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RECURSOS NO PROCESSO PENAL II

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RECURSOS NO PROCESSO PENAL 
prazo: 5 dias 
Contra sentenças definitivas, condenatórias ou absolutórias de 1º grau. 
Endereçamento: juiz que prolatou a sentença.
Recebimento: os autos voltam ao apelante para que ele apresente as razões em 8 dias 
Se denegada, caberá RESE 
Será recebida e julgada deserta se o réu apelar e fugir.
OBSERVAÇÃO: 
As sentenças proferidas pelo tribunal do júri são soberanas: nenhum órgão jurisdicional pode alterar as decisões proferidas por ele. 
Ao se apelar de uma sentença proferida pelo tribunal do júri não se pede a reforma da sentença, mas que o apelante seja submetido a um novo júri. 
RESE
despacho, decisão, ou sentença de 1º grau – taxativo e restrito.
prazo: 5 dias para interposição, 2 para razões 
Se recebido pelo juiz, sustenta ou reforma a decisão. 
Recebido o recurso, subirá para o tribunal para reexame. 
"HABEAS CORPUS" 
PREVENTIVO : 
Contra ameaça à liberdade de locomoção. 
LIBERATÓRIO: 
Quando o paciente já estiver sofrendo a coação ilegal em sua liberdade de locomoção
EXCEÇÕES: 
Prisão administrativa e quando se tratar de prisão disciplinada para militares. 
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
Sempre oponíveis em segunda instância contra decisões: 
ambíguas, obscuras ou omissas. 
Dirigido ao relator do acórdão embargado – trata-se de instância iterada. 
prazo: 2 dias 
exceção: art. 382 do CPP
PROTESTO POR NOVO JÚRI 
Da decisão do tribunal do júri cabe apelação e protesto por novo júri, concomitantemente? 
Têm cabimento, desde que a apelação objetive outro crime que o réu tenha cometido. 
Porém, ficará suspensa a apelação até final decisão do protesto.
prazo: 5 dias 
Cabimento: 
Das decisões que condenem o réu a pena igual ou superior a 20 anos, por um único crime.
CARTA TESTEMUNHÁVEL 
CABIMENTO
Apenas no NÃO RECEBIMENTO do RESE, do PROTESTO POR NOVO JURI e do AGRAVO DE EXECUÇÃO da LEP. 
AGRAVO DE EXECUÇÃO
Tem previsão no CPP? 
Não, porque a lei instituidora é posterior ao código.
Por essa razão, usa-se a analogia, comparando-o ao agravo de instrumento do CPC, idêntico ao RESE. 
Cabe agravo nos casos do artigo 581, incisos XI, XII , XVII, IXI, XX, XXI, XXII, XXIII e XXIV do CPP.
REVISÃO CRIMINAL
Cabe apenas de sentenças já transitadas em julgado. 
Não é um recurso, ainda que o CPP o inscreva na disciplina de recursos.
A doutrina não o considera recurso, assim como ao habeas corpus.
O habeas corpus é um remédio constitucional.
A revisão criminal é uma ação rescisória da sentença condenatória.
Não pode ser absolutória.
Se a sentença absolutória teve como fundamento um documento falso?
A maioria doutrinária afirma que não pode ser a sentença desconstituída.
No entanto, parte da doutrina admite a desconstituição.
A sentença condenatória pode ser desconstituída, inclusive por habeas corpus.
Requisitos da revisão
É uma ação.
Precisa do trânsito em julgado da sentença condenatória.
Pode ser apresentado a qualquer tempo.
Se o réu tiver morrido ou se já tiver cumprido a pena, também é possível a revisão criminal.
Para que serviria a revisão criminal, depois de morto o réu?
A sentença condenatória produz efeitos no juízo cível. 
É possível ingressar com uma ação para que sejam devolvidos os valores pagos, indevidamente, no caso de a sentença que condenou o réu for, afinal, declarada nula, e o réu absolvido.
FINALIDADE
- reparar a pena
- reparar todo o contexto
prejuízos morais, financeiros, a dignidade humana, a honra, a mora, etc – podem ser reparados.
pode também, se desejar, na mesma ação, pedir a desconstituição da sentença e o reconhecimento de erro judiciário, para que seja reparado – a apuração do quantum – no juízo cível.
COMPETÊNCIA
A competência para conhecimento da revisão criminal é do tribunal pleno.
A revisão não exige um advogado para postular.
O que significa que o réu tem capacidade postulatoria, como dispõe expressamente o artigo 623 do cpp.
Todavia, pode constituir advogado.
SE O RÉU MORRER?
Podem as pessoas elencadas no artigo 31 do cpp:
Art. 31. no caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de oferecer queixa ou prosseguir na ação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.
FUGA DO RÉU
Na revisão criminal, se transitada em julgado a sentença e o réu encontrar-se foragido, a revisão criminal será conhecida.
EMBARGOS
As partes podem recorrer da sentença final ou de decisão interlocutória (591).
Se a defesa ou o MP recorre e o juiz de 1º grau remeter o recurso para o tj, e o julgamento da apelação ou RESE não for unânime, é possível, para a defesa, e somente para a defesa, com exclusividade, embargar o acórdão.
Visa favorecer o réu em qualquer medida, com base no voto divergente, na questão divergente.
Não pode discutir tudo o que havia sido discutido na apelação ou RESE, mas somente a questão que os desembargadores não concordaram, se esta puder favorecer o réu.
Porque só pode embargar para favorecer o réu.
INFRINGENTES OU DE NULIDADE
os requisitos são os mesmos: cabem somente da parte que restou divergente.
DIFERENÇA:
EMBARGOS INFRINGENTES
Versam apenas matéria de mérito.
EMBARGOS DE NULIDADE
Têm cabimento quando a divergência se fundar em uma questão processual.
A doutrina entende cabíveis os embargos infringentes e os embargos de nulidade para o agravo em execução.
São conhecidos pelo tribunal e, portanto, podem alcançar votação não unânime e podem prejudicar o réu.
Não cabem contra a decisão que julga a carta testemunhável ou o protesto por novo júri. 
Decisões finais da primeira fase do tribunal do júri:
- absolução sumária;
- desclassificação;
- pronúncia ou
- impronúncia.
Cabe, das quatro decisões, RESE.
A que absolve o réu, sumariamente, é uma sentença, que transitará em julgado.
Apesar disso, cabe o RESE.
Da fase final da plenária
Se o juiz aplicar a pena ou absolver o réu, cabe apelação.
Nesse caso, o tribunal não poderá reformar a sentença proferida pelos jurados.
Porque há o princípio constitucional da soberania dos veredictos.
Os jurados só julgam o mérito.
P tribunal pode modificar a sentença do juiz-presidente.
Se a decisão de mérito tem alguma nulidade ou impedimento, anula-se o julgamento, para que haja um novo júri.
TRIBUNAL DO JÚRI
Depois de quinze anos, o réu ingressa com revisão criminal.
O tribunal pode anular o mérito.
O tribunal pode rever o mérito e, por exemplo, absolver o réu que tinha sido condenado.
Anulando o julgamento e reformando a decisão soberana dos jurados, no caso da revisão criminal.
Porque o estado-juiz seria impedido de continuar aplicando uma pena infundada.
Se fosse usado o princípio da soberania do tribunal do júri, estaríamos usando um princípio de defesa para prejudicar o réu.

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