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PATOLOGIA LESÃO E MORTE CELULAR SAÚDE Homeostase – capacidade de suprir as demandas fisiológicas normais (programa genético determinante do metabolismo, diferenciação e especialização, associado a meio – células vizinhas e presença de substratos metabólicos) COMO O ORGANISMO A NÍVEL CELULAR RESPONDE A UM ESTÍMULO DESFAVORÁVEL A HOMEOSTASE ? Célula submetida a um stress fisiológico ou estímulo patogênico sofre uma série de adaptações celulares morfológicas e fisiológicas para preservar a sua viabilidade e modular a sua função. ATENÇÃO! Quando os limites de adaptação são ultrapassados segue uma sequência de eventos chamados de injúria celular LIMITES! A injúria celular é reversível até certo ponto (depende da persistência do estímulo e sua intensidade) após sofre injúria irreversível e morte. Etapas Evolutivas da Agressão Celular Homeostasia Mudanças do meio externo Adaptações Lesão celular reversível Lesão celular irreversível Morte celular Lesões reversíveis - Alteração das vilosidades (aumento da água intracelular e alterações no citoesqueleto) - Alteração dos componentes de membrana - lipídeos e proteínas Lesões irreversíveis - Formação de bolhas na superfície (destacamento da membrana do citoesqueleto) - Ruptura (enfraquecimento decorrente da redução da síntese protéica e alteração nos ácidos graxos dos fosfolipídeos) - Alterações estruturais da membrana) ESTÁGIOS DA RESPOSTA CELULAR Hipóxia / Isquemia: Obstrução do fluxo, ↓ oxigenação, ↓ transporte de O2 Agentes físicos: Trauma, temperatura, radiação. Agentes químicos: Sal, glicose, oxigênio, drogas. Causas de lesão celular A ISQUEMIA É A MAIOR CAUSA DE HIPÓXIA! O QUE CONTRIBUI PARA A REDUÇÃO DE O2 ? OXIGENAÇÃO INADEQUADA DO SANGUE PNEUMONIA ANEMIA ENVENENAMENTO POR MONÓXIDO DE CARBONO Agentes infecciosos: Vírus, bactérias, fungos. Anormalidades Genéticas: Anemia Falciforme. Anormalidades metabólicas: Desnutrição Causas de lesão celular Sistemas celulares vulneráveis Membranas celulares (manutenção da integridade) Mitocôndria (respiração aeróbica e produção de ATP) Síntese protéica (proteínas enzimáticas e estruturais) Integridade do genoma (material genético) O que pode contribuir para a lesão e morte celular ? ● Depleção de ATP. ● Radicais livres derivados. ● Alteração nos níveis de Cálcio intracelular e perda de homeostasia. ● Alterações na permeabilidade da membrana. O QUE A DEPLEÇÃO DE ATP PODE PROVOCAR ? A ATIVIDADE DA BOMBA DE SÓDIO/POTÁSSIO É REDUZIDA PERMITINDO UM ACÚNULO DE SÓDIO NO INTERIOR DA CÉLULA E A CONSEQUENTE ENTRADA DE ÁGUA NA CÉLULA E TUMEFERAÇÃO COM DILATAÇÃO DO RE. OCORRE O AUMENTO DA GLICÓLISE ANAERÓBICA E COM ISSO AS RESERVAS DE GLICOGÊNIO INTRACELULAR SÃO UTILIZADAS E O ÁCIDO LÁTICO DE ACUMULA DIMINUINDO O Ph E A ATIVIDADE ENZIMÁTICA. A MEMBRANA MITOCONDRIAL SOFRE DANO E OS LISOSSOMOS SÃO DANIFICADOS. Radicais livres do oxigênio O QUE SÃO EROS ? SÃO ESPÉCIES REATIVAS DE OXIGÊNIO. TIPO DE RADICAL LIVRE DERIVADO DO OXIGÊNIO. TAMBÉM SÃO DEFINIDOS COMO ESPÉCIES REATIVAS QUE POSSUEM UM ÚNICO ELÉTRON NÃO PAREADO, REAGINDO COM VÁRIAS MOLÉCULAS EX: O2 -; H2O2; NO ATENÇÃO! NORMALMENTE LEUCÓCITOS E MACRÓFAGOS APRESENTAM EROS PARA DESTRUIR MICRÓBIOS E OUTRAS SUBSTÂNCIAS DURANTE A INFLAMAÇÃO E A DEFESA DO HOSPEDEIRO. Acúmulo intracelular de cálcio QUAL A RELAÇÃO COM O CÁLCIO ? O CÁLCIO EXERCE MUITAS FUNÇÕES NO INTERIOR DA CÉLULA, MAS O SEU AUMENTO ATIVA MUITAS ENZIMAS TAIS COMO: FOSFOLIPASES QUE OCASIONAM DANOS NA MEMBRANA PLASMÁTICA PROTEASES QUE OCASIONAM DANOS NAS PROTEÍNAS DA MEMBRANA PLASMÁTICA E CITOESQUELETO ENDONUCLEASES E TRIFOSFATASES DE ADENOSINA Adaptação = capacidade das células se adaptarem as alterações em seu meio ambiente e sobreviver em condições adversas Hipertrofia = aumento no tamanho da célula e consequente aumento do órgão Hiperplasia = proliferação celular Atrofia = diminuição no tamanho celular pela perda de substância intracelular Metaplasia = uma célula é substituida por outra Acúmulos Intracelulares Lesão REVERSÍVEL Tensão do O2 intracelular Perda de fosforilação oxidativa pela mitocôndria produção de ATP (fonte energia) Descolamento dos ribossomos do RER Glicólise anaeróbica (gera ATP a partir do glicogênio) Distúrbio da regulação do volume celular pela membrana citoplasmática Depleção de glicogênio Acúmulo de ác. lático Edema celular pH intracelular Dilatação do RE Mitocôndrias aglomeração cromatina Lesão IRREVERSÍVEL 1.Grave vacuolização das mitocôndrias 2.Extenso dano à membrana celular 3.Tumefação dos lisossomos Grande influxo de Ca++ Lesão às membranas lisossômicas Perda de proteínas e enzimas Vazamento de suas enzimas para o citoplasma e ativação das hidolases Perda de metabólitos Digestão enzimática dos componentes celulares e alterações nucleares Vazamento das enzimas celulares para espaço extracelular e entrada de macromoléculas na célula Incapacidade de reverter a disfunção mitocondrial QUAL A DIFERENÇA ENTRE NECROSE E APOPTOSE ? A soma das alterações degradativas intracelulares que ocorrem depois da morte das células É A Morte celular seguida de autólise ( processo de reações de degradação causada por enzimas intracelulares pertencentes a célula) Tipos de necrose: Coagulativa Liquefativa Gangrenosa Caseosa Gordurosa Fibrinóide NECROSE NECROSE COAGULATIVA Freqüentemente resultado da interrupção de sangue ocorrendo a desnaturação das proteínas. Observado em órgãos com (coração e rim). Podem apresentar áreas de necrose isquêmica. NECROSE LIQUEFATIVA Liquefação enzimática (LIBERAÇÃO DE UM GRANDE NÚMERO DE ENZIMAS LISOSSÔMICAS) do tecido necrótico, observado freqüentemente no cérebro, supra-renal e mucosa gástrica onde é causada pela interrupção vascular; também ocorre em áreas de infecção bacteriana (purulentas). Zona de necrose adquire consistência mole, semifluida ou mesma liquefeita NECROSE GANGRENOSA Invasão do tecido necrosado por micro-organismos anaeróbios produtores de enzimas que tendem a liquefazer os tecidos mortos e a produzir gases de odor fétido que se acumulam em bolhas entre o tecido morto e o não lesado origina a gangrena úmida ou pútrida. Gangrena gasosa é secundária a contaminção do tecido necrosado com germes do gênero Clostridium que produzem enzimas proteolíticas e lipolíticas e grande quantidade de gás NECROSE CASEOSA Assim denomina porque a área necrosada assume o aspecto macroscópico de massa de queijo, divide características da necrose coagulativa e liquefativa (granulomas da tuberculose) NECROSE GORDUROSA Liberação de enzimas pancreáticas com autodigestão ou trauma de células gordurosas Necrose de células gordurosas associado a inflamação aguda, formação de depósitos de cálcio. EXEMPLO DE ALGUMASDOENÇAS: ESTEATOSE HEPÁTICA Esteatose hepática é um distúrbio que se caracteriza pelo acúmulo de gordura no interior das células do fígado. O aumento de gordura dentro dos hepatócitos, constante e por tempo prolongado, pode provocar uma inflamação capaz de evoluir para quadros graves de hepatite gordurosa, cirrose hepática e até câncer. Nesses casos, o fígado não só aumenta de tamanho, como adquire um aspecto amarelado. As esteatoses hepáticas podem se classificadas em alcoólicas (provocadas pelo consumo excessivo de álcool) e não alcoólicas. Sobrepeso, diabetes, má nutrição, perda brusca de peso, gravidez, cirurgias e sedentarismo são fatores de risco para o aparecimento da esteatose hepática gordurosa não alcoólica. Há evidências de que a síndrome metabólica (pressão alta, resistência à insulina, níveis elevados de colesterol e triglicérides) e a obesidade abdominal estão diretamente associadas ao excesso de células gordurosas no fígado. Fonte: http://drauziovarella.com.br/diabetes/gordura-no-figado-esteatose-hepatica/ Fonte: http://www1.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=322 CÂNCER Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo. Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores (acúmulo de células cancerosas) ou neoplasias malignas. Por outro lado, um tumor benigno significa simplesmente uma massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original, raramente constituindo um risco de vida. Como se comportam as células cancerosas? As células alteradas passam então a se comportar de forma anormal. • Multiplicam-se de maneira descontrolada, mais rapidamente do que as células normais do tecido à sua volta, invadindo-o. Geralmente, têm capacidade para formar novos vasos sanguíneos que as nutrirão e manterão as atividades de crescimento descontrolado. O acúmulo dessas células forma os tumores malignos• Adquirem a capacidade de se desprender do tumor e de migrar. Invadem inicialmente os tecidos vizinhos, podendo chegar ao interior de um vaso sangüíneo ou linfático e, através desses, disseminar-se, chegando a órgãos distantes do local onde o tumor se iniciou, formando as metástases. Dependendo do tipo da célula do tumor, alguns dão metástases mais rápido e mais precocemente, outros o fazem bem lentamente ou até não o fazem. • As células cancerosas são, geralmente, menos especializadas nas suas funções do que as suas correspondentes normais. Conforme as células cancerosas vão substituindo as normais, os tecidos invadidos vão perdendo suas funções. Por exemplo, a invasão dos pulmões gera alterações respiratórias, a invasão do cérebro pode gerar dores de cabeça, convulsões, alterações da consciência etc. ALÉM DAS ANÁLISES MACROSCÓPICAS E MICROSCÓPICAS, COMO A PATOLOGIA PERMITE AUXILIAR NO DIAGNÓSTICO DE PATOLOGIAS ? CORAÇÃO: DOSAGEM DE CRATININA CINASE E TROPONINA FÍGADO: FOSFATASE ALCALINA, TRANSAMINASES VAMOS VER UNS VÍDEOS ?
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