Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Luana Gonçalves Ferreira - UPE - Gus - 09 Patologi� Lesã�, mo�t� � adaptaçõe� celulare� Morfostasia Adaptações → novo estado constante com viabilidade e função preservada - Hipertrofia - aumento do tamanho celular por aumento de demanda ou fatores de crescimento/hormônios, + proteínas e organelas, capacidade de mitose limitada; - Hiperplasia - aumento do nº de células por mitose: hormonal, compensatória e patológica; - Atrofia - perda do tamanho celular (proteínas: diminui síntese e aumenta degradação), que tem função diminuída por diminuição da demanda, do suprimento sanguíneo, desinervação, falta de estímulo hormonal e envelhecimento; - Metaplasia - há substituição do tipo celular por outro mais resistente a ambientes hostis por uma reprogramação das células-tronco. Persistência da metaplasia → predisposição à transformação maligna. Ex: metaplasia escamosa em fumantes *Se excede capacidade adaptativa → LESÃO CELULAR REVERSÍVEL - Retorno à homeostasia se estímulo removido - Características morfológicas: tumefação celular - a falência das bombas → influxo de líquidos; degeneração gordurosa - surgimento de vacúolos lipídicos no citoplasma Alterações na membrana plasmática (bolhas/ distorção das microvilosidades/perda de adesões) → alterações mitocondriais → dilatação do RE + destacamento dos ribossomos e dissociação dos polissomos → alterações nucleares (picnose) *Citoplasma pode ter massas fosfolipídicas = figuras de mielina derivadas da membrana lesada *Se estresse grave, persistente e início rápido → LESÃO IRREVERSÍVEL → incapacidade de reverter a disfunção mitocondrial (sem ATP) e os distúrbios membranares (plasmática/lisossômica) MORTE CELULAR: necrose ou apoptose Progressão de lesão reversível a irreversível e morte: Causas de lesão celular: - Privação de O2 -¹hipóxia: sem O2, sem fosforilação oxidativa: via glicolítica, menos ATP, ²isquemia: sem sangue, sem ATP - Agentes químicos - substâncias inócuas em excesso (sal), venenos, drogas, poluentes... - Agentes infecciosos - Agentes físicos - trauma, extremo de T°C, radiação. choque - Reações imunológicas - reações autoimunes/alérgicas - Fatores genéticos - deficiência de proteínas/enzimas - Desequilíbrios nutricionais - deficiência de proteínas/calorias/vitaminas e excessos nutricionais (gordura) - Envelhecimento - senescência celular Lesão reversível → desarranjos celulares → cessa estímulo → normalidade; lesão persiste → célula passa do ponto de não retorno → lesão irreversível:morte celular(alterações bioquímicas são as primeiras a serem observadas) *Grau de histólise + capacidade de autorrenovação das células ~ perda funcional (total ou parcial, pode ser temporária ou eterna) ❖ NECROSE -Dano acentuado às membranas, extravasamento de enzimas lisossômicas da célula em morte ou de leucócitos e digestão da célula - Conteúdo celular extravasado induz reação inflamatória - Comum em isquemia, exposição a toxinas, infecções e traumas - sempre patológico - Ocorre em grupos celulares Alterações celulares: *Eosinofilia citoplasmática - pela desnaturação das proteínas citoplasmáticas (se liga à eosina) e perda do RNA citoplasmático (seria basófilo), com citoplasma vacuolado: sem organelas *Picnose - núcleo retraído/contraído *Cariorrexe - início da fragmentação do DNA *Cariólise - DNA degradado Tipos de necrose: 1) Necrose de coagulação Em caso de isquemia local (infarto), tem alterações celulares¹ presentes por algumas semanas antes da fagocitose e reparo ¹ há perda da nitidez dos elementos celulares, sem núcleo, grande eosinofilia, contorno celular preservado, com áreas de membrana rompida - Isquêmica - em tecidos com circulação terminal/simples (coração, rim) - infarto branco/anêmico Região avermelhada ao redor da necrose: halo inflamatório, que será responsável pela fagocitose e reparo (fibrose) da área morta - Hemorrágica - em tecidos com circulação colateral/dupla (pulmão, intestino) - infarto vermelho Diferença: há extravasamento de sangue, a área necrosada é vermelha escura 2) Necrose de liquefação A região em necrose se torna cavitária, o tecido se liquefaz pela ação de enzimas leucocitárias e células inflamatórias: estimulados pelas infecções bacterianas e, às vezes, fúngicas Se inflamação aguda: pus (contém piócitos - neutrófilos mortos) É observada no abscesso e é o tipo de necrose que ocorre na maioria das vezes no SNC 3) Necrose caseosa Associada à tuberculose e algumas doenças fúngicas O tecido fica esbranquiçado, granuloso, amolecido e friável por ação do próprio sistema imunológico (ação de enzimas leucocitárias) Qualquer atrito, como tosse na TB despedaça o tecido, formando cavernas pulmonares e liberando escarro com sangue A necrose (massa amorfa de tecido) fica dentro de uma borda inflamatória nítida (células inflamatórias e enzimas) = granuloma 4) Necrose fibrinoide Presente em reações imunes com deposição de complexos de antígenos-anticorpos nas paredes arteriais junto à fibrina (vasculopatias autoimunes, aterosclerose...) Tem aspecto hialino e acidofílico 5) Necrose enzimática (gordurosa) São áreas focais de destruição gordurosa pelas lipases pancreáticas ativadas no pâncreas/ cavidade peritoneal erroneamente: pancreatite aguda. (áreas brancas: forma de pingo de vela) 6) Necrose gomosa Associada à sífilis (1ª fase - lesão na genitália, 2ª fase - exantemas nas palmas das mãos e plantas do pés, 3ª fase - comprometimento cardíaco e neurológico) A necrose ocorre principalmente na 2ª fase, mas também 3ª, tem aspecto emborrachado No cérebro: necrose geralmente liquefativa, somente na neurossífilis é gomosa 7) Necrose gangrenosa Necrose inicialmente isquêmica seguida de infecção bacteriana anaeróbica causando destruição proteica e putrefação tecidual - Seca ou de congelamento - baixa T°C - rigidez muscular, vasoconstrição extrema, isquemia - Úmida - inflamatória secundária a trauma, úlceras e queimaduras pela infecção bacteriana (diabetes*) - Gasosa - bactérias produzem gases e formam bolhas (Clostridium causa espasmo muscular com menor vascularização do membro, causando isquemia e necrose) 8) Necrose lítica (por esfacelo) Ocorre nos hepatócitos em caso de hepatite viral: ruptura da célula, formando uma área mais esbranquiçada e eosinofílica Marcadores bioquímicos de lesão necrótica Há extravasamento das enzimas séricas em necrose: músculo cardíaco - CK fração MB, AST, lactato desidrogenase; fígado - transaminases; músculo estriado - creatinina cinase e troponina; pâncreas - amilase ❖ APOPTOSE - Morte celular programada de uma célula - Comum em: *Privação de fatores de crescimento *Danos no DNA: p53 se acumula → interrompe o ciclo celular: reparo = ok ou não = apoptose) *Proteínas mal dobradas: chaperonas (RE) identificam e ubiquitina → proteólise. Se houver acúmulo dessas ptn no RE: aumento da produção de chaperonas e reduz a síntese proteica, se não resolve = estresse do RE → + caspases - Há dissolução nuclear com membrana íntegra → não gera reação inflamatória - Há alteração na membrana causando atração dos fagócitos: fagocitose dos corpos apoptóticos - Geralmente fisiológico *Causas fisiológicas* (1) Programada durante a embriogênese, (2) involução de tecidos hormônios-dependentes na ausência do hormônio, (3) perda celular em renovação constante (cripta intestinal), (4) morte após cumprir o papel (neutrófilos no fim da inflamação aguda), (5) eliminação de linfócitos autorreativos, (6) induzida por LTC *Causas patológicas* (1) lesão de DNA, (2) acúmulo de proteínas anormalmente dobradas (causa estresse do RE), (3) lesões celulares em certas infecções (virais*) - apoptose induzida por resposta imune ou pelo próprio vírus, (4) atrofia patológica no parênquima por obstrução de ducto *Linfócito T citotóxico (LTC) - reconhecem antígenos estranhos, são ativados, desgranulação → proteases granzimas: clivam proteínas: ativam caspases; também expressam o Fas-L Mecanismos da apoptose: ❖ Mecanismos da lesão celular - A resposta celular depende do tipo de lesão, duração e gravidade - O tipo,status, adaptabilidade e fenótipo genético da célula lesada determina as consequências do estímulo nocivo - Alterações bioquímicas e funcionais → lesão celular. - Alvos dos estímulos nocivos ➢ Mitocôndrias e habilidade de gerar ATP e EROS *Depleção de ATP* - Causas °Estímulos nocivos diversos podem causar danos às mitocôndrias, o que causa falha na fosforilação oxidativa = depleção de ATP, elevada formação de EROS - Exemplo: falta de substrato: Sem O2: direcionamento para a via glicolítica: produz menos ATP (hipóxia) Sem O2 e sem glicose: nenhum ATP é produzido (isquemia) °Se as lesões são frequentes: formação do poro de transição de permeabilidade mitocondrial, liberando proteínas mitocondriais que causam lesão interna e ativam a via da apoptose, além de causar perda do potencial de membrana e alteração do pH → compromete fosforilação oxidativa - Consequências: Mitocôndrias na lesão e morte celular Consequências da elevada produção de EROS Radicais livres são espécies químicas com um elétron não pareado na órbita externa, são extremamente instáveis e reagem com substâncias orgânicas e inorgânicas: - Atacam ácidos nucleicos, proteínas e lipídios - Iniciam reações autocatalíticas:moléculas que reagem com eles são convertidas em radicais livres = dano em cadeia EROS - espécies reativas de oxigênio são um tipo de radical livre produzidos por: °Todas as células normais em pequenas quantidades durante a respiração e geração de energia mitocondrial - Redução sequencial do O2 → H2O: reação imperfeita: pequenas quantidades de intermediários tóxicos são gerados = superóxido (O2°), convertido a peróxido de hidrogênio (H2O2) (+estável) que pode reagir com metais e formar o radical de hidroxila (°OH) pela reação de Fenton °Leucócitos, especialmente neutrófilos e macrófagos, durante o surto respiratório dentro dos fagossomas e fagolisossomas *NO é outro radical livre produzido nas células: pode reagir com o O2° e formar um composto altamente reativo = ONOO- (peroxinitrito) Danos dos EROS - Depende da sua taxa de produção e remoção: se estão desequilibradas = estresse oxidativo *Aumento da produção de radicais livres* Por absorção de energia radiante (raio x), no metabolismo enzimático de exógenos e na inflamação *Mecanismo para remoção de radicais livres* Há a decomposição espontânea, aumentada pelas superóxido dismutases (SODs), a familia das glutationa peroxidades (GSH), que também protege do dano oxidativo, a catalase, que decompõe o peróxido de hidrogênio e os antioxidantes endógenos/exógenos (vits ECA) - Reações do EROS que causam lesão celular: Peroxidação lipídica das membranas, ligação cruzada das proteínas (causa maior degradação ou perda da atv enzimática), fragmentação dos polipeptídeos, lesões no DNA (reagem com timina e quebram o filamento do DNA) ➢ Desequilíbrio da homeostase do Ca++ °A falência da bomba de Ca++, como consequência da depleção de ATP, provoca influxo de Ca++ fruto das mitocôndrias/RE (1º) e do LEC, posteriormente. ➢ Danos membranas - plasmática e lisossômica - Aumento da permeabilidade da membrana leva a uma lesão da membrana que culmina na necrose - Causas: °Diminuição da síntese de fosfolipídios por depleção de ATP/ atv enzimáticas → afeta todas as membranas, inclusive mitocondrial: menos ATP ainda é produzido °Aumento da degradação de fosfolipídios: maior atividade das fosfolipases pelo alto nível de Ca++ → causa acúmulo dos produtos da degradação = efeito detergente nas membranas, inserção na bicamada/desorganização da bicamada = alterações na permeabilidade e eletrofisiológicas °EROS - peroxidação lipídica °Alterações no citoesqueleto: ativação das proteases pelo alto nível de Ca++ - Principais membranas lesadas: mitocondrial (-ATP), plasmática (perde equilíbrio osmótico e conteúdos do LIC) e lisossômica (libera enzimas para o citoplasma → digestão da células ➢ Danos ao DNA e dobramento proteico - Podem ser causadas lesões de DNA por radiação, drogas citotóxicas anticâncer, extremos de temperatura, hipóxia, entre outros, de forma direta ou pela produção de radicais livres - Se os mecanismos de reparo não resolverem: apoptose, se os estímulos nocivos forem fortes: necrose - Mutações, envelhecimento ou fatores ambientais desconhecidos podem causar o dobramento anormal de proteínas Lesões: isquêmica e hipóxica, química¹ e de isquemia-reperfusão² ¹ substâncias podem combinar-se com componentes moleculares ou organelas e impedir a ação fisiológica; substâncias podem não ser ativas, mas convertidas em metabólitos tóxicos reativos para CYP450 ² lesão na reoxigenação pode ocorrer por produção aumentada de ERO, principalmente porque a lesão mitocondrial causa redução incompleta do O2 e pelas oxidases; mecanismos antioxidantes podem ser comprometidos na isquemia: acumula radicais livres; inflamação também pode aumentar na reperfusão: chegada de células inflamatórias e proteínas plasmáticas ❖ Acúmulos intracelulares Podem ser inofensivos ou associados a vários graus de lesão Vias de acumulações: - Remoção inadequada de uma substância normal (endógena) por uma causa primária associada a defeito de empacotamento/transporte - Acúmulo de substância endógena anormal por defeito no dobramento, empacotamento, transporte e secreção (adquirido ou genético) - Defeito enzimático causando acúmulo de metabólito → doenças de armazenamento - Depósito de substância exógena anormal por: ¹ não ter enzimas na maquinaria celular capaz de degradar, ² não tem habilidade de transportar Triacilglicerol (TAG) - degeneração gordurosa (esteatose) Acúmulo anormal de triglicerídeos (TAG) nas células parenquimatosas, frequentemente, hepáticas (esteatohepatite): órgão mais envolvido no metabolismo lipídico. Pode ocorrer, também, no coração, rim, músculo esquelético… Causas possíveis: toxinas, desnutrição proteica, diabetes melitus, obesidade, anóxia e abuso de álcool *Acúmulo lipídico é o mais comum Colesterol e ésteres de colesterol Tem metabolismo muito regulado para que haja síntese normal das membranas celulares Células fagocíticas podem se sobrecarregar de lipídios (LDL), tornando-se espumosas *Células espumosas: Na íntima do vaso = placas de ateroma (pode estar associado à deposição de cristais) Processo inflamatório pelo depósito lipídico, causando rigidez = aterosclerose No tecido conjuntivo subepitelial = xantomas/xantelasmas e colesterolose Proteínas Ocorrem por: ¹ secreção excessiva pela própria célula, ² célula recebe excesso de proteína Ex: rins com quantidades excessivas de albumina filtrada pelo glomérulo anormalmente (na síndrome nefrótica) causa: reabsorção excessiva por pinocitose no TCP → acúmulo de vesículas nessas células, reversível pela diminuição de proteinúria e metabolização das gotículas de proteína. *Corpúsculos de Russell (redondos e eosinofílicos): ocorrem em acúmulo de Ig sintetizadas pelos plasmócitos Defeito de dobramento pode causar acúmulo por ptn ineficientes, causando transporte/secreção defeituosos Degeneração hidrópica é causada = edema Glicogênio Anormalidades no metabolismo de carboidratos Ex: DM causa acúmulo de glicogênio no epitélio dos túbulos renais, miócitos cardíacos e células beta pancreáticas Pigmentos Substâncias coloridas: - Exógenas Carbono/poeira de carvão: poluente do ar, quando inalado: macrófagos alveolares fagocitam e são levados aos linfonodos da região traqueobrônquica Agregados desse pigmento (preto) no pulmão/linfonodos = antracose que pode evoluir com uma reação inflamatória = pneumoconiose (ocorre em pessoas que têm contato direto - trabalhadores em minas de carvão mineral) Tatuagem, siderose (ferrugem), argiria (pigmentação por sais de prata), bismuto (comum na terapia para sífilis) - Endógenas Lipofuscina (pigmento do desgaste = marrom): acúmulo intracelular pelo envelhecimento/atrofia em vários órgãos (coraçao, fígado e cérebro), conferindo a aparência de atrofia parda, em grande quantidade São complexos lipídicos e protéicos derivados da peroxidação catalisada por radicais livres Melanina (preto): produzida pelosmelanócitos epidérmicos como mecanismo de defesa contra a radiação ultravioleta (aparece em outros órgãos em caso de melanoma metastático) Hemossiderina (amarelo): derivado da metabolização da hemoglobina, é um agregado de micelas de ferritina, o acúmulo causa a hemossiderose geralmente por hemólise excessiva Bilirrubina (amarelo): causa icterícia (lesões neurológicas irreversíveis) Pigmento malárico = hemozoína - vem da metabolização da Hb e se acumula em órgãos Pigmento esquitossomático formado pela metabolização da Hb, está presente em gotas lipídicas no intestino do verme, é cristalizado e regurgitado pelo verme adulto. ❖ Calcificação patológica - Presente praticamente no osso e dentes na forma de hidroxiapatita - Formação de cristais de cálcio e deposição anormal: sais de cálcio + ferro/magnésio/outros minerais (fosfato de cálcio cristalino) - Fatores que aumentam a insolubilidade do Ca+: - Fosfatase alcalina - em tecidos lesados - Alcalinidade - ocorre em tecidos necrosados - Proteínas extracelulares (colágeno - tem afinidade pelo cálcio) - Morfologia não se diferencia, apenas o mecanismo de formação - Geralmente não produz sintomas clínicos (a não ser que seja em pontos críticos) mas tem importante papel diagnóstico: sinaliza quadros clínicos graves - Microcalcificações na mamografia: sugere câncer de mama Necrose na neoplasia: multiplicação mais rápida que angiogênese = isquemia - No cérebro: toxoplasmose congênita - Distrófica: em tecido lesionado (+comum) °Tecido morto/morrendo - áreas de necrose sempre tem calcificação, em vasos sanguíneos com aterosclerose, valvas cardíacas alteradas (pela febre reumática), em trombos, tumores com necrose e cicatrizes fibróticas e hialinizadas - Na TB: restringe os antígenos °Em caso de níveis normais de cálcio. °Calculose ou litíase - formação de calcificação em ductos ou estruturas tubulares - Vias biliares: colelitíase com colélitos - Vias urinárias: urolitíase com urólitos Muito comum: baixa ingestão de líquido: maior concentração de soluto da urina e estase urinária, baixo pH urinário: menor solubilidade, infecções persistentes Maioria são cálculos de oxalato de cálcio e de fosfato Phyllantus niruni: chá de “quebra-pedra” na realidade diminui a aderência dos cálculos no túbulo, facilitando que expulse, mas não diminui o tamanho do cálculo. - Vias aéreas: bronquiolitíase com bronquiólitos - Ductos saliraves: sialolitíase com sialólitos - Vasculares: formados a partir de trombos - flebólitos e arteriólitos - Metastática: em caso de hipercalcemia °Tecido normal/saudável, atingindo mais amplamente o tecido °Causas: ¹ aumento de PTH (tumor nas paratireoides), ² destruição óssea (turnover ósseo acelerado/tumores 1º e metastáticos), ³ distúrbios de vitamina D (intoxicação), 4 insuficiência renal (retem K e gera hiperparatireoidismo 2º) Obs: hipercalcemia na necrose, pode causar calcificação distrófica Envelhecimento celular declínio progressivo do tempo de vida e da capacidade funcional celular. Responsáveis por isso: - Lesão do DNA - vem do acúmulo de lesões metabólicas. Enzimas de reparo resolvem a maioria das lesões, mas algumas persistem e se acumulam com o envelhecimento. - Diminuição da replicação celular - todas as células tem um número limitado de divisões, ao alcançá-lo: atinge estado terminal = senescência replicativa. Esse ponto é atingido pelo encurtamento progressivo dos telômeros (protegem as extremidades dos cromossomos), parando o ciclo celular. A enzima telomerase adiciona nucleotídeos, mantendo o telômero em células germinativas e células-tronco, está ausente nas células somáticas. A telomerase é reativada nas células cancerosas imortais: proliferação indefinida - Deficiência da homeostasia proteica - há aumento do turnover de proteínas e diminuição da síntese proteica
Compartilhar