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Imunopatologia: Imunidade Inata e Adaptativa

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IMUNOPATOLOGIA
1. IMUNIDADE INATA (NÃO ESPECÍFICA)
1ª linha de defesa
 Particularidades anatômicas (ex. qualquer epitelio, cílios respiratórios), fisiológicas (ph gástrico normalmente acido, temperatura corporal) e respostas fagocíticas (neutrófilos e macrófagos) e inflamatórias
 Principais componentes
 Epitélios
 Células fagocíticas e NK
 Proteínas plasmáticas
 *ver imagem 
Reconhecimento dos componentes do patógeno
 As células vão reconhecer os patógenos através de Receptores de membrana
 resíduos da manose
 N-formil-metionina
 tipo Toll
2. IMUNIDADE ADAPTATIVA (ESPECÍFICA)
2ª linha de defesa. Imunidade especifica que produz memória.
Células 
 Linfócitos T agem contra patógenos intracelulares 
 Linfócitos B agem contra patógenos extracelulares e toxinas 
Ativação dos linfócitos B – receptores: Igs 
Linfócitos T maduros – receptor TCR
TCRs reconhecem Ags – proteínas MHC 
 I – células nucleadas
 II – células apresentadoras de Ag
2.1 CÉLULAS E TECIDOS DO SISTEMA IMUNOLÓGICO
2.1.1 LINFÓCITOS T
 Morfologia: células mononucleares, núcleo redondo (igual linfócito B)
 50-70 % de todas as células mononucleares do sangue 
 Origem → Timo → órgãos linfóides secundários 
Baço: linfócito B no centro e ao redor estão os linfócitos T (polpa branca)
Linfonodo: linfócitos B (região cortical) e ao redor dos linfócitos B na área cortical e paracortical predomina os linfócitos T 
 Localização nos órgãos linfóides 2os → produção de quimiocinas
 Linf. T periféricos expressam αβ-TCR (maior parte das espécies)
 Associação dos TCRs + CD3
Essa proteína CD3 permite a diferenciação de linfócitos 
Poucos linf. T expressam γδ-TCR → timo → pele, intestino e gl. mamária
Exceção: Ruminantes – predominância do γδ-TCR
 Reconhecem Ags – sem MHC 
 TCR-CD3
 CD4+ -TH (helper)
 CD8+ – TC (citotóxico)
Apresentação de Ags
 L CD4+ - MHC II
 L CD8+ - MHC I
Linf. TH - classificação (tipo de resposta)
 Ativação → expansão clonal → direcionam o tipo de resposta (humoral ou celular) → perfil restrito de citocinas → ativa linf. B ou linf. Tc/macrófagos
 Classificação
 Linf. TH1 – secretam IL-2 e IFN-γ → celular
 Linf. TH2 – secretam IL-4, IL-5, IL-6 e IL-13 → humoral
2.1.2 LINFÓCITOS B
 5-20 %
 Desenvolvimento
 Ag-independente → órgãos linfóides 1os (medula óssea ou bursa de fabricius)
Ag-dependente (tem que ter o antígeno) → órgãos linfóides 2os (baço e linfonodos)
 Expansão nos órgãos linfóides 2os: acontece principalmente nos folículos
 Receptor de Ag – Ig 
 Ag-independente → IgM e IgD
 Ag-dependente → plasmócitos, IgM
Moléculas acessórias – complexo receptor do Ag
 Ig-α (CD79a) serve p identificar e diferenciar linfócitos 
 Ig-β (CD79b)
 Moléculas adicionais: CD21 e CD40
 Linf. B → ativados → diferencia em plasmócitos e forma cél. memória 
2.1.3 MACRÓFAGOS
Primeiro contato com o antígeno é com os linfócitos e depois com os macrofagos 
 Principal função: fagocitose e apresentação de antígenos 
 Localização X Ags – baço (polpa vermelha), linfonodo (região medular)
 Receptores Fc e fagocitam Ags opsonizados
 Cél. apresentadora de Ag
 Fagocita Ags → fragmentos peptídicos → apresenta p/ Linf. T
 Hipersensibilidade tipo IV
 Linf. TH1 → IFN-γ estimula macrófagos a realizar fagocitose 
2.1.4 CÉLULAS DENDRÍTICAS
 1%
Possuem Processos celulares alongados
 Apresentadoras de Ags → Linf. T → eficiência
 Expressam TLRs, receptores de manose, MHC II
 Capturam Ags → órgãos linfóides 2os → ↑ expressão de moléculas coestimulatórias→ ativam Linf. T 
 Divisão
 Langerhans (na pele), intersticiais (maioria dos tecidos), interdigitantes (geralmente em epitelios), circulantes (corrente sanguinea)
2.1.5 CÉLULAS NATURAL KILLER
 Morfologia: linfócito um pouco maior, mais citoplasma e possui vários grânulos citoplasmaticos 
 Citotóxicas – respostas a tumores e infec. virais
 5-15 % das cels mononucleares 
 NK – expressam moléculas de superfície → matam as células → CD16 e CD56
 Expressam receptores Fc-γ (CD16) e IL-2 (CD2)
 Ativadas por IFN-γ, IFN-β e IL-2
 Produzem IFN-γ
3. DISTÚRBIOS ASSOCIADOS À QUEDA NA IMUNIDADE INATA
3.1 BARREIRAS QUÍMICAS E FÍSICAS DAS SUPERFÍCIES CORPÓREAS
 Contato com bactérias/fungos X proteção
 Defensinas e interferon: produzidos naturalmente pelas cels epiteliais 
 Lisozima: encontrado no muco respiratório. Esse muco é produzido e lançado sobre os cílios, os cílios varrem esse muco do pulmão p/ laringe. Permite um ph baixo, contra bactérias, fungos, vários agentes. 
 Ác. Clorídrico: encontrado no estômago. Permite um ph baixo, contra bactérias.
 Lipídeos: presentes de uma forma geral nos epitélios. 
 Substâncias antimicrobianas: encontradas na saliva, urina, comteudo intestinal, etc.
*se houver qualquer problema em uma das substancias acima, há uma defesa fraca contra os agentes.
3.1.1 DEFEITOS NA MICROBIOTA NORMAL 
Liberação de secreções inibitórias causa desequilíbrio nesse microbioma, facilitando a ação de bactérias 
3.1.2 DEFEITOS NOS CÍLIOS RESPIRATÓRIOS
Estresse do frio: frio em excesso é prejudicial. Pode congelar o cílio respiratório, comprometer a ação ciliar. 
Aves recém-chocadas: a temperatura e umidade devem ser muito bem controladas no incubatorio, pois o estresse de mudanças de temperatura do ovo p/ o meio externo pode causar problemas respiratórios. Aspergilose: Causada pelo fungo Aspergillus, geralmente causa lesões respiratórias e matam muitas dessas aves novas. 
 Síndrome dos cílios imóveis: muito rara em humanos e em animais. O individuo nasce com os cílios fixos. Por essa razão, vai ter muitos problemas respiratórios e vai morrer com poucas semanas de vida. Afeta tanto os cílios respiratórios como os cílios da tuba uterina da fêmea e do epidídimo do macho. Vão levar a infertilidade.
 3.1.3 DEFEITOS NAS SECREÇÕES ANTIMICROBIANAS
 Deficiência hereditária de lisozima presente no muco respiratório. Se não há lisozima, a tendência é que o individuo tenha problemas respiratórios muito graves. 
3.2 DEFEITOS NOS NEUTRÓFILOS
3.2.1 ANORMALIDADES CONGÊNITAS NOS NEUTRÓFILOS 
 Deficiência de adesão leucocitária: o neutrófilo não consegue se aderir a parede do endotélio por causa da expressão reduzida de integrina β2. Dessa forma, essa célula continua rolando sem conseguir se aderir e, posteriormente, sair do vaso para se dirigir à área de inflamação. 
Deficiência de adesão leucocitária no bovino Holandês: o bovino possui os neutrofilos, contudo estes não conseguem se aderir à parede do endotélio, graças a mutação da integrina. Essa mutação faz com que esses leucócitos fiquem sem a subunidade MAC-1, impedindo sua adesão ao endotélio. 
Hematopoese cíclica: doença que acomete cães, sendo caracterizada pela produção descontinua de células sanguineas, graças ao defeito nas células tronco do neutrófilo. 
Síndrome do Collie cinza: pigmentação anormal, ectasia da esclera, depressão cíclica de neutrófilos (a cada 11 dias, o numero de neutrofilos cai a praticamente zero)
Síndrome de Chédiak-Higashi: causada pelo defeito dos grânulos 1os dos neutrófilos, dificultando na fagocitose dessas celulas. Nessa síndrome, os neutrofilos ficam com grânulos gigantes, os quais são ineficazes, fazendo com que o individuo apresente susceptibilidade aumentada. Já foi observada em bovinos da raça Hereford albinos, camundongos consanguíneos, tigres brancos, gatos Persa
3.2.2 DEFEITOS ADQUIRIDOS DOS NEUTRÓFILOS 
Alterações que ocorreram durante a vida que podem comprometer a ação dos neutrófilos. 
Corticosteróides: drogas muito utilizadas e eficazes, mas que devem ser usadas com critério muito grande. Melhoram o processo inflamatório, diminuem o edema. Entretanto, doses prolongadas podem causar Supressão de linfócitos e neutrófilos, integrinas e receptores.
Disfunção neutrofílica no diabetes melito: a presença de muita glicose no sangue (que não consegue chegar ao seu destino final), dificulta ação dos neutrofilos circulantes, como a adesão com o endotélio e a migração para os tecidos.
3.3 DEFEITOS DOS MECANISMOSINATOS NO PLASMA
3.3.1 COMPLEMENTO E OUTRAS PROTEÍNAS PLASMÁTICAS 
 Hipocomplementemia (pouca proteína do complemento no sangue)
Infecções microbianas sistêmicas: principalmente bacteriana. Tem como conseqüência o consumo muito rápido dessas proteínas do complemento. Por estarem em quantidades muito pequenas, pode dificultar uma segunda ação dessas proteínas. 
Reações Ag-Ac – elimina bactérias. Também pode consumir muita proteína do complemento, dificultando a eliminação de outras bactérias que possam aparecer. 
*Dentre essas proteínas tem a C3, responsável pela reação antibacteriana
*Já foram observados problemas Hereditários nessas proteínas tais como: C3 em Spaniel Inglês, C4 em guinea pig, C5 em camundongos
4. DEFEITOS NA IMUNIDADE ADAPTATIVA
4.1 DISTÚRBIOS CONGÊNITOS
 Linf. B – agamaglobulinemia, ou seja, a ausência de gamaglobulinas (anticorpos) no sangue.
 Linf. T – hipoplasia tímica (timo muito pequeno, não há diferenciação em linfócitos T)
 Linf. B e T: imunodeficiência combinada.
4.1.1 IMUNODEFICIÊNCIA COMBINADA
 São encontradas em cães, equinos, camundongos, humanos
 Leva a uma atrofia linfóide (todos os órgãos linfóides ficam pequenos pq tem poucas células), a uma quantidade reduzida de↓ Igs e o individuo fica imunodeprimido (suscetível a vários agentes agressores).
4.2 DEFEITOS ADQUIRIDOS NA IMUNIDADE
4.2.1 IMUNOSSUPRESSÃO QUÍMICA
 Terapia de doenças, neoplasias, enxertos
 Cortisona – antiinflamatório que compromete imunidade humoral e celular
 Agentes alquilantes – também podem trazer problemas para a imunidade celular
4.2.2 FALHA NA TRANSFERÊNCIA PASSIVA Igs
 Colostro: vacina natural do animal recém nascido. 
 Bezerros – absorção de IgG e tratamentos
4.2.3 IMUNOSSUPRESSÃO POR INANIÇÃO 
 Atrofia linfóide: sem alimentação, o organismo vai sofrer (incluindo os linfócitos e neutrofilos), apresentando uma menor resposta imune.
4.3 SÍNDROMES DE IMUNODEFICIÊNCIA E INFECÇÃO VIRAL
Conceito: síndromes de causa viral que comprometem a ação do sistema imunológico, causando imumosupressao, facilitando a infecção por bactérias e outros agentes. 
4.3.1 IMUNODEFICIÊNCIA FELINA (FIV)
Doença importante que compromete a resposta imunológica desses animais. É causada por um lentivirus (vírus que causa lesão lenta, crônica, progressiva), assim o animal pode ficar doente por meses e ate anos. Causa Distúrbios degenerativos e depleção linf. CD4+. Pode causar atrofia do timo (geralmente em animais mais jovens), diminuição dos timocitos CD4+/CD8+
Fases clínicas
Fase aguda
Fase assintomática
Fase terminal
4.3.2 IMUNOSSUPRESSÃO SILENCIOSAMENTE CAUSADA PELO VÍRUS DA LEUCEMIA
Cancer que ocorre no sangue, apresenta maior numero de células estranhas no sangue e, consequentemente, na medula óssea (de onde vem essas células). 
 Infecção → imunossupressão
 FeLV – também causa imunossupressão. Animais infectados por esses vírus podem morrer e podem desenvolver varias neoplasias pelo corpo, como os linfomas (neoplasias nos órgãos linfóides). Contudo, o desenvolvimento dessas neoplasias vai depender de como o organismo do gato responde ao vírus. Ou seja, se o animal produzir muito anticorpo contra o vírus, fica mais protegido e dificilmente vai desenvolver os linfomas. 
4.3.3 IMUNOSSUPRESSÃO CAUSADA PELOS VÍRUS CITOLÍTICOS AGUDOS
 Ocorre geralmente de forma transitória durante a replicação viral. O virus se réplica e matam linfócitos. 
 Exemplos: BVD (causa lesão digestiva), cinomose, PIF (peritonite infecciosa felina), circovirose, Newcastle
4.4 VACINAÇÃO ASSOCIADA A DÉFICITS IMUNOLÓGICOS
4.4.1 RAIVA EM CÃES E GATOS IMUNODEFICIENTES
 Observou-se a infecção de animais imunossuprimidos depois da vacinação, levando a morte. Isso ocorreu pois era usada uma Vacina com vírus vivo atenuado, que foi suficiente para causar a infecção. 
4.4.2 TECIDO NERVOSO: ENCEFALITE PÓS-VACINAL
 1as vacinas contra raiva humana – Pasteur. O animal estava imunossuprimido, foi vacinado e acabou contraindo a doença.
4.4.3 ALVOS DA CINOMOSE: ENCÉFALO E PULMÃO
 Tratamento com drogas imunossupressoras - vacina
4.4.4 INFECÇÕES PROGRESSIVAS POR POXVÍRUS (VACV)
 Macacos saudáveis e imunossuprimidos
4.4.5 POSSÍVEL AÇÃO IMUNOSSUPRESSORA DA VACINA CONTRA O PARVOVÍRUS CANINO
 Linfopenia transitória 5-7 d pós-vacinação
4.4.6 SÍNDROME DO DEFINHAMENTO MULTISSISTÊMICO DOS SUÍNOS (SDMS)
 Depleção linfóide – facilita infecções 2as
5. DOENÇAS CAUSADAS POR HIPERSENSIBILIDADE
Reação excessiva a um Ag que resulta em alterações (ate sistêmicas), podendo ate levar a morte. 
 Tipo I – mediada por IgE. A mais rápida, sendo a famosa “alergia” 
 Tipo II - citotóxica
 Tipo III – mediada por imunocomplexos
 Tipo IV – mediada por células especificamente linfócitos T
5.1 HIPERSENSIBILIDADE DO TIPO I (IMEDIATA)
Interação de Ag com Acs mediada por mastócitos (principalmente, pois são os primeiros sensibilizados em uma reação alérgica) e basófilos. É de ação rápida (seg, min)
Reações anafiláticas: reaçoes dos mastócitos mediadas por IgE. Quando o alergeno entra em contato com o tecido, automaticamente os mastocitos regionais são sensibilizados e começam a degranular (grânulos citoplasmáticos azuis) e liberar IgE, estimulando a migração de células inflamatórias, desencadeando toda a resposta inflamatória. 
Obs.: Pq há coriza? Pq durante essa resposta inflamatória há lesão endotelial, hiperemia e aumento da permeabilidade, assim, começa a vazar plasma, que pode sair pela narina. 
Os mastocitos possuem receptores que se ligam à porção Fc da IgE. Quando houver outras exposições pelo mesmo antígeno, vão se formar pontes entre antígenos e anticorpos, mediadas por mediadores.
Obs.: há muito eosinofilo em infecções parasitarias e reaçoes alérgicas, pois são atraídos pelos grânulos dos mastocitos.
5.1.1 ANAFILAXIA SISTÊMICA
 Distribuição rápida do Ag pelo corpo, sendo o famoso choque anafilático (alteração muito grave, pois o sangue não chega à microcirculaçao). Após o contato Ag-Ac, há a liberaçao de grânulos citoplasmáticos, os quais levam a hipotensão, e conseqüentemente ao edema 
 Causas: Anafilaxia – drogas, vacinas, oral/nasal
 Sinais – respiratório, hipotensão, ↓ leucócitos/fibrinogênio 
 Intestino de choque (hemorragia intestinal muito grave no lúmen por diapedese), lesões hepáticas (geralmente necrose de hepatocitos, com a falta de O2 pelo choque).
5.1.2 ANAFILAXIA LOCAL
Quando afeta apenas um tecido especifico. 
 É comum a observação de Pápulas (elevação circunscrita milimétrica preenchida por muitas células). É uma inflamação transitória, dependente de IgE.
Obs.: LEMBRAR!!
Pustula: elevação circunscrita milimétrica preenchida por pus
Vesícula: elevação circunscrita milimétrica preenchida por liquidos
 Pulicilose: infestarão por pulgas, pode fazer essas alergias locais. 
 Otite por Otodectes cynotis: ácaro que fica no pavilhão auricular de cão 
5.1.3 DERMATITE POR ALÉRGENOS
 É a famosa dermatite atópica/atopia. Geralmente ocorre em animais que tem Alergia a pólen, sendo sazonal (mais comum na época de temperaturas elevadas – primavera e verão), afeta animais jovens. 
5.1.4 ENTERO-DERMATITE POR ALERGIA ALIMENTAR
Alergia alimentar que causa lesões de pele e intestinais. Acomete animais que tem muita soja na dieta como bezerros/leitões, pois podem apresentar alergia à proteínas da soja. 
cão – + de um ingrediente/alérgeno
5.2 HIPERSENSIBILIDADE DO TIPO II (CITOTÓXICA)
ocorre pq anticorpos, geralmente IgG ou IgM aos Ags na superfície das cél., sendo muito comum em hemácias causando hemólise. Nessa Lise ocorre fixação do complemento ao Ac, ligação dos neutrófilos à porção Fc e ataque do complemento.
5.2.1 CITÓLISE INDUZIDA PELO COMPLEMENTO
 Ocorre em Células sanguíneas – hemácias
 A Lise dessas hemácias acontece por perda de íons de K e entrada de Na/Ca, os quais puxam água consigo, o que acaba rompendo a membrana dessas células. 
Ex: transfusões sanguíneas entre indivíduos incompatíveis 
5.2.2 REAÇÕES À TRANSFUSÃO
 Reação entre os IsoAcs (AC queo próprio organismo produz) contra as proteínas das cél. antigênicas (isoAgs – são importantes nas restrições de transplantes). Isso se da pela variação dos tipos sanguineos, que ocorre em humanos e animais. Quando ocorre reações, há aglutinação, lise, embolização, morte.
5.2.3 	DOENÇA HEMOLÍTICA RECÉM-NASCIDO
 Também chamada de isoelitrólise (em animais) ou eritroblastose fetal (humanos). Acomete várias espécies, contudo os eqüinos são os mais afetados. Esses animais podem nascer com antígenos eritrocitários do pais, os quais são estranhos à mãe. Então, na hora que esses animais forem receber o colostro, que é rico com os acs da mãe, receberão acs contra seu próprio organismo, causando hemólise de hemácias e, consequentemente, anemia e/ou icterícia. 
5.2.4 REAÇÕES HEMOLÍTICAS MEDICAMENTOS
Ex.: Penicilina → estimula formação de hapteno (substancia de baixo peso molecular, mas que, quando ligada a outras substancias, tem poder citolitico) + Acs anti-hapteno → lise
 Propiltiouracil – gatos: usado no tratamento de hipotireoidismo 
 Sulfatiazina – cães: usada no tratamento antibacteriano 
5.3 HIPERSENSIBILIDADE DO TIPO III (IMUNOCOMPLEXOS)
É sempre crônico! Tem DUAS FORMAS:
Formação e deposição de Ag-Ac em vasos delicados, os capilares (muito comum em doenças crônicas caquetizantes) 
Fixação de Acs em Ags teciduais, levando a inflamação
TAMANHO
	Pequenos – ficam na circulação e não causam problemas 
	Grandes – insolúveis e fáceis de serem removidos por macrofagos 
	Médios – circulação, fixam complemento, são capturados pelo capilares bem delicados (capilares fenestrados do glomérulo renal)
5.3.1 VASCULITE INDUZIDA POR Ags MICROBIANOS
 PÚRPURA HEMORRÁGICA DOS EQUINOS
Garrotilho: doença respiratória causa por Streptococcus equi. Se não for tratada, o animal desenvolverá o quadro crônico, no qual há formação de muitos complexos Ag-Ac, que vão se depositar no endotélio dos vasos do cavalo inteiro, lesando esses vasos e levando ao sangramento.
Vasculite mediada por neutrófilos: pode levar a claudicação (pq tem hemorragia dos membros, dificultando o movimento do animal), cólica (hemorragia no intestino) e infartos. 
VASCULITE POR IMUNOCOMPLEXOS PÓS VACINAÇÃO
Hepatite infecciosa canina: doença viral que causa lesão importante no fígado, podendo levar a morte do animal. Tambem pode evoluir para o quadro crônico, formando imunocomplexos em grande quantidade. Quando evolui para o quadro crônico, ocorre geralmente no olho do animal (corpo ciliar ou Iris), causando uveite, no qual o olho fica azulado. 
Comum – Ag + Ac + complemento
Complemento → neutrófilos → lise
Uveíte por H.I.C.
5.3.2 ALVEOLITE ALÉRGICA
Não é algo freqüente, mas quando ocorre, é geralmente em bovinos, pois são animais que tem contato com algumas gramíneas que podem ter mofo (com muita umidade e calor). Então, formam esses Granulomas imunomediados por aerossóis de Ags (o animal mata esses Ags - Microspolyspora faeni, Thermoactinomyces spp).
5.3.3 GLOMERULONEFRITE
Nefrite: inflamação no rim – glomérulo renal. Ocorre geralmente por deposição de imunocomplexos nos capilares glomericos. Sempre ocorre em doenças crônicas, por ex., BVD, PIF, AIE, E.coli. É melhor detectado na técnica de Imunofluorescência, na qual terá uma reação Ag-Ac, onde será adicionado uma fluoresceína, que vai destacar essa reação. 
	Pode ter dois tipos de lesão: 1) Proliferativa: onde há maior numero de vasos (muitos núcleos de cels endoteliais); 2) Membranosa: onde há o espessamento da membrana basal dos capilares (mais comum), pela pressão que ocorre nos vasos. As lesões podem ocorrer juntas, sendo chamada de lesão membranoproliferativa. Levam à insuficiência renal.
5.4 HIPERSENSIBILIDADE DO TIPO IV (MEDIADA POR CÉLULAS)
Origem – dano específico induzido por Linf. T
Ocorre o reconhecimento do Ag pelo Linf. T, o qual libera citocinas, que vão atrair as cél. Efetoras (principalmente monócitos). Esses monócitos vão para a lesão, liberando citocinas que vão causar o efeito direto nas cels, e tambem recrutar outras cels. 
 Histologia – esse processo é riquíssimo em células mononucleares (linf T e macrófagos). Sendo o IFN-γ uma citocina importante p/ a ativação de macrófagos.
HIPERSENSIBILIDADE DE CONTATO
Tipo de lesão que ocorre na pele após o contato c/ alguma substancia agressiva, como medicamentos/toxinas. Quando isso acontece há a formação de haptenos que se ligam às proteínas da epiderme e depois são levados aos linfonodos. Em uma 2ª exposição já tem os Ags que sensibilizam as cels dendriticas locais, que por sua vez, vão estimular os linfócitos a combaterem esses Ags.
 Em humanos, o que geralmente causa isso são: proteínas de plantas, medicamentos, cimento (possui varias partículas químicas que são agressivas a pele), etc. Em animais: vacinas, produtos químicos, etc.
5.4.2 HIPERSENSIBILIDADE TARDIA
 Teste de tuberculose
 PPD – extrato de proteínas micobacterianas solúveis. É aplicado intradermico. 
 Anergia – ocorre quando o teste não funciona em alguns animais (pois tem o sist. Imunológico muito desgastado) - estágios finais – disseminação extensa dos Ags e depleção linfóide.
5.4.3 REJEIÇÃO AO ENXERTO
 Transplantes de animais idênticos são aceitos, pois tem o mesmo DNA. Já os de Animais não-idênticos, vão sofrer ação dos linf T e macrófagos (danificam a irrigação causando isquemia), para serem eliminados daquele organismo, pois não são próprios, ocorrendo necrose em 10-14 d. Em casos de 2º transplante, a ação é + rápida, pois o organismo já sabe que aquele transplante é estranho (memória). 
REJEIÇÃO POR Ags DE HISTOCOMPATIBILIDADE
Ocorre pelas diferenças genéticas entre doador/receptor
ATAQUE DIRETO SOBRE O TECIDO ENXERTADO POR LINFÓCITOS
 Morte das células sensibilizadas → desconhecido
 Monócitos ativados → liberem enzimas degradando o tecido
ENXERTOS TECIDUAIS REJEITADOS POR MECANISMOS COMPLEXOS
 Aloenxertos renais (tipo de enxerto renal)
Rejeição pré-aguda – mediada por ativação do complemento
Rejeição aguda – alguns dias, usual
Rejeição crônica – meses, degeneração vascular
6. DOENÇAS AUTO-IMUNES
Conceito: o próprio sistema imunológico reconhece tecidos normais (proprios) como estranhos e começam a atacá-los. Ocorre na formação dos linfócitos. 
Mecanismos que evitam as respostas auto-imunes: 1) Tolerância central – ocorre a remoção de linf. T atipicos – isso é feito nos órgãos 1os; 2) Tolerância periférica – remoção em órgãos 2os; 3) Anulação clonal – sequestro de auto-Ags de linf. imunocompetentes, apresentação defeituosa de auto-Ags. Sem lesão predisponente.
6.1 DOENÇA AUTO-IMUNE TECIDUAL ESPECÍFICA
Atacam um órgão especificamente
6.1.1 TIREOIDITE AUTO-IMUNE
É uma causa importante de hipotireoidismo em humanos (mulheres principalmente), mas já foram observados casos em cães. Também chama de Tireoidite de hashimoto (em humanos)
Pode causar destruição de lin
Causa várias lesões em vários órgãos 
Tireoidite linfocítica - ↓ tiroxina: os linfocitos começam a destruir os foliculos tireoidianos, causando diminuição na produção de T3 e T4, alterando conseqüentemente, todo o metabolismo do individuo. 
Cães (Doberman), ratos, frangos, homem
Auto-Acs ou mecanimos mediados por linf. T
Hipotireoidismo – sinais clínicos: Animal com obesidade, lesões de pele, alterações ovarianas, compromete o crescimento osseo, letargia, alopecia, 
6.1.2 ANEMIA HEMOLÍTICA AUTO-IMUNE – CÃES
Hemacias são destruídas. Na corrente sanguínea. 
Anemia regenerativa (ocorre regeneração, a medula óssea está ativa) e trombocitopenia (diminuição de plaquetas na corrente sanguínea) que atinge as hemácias (Acs ligados hemácias), o que pode levar à hemólise.
6.1.3 POLIRRADICULONEURITE IDIOPÁTICA
Várias raízes nervosas inflamadas. Muito comum próximo a cauda eqüina. 
Possui um Infiltrado mononuclear (predomina linfócitos e macrofagos) causando degeneração axonal. Afeta principalmente neurônios motores inferiores, comprometendo o movimento do animal.
Geralmente é Pós-infecciosa, com patogeniaincerta 
Polineurite idiopática de cães (paralisia do Coonhound): Cães mordidos por guaxinins. Ocorre uma paralisia simétrica → tetraparesia (quatro membros afetados) paresia é uma paralisia mais branda 
 Desmielinização segmentar das raízes nervosas espinhais
 Paralisia de cauda e esfíncteres
6.1.4 MIASTENIA GRAVE
Doença que causa necrose e fraqueza muscular. Lesão no músculo esquelético. Muito comum em humanos (raro em animais). 
Há a formação de Auto-Acs sobre receptores de acetil-colina, que comprometem o bloqueio do impulso nervoso 
Sinais clínicos: fraqueza muscular 
PÊNFIGO
Formação de vesículas e acantólise (lise das cels da camada espinhosa da epiderme) especialmente na cabeça próximo aos olhos, focinho, boca, região interdigital.
Auto-Acs contra desmossomos (proteínas que os queratinóctios epiteliais), ou seja, há separação de queratinócitos, facilitando a entrada de bactérias e liquidos (reação inflamatória secundaria à lise). É muito comum separar a derme da epiderme ou formar fendas no meio da epiderme. Também há a formação de 
Os autoanticorpos grudam nos desmossomos e impedem 
Foliáceo, vulgar, ...
6.2 DOENÇA AUTO-IMUNE SISTÊMICA
6.2.1 LÚPUS ERITEMATOSO
Artrite, linfadenopatia, anemia hemolítica e nefrite. Também há varias lesões vasculares, com formação de complexos Ag-Ac
Auto-Acs – IgG, nucleoproteínas, DNA, RNA, tireoglobulina e Ag eritrocitário
Púrpura trombocitopênica, proteinúria, uremia, lesões cutâneas

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