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Direito Empresarial III UNIDAVI
Prof. Pablo F. Steffen 1
Taxionomia dos Títulos de Crédito
NP Conceito
Importância da NP
Requisitos da NP
Figuras intervenientes NP
As declarações cambiárias NP
O endosso na NP
O aval na NP
O vencimento da NP
O pagamento da NP
A nota promissória vinculada
� Título de crédito mais simples do Dto. 
Brasileiro
� Basta apenas uma declaração obrigatória à 
sua criação e aperfeiçoamento
� Na NP apenas existem duas figuras 
obrigatórias: o emitente e o favorecido
� NP é uma promessa de pagamento
NOTA PROMISSÓRIA NOTA PROMISSÓRIA NOTA PROMISSÓRIA NOTA PROMISSÓRIA 
“é o documento pelo qual uma pessoa 
denominada emitente promete pagar a outra, 
denominada favorecido, ou à sua ordem, um 
certo valor em dinheiro, num determinado dia 
e num determinado lugar, mediante a 
apresentação do documento”
� Operações bancárias:
◦ Como no mútuo bancário
� Atividades civis: 
◦ quando alguém deve dinheiro a outra 
pessoa, poderá materializar a 
promessa de pagar essa dívida com a 
emissão da nota promissória
� É o título normal para uma simples promessa 
de pagamento e uma confissão direta de 
dívida. 
Direito Empresarial III UNIDAVI
Prof. Pablo F. Steffen 2
� Não se justifica sua substituição pelo cheque 
pré-datado (ou pós-datado), como acontece 
atualmente. 
� O cheque não se presta para documento de 
dívida
� Documento de dívida é função que o direito 
reservou para a nota promissória.
� Lei Uniforme de Genebra, nas partes não
derrogadas pelo decreto nº 2044 de
31.12.1908
� A Lei Uniforme das Letra e Promissórias foi
elaborada pôr convenção internacional em
1930 e promulgada pelo legislativo
através do decreto N.º. 57.663 de
24.01.1966 e a Lei n.º 10.406/2002.
� LUG arts. 75, 76 e 78; o art. 77 diz que lhe 
são aplicáveis as disposições relativas à letra 
de câmbio, no que não forem contrárias à 
natureza da nota promissória 
� Predomina nas operações comerciais e 
financeiras, operações imobiliárias e em 
vários contratos
� Novas variantes da nota promissória têm sido 
criadas nos últimos anos, por ser um título 
versátilversátilversátilversátil e maleável.maleável.maleável.maleável.
� 1 - O nome "nota promissória" inserido no 
próprio texto do título e expresso no idioma 
em que está redigido;
� 2 - a promessa incondicionada de pagar uma 
determinada soma de dinheiro, em moeda 
nacional, por extenso e algarismo;
� 3 - o nome da pessoa a quem deve ser pago 
o valor;
� 4 - o local em que deve ser paga;
� 5 - o vencimento, ou seja, a data a partir da 
qual poderá ser exigida a nota promissória;
� 6 - o local e a data em que a nota 
promissória é criada;
� 7 - a assinatura do próprio punho do 
emitente;
� 8 - a qualificação do emitente: nome e 
identificação.
Direito Empresarial III UNIDAVI
Prof. Pablo F. Steffen 3
� São as pessoas que intervêm na nota 
promissória
� NP duas figuras intervenientes se fazem 
necessárias: o emitente e o favorecido.
◦ Emitente: Emitente: Emitente: Emitente: é quem produz a nota promissória; é o 
seu criador, é o devedor direto e principal.
◦ FavorecidoFavorecidoFavorecidoFavorecido ou beneficiáriobeneficiáriobeneficiáriobeneficiário: é o credor originário da 
nota promissória. Eis que se alguém promete pagar 
um valor em dinheiro, deve pagar a alguém
� Declaração cambiáriaDeclaração cambiáriaDeclaração cambiáriaDeclaração cambiária
◦ toda declaração unilateral de 
vontade manifestada num título de 
crédito
� Essa declaração deve constar 
obrigatoriamente da assinatura de quem se 
manifesta, às vezes, dispensando outras 
referências.
� Três declarações cambiárias se fazem 
presentes numa nota promissória: emissão, emissão, emissão, emissão, 
avalavalavalaval e endossoendossoendossoendosso.
� A nota promissória é um título de crédito 
circulável por excelência
� A nota promissória é transferível de mão em 
mão, ainda que ela não contenha a cláusula 
"à ordem”
� Com o endosso, o beneficiário perde essa 
posição e torna-se uma outra figura 
interveniente: a de um coobrigado, uma vez 
que poderia ser cobrado, caso o devedor 
direto não pagar a soma cambiária
� NP transfere-se por intermédio de dois 
atos: o endosso e a tradição
� O endosso, no Direito Cambiário, tem ainda 
a função de uma promessa de pagamento, 
vinculando o endossante. Art 15 Decreto 
57.663/66
� Endosso em Branco (Art. 14)
� Endosso em Preto (Art. 15)
� Endosso-mandato (Art. 18)
� Endosso-póstumo (Art. 20)
◦ Posterior ao vencimento
◦ Posterior ao protesto
Prof. Daniel Mayerle
� A fim de dar maior segurança ao 
pagamento de uma nota promissória, uma 
terceira pessoa avaliza-a, ficando 
responsável pelo pagamento dela, caso o 
emitente não a pague.
� Consta o aval da assinatura do avalista no 
verso da promissória, exprimindo pelas 
expressões "por aval", "bom para aval" ou 
qualquer fórmula equivalente.
� Nem é necessário porém fazer essa 
indicação, bastando a assinatura no verso 
da cártula.
Direito Empresarial III UNIDAVI
Prof. Pablo F. Steffen 4
� Vencimento é o dia marcado na nota 
promissória para que seja pago o valor nela 
mencionado
� A promessa de pagamento deve ter um dia 
certo para ser cumprida. 
� É o momento em que o portador da nota 
promissória poderá exigir o pagamento da 
soma cambiária.
� Além do vencimento em um dia fixo, certo, 
preciso, será possível estabelecer mais duas 
espécies de vencimento: à vista, e a certo à vista, e a certo à vista, e a certo à vista, e a certo 
termo de datatermo de datatermo de datatermo de data.
� À vista: no ato da apresentação
� A certo termo de data: daqui à “x” dias. Vide 
art. 36 LUG
� Deve a promissória ser apresentada ao 
devedor, em princípio, o emitente, para que 
este possa pagá-la 
� Só deve ser pago o título se este for 
apresentado
� Uma vez pago, o devedor tem o direito de 
exigir a entrega do título 
� Pode ainda exigir que o portador passe um 
recibo de recebimento, no próprio título 
� A nota promissória é um documento quérable, 
ou seja, deve procurar o devedor para que este 
pague
� Pagamento parcial admitido e inescusável
� nota promissória, título simples, versátil e 
dos mais populares; vem encontrando ampla 
aplicação e adaptação em múltiplas 
aspirações. 
� Nota promissória vinculada a contratos 
◦ NP como quitação contrato (Cambiariamente 
perfeita)
◦ NP como garantia acessória contrato 
(Cambiariamente imperfeita)
Conceito
Legislação do cheque
Requisitos
Figuras intervenientes
Endosso
A garantia do cheque: aval
Apresentação e pagamento
Cobrança judicial
Inoponibilidade das exceções
O saque sem provisão
Modalidades especiais de cheque
� É uma ordem de pagamento à vista 
� Figuras intervenientes: sacador, sacado, 
favorecido 
� É um título de crédito
� Dois fatores essenciais dos títulos de 
crédito: o tempo e a confiança
� Considera-se não escrita a estipulação de 
juros inserida no cheque (art. 10)
� O cheque não se presta a lastrear 
empréstimo de dinheiro, por ser ordem de 
pagamento à vista 
Direito Empresarial III UNIDAVI
Prof. Pablo F. Steffen 5
� Inicialmente regulamentado pela Lei 2.591, de 
1908, até que veio a Convenção de Genebra 
sobre o cheque, passando a conviver duas leis: 
a Lei 2.591/08 e o Decreto 57.595/66, que 
adotou em nosso país a LUG sobre o cheque.
� Em 02.09.85 surgiu nova lei nacional do 
cheque, a Lei 7.357/85 que revogou a Lei 
2.591/08
� A nossa lei atual é moderna, clara e eficaz; 
embora continue em vigor a Convenção de 
Genebra, oficializada pelo Decreto 57.595/66, 
podemos esquecê-la, pois nossa lei atual a 
suplanta. 
� O cheque é um título de crédito que realiza 
com rapidez o valor nele inserido, ou seja, é 
transformado facilmente em dinheiro
� Em razão disso ele deve ser providode 
rigoroso formalismo
� Os requisitos essenciais do cheque 
encontram-se previstos no Art. 1º da Lei 
7.357/85
� 1 - a denominação "cheque" inscrita no 
contexto do título e expressa na língua em que 
é redigido;
� 2 - a ordem incondicional de pagar quantia 
determinada;
� 3 - o nome do banco ou da instituição 
financeira que deve pagar (sacado);
� 4 - a indicação do lugar do pagamento;
� 5 - a indicação da data e do lugar da emissão;
� 6 - a assinatura do emitente (ou sacador), ou 
de seu mandatário com poderes especiais. 
� A assinatura do emitente ou a do mandatário 
com poderes especiais pode ser constituída, 
na forma da legislação específica, por 
chancela mecânica ou processo equivalente
� O cheque a que falte qualquer desses 
requisitos não vale como cheque (perde a 
eficácia executiva)
Direito Empresarial III UNIDAVI
Prof. Pablo F. Steffen 6
� Três são as figuras intervenientes de um 
cheque: sacador, sacado e beneficiário
� SacadorSacadorSacadorSacador, emitenteemitenteemitenteemitente ou passador:passador:passador:passador: é o criador do 
cheque, bastando para tanto a sua assinatura 
para que o cheque crie vida e se complete, 
independente da manifestação do banco 
sacado. (Art. 4º Lei 7.357/85). O sacador deve 
ter fundos disponíveis em face ao sacado. 
Consideram-se fundos disponíveis: 
◦ a - os créditos constantes de C/C bancária não 
subordinados a termo;
◦ b - o saldo exigível de C/C contratual;
◦ c - a soma proveniente de abertura de crédito.
� Beneficiário:Beneficiário:Beneficiário:Beneficiário: é a pessoa a quem o cheque 
deverá ser pago; é o titular do direito 
cambiário, geralmente o portador do cheque. 
Segundo a lei, é a pessoa nomeada pelo 
sacador para receber o pagamento. (Art. 8º)
� Sacado:Sacado:Sacado:Sacado: O cheque é emitido contra banco, ou 
instituição financeira que lhe seja equiparada, 
sob pena de não valer como cheque (art. 3º) 
� Diferente de outros títulos de crédito, o 
cheque não é um título destinado à 
circulação; sua vida deve ser breve, tanto que 
não há aceite nem vencimento. 
� Três formas de endosso:
◦ 1 - ao portador;
◦ 2 - à pessoa nomeada, com a cláusula "não à 
ordem", ou outra equivalente;
◦ 3 - à pessoa nomeada, com ou sem cláusula 
expressa "à ordem".
� Cheque ao portador:Cheque ao portador:Cheque ao portador:Cheque ao portador: não necessita de endosso 
para ser transferido; transfere-se pela simples 
tradição. 
� Ainda que seja ao portador, o cheque pode ser 
endossado, vinculando assim o endossante e 
dando ao endossatário, além da garantia do 
endosso, a segurança na aquisição do cheque, 
por indicar a forma de como o adquiriu. 
� O endosso num cheque passado ao portador 
torna o endossante responsável, nos termos 
das disposições que regulam o direito de ação, 
mas nem por isso converte o título num cheque 
"à ordem" (art. 23).
� Cheque nominativo:Cheque nominativo:Cheque nominativo:Cheque nominativo: O cheque pagável à 
pessoa nomeada (nominativo), com ou sem 
cláusula expressa "à ordem", é transmissível 
por via de endosso; o endosso pode ser 
feito ao emitente, ou a outro obrigado, que 
podem novamente endossar o cheque (art. 
17) 
Direito Empresarial III UNIDAVI
Prof. Pablo F. Steffen 7
� O pagamento do cheque pode ser garantido, 
no todo ou em parte, por aval prestado por 
terceiro, exceto o sacado, ou mesmo por 
signatário do título (art. 29). 
� O aval é lançado no cheque ou na folha de 
alongamento. Exprime-se pelas palavras "por 
aval", ou fórmula equivalente, com a assinatura 
do avalista. 
� Considera-se como resultante da simples 
assinatura do avalista, aposta no anverso do 
cheque, salvo quando se tratar da assinatura 
do emitente. 
� O aval deve indicar o avalizado; na falta de 
indicação, considera-se avalizado o emitente 
(art. 30).
� O avalista se obriga da mesma maneira que o 
avalizado. Subsiste sua obrigação, ainda que 
nula a por ele garantida, salvo se a nulidade 
resultar de vício de forma (art. 31).
� Cabe porém ao avalista o direito de regresso. 
R$ 25.000,00
R$ 25.000,00
R$ 12.500,00
Direito Empresarial III UNIDAVI
Prof. Pablo F. Steffen 8
R$ 25.000,00R$ 25.000,00
R$ 12.500,00
� O cheque é pagável à vista
� Considera-se não escrita qualquer menção em 
contrário
� O cheque apresentado para pagamento, antes 
do dia indicado como data de emissão, é 
pagável no dia da apresentação (art. 32). 
� Se é uma ordem de pagamento à vista, não 
existe prazo no cheque e deve ser pago no 
momento em que for apresentado ao banco 
sacado. 
� Por essa razão, não há justificativa legal para o 
cheque pré-datado, hoje tão em voga
� O cheque deve ser apresentado para 
pagamento, a contar do dia da emissão, no 
prazo de 30 dias, quando emitido no lugar 
onde houver de ser pago; e de 60 dias 
quando emitido em outro lugar no País ou no 
exterior (art. 33)
� A morte do emitente ou sua incapacidade 
superveniente à emissão não invalidam os 
efeitos do cheque (art. 37). 
� A apresentação e o não-pagamento do cheque 
devem ser comprovados por ato formal, mais 
precisamente pelo protesto, conforme vimos 
várias vezes, tal como acontece com os demais 
títulos de crédito. 
� Essa exigência para o cheque consta do art. 47. 
� A apresentação do cheque, o protesto ou a 
declaração equivalente só podem ser feitos em 
dia útil, durante o expediente dos 
estabelecimentos de crédito, câmaras de 
compensação e cartório de protestos.
Direito Empresarial III UNIDAVI
Prof. Pablo F. Steffen 9
� Alínea 11 – cheque sem fundos (primeira 
apresentação)
� Alínea 12 – cheque sem fundos (Segunda 
apresentação)
� Alínea 13 – conta encerrada
� Alínea 21 – sustação pelo correntista
� Alínea 22 – divergência ou insuficiência de 
assinatura
� Alínea 23 – por desacordo comercial
� Alínea 24 – bloqueio judicial pelo banco central
� Alínea 25 – cancelamento do talonário pelo 
banco
Prof. Daniel Mayerle
� Alínea 28 – sustação por roubo ou furto
� Alínea 29 – falta de confirmação do talão 
pelo correntista
� Alínea 31 – erro formal
� Alínea 35 – cheque fraudado
� Alínea 45 – emitido por entidade obrigada a 
movimentar sob ordem bancária
� Alínea 49 – apresentação indevida
� Alínea 44 – cheque prescrito
� Alínea 49 – reapresentação indevida por 
alínea 12, 13, 14, 25, 35, 43, 44 e 45
� O emitente e o portador legitimado podem 
fazer sustar o pagamento, manifestando ao 
sacado, por escrito, oposição fundada em em em em 
relevante razão de direito relevante razão de direito relevante razão de direito relevante razão de direito 
� Relevante razão de direito:Relevante razão de direito:Relevante razão de direito:Relevante razão de direito: motivos previstos 
em lei para que o emitente impeça o cheque 
de ser pago. Exemplo: ter sido o cheque 
roubado, ou extraviado, ou extorquido. 
� Não cabe ao sacado julgar da relevância da 
razão invocada pelo oponente (art. 36)
� Referência: Art. 65
� O cheque sem fundos emitido 
com má-fé, dolosamente, em que 
o emitente engana o favorecido, 
causando-lhe prejuízos, em 
proveito próprio, é considerado 
crime. 
� Em princípio, não há crime na 
emissão, ainda que não haja 
fundos, pois o emitente não 
causou prejuízos a ninguém. O 
possível crime só ocorrerá se o 
cheque for apresentado e não for 
pago por não haver provisão. 
� Cheque visado
◦ Vistado pelo gerente que reserva a quantia do 
cheque, pelo prazo de apresentação. Materializa-se 
com o vistamento do gerente do banco, que separa 
o valor da conta e garante o saldo para pagamento
� Cheque cruzado
◦ O cruzamento do cheque faz-se com a colocação 
de duas linhas paralelas na face frontal (ou 
anverso), que poderá ser feita tanto pelo emitente 
ou qualquer portador do cheque. O cruzamento 
pode ser geral ou especial. 
Direito EmpresarialIII UNIDAVI
Prof. Pablo F. Steffen 10
� Cheque administrativo
◦ Emitido por um banco contra ele próprio 
(obviamente tem saldo)
� Cheque desnaturado
◦ Que desvirtua a finalidade com a qual foi criado o 
instituto. Ex: cheque pós datado. Entendem alguns 
julgados que é nulo, perdendo sua ‘força executiva
� Cheque de viagem (traveller’s check)
� Visa maior segurança aos viajantes. Contém duas 
assinaturas, uma na parte superior, aposta no 
recebimento do talonário e outra na parte inferior, 
quando da emissão da cártula
� título de crédito sacado por uma empresa
� Contem uma ordem de pagamento ao 
sacado, para que pague determinado valor ao 
próprio sacador
� Lastreia sua causa substancial (ou 
subjacente) numa operação de venda
� Será nula se não tiver a causa subjacente 
prevista pela lei
� Declarações cambiárias: saque, aceite, aval e 
endosso
� Aplicável a Lei 5.474/68 (Lei da Duplicata)
� “Título de crédito, pelo qual uma pessoa, 
chamada sacador, dá uma ordem a outra 
pessoa, chamada sacado, para que este pague 
ao próprio sacador um determinado valor em 
dinheiro, num determinado dia e num 
determinado lugar”
� A duplicata segue modelos elaborados pelo 
Conselho Monetário Nacional, expostos na 
Resolução 128/70, conforme tinha sido 
previsto no art. 27 da Lei da Duplicata.
� Nota fiscal, que comprova a venda e dá ao 
comprador a legitimidade da propriedade 
� Fatura sucede à nota fiscal; é um documento 
que relaciona as mercadorias vendidas, com a 
quantidade e preço 
� Junto com a fatura, poderápoderápoderápoderá ser extraída a 
duplicata 
� Na venda à vista não há necessidade de fatura, 
bastando a nota fiscal (Art. 1º Lei das 
duplicatas) 
Direito Empresarial III UNIDAVI
Prof. Pablo F. Steffen 11
� Nos casos de venda para pagamento em 
parcelas, poderá ser emitida duplicata única, 
em que se discriminarão todas as prestações 
e seus vencimentos
� Ou então série de duplicatas, uma para cada 
prestação, distinguindo-se a numeração a 
que se refere o item I do § 1º do art. 2 
� 1 - a denominação "duplicata", a data de sua 
emissão e o número de ordem;
� 2 - o número da fatura (geralmente é o mesmo 
número da duplicata);
� 3 - a data certa do vencimento ou a declaração 
de ser "à vista"; vê-se destarte que só há duas 
modalidades de vencimento para a duplicata: a 
dia certo ou à vista;
� 4 - o nome e o domicílio do vendedor e do 
comprador, isto é, do sacador e do sacado. Na 
verdade, é preciso melhor identificação das 
duas figuras intervenientes, como a indicação 
do CGC. É possível porém haver várias 
duplicatas de uma só fatura, cada uma com 
vencimento diferente;
� 5 - a importância a pagar, em algarismo e 
por extenso;
� 6 - a praça do pagamento;
� 7 - a cláusula "à ordem" (a duplicata 
destina-se à circulação);
� 8 - a declaração de reconhecimento de sua 
exatidão e da obrigação de pagá-la, a ser 
assinada pelo comprador, como aceite
cambial;
� 9 - a assinatura do emitente (é utilizada a 
chancela mecânica).
Direito Empresarial III UNIDAVI
Prof. Pablo F. Steffen 12
� Fatura e duplicata são títulos xifópagos
� Nascem juntos e juntos iniciam sua vida, 
saindo da mesma mãe, o sacador
� São enviados ao sacado juntos
� Ao chegar ao sacado, dá-se a separacão: 
◦ a fatura é documento pertencente à contabilidade 
do sacado
◦ a duplicata deve ser devolvida ao sacador, que vai 
utilizá-la para promover seu crédito
� O prazo para remessa da duplicata será de 
trinta dias, contado da data da emissão
� A duplicata deverá ser devolvida ao sacador 
com a assinatura do sacado, ou seja, 
devidamente aceitaaceitaaceitaaceita
� O aceiteaceiteaceiteaceite torna a duplicata um título líquido e 
certo, podendo ensejar a ação cambiária caso 
não seja paga no vencimento
� O sacado tem o prazo de 10 dias para 
externar o aceite (Art. 7)
� A duplicata dependerá ainda do aceite para 
tornar-se um título líquido e certo e o aceite 
dependerá de acertos do contrato de compra 
e venda
� Até então a duplicata é um título causal, com 
o aceite vinculado ao cumprimento de 
cláusulas contratuais
� O sacado encontra restrições no seu poder de 
recusa
� Não poderá reter a duplicata em suas mãos e, 
ainda que não a aceite, deverá devolvê-la ao 
sacador, com a justificativa devida
� O comprador-sacado ficará restrito a apenas três 
motivos para recusar o aceite (Art 8º)
◦ a - avaria ou não recebimento das 
mercadorias, quando não expedidas ou 
não entregues por sua conta e risco;
◦ b - vícios, defeitos e diferenças na 
qualidade ou na quantidade de 
mercadorias, devidamente 
comprovados;
◦ c - divergência nos prazos ou nos 
preços ajustados
� O avalista equiparado àquele cujo nome 
indicar
� O aval dado posteriormente ao vencimento 
do título produzirá os mesmos efeitos que o 
prestado anteriormente àquela ocorrência 
(art. 12).
� O aval deve constar da assinatura do avalista 
no (an)verso do título. 
� O aval do recebedor da mercadoria tem o 
mesmo valor que o aceite
� A lei da Duplicata não estabelece as normas 
sobre o endosso, mas é ele feito na forma 
costumeira de transferência dos títulos de 
crédito
� O endosso é freqüente na duplicata, por ser 
ela um título essencialmente circulável
� A transferência da duplicata dá-se, muitas 
vezes, antes mesmo do aceite 
Direito Empresarial III UNIDAVI
Prof. Pablo F. Steffen 13
� O sacador já envia aos bancos suas 
duplicatas, realizando-as com o crédito, 
encarregando-se o banco de enviá-las para o 
aceite
� As duplicatas são transferidas em decorrência 
das operações de desconto nos bancos ou 
aplicadas em operações de factoring.
� O endosso-mandato é bastante utilizado para 
a duplicata
� A duplicata deverá ser paga no vencimento 
� É lícito ao comprador-sacado resgatá-la 
antes de aceitá-la ou antes da data do 
vencimento (Art. 9º)
� No pagamento da duplicata poderão ser 
deduzidos quaisquer créditos a favor do 
devedor, resultantes de devolução de 
mercadorias, diferenças de preço, enganos 
verificados, pagamentos por conta e outros 
motivos assemelhados, desde que 
devidamente autorizados (art. 10). 
� A duplicata admite reforma ou prorrogação 
do prazo de vencimento
� Deve ser feito por declaração em separado ou 
nela escrita, assinada pelo vendedor ou 
endossatário, ou por representante com 
poderes especiais
� A reforma ou prorrogação de que trata este 
artigo, para manter a coobrigação dos demais 
intervenientes por endosso ou aval, requer a 
anuência expressa destes (art. 11).
� A duplicata é protestável por falta de aceite, 
de devolução ou de pagamento
� O protesto deverá ser tirado na praça de 
pagamento constante no título
� O portador que não tirar o protesto da 
duplicata, em forma regular e dentro do 
prazo de trinta dias, contado da data do 
vencimento, perderá o direito de regresso 
contra os endossantes e respectivos avalistas.
� O protesto contra a devolução da duplicata 
ocorre se o sacado não a devolve no prazo de 
dez dias após havê-la recebido
� Como a duplicata está em poder do sacado, o 
sacador deverá extrair uma triplicata ou então 
fazer a indicação por um documento que 
comprove o envio da duplicata, tendo os dados 
dela.
� A perda ou extravio da duplicata obrigará o 
vendedor-sacador a extrair triplicata, que terá os 
mesmos efeitos e requisitos e obedecerá às 
mesmas formalidades daquela (art. 23)
� O protesto por falta de aceite ocorre se o 
sacado devolver a duplicata sem aceite nem 
explicações ou cuja justificativa não seja aceita 
pelo sacador
� É raro esse protesto, porque o sacador 
normalmente entra em entendimentos com o 
sacado para o acerto até chegar ao vencimento
� Se vencida a duplicata e não paga, faz-se o 
protesto por falta de aceite e de pagamento
� Também é raro o protestopor falta de 
devolução, pois o que interessa ao sacador é 
receber seu crédito no vencimento e não 
receber de volta a duplicata.
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� Protestado o título, o cartório extrairá o 
instrumento de protesto, que deverá conter 
os requisitos legais e instruirá o processo 
de execução da duplicata ou 
eventualmente, de pedido da falência, caso 
o sacado seja uma empresa mercantil
� De muita importância será o instrumento de 
protesto se a duplicata não tiver sido aceita
� Com o instrumento de protesto, os dois 
documentos darão o "suprimento de 
aceite", considerando-se a duplicata um 
título executável, desde que o sacado não 
tenha apresentado razões de direito para a 
recusa do aceite
� Não sendo paga no vencimento poderá o 
portador da duplicata socorrer-se da ação 
cambiária
� A execução deverá estar instruída com a 
duplicata aceita, não havendo necessidade de 
protesto contra o aceitante e seu avalista.
� Será preciso, porém, o instrumento de 
protesto se a execução for contra endossante 
e o avalista dele 
� Também será preciso o protesto se a 
duplicata não estiver aceita, caso em que será 
também preciso o comprovante da entrega da 
mercadoria.
� Caso o sacado não tenha aceito a duplicata 
por motivos plausíveis, conforme prevê o art. 
8º, o sacador poderá contudo exercer a 
cobrança pela ação ordinária
� Mesmo em se tratando de ação ordinária, a 
cobrança pode ser realizada contra os coobrigados 
no total deles ou contra algum, sem observância da 
ordem em que figurem no título, como acontece 
com os demais títulos de crédito. 
� Todos os coobrigados respondem solidariamente 
pelo aceite e pelo pagamento, já que as obrigações 
cambiárias são autônomas e solidárias.
� O foro competente para a cobrança judicial da 
duplicata ou da triplicata é o da praça de 
pagamento constante do título, conforme consta do 
aceite. 
� A ação de execução prescreve de formas 
diversas, de acordo com a posição do executado:
� a - contra o sacado, o prazo de prescrição é de 
três anos, a partir da data do vencimento da 
duplicata; o mesmo prazo é adotado para o 
avalista do sacado:
� b - contra o endossante e seus avalistas, o prazo 
prescricional é de um ano, a contar da data do 
protesto;
� c - caso um coobrigado pague a duplicata, terá o 
prazo de um ano, contado da data em que tenha 
pago o título, para o exercício do direito de 
regresso.
� Art. 19 da Lei da duplicata prevê o Livro de 
Registro de Duplicatas. 
◦ Nesse livro serão escrituradas, cronologicamente, todas 
as duplicatas emitidas, com o número de ordem, data e 
valor das faturas originárias e data de sua expedição; 
nome e domicílio do comprador; anotações das 
reformas, prorrogações e outras circunstâncias 
necessárias.
� Não poderá conter emendas, borrões, rasuras e 
entrelinhas 
� O livro deverá ser conservado na própria 
empresa
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� Duplicata mercantil é sacada por uma 
sociedade empresária
� Duplicata de prestação de serviços é sacada 
por uma sociedade simples
� Tem os mesmos efeitos da duplicata 
mercantil
� A fatura deverá discriminar a natureza dos 
serviços prestados e a soma a pagar em 
dinheiro corresponderá ao preço desses 
serviços 
� A Lei 5.474/68 não deixou passar sem 
referência a duplicata simulada, ou seja, 
duplicata sem fatura ou nota fiscal e sem 
contrato de compra e venda. 
◦ “Duplicata simulada ou sem lastro é aquela que não 
tem por base uma operação de compra e venda 
mercantil ou prestação de serviços. É também 
chamada de duplicata fria. É fruto de atividade 
criminosa e muito comum nos dias atuais.” (COSTA, 
Wille Duarte. Títulos de Crédito)
� Crime capitulado no Art. 172 do CP
� Art. 8º da Lei de Protesto de Títulos e Documentos (lei 9.492/97)
regula que poderão ser recepcionadas as indicações de protesto das
duplicatas mercantis e de prestação de serviços por meio magnético
ou de gravação eletrônica de dados;
� O vendedor transmite por meio magnético ordem ao banco para
cobrança do sacado;
� O banco, com essas informações, gera um boleto bancário;
� Esse boleto é enviado ao devedor para que se dirija a uma agência
bancária e efetue o pagamento na data de seu vencimento;
� Caso o devedor não efetue o pagamento, caberá ao banco, por 
meio magnético, encaminhar a ordem de protesto ao cartório, que 
realizará o protesto por indicação (sem a apresentação física da 
duplicata);
� Em juízo basta apresentar o instrumento de protesto por 
indicação e o comprovante de entrega de mercadorias.
� Esse procedimento incentiva a fraude?
� “Isso tudo incentiva a fraude, pois muitos boletos bancários têm 
sido emitidos como se fossem baseados em algumas duplicatas, 
mas estas na verdade não existem e nunca existiram, não têm 
lastro e são consideradas “frias”.(COSTA, Wille Duarte. Títulos de 
Crédito)
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� Armazéns gerais são empresas que tem por 
fim a guarda e a conservação de mercadorias
� O armazém pode emitir um simples recibo, 
chamado de conhecimento de depósito 
� Ou pode emitir o conhecimento de depósito
� O conhecimento de depósito é representativo 
da mercadoria depositada
◦ Se endossado transmite a propriedade do bem 
depositado
� Vide Decreto 1.102/1903
� O conhecimento de depósito é o documento 
que comprova a entrega e a propriedade da 
mercadoria
� Outro título, surgido desta relação de entrega 
e propriedade da mercadoria, e que 
corresponderá ao crédito representado por 
esta, chama-se warrantwarrantwarrantwarrant
� No warrantwarrantwarrantwarrant, insere-se a promessa de pagar 
uma determinada quantia em dinheiro, 
figurando a mercadoria como garantia
� Requisitos Art. 15 do D. 1102/1903
� Art. 15 - Os armazéns gerais emitirão, quando lhes for pedido pelo depositante, dois 
títulos unidos, mas separáveis à vontade, denominados - "conhecimento de depósito" e 
"warrant".
� § 1º - Cada um destes títulos deve ser à ordem e conter, além de sua designação 
particular;
� 1º - a denominação da empresa do armazém geral e sua sede;
� 2º - o nome, profissão e domicílio do depositante ou de terceiro por este indicado;
� 3º O lugar e o prazo do depósito, facultado aos interessados acordarem, entre si, na 
transferência posterior das mesmas mercadorias de um para outro armazém da emitente 
ainda que se encontrem em localidade diversa da em que foi feito o depósito inicial. Em 
tais casos, far-se-ão, nos conhecimentos warrants respectivos, as seguintes 
anotações:(Redação dada pela Lei Delegada nº 3, de 26.9.1962)
� a) local para onde se transferirá a mercadoria em depósito; (Incluído pela Lei 
Delegada nº 3, de 26.9.1962)
� b) para os fins do art. 26, parágrafo 2º, às despesas decorrentes da transferência, 
inclusive as de seguro por todos os riscos.(Incluído pela Lei Delegada nº 3, de 26.9.1962)
� 4º A natureza e quantidade das mercadorias em depósito, designadas pelos nomes 
mais usados no comércio, seu pêso, o estado dos envoltórios e tôdas as marcas e 
indicações próprias para estabelecerem a sua identidade, ressalvadas as peculiaridades 
das mercadorias depositada a granel.(Redação dada pela Lei Delegada nº 3, de 26.9.1962)
� 5º - a qualidade da mercadoria tratando-se daquelas a que se refere o art. 12;
� 6º - a indicação do segurador da mercadoria e o valor do seguro (art. 16).
� 7º - a declaração dos impostos e direitos fiscais, dos encargos e despesas a que a 
mercadoria está sujeita, e do dia em que começaram a correr as armazenagens (art. 26, §
2º);
� 8º - a data da emissão dos títulos e assinatura do empresário ou pessoa 
devidamente habilitada por este.
� São títulos de crédito emitidos por S/A
� Representam empréstimos públicos feitos por 
uma sociedadeempresária
� Gozam de privilégio em caso de falência
� O debenturista não é sócio da sociedade, mas 
credor da mesma
� Contrato de transporte refere-se ao envio de 
mercadorias por terra, água ou ar
� O conhecimento de transporte é o instrumento 
em que se firma o contrato de transporte
� É também um título cambiariforme
� LEI Nº 9.611, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998
� (DOU 20.02.1998)
� Dispõe sobre o Transporte Multimodal de Cargas 
e dá outras providências.
� Conceito:Conceito:Conceito:Conceito: Art. 1º Lei 9.611/98
� Requisitos:Requisitos:Requisitos:Requisitos: Art. 10 Leo 9.611/98
Atenção
◦ Transporte aéreoTransporte aéreoTransporte aéreoTransporte aéreo: Art. 235 do Código Brasileiro de 
Aeronáutica (lei 7.565/86)
◦ Transporte ferroviárioTransporte ferroviárioTransporte ferroviárioTransporte ferroviário: Decreto 1.832/96
◦ Transporte de Transporte de Transporte de Transporte de alcoolalcoolalcoolalcool: Lei 7.029/82
◦ Transporte de Petróleo:Transporte de Petróleo:Transporte de Petróleo:Transporte de Petróleo: Lei 9.478/97
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� Cédula de crédito é uma promessa de 
pagamento, emitida pelo devedor, em razão 
de um financiamento dado pelo credor
� Acompanha a promessa, bens oferecidos em 
garantia, nas seguintes formas:
◦ Penhor
◦ Hipoteca
◦ Alienação fiduciária
� Deve ser registrado no CRIH
� O emitente fica na posse dos bens onerados e 
fica obrigado a aplicar o financiamento nos 
fins, forma e no prazo determinado
� Em caso de desvio de finalidade ou 
descumprimento de qualquer situação acima 
aventada, existe o vencimento antecipado
� Verbas podem ser liberadas de imediato ou 
em parcelas
� São títulos de crédito peculiares, se afastando 
um pouco dos TC normais
� Cédula de crédito industrial: Decreto Lei 413, 
de 9/01/69
� Pode ser garantida por penhor cedular, 
alienação fiduciária ou hipoteca cedular
� O decreto lei 413 afirma quais são os bens 
que podem ser objeto de alienação
� Cédula de crédito à exportaçãoCédula de crédito à exportaçãoCédula de crédito à exportaçãoCédula de crédito à exportação
� Lei 6.313 de 16/02/75
� Tem os mesmos requisitos da cédula de 
crédito industrial
� Cédula de crédito comercialCédula de crédito comercialCédula de crédito comercialCédula de crédito comercial
� Lei 6.840 de 3/11/80
� Tem os mesmos requisitos da cédula de 
crédito industrial
� Cédula de crédito ruralCédula de crédito ruralCédula de crédito ruralCédula de crédito rural
◦ Decreto Lei 167 de 14/02/67
� Podem ser:
◦ Cédula Rural Pignoratícia (penhor)
◦ Cédula Rural Hipotecária (imóvel)
◦ Cédula Rural Pignoratícia e Hipotecária
� As cédulas de crédito (todas elas) prescrevem 
em três anos
� Notas de crédito são semelhantes às cédulas 
de crédito
� DiferençaDiferençaDiferençaDiferença: Não possuem oferta de bens 
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Prof. Daniel Mayerle
� Cédula de Crédito 
Industrial
� Cédula de Crédito a 
Exportação
� Cédula de Crédito 
Comercial
� Cédula de Crédito Rural
◦ Pignoratícia
◦ Hipotecária
◦ Pignoratícia e Hipotecária
� Nota de Crédito 
Industrial
� Nota de Crédito 
a Exportação
� Nota de Crédito 
Comercial
� Nota de Crédito 
Rural
� Promessa de pagamento emitida por uma 
sociedade imobiliária
� Vantagem creditória sobre todas as outras
� Parecidas com as debêntures
� LEI Nº 4.380, DE 21 DE AGOSTO DE 1964 
(DOU 11.09.1964)
� As cédulas hipotecárias foram instituídas 
para hipotecas inscritas no Registro de 
Imóveis, como instrumento hábil para a 
representação dos respectivos créditos 
hipotecários, nas operações compreendidas 
no SFH
� DL 70, de 21/11/66
� Promessa de entrega de produtos rurais, com 
o sem garantia cedularmente constituída
� Rege-se pela Lei 8.929 de 22/08/94
� Admite apenas endosso em preto
� Os endossantes não respondem pela entrega 
do produto
� É dispensado o protesto cambial
� Garantia celular pode ser hipoteca, penhor ou 
alienação fiduciária
� Caráter de Titulo de Crédito e Garantia
� Instituída pela Lei 10.931/2004
� ConceitoConceitoConceitoConceito
Art. 26. A Cédula de Crédito Bancário é título 
de crédito emitido, por pessoa física ou 
jurídica, em favor de instituição financeira ou 
de entidade a esta equiparada, representando 
promessa de pagamento em dinheiro, 
decorrente de operação de crédito, de 
qualquer modalidade.
� O que pode ser pactuado... O que pode ser pactuado... O que pode ser pactuado... O que pode ser pactuado... Art. 28 Art. 28 Art. 28 Art. 28 paragrafoparagrafoparagrafoparagrafo 1º Lei 10.931/20041º Lei 10.931/20041º Lei 10.931/20041º Lei 10.931/2004
� I - os juros sobre a dívida, capitalizados ou não, os critérios de sua incidência e, 
se for o caso, a periodicidade de sua capitalização, bem como as despesas e os 
demais encargos decorrentes da obrigação;
� II - os critérios de atualização monetária ou de variação cambial como permitido 
em lei;
� III - os casos de ocorrência de mora e de incidência das multas e penalidades 
contratuais, bem como as hipóteses de vencimento antecipado da dívida;
� IV - os critérios de apuração e de ressarcimento, pelo emitente ou por terceiro 
garantidor, das despesas de cobrança da dívida e dos honorários advocatícios, 
judiciais ou extrajudiciais, sendo que os honorários advocatícios extrajudiciais não 
poderão superar o limite de dez por cento do valor total devido;
� V - quando for o caso, a modalidade de garantia da dívida, sua extensão e as 
hipóteses de substituição de tal garantia;
� VI - as obrigações a serem cumpridas pelo credor;
� VII - a obrigação do credor de emitir extratos da conta corrente ou planilhas de 
cálculo da dívida, ou de seu saldo devedor, de acordo com os critérios 
estabelecidos na própria Cédula de Crédito Bancário, observado o disposto no §
2º; e
� VIII - outras condições de concessão do crédito, suas garantias ou liquidação, 
obrigações adicionais do emitente ou do terceiro garantidor da obrigação, desde 
que não contrariem as disposições desta Lei.
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� Requisitos: Art. 29 Lei 10.931/2004Requisitos: Art. 29 Lei 10.931/2004Requisitos: Art. 29 Lei 10.931/2004Requisitos: Art. 29 Lei 10.931/2004
� A Cédula de Crédito Bancário deve conter os seguintes requisitos 
essenciais:
� I - a denominação "Cédula de Crédito Bancário";
� II - a promessa do emitente de pagar a dívida em dinheiro, certa, 
líquida e exigível no seu vencimento ou, no caso de dívida 
oriunda de contrato de abertura de crédito bancário, a promessa 
do emitente de pagar a dívida em dinheiro, certa, líquida e 
exigível, correspondente ao crédito utilizado;
� III - a data e o lugar do pagamento da dívida e, no caso de 
pagamento parcelado, as datas e os valores de cada prestação, 
ou os critérios para essa determinação;
� IV - o nome da instituição credora, podendo conter cláusula à 
ordem;
� V - a data e o lugar de sua emissão; e
� VI - a assinatura do emitente e, se for o caso, do terceiro 
garantidor da obrigação, ou de seus respectivos mandatários.

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