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Direito Empresarial III UNIDAVI Prof. Pablo F. Steffen 1 Taxionomia dos Títulos de Crédito NP Conceito Importância da NP Requisitos da NP Figuras intervenientes NP As declarações cambiárias NP O endosso na NP O aval na NP O vencimento da NP O pagamento da NP A nota promissória vinculada � Título de crédito mais simples do Dto. Brasileiro � Basta apenas uma declaração obrigatória à sua criação e aperfeiçoamento � Na NP apenas existem duas figuras obrigatórias: o emitente e o favorecido � NP é uma promessa de pagamento NOTA PROMISSÓRIA NOTA PROMISSÓRIA NOTA PROMISSÓRIA NOTA PROMISSÓRIA “é o documento pelo qual uma pessoa denominada emitente promete pagar a outra, denominada favorecido, ou à sua ordem, um certo valor em dinheiro, num determinado dia e num determinado lugar, mediante a apresentação do documento” � Operações bancárias: ◦ Como no mútuo bancário � Atividades civis: ◦ quando alguém deve dinheiro a outra pessoa, poderá materializar a promessa de pagar essa dívida com a emissão da nota promissória � É o título normal para uma simples promessa de pagamento e uma confissão direta de dívida. Direito Empresarial III UNIDAVI Prof. Pablo F. Steffen 2 � Não se justifica sua substituição pelo cheque pré-datado (ou pós-datado), como acontece atualmente. � O cheque não se presta para documento de dívida � Documento de dívida é função que o direito reservou para a nota promissória. � Lei Uniforme de Genebra, nas partes não derrogadas pelo decreto nº 2044 de 31.12.1908 � A Lei Uniforme das Letra e Promissórias foi elaborada pôr convenção internacional em 1930 e promulgada pelo legislativo através do decreto N.º. 57.663 de 24.01.1966 e a Lei n.º 10.406/2002. � LUG arts. 75, 76 e 78; o art. 77 diz que lhe são aplicáveis as disposições relativas à letra de câmbio, no que não forem contrárias à natureza da nota promissória � Predomina nas operações comerciais e financeiras, operações imobiliárias e em vários contratos � Novas variantes da nota promissória têm sido criadas nos últimos anos, por ser um título versátilversátilversátilversátil e maleável.maleável.maleável.maleável. � 1 - O nome "nota promissória" inserido no próprio texto do título e expresso no idioma em que está redigido; � 2 - a promessa incondicionada de pagar uma determinada soma de dinheiro, em moeda nacional, por extenso e algarismo; � 3 - o nome da pessoa a quem deve ser pago o valor; � 4 - o local em que deve ser paga; � 5 - o vencimento, ou seja, a data a partir da qual poderá ser exigida a nota promissória; � 6 - o local e a data em que a nota promissória é criada; � 7 - a assinatura do próprio punho do emitente; � 8 - a qualificação do emitente: nome e identificação. Direito Empresarial III UNIDAVI Prof. Pablo F. Steffen 3 � São as pessoas que intervêm na nota promissória � NP duas figuras intervenientes se fazem necessárias: o emitente e o favorecido. ◦ Emitente: Emitente: Emitente: Emitente: é quem produz a nota promissória; é o seu criador, é o devedor direto e principal. ◦ FavorecidoFavorecidoFavorecidoFavorecido ou beneficiáriobeneficiáriobeneficiáriobeneficiário: é o credor originário da nota promissória. Eis que se alguém promete pagar um valor em dinheiro, deve pagar a alguém � Declaração cambiáriaDeclaração cambiáriaDeclaração cambiáriaDeclaração cambiária ◦ toda declaração unilateral de vontade manifestada num título de crédito � Essa declaração deve constar obrigatoriamente da assinatura de quem se manifesta, às vezes, dispensando outras referências. � Três declarações cambiárias se fazem presentes numa nota promissória: emissão, emissão, emissão, emissão, avalavalavalaval e endossoendossoendossoendosso. � A nota promissória é um título de crédito circulável por excelência � A nota promissória é transferível de mão em mão, ainda que ela não contenha a cláusula "à ordem” � Com o endosso, o beneficiário perde essa posição e torna-se uma outra figura interveniente: a de um coobrigado, uma vez que poderia ser cobrado, caso o devedor direto não pagar a soma cambiária � NP transfere-se por intermédio de dois atos: o endosso e a tradição � O endosso, no Direito Cambiário, tem ainda a função de uma promessa de pagamento, vinculando o endossante. Art 15 Decreto 57.663/66 � Endosso em Branco (Art. 14) � Endosso em Preto (Art. 15) � Endosso-mandato (Art. 18) � Endosso-póstumo (Art. 20) ◦ Posterior ao vencimento ◦ Posterior ao protesto Prof. Daniel Mayerle � A fim de dar maior segurança ao pagamento de uma nota promissória, uma terceira pessoa avaliza-a, ficando responsável pelo pagamento dela, caso o emitente não a pague. � Consta o aval da assinatura do avalista no verso da promissória, exprimindo pelas expressões "por aval", "bom para aval" ou qualquer fórmula equivalente. � Nem é necessário porém fazer essa indicação, bastando a assinatura no verso da cártula. Direito Empresarial III UNIDAVI Prof. Pablo F. Steffen 4 � Vencimento é o dia marcado na nota promissória para que seja pago o valor nela mencionado � A promessa de pagamento deve ter um dia certo para ser cumprida. � É o momento em que o portador da nota promissória poderá exigir o pagamento da soma cambiária. � Além do vencimento em um dia fixo, certo, preciso, será possível estabelecer mais duas espécies de vencimento: à vista, e a certo à vista, e a certo à vista, e a certo à vista, e a certo termo de datatermo de datatermo de datatermo de data. � À vista: no ato da apresentação � A certo termo de data: daqui à “x” dias. Vide art. 36 LUG � Deve a promissória ser apresentada ao devedor, em princípio, o emitente, para que este possa pagá-la � Só deve ser pago o título se este for apresentado � Uma vez pago, o devedor tem o direito de exigir a entrega do título � Pode ainda exigir que o portador passe um recibo de recebimento, no próprio título � A nota promissória é um documento quérable, ou seja, deve procurar o devedor para que este pague � Pagamento parcial admitido e inescusável � nota promissória, título simples, versátil e dos mais populares; vem encontrando ampla aplicação e adaptação em múltiplas aspirações. � Nota promissória vinculada a contratos ◦ NP como quitação contrato (Cambiariamente perfeita) ◦ NP como garantia acessória contrato (Cambiariamente imperfeita) Conceito Legislação do cheque Requisitos Figuras intervenientes Endosso A garantia do cheque: aval Apresentação e pagamento Cobrança judicial Inoponibilidade das exceções O saque sem provisão Modalidades especiais de cheque � É uma ordem de pagamento à vista � Figuras intervenientes: sacador, sacado, favorecido � É um título de crédito � Dois fatores essenciais dos títulos de crédito: o tempo e a confiança � Considera-se não escrita a estipulação de juros inserida no cheque (art. 10) � O cheque não se presta a lastrear empréstimo de dinheiro, por ser ordem de pagamento à vista Direito Empresarial III UNIDAVI Prof. Pablo F. Steffen 5 � Inicialmente regulamentado pela Lei 2.591, de 1908, até que veio a Convenção de Genebra sobre o cheque, passando a conviver duas leis: a Lei 2.591/08 e o Decreto 57.595/66, que adotou em nosso país a LUG sobre o cheque. � Em 02.09.85 surgiu nova lei nacional do cheque, a Lei 7.357/85 que revogou a Lei 2.591/08 � A nossa lei atual é moderna, clara e eficaz; embora continue em vigor a Convenção de Genebra, oficializada pelo Decreto 57.595/66, podemos esquecê-la, pois nossa lei atual a suplanta. � O cheque é um título de crédito que realiza com rapidez o valor nele inserido, ou seja, é transformado facilmente em dinheiro � Em razão disso ele deve ser providode rigoroso formalismo � Os requisitos essenciais do cheque encontram-se previstos no Art. 1º da Lei 7.357/85 � 1 - a denominação "cheque" inscrita no contexto do título e expressa na língua em que é redigido; � 2 - a ordem incondicional de pagar quantia determinada; � 3 - o nome do banco ou da instituição financeira que deve pagar (sacado); � 4 - a indicação do lugar do pagamento; � 5 - a indicação da data e do lugar da emissão; � 6 - a assinatura do emitente (ou sacador), ou de seu mandatário com poderes especiais. � A assinatura do emitente ou a do mandatário com poderes especiais pode ser constituída, na forma da legislação específica, por chancela mecânica ou processo equivalente � O cheque a que falte qualquer desses requisitos não vale como cheque (perde a eficácia executiva) Direito Empresarial III UNIDAVI Prof. Pablo F. Steffen 6 � Três são as figuras intervenientes de um cheque: sacador, sacado e beneficiário � SacadorSacadorSacadorSacador, emitenteemitenteemitenteemitente ou passador:passador:passador:passador: é o criador do cheque, bastando para tanto a sua assinatura para que o cheque crie vida e se complete, independente da manifestação do banco sacado. (Art. 4º Lei 7.357/85). O sacador deve ter fundos disponíveis em face ao sacado. Consideram-se fundos disponíveis: ◦ a - os créditos constantes de C/C bancária não subordinados a termo; ◦ b - o saldo exigível de C/C contratual; ◦ c - a soma proveniente de abertura de crédito. � Beneficiário:Beneficiário:Beneficiário:Beneficiário: é a pessoa a quem o cheque deverá ser pago; é o titular do direito cambiário, geralmente o portador do cheque. Segundo a lei, é a pessoa nomeada pelo sacador para receber o pagamento. (Art. 8º) � Sacado:Sacado:Sacado:Sacado: O cheque é emitido contra banco, ou instituição financeira que lhe seja equiparada, sob pena de não valer como cheque (art. 3º) � Diferente de outros títulos de crédito, o cheque não é um título destinado à circulação; sua vida deve ser breve, tanto que não há aceite nem vencimento. � Três formas de endosso: ◦ 1 - ao portador; ◦ 2 - à pessoa nomeada, com a cláusula "não à ordem", ou outra equivalente; ◦ 3 - à pessoa nomeada, com ou sem cláusula expressa "à ordem". � Cheque ao portador:Cheque ao portador:Cheque ao portador:Cheque ao portador: não necessita de endosso para ser transferido; transfere-se pela simples tradição. � Ainda que seja ao portador, o cheque pode ser endossado, vinculando assim o endossante e dando ao endossatário, além da garantia do endosso, a segurança na aquisição do cheque, por indicar a forma de como o adquiriu. � O endosso num cheque passado ao portador torna o endossante responsável, nos termos das disposições que regulam o direito de ação, mas nem por isso converte o título num cheque "à ordem" (art. 23). � Cheque nominativo:Cheque nominativo:Cheque nominativo:Cheque nominativo: O cheque pagável à pessoa nomeada (nominativo), com ou sem cláusula expressa "à ordem", é transmissível por via de endosso; o endosso pode ser feito ao emitente, ou a outro obrigado, que podem novamente endossar o cheque (art. 17) Direito Empresarial III UNIDAVI Prof. Pablo F. Steffen 7 � O pagamento do cheque pode ser garantido, no todo ou em parte, por aval prestado por terceiro, exceto o sacado, ou mesmo por signatário do título (art. 29). � O aval é lançado no cheque ou na folha de alongamento. Exprime-se pelas palavras "por aval", ou fórmula equivalente, com a assinatura do avalista. � Considera-se como resultante da simples assinatura do avalista, aposta no anverso do cheque, salvo quando se tratar da assinatura do emitente. � O aval deve indicar o avalizado; na falta de indicação, considera-se avalizado o emitente (art. 30). � O avalista se obriga da mesma maneira que o avalizado. Subsiste sua obrigação, ainda que nula a por ele garantida, salvo se a nulidade resultar de vício de forma (art. 31). � Cabe porém ao avalista o direito de regresso. R$ 25.000,00 R$ 25.000,00 R$ 12.500,00 Direito Empresarial III UNIDAVI Prof. Pablo F. Steffen 8 R$ 25.000,00R$ 25.000,00 R$ 12.500,00 � O cheque é pagável à vista � Considera-se não escrita qualquer menção em contrário � O cheque apresentado para pagamento, antes do dia indicado como data de emissão, é pagável no dia da apresentação (art. 32). � Se é uma ordem de pagamento à vista, não existe prazo no cheque e deve ser pago no momento em que for apresentado ao banco sacado. � Por essa razão, não há justificativa legal para o cheque pré-datado, hoje tão em voga � O cheque deve ser apresentado para pagamento, a contar do dia da emissão, no prazo de 30 dias, quando emitido no lugar onde houver de ser pago; e de 60 dias quando emitido em outro lugar no País ou no exterior (art. 33) � A morte do emitente ou sua incapacidade superveniente à emissão não invalidam os efeitos do cheque (art. 37). � A apresentação e o não-pagamento do cheque devem ser comprovados por ato formal, mais precisamente pelo protesto, conforme vimos várias vezes, tal como acontece com os demais títulos de crédito. � Essa exigência para o cheque consta do art. 47. � A apresentação do cheque, o protesto ou a declaração equivalente só podem ser feitos em dia útil, durante o expediente dos estabelecimentos de crédito, câmaras de compensação e cartório de protestos. Direito Empresarial III UNIDAVI Prof. Pablo F. Steffen 9 � Alínea 11 – cheque sem fundos (primeira apresentação) � Alínea 12 – cheque sem fundos (Segunda apresentação) � Alínea 13 – conta encerrada � Alínea 21 – sustação pelo correntista � Alínea 22 – divergência ou insuficiência de assinatura � Alínea 23 – por desacordo comercial � Alínea 24 – bloqueio judicial pelo banco central � Alínea 25 – cancelamento do talonário pelo banco Prof. Daniel Mayerle � Alínea 28 – sustação por roubo ou furto � Alínea 29 – falta de confirmação do talão pelo correntista � Alínea 31 – erro formal � Alínea 35 – cheque fraudado � Alínea 45 – emitido por entidade obrigada a movimentar sob ordem bancária � Alínea 49 – apresentação indevida � Alínea 44 – cheque prescrito � Alínea 49 – reapresentação indevida por alínea 12, 13, 14, 25, 35, 43, 44 e 45 � O emitente e o portador legitimado podem fazer sustar o pagamento, manifestando ao sacado, por escrito, oposição fundada em em em em relevante razão de direito relevante razão de direito relevante razão de direito relevante razão de direito � Relevante razão de direito:Relevante razão de direito:Relevante razão de direito:Relevante razão de direito: motivos previstos em lei para que o emitente impeça o cheque de ser pago. Exemplo: ter sido o cheque roubado, ou extraviado, ou extorquido. � Não cabe ao sacado julgar da relevância da razão invocada pelo oponente (art. 36) � Referência: Art. 65 � O cheque sem fundos emitido com má-fé, dolosamente, em que o emitente engana o favorecido, causando-lhe prejuízos, em proveito próprio, é considerado crime. � Em princípio, não há crime na emissão, ainda que não haja fundos, pois o emitente não causou prejuízos a ninguém. O possível crime só ocorrerá se o cheque for apresentado e não for pago por não haver provisão. � Cheque visado ◦ Vistado pelo gerente que reserva a quantia do cheque, pelo prazo de apresentação. Materializa-se com o vistamento do gerente do banco, que separa o valor da conta e garante o saldo para pagamento � Cheque cruzado ◦ O cruzamento do cheque faz-se com a colocação de duas linhas paralelas na face frontal (ou anverso), que poderá ser feita tanto pelo emitente ou qualquer portador do cheque. O cruzamento pode ser geral ou especial. Direito EmpresarialIII UNIDAVI Prof. Pablo F. Steffen 10 � Cheque administrativo ◦ Emitido por um banco contra ele próprio (obviamente tem saldo) � Cheque desnaturado ◦ Que desvirtua a finalidade com a qual foi criado o instituto. Ex: cheque pós datado. Entendem alguns julgados que é nulo, perdendo sua ‘força executiva � Cheque de viagem (traveller’s check) � Visa maior segurança aos viajantes. Contém duas assinaturas, uma na parte superior, aposta no recebimento do talonário e outra na parte inferior, quando da emissão da cártula � título de crédito sacado por uma empresa � Contem uma ordem de pagamento ao sacado, para que pague determinado valor ao próprio sacador � Lastreia sua causa substancial (ou subjacente) numa operação de venda � Será nula se não tiver a causa subjacente prevista pela lei � Declarações cambiárias: saque, aceite, aval e endosso � Aplicável a Lei 5.474/68 (Lei da Duplicata) � “Título de crédito, pelo qual uma pessoa, chamada sacador, dá uma ordem a outra pessoa, chamada sacado, para que este pague ao próprio sacador um determinado valor em dinheiro, num determinado dia e num determinado lugar” � A duplicata segue modelos elaborados pelo Conselho Monetário Nacional, expostos na Resolução 128/70, conforme tinha sido previsto no art. 27 da Lei da Duplicata. � Nota fiscal, que comprova a venda e dá ao comprador a legitimidade da propriedade � Fatura sucede à nota fiscal; é um documento que relaciona as mercadorias vendidas, com a quantidade e preço � Junto com a fatura, poderápoderápoderápoderá ser extraída a duplicata � Na venda à vista não há necessidade de fatura, bastando a nota fiscal (Art. 1º Lei das duplicatas) Direito Empresarial III UNIDAVI Prof. Pablo F. Steffen 11 � Nos casos de venda para pagamento em parcelas, poderá ser emitida duplicata única, em que se discriminarão todas as prestações e seus vencimentos � Ou então série de duplicatas, uma para cada prestação, distinguindo-se a numeração a que se refere o item I do § 1º do art. 2 � 1 - a denominação "duplicata", a data de sua emissão e o número de ordem; � 2 - o número da fatura (geralmente é o mesmo número da duplicata); � 3 - a data certa do vencimento ou a declaração de ser "à vista"; vê-se destarte que só há duas modalidades de vencimento para a duplicata: a dia certo ou à vista; � 4 - o nome e o domicílio do vendedor e do comprador, isto é, do sacador e do sacado. Na verdade, é preciso melhor identificação das duas figuras intervenientes, como a indicação do CGC. É possível porém haver várias duplicatas de uma só fatura, cada uma com vencimento diferente; � 5 - a importância a pagar, em algarismo e por extenso; � 6 - a praça do pagamento; � 7 - a cláusula "à ordem" (a duplicata destina-se à circulação); � 8 - a declaração de reconhecimento de sua exatidão e da obrigação de pagá-la, a ser assinada pelo comprador, como aceite cambial; � 9 - a assinatura do emitente (é utilizada a chancela mecânica). Direito Empresarial III UNIDAVI Prof. Pablo F. Steffen 12 � Fatura e duplicata são títulos xifópagos � Nascem juntos e juntos iniciam sua vida, saindo da mesma mãe, o sacador � São enviados ao sacado juntos � Ao chegar ao sacado, dá-se a separacão: ◦ a fatura é documento pertencente à contabilidade do sacado ◦ a duplicata deve ser devolvida ao sacador, que vai utilizá-la para promover seu crédito � O prazo para remessa da duplicata será de trinta dias, contado da data da emissão � A duplicata deverá ser devolvida ao sacador com a assinatura do sacado, ou seja, devidamente aceitaaceitaaceitaaceita � O aceiteaceiteaceiteaceite torna a duplicata um título líquido e certo, podendo ensejar a ação cambiária caso não seja paga no vencimento � O sacado tem o prazo de 10 dias para externar o aceite (Art. 7) � A duplicata dependerá ainda do aceite para tornar-se um título líquido e certo e o aceite dependerá de acertos do contrato de compra e venda � Até então a duplicata é um título causal, com o aceite vinculado ao cumprimento de cláusulas contratuais � O sacado encontra restrições no seu poder de recusa � Não poderá reter a duplicata em suas mãos e, ainda que não a aceite, deverá devolvê-la ao sacador, com a justificativa devida � O comprador-sacado ficará restrito a apenas três motivos para recusar o aceite (Art 8º) ◦ a - avaria ou não recebimento das mercadorias, quando não expedidas ou não entregues por sua conta e risco; ◦ b - vícios, defeitos e diferenças na qualidade ou na quantidade de mercadorias, devidamente comprovados; ◦ c - divergência nos prazos ou nos preços ajustados � O avalista equiparado àquele cujo nome indicar � O aval dado posteriormente ao vencimento do título produzirá os mesmos efeitos que o prestado anteriormente àquela ocorrência (art. 12). � O aval deve constar da assinatura do avalista no (an)verso do título. � O aval do recebedor da mercadoria tem o mesmo valor que o aceite � A lei da Duplicata não estabelece as normas sobre o endosso, mas é ele feito na forma costumeira de transferência dos títulos de crédito � O endosso é freqüente na duplicata, por ser ela um título essencialmente circulável � A transferência da duplicata dá-se, muitas vezes, antes mesmo do aceite Direito Empresarial III UNIDAVI Prof. Pablo F. Steffen 13 � O sacador já envia aos bancos suas duplicatas, realizando-as com o crédito, encarregando-se o banco de enviá-las para o aceite � As duplicatas são transferidas em decorrência das operações de desconto nos bancos ou aplicadas em operações de factoring. � O endosso-mandato é bastante utilizado para a duplicata � A duplicata deverá ser paga no vencimento � É lícito ao comprador-sacado resgatá-la antes de aceitá-la ou antes da data do vencimento (Art. 9º) � No pagamento da duplicata poderão ser deduzidos quaisquer créditos a favor do devedor, resultantes de devolução de mercadorias, diferenças de preço, enganos verificados, pagamentos por conta e outros motivos assemelhados, desde que devidamente autorizados (art. 10). � A duplicata admite reforma ou prorrogação do prazo de vencimento � Deve ser feito por declaração em separado ou nela escrita, assinada pelo vendedor ou endossatário, ou por representante com poderes especiais � A reforma ou prorrogação de que trata este artigo, para manter a coobrigação dos demais intervenientes por endosso ou aval, requer a anuência expressa destes (art. 11). � A duplicata é protestável por falta de aceite, de devolução ou de pagamento � O protesto deverá ser tirado na praça de pagamento constante no título � O portador que não tirar o protesto da duplicata, em forma regular e dentro do prazo de trinta dias, contado da data do vencimento, perderá o direito de regresso contra os endossantes e respectivos avalistas. � O protesto contra a devolução da duplicata ocorre se o sacado não a devolve no prazo de dez dias após havê-la recebido � Como a duplicata está em poder do sacado, o sacador deverá extrair uma triplicata ou então fazer a indicação por um documento que comprove o envio da duplicata, tendo os dados dela. � A perda ou extravio da duplicata obrigará o vendedor-sacador a extrair triplicata, que terá os mesmos efeitos e requisitos e obedecerá às mesmas formalidades daquela (art. 23) � O protesto por falta de aceite ocorre se o sacado devolver a duplicata sem aceite nem explicações ou cuja justificativa não seja aceita pelo sacador � É raro esse protesto, porque o sacador normalmente entra em entendimentos com o sacado para o acerto até chegar ao vencimento � Se vencida a duplicata e não paga, faz-se o protesto por falta de aceite e de pagamento � Também é raro o protestopor falta de devolução, pois o que interessa ao sacador é receber seu crédito no vencimento e não receber de volta a duplicata. Direito Empresarial III UNIDAVI Prof. Pablo F. Steffen 14 � Protestado o título, o cartório extrairá o instrumento de protesto, que deverá conter os requisitos legais e instruirá o processo de execução da duplicata ou eventualmente, de pedido da falência, caso o sacado seja uma empresa mercantil � De muita importância será o instrumento de protesto se a duplicata não tiver sido aceita � Com o instrumento de protesto, os dois documentos darão o "suprimento de aceite", considerando-se a duplicata um título executável, desde que o sacado não tenha apresentado razões de direito para a recusa do aceite � Não sendo paga no vencimento poderá o portador da duplicata socorrer-se da ação cambiária � A execução deverá estar instruída com a duplicata aceita, não havendo necessidade de protesto contra o aceitante e seu avalista. � Será preciso, porém, o instrumento de protesto se a execução for contra endossante e o avalista dele � Também será preciso o protesto se a duplicata não estiver aceita, caso em que será também preciso o comprovante da entrega da mercadoria. � Caso o sacado não tenha aceito a duplicata por motivos plausíveis, conforme prevê o art. 8º, o sacador poderá contudo exercer a cobrança pela ação ordinária � Mesmo em se tratando de ação ordinária, a cobrança pode ser realizada contra os coobrigados no total deles ou contra algum, sem observância da ordem em que figurem no título, como acontece com os demais títulos de crédito. � Todos os coobrigados respondem solidariamente pelo aceite e pelo pagamento, já que as obrigações cambiárias são autônomas e solidárias. � O foro competente para a cobrança judicial da duplicata ou da triplicata é o da praça de pagamento constante do título, conforme consta do aceite. � A ação de execução prescreve de formas diversas, de acordo com a posição do executado: � a - contra o sacado, o prazo de prescrição é de três anos, a partir da data do vencimento da duplicata; o mesmo prazo é adotado para o avalista do sacado: � b - contra o endossante e seus avalistas, o prazo prescricional é de um ano, a contar da data do protesto; � c - caso um coobrigado pague a duplicata, terá o prazo de um ano, contado da data em que tenha pago o título, para o exercício do direito de regresso. � Art. 19 da Lei da duplicata prevê o Livro de Registro de Duplicatas. ◦ Nesse livro serão escrituradas, cronologicamente, todas as duplicatas emitidas, com o número de ordem, data e valor das faturas originárias e data de sua expedição; nome e domicílio do comprador; anotações das reformas, prorrogações e outras circunstâncias necessárias. � Não poderá conter emendas, borrões, rasuras e entrelinhas � O livro deverá ser conservado na própria empresa Direito Empresarial III UNIDAVI Prof. Pablo F. Steffen 15 � Duplicata mercantil é sacada por uma sociedade empresária � Duplicata de prestação de serviços é sacada por uma sociedade simples � Tem os mesmos efeitos da duplicata mercantil � A fatura deverá discriminar a natureza dos serviços prestados e a soma a pagar em dinheiro corresponderá ao preço desses serviços � A Lei 5.474/68 não deixou passar sem referência a duplicata simulada, ou seja, duplicata sem fatura ou nota fiscal e sem contrato de compra e venda. ◦ “Duplicata simulada ou sem lastro é aquela que não tem por base uma operação de compra e venda mercantil ou prestação de serviços. É também chamada de duplicata fria. É fruto de atividade criminosa e muito comum nos dias atuais.” (COSTA, Wille Duarte. Títulos de Crédito) � Crime capitulado no Art. 172 do CP � Art. 8º da Lei de Protesto de Títulos e Documentos (lei 9.492/97) regula que poderão ser recepcionadas as indicações de protesto das duplicatas mercantis e de prestação de serviços por meio magnético ou de gravação eletrônica de dados; � O vendedor transmite por meio magnético ordem ao banco para cobrança do sacado; � O banco, com essas informações, gera um boleto bancário; � Esse boleto é enviado ao devedor para que se dirija a uma agência bancária e efetue o pagamento na data de seu vencimento; � Caso o devedor não efetue o pagamento, caberá ao banco, por meio magnético, encaminhar a ordem de protesto ao cartório, que realizará o protesto por indicação (sem a apresentação física da duplicata); � Em juízo basta apresentar o instrumento de protesto por indicação e o comprovante de entrega de mercadorias. � Esse procedimento incentiva a fraude? � “Isso tudo incentiva a fraude, pois muitos boletos bancários têm sido emitidos como se fossem baseados em algumas duplicatas, mas estas na verdade não existem e nunca existiram, não têm lastro e são consideradas “frias”.(COSTA, Wille Duarte. Títulos de Crédito) Direito Empresarial III UNIDAVI Prof. Pablo F. Steffen 16 � Armazéns gerais são empresas que tem por fim a guarda e a conservação de mercadorias � O armazém pode emitir um simples recibo, chamado de conhecimento de depósito � Ou pode emitir o conhecimento de depósito � O conhecimento de depósito é representativo da mercadoria depositada ◦ Se endossado transmite a propriedade do bem depositado � Vide Decreto 1.102/1903 � O conhecimento de depósito é o documento que comprova a entrega e a propriedade da mercadoria � Outro título, surgido desta relação de entrega e propriedade da mercadoria, e que corresponderá ao crédito representado por esta, chama-se warrantwarrantwarrantwarrant � No warrantwarrantwarrantwarrant, insere-se a promessa de pagar uma determinada quantia em dinheiro, figurando a mercadoria como garantia � Requisitos Art. 15 do D. 1102/1903 � Art. 15 - Os armazéns gerais emitirão, quando lhes for pedido pelo depositante, dois títulos unidos, mas separáveis à vontade, denominados - "conhecimento de depósito" e "warrant". � § 1º - Cada um destes títulos deve ser à ordem e conter, além de sua designação particular; � 1º - a denominação da empresa do armazém geral e sua sede; � 2º - o nome, profissão e domicílio do depositante ou de terceiro por este indicado; � 3º O lugar e o prazo do depósito, facultado aos interessados acordarem, entre si, na transferência posterior das mesmas mercadorias de um para outro armazém da emitente ainda que se encontrem em localidade diversa da em que foi feito o depósito inicial. Em tais casos, far-se-ão, nos conhecimentos warrants respectivos, as seguintes anotações:(Redação dada pela Lei Delegada nº 3, de 26.9.1962) � a) local para onde se transferirá a mercadoria em depósito; (Incluído pela Lei Delegada nº 3, de 26.9.1962) � b) para os fins do art. 26, parágrafo 2º, às despesas decorrentes da transferência, inclusive as de seguro por todos os riscos.(Incluído pela Lei Delegada nº 3, de 26.9.1962) � 4º A natureza e quantidade das mercadorias em depósito, designadas pelos nomes mais usados no comércio, seu pêso, o estado dos envoltórios e tôdas as marcas e indicações próprias para estabelecerem a sua identidade, ressalvadas as peculiaridades das mercadorias depositada a granel.(Redação dada pela Lei Delegada nº 3, de 26.9.1962) � 5º - a qualidade da mercadoria tratando-se daquelas a que se refere o art. 12; � 6º - a indicação do segurador da mercadoria e o valor do seguro (art. 16). � 7º - a declaração dos impostos e direitos fiscais, dos encargos e despesas a que a mercadoria está sujeita, e do dia em que começaram a correr as armazenagens (art. 26, § 2º); � 8º - a data da emissão dos títulos e assinatura do empresário ou pessoa devidamente habilitada por este. � São títulos de crédito emitidos por S/A � Representam empréstimos públicos feitos por uma sociedadeempresária � Gozam de privilégio em caso de falência � O debenturista não é sócio da sociedade, mas credor da mesma � Contrato de transporte refere-se ao envio de mercadorias por terra, água ou ar � O conhecimento de transporte é o instrumento em que se firma o contrato de transporte � É também um título cambiariforme � LEI Nº 9.611, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998 � (DOU 20.02.1998) � Dispõe sobre o Transporte Multimodal de Cargas e dá outras providências. � Conceito:Conceito:Conceito:Conceito: Art. 1º Lei 9.611/98 � Requisitos:Requisitos:Requisitos:Requisitos: Art. 10 Leo 9.611/98 Atenção ◦ Transporte aéreoTransporte aéreoTransporte aéreoTransporte aéreo: Art. 235 do Código Brasileiro de Aeronáutica (lei 7.565/86) ◦ Transporte ferroviárioTransporte ferroviárioTransporte ferroviárioTransporte ferroviário: Decreto 1.832/96 ◦ Transporte de Transporte de Transporte de Transporte de alcoolalcoolalcoolalcool: Lei 7.029/82 ◦ Transporte de Petróleo:Transporte de Petróleo:Transporte de Petróleo:Transporte de Petróleo: Lei 9.478/97 Direito Empresarial III UNIDAVI Prof. Pablo F. Steffen 17 � Cédula de crédito é uma promessa de pagamento, emitida pelo devedor, em razão de um financiamento dado pelo credor � Acompanha a promessa, bens oferecidos em garantia, nas seguintes formas: ◦ Penhor ◦ Hipoteca ◦ Alienação fiduciária � Deve ser registrado no CRIH � O emitente fica na posse dos bens onerados e fica obrigado a aplicar o financiamento nos fins, forma e no prazo determinado � Em caso de desvio de finalidade ou descumprimento de qualquer situação acima aventada, existe o vencimento antecipado � Verbas podem ser liberadas de imediato ou em parcelas � São títulos de crédito peculiares, se afastando um pouco dos TC normais � Cédula de crédito industrial: Decreto Lei 413, de 9/01/69 � Pode ser garantida por penhor cedular, alienação fiduciária ou hipoteca cedular � O decreto lei 413 afirma quais são os bens que podem ser objeto de alienação � Cédula de crédito à exportaçãoCédula de crédito à exportaçãoCédula de crédito à exportaçãoCédula de crédito à exportação � Lei 6.313 de 16/02/75 � Tem os mesmos requisitos da cédula de crédito industrial � Cédula de crédito comercialCédula de crédito comercialCédula de crédito comercialCédula de crédito comercial � Lei 6.840 de 3/11/80 � Tem os mesmos requisitos da cédula de crédito industrial � Cédula de crédito ruralCédula de crédito ruralCédula de crédito ruralCédula de crédito rural ◦ Decreto Lei 167 de 14/02/67 � Podem ser: ◦ Cédula Rural Pignoratícia (penhor) ◦ Cédula Rural Hipotecária (imóvel) ◦ Cédula Rural Pignoratícia e Hipotecária � As cédulas de crédito (todas elas) prescrevem em três anos � Notas de crédito são semelhantes às cédulas de crédito � DiferençaDiferençaDiferençaDiferença: Não possuem oferta de bens Direito Empresarial III UNIDAVI Prof. Pablo F. Steffen 18 Prof. Daniel Mayerle � Cédula de Crédito Industrial � Cédula de Crédito a Exportação � Cédula de Crédito Comercial � Cédula de Crédito Rural ◦ Pignoratícia ◦ Hipotecária ◦ Pignoratícia e Hipotecária � Nota de Crédito Industrial � Nota de Crédito a Exportação � Nota de Crédito Comercial � Nota de Crédito Rural � Promessa de pagamento emitida por uma sociedade imobiliária � Vantagem creditória sobre todas as outras � Parecidas com as debêntures � LEI Nº 4.380, DE 21 DE AGOSTO DE 1964 (DOU 11.09.1964) � As cédulas hipotecárias foram instituídas para hipotecas inscritas no Registro de Imóveis, como instrumento hábil para a representação dos respectivos créditos hipotecários, nas operações compreendidas no SFH � DL 70, de 21/11/66 � Promessa de entrega de produtos rurais, com o sem garantia cedularmente constituída � Rege-se pela Lei 8.929 de 22/08/94 � Admite apenas endosso em preto � Os endossantes não respondem pela entrega do produto � É dispensado o protesto cambial � Garantia celular pode ser hipoteca, penhor ou alienação fiduciária � Caráter de Titulo de Crédito e Garantia � Instituída pela Lei 10.931/2004 � ConceitoConceitoConceitoConceito Art. 26. A Cédula de Crédito Bancário é título de crédito emitido, por pessoa física ou jurídica, em favor de instituição financeira ou de entidade a esta equiparada, representando promessa de pagamento em dinheiro, decorrente de operação de crédito, de qualquer modalidade. � O que pode ser pactuado... O que pode ser pactuado... O que pode ser pactuado... O que pode ser pactuado... Art. 28 Art. 28 Art. 28 Art. 28 paragrafoparagrafoparagrafoparagrafo 1º Lei 10.931/20041º Lei 10.931/20041º Lei 10.931/20041º Lei 10.931/2004 � I - os juros sobre a dívida, capitalizados ou não, os critérios de sua incidência e, se for o caso, a periodicidade de sua capitalização, bem como as despesas e os demais encargos decorrentes da obrigação; � II - os critérios de atualização monetária ou de variação cambial como permitido em lei; � III - os casos de ocorrência de mora e de incidência das multas e penalidades contratuais, bem como as hipóteses de vencimento antecipado da dívida; � IV - os critérios de apuração e de ressarcimento, pelo emitente ou por terceiro garantidor, das despesas de cobrança da dívida e dos honorários advocatícios, judiciais ou extrajudiciais, sendo que os honorários advocatícios extrajudiciais não poderão superar o limite de dez por cento do valor total devido; � V - quando for o caso, a modalidade de garantia da dívida, sua extensão e as hipóteses de substituição de tal garantia; � VI - as obrigações a serem cumpridas pelo credor; � VII - a obrigação do credor de emitir extratos da conta corrente ou planilhas de cálculo da dívida, ou de seu saldo devedor, de acordo com os critérios estabelecidos na própria Cédula de Crédito Bancário, observado o disposto no § 2º; e � VIII - outras condições de concessão do crédito, suas garantias ou liquidação, obrigações adicionais do emitente ou do terceiro garantidor da obrigação, desde que não contrariem as disposições desta Lei. Direito Empresarial III UNIDAVI Prof. Pablo F. Steffen 19 � Requisitos: Art. 29 Lei 10.931/2004Requisitos: Art. 29 Lei 10.931/2004Requisitos: Art. 29 Lei 10.931/2004Requisitos: Art. 29 Lei 10.931/2004 � A Cédula de Crédito Bancário deve conter os seguintes requisitos essenciais: � I - a denominação "Cédula de Crédito Bancário"; � II - a promessa do emitente de pagar a dívida em dinheiro, certa, líquida e exigível no seu vencimento ou, no caso de dívida oriunda de contrato de abertura de crédito bancário, a promessa do emitente de pagar a dívida em dinheiro, certa, líquida e exigível, correspondente ao crédito utilizado; � III - a data e o lugar do pagamento da dívida e, no caso de pagamento parcelado, as datas e os valores de cada prestação, ou os critérios para essa determinação; � IV - o nome da instituição credora, podendo conter cláusula à ordem; � V - a data e o lugar de sua emissão; e � VI - a assinatura do emitente e, se for o caso, do terceiro garantidor da obrigação, ou de seus respectivos mandatários.
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