfis, e em possuir custos compatíveis com o 
empreendimento e em facilitar a separação dos sólidos perfurados 
(cascalhos) na superfície.
Do ponto de vista do controle de poço, podemos citar as principais 
propriedades do fluido de perfuração:
• Massa específica: é a massa por unidade de volume, sendo 
expressa em ppg ou lb/gal e simbolizada pela letra grega “ρ”. 
É esta propriedade que define o “peso” da coluna hidrostática 
exercida pelo fluido de perfuração dentro do poço, o qual é 
medido por uma balança densimétrica, conforme imagem a 
seguir. O seu valor ideal faz com que a pressão exercida pela 
27
Capítulo 1. Programa do Poço
coluna hidrostática supere o valor da pressão de poros da 
formação em 0,3 ppg até 0,5 ppg. Valores inferiores podem 
permitir um kick e superiores podem danificar a formação, 
reduzir a taxa de perfuração, prender a coluna por pressão 
diferencial ou ocasionar perda de circulação. É também através 
de seu monitoramento que identificamos corte do fluido de 
perfuração por outro de menor densidade (gás, água ou óleo).
Balança Densimétrica
• Parâmetros reológicos: são propriedades que definem as 
características de movimentação do fluxo dentro do sistema de 
circulação, sendo responsáveis pela perda de carga por fricção. 
Os mais comuns são viscosidade plástica, expressa em centipoise, 
e limite de escoamento, expresso em lb/100 pé². Através dessas 
características podemos determinar a pressão de bombeio e a 
pressão em um determinado ponto do poço durante a circulação.
Viscosímetro Fann 35A
28
Alta Competência
• Força gel: representa a resistência ao movimento do fluido 
de perfuração a partir do repouso. É expressa em lb/100 pé² 
e medida através de viscosímetros rotativos. Se muito alta, 
resulta em pistoneio elevado, dificuldade na separação do 
gás na superfície, redução na velocidade de migração do gás 
e dificuldade na transmissão de pressão através do fluido de 
perfuração.
• Salinidade: é uma propriedade química que representa o teor 
de sais dissolvidos no fluido de perfuração. Alterações podem 
indicar um kick de água.
1.4. Correlação com poços vizinhos, importância da prática nas 
definições de contorno de possíveis problemas
No Programa do Poço são descritas informações de poços que já foram 
perfurados na mesma região, levando-se em conta alguns fatores, 
sendo os principais: existência de zonas de perda de circulação, zonas 
com pressão de poros anormal (alta ou baixa), zonas com possíveis 
existências de bolhas de gás, prisão de coluna, trecho em que alguma 
ferramenta topou. Ainda assim, são trazidas as profundidades em 
que ocorreu o problema e também como o mesmo foi combatido em 
situação anterior.
Em campos já conhecidos, adotam-se informações dos poços vizinhos 
de correlação como lições aprendidas, uma vez que a perfuração é 
feita nas mesmas zonas e intervalos de poço anteriores. 
1.5. Teste de pressão do ESCP
Testes de pressão são de suma importância para o sondador. Na 
Petrobras existem planilhas de acompanhamento e registro de testes 
do ESCP, o que garante a segurança do poço e das pessoas envolvidas 
na operação. 
29
Capítulo 1. Programa do Poço
Após montagem do ESCP ou abertura do BOP para execução de 
qualquer serviço (substituição de gavetas, manutenção nas portas 
das gavetas etc.) deve ser realizado o teste de pressão e vedação de 
seus componentes. O teste do conjunto do BOP tem de ser completo, 
incluindo a estanqueidade dos elementos de vedação submetidos 
à baixa e à alta pressão. Além disso, após troca, manutenção ou 
reinstalação de qualquer componente do BOP, este deve ser testado.
Dessa forma, para teste de ESCP, deve-se atentar inicialmente para as 
seguintes questões:
• Inspeção do tampão de teste (teste plug): verificar as condições 
do mesmo para que não ocorra vazamento por danos na estrutura 
do material. Se o mesmo estiver danificado, providenciar com 
antecedência outro teste plug.
• Inspeção das chaves flutuantes e contrapinos dos mordentes 
das chaves: isso deve ser feito quando for descer o teste plug 
com calda, uma vez que necessita torquear o tubo de perfuração 
que será enroscado na parte inferior do tampão de teste.
• Verificar com antecedência se a unidade de teste do BOP 
apresenta um manômetro de teste para baixa pressão e outro 
manômetro de teste para alta pressão. Isso se deve ao fato de 
que não se pode utilizar manômetros com escalas de pressão 
alta para teste de baixa pressão, uma vez que a sensibilidade 
do mesmo irá interferir no resultado obtido, até porque o 
teste de baixa pressão é realizado com no máximo 300 psi, 
valor que seria mascarado utilizando-se manômetros com 
range muito elevado.
• Verificar com o torrista previamente a disponibilidade de 
água industrial no tanque reserva, uma vez que será necessário 
encher todo o BOP e as linhas com água para execução do teste.
30
Alta Competência
• Após pressurização dos componentes do ESCP, verificar a 
taxa da queda de pressão (se ocorrer) durante os tempos pré-
estabelecidos de teste, que é de 3 e 5 minutos. Se a variação 
de pressão ao longo do tempo for muito brusca, deve-se 
verificar onde ocorre vazamento e providenciar manutenção ou 
substituição do componente.
• Salienta-se que, juntamente com o teste do BOP, deve ser 
realizado o teste da válvula de passagem plena e inside do BOP. 
Dessa forma instalam-se as mesmas no tubo de perfuração, fecha-
se o BOP anular e se pressuriza o interior do tubo, testando-se 
as válvulas citadas. Assim, destaca-se que, por testar a válvula 
com alta pressão, os membros que estiverem na plataforma/
área de perfuração, devem se manter afastados da área, sendo 
verificada a existência de algum vazamento através da queda 
de pressão visualizada no manômetro da unidade de teste.
• Caso ocorra vazamento na válvula de passagem plena ou inside 
BOP, deve ser providenciada a manutenção ou substituição das 
mesmas por equipamentos com pressão de trabalho similar.
• Todos os resultados obtidos após os testes devem ser registrados 
na folha de acompanhamento de testes e o teste deve ser 
descrito no Boletim do Sondador, com registro e contagem do 
tempo utilizado para realização do mesmo.
BOP durante o bombeio de água
31
Capítulo 1. Programa do Poço
1.6. Leitura e interpretação de um Programa do Poço
Na leitura e interpretação de um Programa de Poço vale ressaltar 
a importância do Boletim do Sondador, que reporta as operações 
realizadas diariamente. 
Durante a elaboração do Boletim do Sondador deve-se dar ênfase 
aos seguintes quesitos:
• Nome do poço (Exemplo: 5-JND-50D-BA): neste exemplo, o 
número 5 significa que este poço é classificado como exploratório 
e perfurado em jazidas mais rasas de um campo delimitado. 
As iniciais JND são relativas ao nome do local onde está sendo 
perfurado o poço, neste caso Jardim Nova Esperança. O número 
50 é a quantidade de poços já perfurados naquele campo e a 
letra D indica que o mesmo estabelece uma trajetória direcional. 
Por último, tem-se a identificação do estado, neste caso Bahia.
• Localização do poço.
• Identificação da própria sonda que está executando a operação 
no Poço. Ex.: SC-108.
• Número do Boletim: quantifica os dias em que a sonda estáem 
operação ou em DTM. Por exemplo, no primeiro dia de DTM é 
aberto o Boletim DTM 01. Até o final do DTM, todos os Boletins 
abertos são descritos como DTM e o número respectivo de dias. 
Dessa forma tem-se a quantidade total de dias em que a sonda 
permaneceu realizando tal operação.
• Data de abertura do Boletim.
Após o preenchimento desses dados, pode-se iniciar a descrição dos 
equipamentos presentes na sonda, além do último revestimento 
descido e da profundidade da sapata deste revestimento e também 
os dados do ESCP, se o mesmo já estiver montado, e os dados do cabo 
de perfuração.
32
Alta Competência
• Último revestimento descido: dá-se ênfase ao grau do 
revestimento e diâmetro externo do mesmo, além da 
profundidade da sapata. Caso ainda não se tenha descido o 
revestimento de superfície, descreve-se, então, o revestimento 
condutor e seu diâmetro externo.
• Cabo de perfuração: descreve-se o diâmetro externo do cabo 
utilizado, além do número de voltas do cabo no sistema Bloco 
de coroamento - Catarina.
• Quantidade de Comandos (DC), Heavy Weigth (HW) e Tubos 
de Perfuração (DP): nesse caso preenche-se, além da quantidade 
destes elementos presente na sonda, o diâmetro externo, o grau 
do aço, classificação quanto ao uso (novo, Premium, classe 2 etc.), 
peso unitário em libra/pé. Deve-se atentar às inspeções feitas 
nestes componentes, principalmente nas roscas dos mesmos. 
Caso algum apresente avaria, o mesmo deve ser encaminhado 
para reparo e o encarregado da sonda deve ser informado, 
retirando o componente da contagem descrita acima.
• Dados do Equipamento de Segurança e Controle de Poço (ESCP) 
que está sendo utilizado, caso o mesmo já tenha sido montado 
após descida à cimentação do revestimento de superfície no 
poço. Deve-se atentar aos dados relativos ao diâmetro interno, 
externo e de passagem dos mesmos, ao diâmetro dos flanges 
inferior e superior, além da pressão de trabalho dos componentes 
do ESCP.
• Quantidade de fluido de perfuração nos tanques e peso do 
mesmo: para isso, deve-se contar com o auxílio do torrista.
• Volume de óleo diesel e água industrial: para isso, deve-se 
contar com o auxílio do mecânico.
• Dados da bomba: fabricante da bomba, tipo da bomba, 
capacidade teórica, eficiência real.
33
Capítulo 1. Programa do Poço
Após preenchimento dos dados acima, pode-se dar início à confecção 
da parte diretamente ligada à operação que está sendo executada, a 
configuração da coluna que está no poço com respectivas metragens, 
o BHA utilizado para perfuração, a descrição das operações e o tempo 
utilizado, dentre outros que serão descritos abaixo. 
Deve-se atentar que está nesta parte a maioria dos erros de 
preenchimento de Boletins. Por isso, aconselha-se a, antes de 
preencher o Boletim do Sondador, fazer um rascunho à parte e 
consultar o outro sondador da turma, avaliando todas as operações 
descritas e o tempo de realização das mesmas. Salienta-se que, para 
a descrição das operações, o Boletim seja dividido em duas partes, 
cada uma correspondendo a um período de 12 horas de trabalho. 
Geralmente divide-se das 24h às 12h e vice-versa.
• Em toda abertura de Boletim ou início de turno, deve-se registrar 
a pressão reduzida naquele momento, atentando-se que isso 
só é feito após montagem do BOP, para preenchimento da 
planilha de Informações prévias de controle de kick. Geralmente 
é utilizada uma vazão e pressão respectiva a 30 strokes e 40 
strokes por minuto. Dessa forma, no campo observações, deve 
ser informada a bomba utilizada e a profundidade no momento 
de medição da pressão reduzida, além das pressões equivalentes 
a cada medição. Como segurança, se o bengala for dotado de 
um manômetro tipo burdon, além do sensor que envia sinal 
para o indicador do Martin Decker, deve-se verificar a pressão 
indicada neste manômetro, uma vez que, às vezes, pode 
ocorrer falha no sistema de transmissão de sinal para o Martin 
Decker (geralmente vazamento de óleo de instrumentação) 
ocasionando uma leitura errada da pressão.
• Coluna no poço e/ou coluna fora do poço: deve-se preencher 
de forma combinada os componentes da coluna de perfuração 
e a metragem dos mesmos, e o número de secções de DPs, 
HWs e DCs. Salienta-se que esse campo apresenta seis linhas 
para preenchimento dos dados. Dessa forma, sugere-se o 
preenchimento de baixo para cima e a separação das três 
primeiras linhas para DP, HW e DC. Os outros equipamentos e 
acessórios presentes na coluna podem ser agrupados no restante 
das linhas abaixo e, também, com os DCs e HWs. Isso porque 
34
Alta Competência
são, geralmente, componentes fixos da coluna. A primeira linha 
deve ser destinada apenas para os tubos de perfuração, já que a 
metragem dos mesmos muda a cada conexão realizada. Assim, 
ao organizar os componentes nessa tabela, executa a soma da 
metragem de cada um e o total da coluna. Se a perfuração for 
feita com kelly, registra-se o seu comprimento. Ao término do 
poço ou da fase, ou ainda, do turno, fecha-se a metragem do 
poço e o total perfurado naquele turno. Se houver coluna fora do 
poço, registra-se também o número de seções e o comprimento 
destas no campo respectivo a este item.
• Abaixo dos dados da coluna de perfuração, tem-se um campo 
para preenchimento do peso total da coluna de perfuração em 
suspensão e sem girar.
• Ao lado do campo observações, deve-se descrever o BHA que 
está sendo utilizado, além das ferramentas de direcional, se for 
o caso, com as respectivas metragens individuais e soma total 
do BHA.
• Dados da broca: neste campo dá-se ênfase ao fabricante 
da mesma, o tipo da broca e número de série que devem ser 
visualizados no espelho da broca. Adverte-se que nunca se deve 
apenas olhar o que vem escrito na caixa da broca e anotar no 
Boletim, pois pode ser que os dados que contenham na caixa 
estejam diferentes dos dados reais da broca. Além desses, deve-
se atentar e anotar no Boletim o número da broca (quantas 
brocas já desceram no poço e se é broca reutilizada, indicada pela 
letra R após o número), quantidade e diâmetro dos jatos (estes 
devem ser medidos com a régua apropriada), profundidade de 
entrada quando da descida de uma nova broca e profundidade 
de saída, quando acontecer a sua retirada. Além disso, deve-
se inspecionar a mesma antes de descer no poço a após a sua 
retirada, pois mesmo sendo nova, pode vir com algum defeito 
de fábrica, que não deve passar despercebido. Após análise 
da broca retirada no poço, os dados devem ser anotados no 
Boletim, no campo observações.
35
Capítulo 1. Programa do Poço
• Descrição das operações e respectivos tempos: neste campo 
deve-se descrever de maneira objetiva todas as operações 
realizadas no turno de 12 horas e o tempo gasto para tal. 
Ao término das 12 horas, mesmo que ainda esteja ocorrendo 
a mesma operação, deve-se encerrar este campo e iniciar o 
preenchimento do campo abaixo ou abertura de outro Boletim. 
Deve-se atentar que nas operações de perfuração, orientação do 
poço (trecho de ganho ou perda de ângulo) e circulação, deve-
se anotar ao lado da descrição, em seus campos respectivos, os 
parâmetros utilizados para tal operação (pressão de bombeio, 
rotação e peso sobre broca). Deve-se atentar também que, 
em colunas com utilização de motor de fundo, deve-se fazer 
referência ao mesmo no campo rotação, sendo então contada 
a rotação da mesa mais o motor de fundo (exemplo: 60+MF). 
Ainda assim, salienta-se a importância de se ter um rascunho 
antes do preenchimento destes campos já que são operações que 
mudam constantemente, e também os parâmetros utilizados.
1.7. Livro de Tubos
Para garantir a quantidade correta de tubos na locação dentro e fora 
do poço, utiliza-se o Livro de Registro de Tubos. Nele, registram-se 
diariamente as operações de locação de tubos. 
O Livro de Tubos é utilizadopara registro de todos os tubos de 
perfuração descidos no poço, número total de secções e a metragem 
da coluna de tubos após cada conexão. Salienta-se que o registro de 
tubos neste livro deve ser realizado somente quando o mesmo for 
inserido na coluna, pois se evita problemas futuros se o mesmo for 
registrado e por ventura não descer no poço. 
Um exemplo prático ocorre quando os tubos são colocados na rampa 
e seus comprimentos são anotados na tabela de tubo. Se em ocasião 
de perfuração ocorrer algum problema no poço, como kick ou perda 
de fluido para formação, ou qualquer outro problema que ocasione 
a parada da perfuração, e numa eventual passagem de turno o 
sondador esquecer-se de retirar as medidas dos tubos que não foram 
descidos no poço do livro, o sondador do turno oposto não estará 
ciente do fato e, ao verificar a metragem da coluna, a mesma não 
coincidirá com o valor real. Dessa forma, sugere-se que as medidas 
destes tubos sejam anotadas em um papel rascunho para posterior 
passagem ao Livro de Tubos.
36
Alta Competência
No Livro de Tubos tem-se uma coluna para anotação do comprimento 
do tubo, outra coluna ao lado indicando o total de secções formadas 
por esses tubos e uma terceira relacionada à soma dos tubos e ao 
valor total do comprimento da coluna de DP. Assim, ao inserir o valor 
de um tubo, deve-se somar este valor com a soma total anterior 
indicando uma nova metragem de coluna. Além disso, ao adicionar 
três tubos, deve-se anotar o número da secção respectiva, ou seja, 
no terceiro tubo, por exemplo, descreve-se na coluna referente ao 
número de secções o valor 1, afirmando que esta é a primeira seção. 
No sexto tubo, registra-se o valor 2, informando que seria a segunda 
secção, e assim por diante.
N° de 
tubos
Tubos Secção
Comprimento 
coluna de DP
N° de 
tubos
Tubos Secção
Comprimento 
coluna de DP
01 8,73 1/3 8,73 10 1/3
02 9,54 2/3 (8,73 + 9,54)
18,27
11 2/3
03 9,65 1 (18,27 + 9,65)
27,92
12
04 9,65 1/3 (27,92 + 9,65)
37,57
13 1/3
05 9,81 2/3 (37,57 + 9,81)
47,38
14 2/3
06 8,98 2 (47,38 + 8,98)
57,19
15
07 ... 1/3 ... 16 1/3
08 2/3 17 2/3
09 18
Livro de Tubos
Recomenda-se sempre na chegada à sonda, após passagem de turno, 
verificar o comprimento da coluna e o somatório de todas as medidas 
realizadas pelo sondador da turma que estava no turno oposto, 
pois, caso ocorra algum problema, o mesmo deve ser verificado o 
quanto antes de forma a não prejudicar a continuação do processo 
de perfuração.
Exercicios
37
1) Qual é um dos primeiros dados a ser lido ao iniciar a leitura de 
Programa do Poço?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
________________________________________________________________ 
2) Diferencie projeção Mecartor Padrão de projeção Mecartor Trans-
verso.
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
________________________________________________________________
3) Por que é importante verificar a altura da mesa rotativa e a boca 
do antipoço durante a montagem do ESCP?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
________________________________________________________________
4) Complete as lacunas com os termos disponíveis. 
profundidade do poço - configuração do poço - profundidade da 
zona de interesse - configuração de coluna - amostras de calha - 
registros direcionais
a) Nos Programas do Poços vêm descritos de quantos em quantos 
metros devem ser retiradas as____________________________, ge-
ralmente de 9 em 9 metros em poços de desenvolvimento e início 
de perfuração, e de 3 em 3 metros em poços pioneiros e em fases 
de perfuração mais profundas.
b) Na _____________________________________ deve-se redobrar 
a atenção, principalmente em zonas com gradiente de pressão 
anormal, baixa ou alta.
Exercícios
38
Alta Competência
c) Saber informações sobre a _________________________________ 
é importante uma vez que aí se dá o final da perfuração do poço.
d) Deve-se atentar à forma como serão realizados os ___________
_________________________, uma vez que, se o mesmo for realiza-
do com o inclinômetro, por exemplo, deve-se fazer a inspeção e 
a arrumação das ferramentas antes da operação de descida deste 
equipamento, para não atrasar a execução da operação.
e) Na _________________________________ deve-se levar em conta, 
também, a utilização de revestimentos com grau de aço diferen-
te, na mesma coluna. Isso acontece devido, também, à alta pres-
são de colapso encontrada no fundo do poço.
f) Em cada fase de perfuração do poço utiliza-se uma __________
____________________________ diferente.
5) O que são parâmetros de perfuração?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
________________________________________________________________
6) Quais são os parâmetros listados no Programa de Fluido de Perfuração?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
________________________________________________________________
7) Qual é a principal função dos fluidos de perfuração?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
________________________________________________________________
Exercicios
39
8) Relacione as características apresentadas na primeira coluna com 
as principais propriedades do fluido de perfuração listadas na segun-
da coluna:
( 1 ) Através de seu monitoramento é 
identificado corte do fluido de per-
furação por outro de menor densi-
dade (gás, água ou óleo). 
( ) Força gel
( 2 ) Definem as características de movi-
mentação do fluxo dentro do siste-
ma de circulação, sendo responsá-
veis pela perda de carga por fricção.
( ) Salinidade
( 3 ) Representa a resistência ao movi-
mento do fluido de perfuração a 
partir do repouso. 
( ) Parâmetros 
reológicos
( 4 ) Propriedade química que represen-
ta o teor de sais dissolvidos no flui-
do de perfuração.
( ) Massa 
específica
9) Quais são os principais fatores a serem levados em consideração no 
Programa do Poço?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
________________________________________________________________
10) Diferencie Boletim do Sondador de Livro de Tubos. 
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
________________________________________________________________
40
Alta Competência
Topar - profundidade máxima atingida pela extremidade da coluna em um poço. 
Por exemplo, um trecho do poço já perfurado (2.500 metros)tem sua coluna 
retirada para substituir a broca e, na descida, a coluna não atinge a profundidade, 
topando antes de 2.500 metros. 
Glossário
Bibliografia
41
Boletins do Sondador 
Norma 2753 – Equipamentos do Sistema de Controle de Poço das Sondas de 
Perfuração, Completação e Intervenção em Poços de Petróleo, 2008.
PIRES, Wagner Rubens Pinto; SANTOS, Otto Luiz Alcântara. Segurança e Controle 
de Poço de Petróleo. Petrobras: 2010. 
Programas do Poço 
ROCHA, Luiz Alberto et alii. Perfuração direcional. 2º Edição. Rio de Janeiro: 
Interciência, 2008.
Bibliografia
42
Alta Competência
1) Qual é um dos primeiros dados a ser lido ao iniciar a leitura de Programa do Poço? 
É a localização do poço, referente à região em que está sendo perfurado e as 
coordenadas geográficas da base, além das coordenadas do objetivo final. 
2) Diferencie projeção Mecartor Padrão de projeção Mecartor Transverso.
Na projeção Mecartor Padrão um cilindro envolve o globo na linha do Equador, o 
que ocasiona distorções nos pólos. Já na projeção de Mecartor Transverso há um 
cilindro que envolve o globo nos meridianos minimizando assim as distorções nos 
pólos. Este método irá gerar as coordenadas UTM que são amplamente utilizadas 
na perfuração de poços. 
3) Por que é importante verificar a altura da mesa rotativa e a boca do antipoço 
durante a montagem do ESCP?
Porque a altura influenciará na altura do conjunto cabeçal e, consequentemente, 
também na altura da linha de retorno e das gavetas e no BOP anular – refletindo 
diretamente na correta vedação mediante o acionamento da gaveta vazada ou 
BOP anular.
4) Complete as lacunas com os termos disponíveis. 
profundidade do poço - configuração do poço - profundidade da zona de 
interesse - configuração de coluna - amostras de calha - registros direcionais
a) Nos Programas dos Poços vêm descritos de quantos em quantos metros devem 
ser retiradas as amostras de calha, geralmente de 9 em 9 metros em poços de 
desenvolvimento e início de perfuração, e de 3 em 3 metros em poços pioneiros e 
em fases de perfuração mais profundas.
b) Na profundidade da zona de interesse deve-se redobrar a atenção, principalmente 
em zonas com gradiente de pressão anormal, baixa ou alta.
c) Saber informações sobre a profundidade do poço é importante uma vez que aí 
se dá o final da perfuração do poço.
d) Deve-se atentar à forma como serão realizados os registros direcionais, uma 
vez que, se o mesmo for realizado com o inclinômetro, por exemplo, deve-se fazer 
a inspeção e a arrumação das ferramentas antes da operação de descida deste 
equipamento, para não atrasar a execução da operação.
e) Na configuração do poço deve-se levar em conta, também, a utilização de 
revestimentos com grau de aço diferente, na mesma coluna. Isso acontece devido, 
também, à alta pressão de colapso encontrada no fundo do poço.
f) Em cada fase de perfuração do poço utiliza-se uma configuração de coluna 
diferente.
Gabarito
Gabarito
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5) O que são parâmetros de perfuração?
Os parâmetros de perfuração designam os parâmetros que deverão ser utilizados 
para a perfuração do poço, principalmente tratando-se de poço pioneiro.
6) Quais são os parâmetros listados no Programa de Fluido de Perfuração?
No Programa de Fluido de Perfuração do Programa de Poço são listados os 
parâmetros – peso, viscosidade – e tipos de fluido a serem utilizados em cada fase, 
além dos aditivos químicos que serão inseridos buscando a maior estabilidade 
do poço.
7) Qual é a principal função dos fluidos de perfuração? 
A principal função dos fluidos de perfuração é controlar as pressões de 
subsuperfície, exercendo pressão hidrostática suficiente para evitar influxo de 
fluidos da formação para o poço e também desmoronamento das paredes do poço.
8) Relacione as características apresentadas na primeira coluna com as principais 
propriedades do fluido de perfuração listadas na segunda coluna:
( 1 ) Através de seu monitoramento é identificado 
corte do fluido de perfuração por outro de menor 
densidade (gás, água ou óleo). 
( 3 ) Força gel
( 2 ) Definem as características de movimentação do fluxo 
dentro do sistema de circulação, sendo responsáveis 
pela perda de carga por fricção.
( 4 ) Salinidade
( 3 ) Representa a resistência ao movimento do fluido de 
perfuração a partir do repouso. 
( 2 ) Parâmetros 
reológicos
( 4 ) Propriedade química que representa o teor de sais 
dissolvidos no fluido de perfuração.
( 1 ) Massa 
específica
9) Quais são os principais fatores a serem levados em consideração no Programa 
do Poço?
No Programa do Poço os principais fatores a serem levados em consideração são: 
existência de zonas de perda de circulação, zonas com pressão de poros anormal 
(alta ou baixa), zonas com possíveis existências de bolhas de gás, prisão de coluna, 
trecho em que alguma ferramenta topou.
10) Diferencie Boletim do Sondador de Livro de Tubos. 
O Boletim reporta as operações realizadas diariamente pelo sondador. Já o Livro 
de Tubos garante a quantidade correta de tubos na locação dentro e fora do poço.

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