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03-DireitoMatrimonial-2 (2)

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3 – Formalidades Preliminares à Celebração do Casamento
Leitura recomendada: 
DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro. 29ª ed. São Paulo: Saraiva, 2014. v 5, p. 104-116.
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1. Habilitação Matrimonial
1.1. Conceito
Processo que corre perante o oficial do Registro Civil para demonstrar que os nubentes estão legalmente habilitados para o ato nupcial. (DINIZ, 2014)
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1.2. Documentos Necessários (art. 1.525, CC)
a)	Certidão de nascimento ou documento equivalente;
b)	Declaração do estado civil, do domicílio e da residência dos contraentes e de seus pais, se forem conhecidos;
c)	Autorização da pessoa sob cuja dependência legal estiver, ou ato judicial que a supra;
d)	Declaração de duas testemunhas maiores, parentes, ou não, que atestem conhecer os nubentes e afirmem não existir impedimentos que os iniba de casar;
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1.2. Documentos Necessários (art. 1.525, CC)
e)	Certidão de óbito do cônjuge falecido, da sentença declaratória de nulidade ou da anulação do casamento anterior, transitada em julgado, ou do registro da escritura pública ou sentença de divórcio;
f)	Certidão da sentença do divórcio proferida no estrangeiro, com a devida homologação pelo nosso STJ (CPC art. 483; Lei 6.515/77, art. 49);
g)	Certidão de exame pré-nupcial, se se tratar de casamento de colaterais do 3° grau (Decreto-Lei 3.200/41).
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2. Publicidade nos órgãos locais
O oficial do Registro Civil lavrará os proclamas do casamento, mediante edital que será afixado durante 15 dias em lugar ostensivo do edifício onde se celebram os casamento e publicado pela imprensa (art. 1.527, CC e Lei 6.015/73, art. 68)
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3. 	Autorização para a Celebração do Casamento
Se após o prazo de 15 dias não houver oposição de impedimentos matrimoniais, o oficial do Registro deverá passar um certidão declarando que os nubentes estão habilitados para casar dentro dos noventa dias imediatos (Código Civil, arts. 1.531 e 1.532).
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4 - Celebração do Casamento
Leitura recomendada: 
DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro. 29ª ed. São Paulo: Saraiva, 2014. v 5, p. 117-134.
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1. Formalidades Essenciais da Cerimônia Nupcial
Requerimento à autoridade competente para designar dia, hora e local da celebração do matrimônio (Código Civil, art. 1.533).
Publicidade do ato nupcial (CC, art. 1.534).
Presença real e simultânea dos contraentes ou de procurador especial, em casos excepcionais (CC, arts. 1.535 e 1.542); das testemunhas (CC, arts. 1.534, §§ 1° e 2° e Lei 6.015/73, art. 42); do oficial do registro e do juiz de casamento.
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1. Formalidades Essenciais da Cerimônia Nupcial
Declaração dos nubentes de que pretendem casar-se por livre e espontânea vontade, sob pena de ser a cerimônia suspensa (CC, art. 1.538).
Coparticipação do celebrante que pronuncia a fórmula sacramental, constituindo o vínculo matrimonial (CC, art. 1.535).
Lavratura do assento do matrimônio no livro de registro (Lei 6.015/73, art. 70).
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2. 	Casamento por Procuração
Permite nosso Código Civil, art. 1.542, §§ 1° a 4°, que, se um dos contraentes não puder estar presente ao ato nupcial, se celebre o matrimônio por procuração, desde que o nubente outorgue poderes especiais a alguém para comparecer em seu lugar e receber,em seu nome, o outro contraente, indicando o nome deste, individuando-o de modo preciso, mencionando o regime de bens.
Revogação da Procuração.
Morte do mandante antes do casamento.
Estrangeiro também pode casar por procuração (LINDB, art. 7°, § 1º).
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3. Casamento em caso de Moléstia Grave (CC, art. 1.539)
Art. 1.539. No caso de moléstia grave de um dos nubentes, o presidente do ato irá celebrá-lo onde se encontrar o impedido, sendo urgente, ainda que à noite, perante duas testemunhas que saibam ler e escrever.
§ 1o A falta ou impedimento da autoridade competente para presidir o casamento suprir-se-á por qualquer dos seus substitutos legais, e a do oficial do Registro Civil por outro ad hoc, nomeado pelo presidente do ato.
§ 2o O termo avulso, lavrado pelo oficial ad hoc, será registrado no respectivo registro dentro em cinco dias, perante duas testemunhas, ficando arquivado.
Pressupõe que já tenha sido expedida a Certidão de Habilitação ao casamento
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4. Casamento Nuncupativo 
(CC, arts. 1.540 e 1.541)
Trata-se do casamento in extremis vitae momentis, nuncupativo ou seja, de viva voz.
Aplicável quando um dos nubentes encontra-se em iminente risco de vida.
Dispensa o processo de habilitação.
Dispensa a presença do celebrante e do oficial ou seu substituto.
Necessidade de 6 testemunhas que não tenha parentesco em linha reta ou colateral, até 2° grau.
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4. Casamento Nuncupativo 
(CC, arts. 1.540 e 1.541)
Art. 1.541. Realizado o casamento, devem as testemunhas comparecer perante a autoridade judicial mais próxima, dentro em dez dias, pedindo que lhes tome por termo a declaração de:
I - que foram convocadas por parte do enfermo;
II - que este parecia em perigo de vida, mas em seu juízo;
III - que, em sua presença, declararam os contraentes, livre e espontaneamente, receber-se por marido e mulher.
§ 1o Autuado o pedido e tomadas as declarações, o juiz procederá às diligências necessárias para verificar se os contraentes podiam ter-se habilitado, na forma ordinária, ouvidos os interessados que o requererem, dentro em quinze dias.
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4. Casamento Nuncupativo 
(CC, arts. 1.540 e 1.541)
Art. 1.541. (...).
§ 2o Verificada a idoneidade dos cônjuges para o casamento, assim o decidirá a autoridade competente, com recurso voluntário às partes.
§ 3o Se da decisão não se tiver recorrido, ou se ela passar em julgado, apesar dos recursos interpostos, o juiz mandará registrá-la no livro do Registro dos Casamentos.
§ 4o O assento assim lavrado retrotrairá os efeitos do casamento, quanto ao estado dos cônjuges, à data da celebração.
§ 5o Serão dispensadas as formalidades deste e do artigo antecedente, se o enfermo convalescer e puder ratificar o casamento na presença da autoridade competente e do oficial do registro.
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5. Casamento perante Autoridade Consular
Art. 7°. (...).
§ 2o. O casamento de estrangeiros poderá celebrar-se perante autoridades diplomáticas ou consulares do país de ambos os nubentes. (Redação dada pela Lei nº 3.238, de 1957) (LINDB)
Art. 18. Tratando-se de brasileiros, são competentes as autoridades consulares brasileiras para lhes celebrar o casamento e os mais atos de Registro Civil e de tabelionato, inclusive o registro de nascimento e de óbito dos filhos de brasileiro ou brasileira nascido no país da sede do Consulado. (Redação dada pela Lei nº 3.238, de 1957) (LINDB)
Decreto n° 24.113/34. * Código Civil, art. 1.544.
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6. Casamento Religioso com Efeitos Civis
Casamento religioso precedido de habilitação civil (CC,art. 1.516, § 1°).
Casamento religioso não precedido habilitação civil (CC,art. 1.516, § 2°).
Efeitos jurídicos (Código Civil, art. 1.515).
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5 - Provas do Casamento
Leitura recomendada: 
DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro. 29ª ed. São Paulo: Saraiva, 2014. v 5, p. 135-142.
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1. Provas Diretas
a) Específicas:
Do casamento celebrado no Brasil: Certidão do Registro Civil do Casamento (CC, art. 1.543).
Do casamento celebrado no exterior: Código Civil, art 1.544 e LINDB arts. 13 e 14.
b) Supletórias:
Certidão de proclamas, passaporte, testemunhas do ato, registros públicos, etc. (CC, art. 1.543, parágrafo único).
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1. Prova Indireta: Posse do Estado de Casados)
Conceito:
A posse do estado de casados é a situação em que se encontram pessoas de sexo diverso, que vivem notória e publicamente como marido e mulher.
Requisitos:
Nomen.
Tractus.
Fama.
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1. Prova Indireta: Posse do Estado de Casados)
Casos de sua aplicação:
Para provar casamento de pessoas falecidas, em benefício da prole (CC, art. 1.545), ante a impossibilidade de se obter prova direta.
Para eliminar dúvidas entre provas a favor
ou contra o casamento (CC, arts. 1.546 e 1.547).
Para sanar eventuais defeitos de forma do casamento.
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